Por que a Copa vai valer a pena

Por Gerson Nogueira

bol_dom_230613_23.psSei que boa parte da opinião pública anda olhando para a Copa do Mundo com desconfiança, como se fosse um péssimo investimento feito pelo país, quase um presente de grego. Não é. Minha visão da coisa não se pauta apenas pelo aspecto esportivo. O fato é que a Copa é um grande negócio para todos os envolvidos. Fifa, países classificados, patrocinadores e, acima de tudo, o país-sede. Todos lucram e faturam em cima do evento. Só por ingenuidade ou desinformação alguém duvidaria disso.

Os ganhos são cumulativamente maiores quando o mandante é uma potência futebolística, com torcida interessada, participante e ávida pelos jogos. É justamente o caso do Brasil, cuja população respira futebol e tem consciência da importância da principal competição do planeta. Na África do Sul, há três anos, a Copa mudou a cara do país, embora os estádios quase sempre tivessem 30% de lugares desocupados.

Apesar de ter sido repentinamente entronizada no olho do furacão das manifestações de rua no Brasil, a Copa do Mundo tem incontestável valor comercial, além da cobiçada visibilidade planetária. Aliás, em meio às turbulências no Brasil, a Inglaterra já se recandidata a sediar o evento, caso a situação se torne insustentável por aqui. O detalhe é que a economia inglesa vive um de seus piores momentos desde o pós-guerra.

Apontada como vilã pelos jovens de classe média que expressam contrariedade em relação a temas tão diversos como a má qualidade dos serviços públicos, a usina de Belo Monte, o preço das tarifas de ônibus, a maioridade penal, a PEC 37 e o casamento gay, a Copa ainda assim vai acontecer. Queiram seus inesperados detratores ou não.

Os ataques à organização do mundial, mesmo que justificados pela falta de transparência na aplicação de parte dos recursos, soam tardios. O Brasil foi escolhido como sede do mundial em 2007 e, naquela ocasião, ainda sob o governo Lula, a expectativa foi naturalmente alvissareira. Nada justifica qualquer mudança de projeção.

As 12 cidades-sede receberam até agora investimentos calculados em R$ 21 bilhões em obras de mobilidade urbana e estádios erguidos no padrão Fifa. Por sinal, a sofisticação das arenas é o grande pivô das críticas ao evento no Brasil. Bobagem. É natural que as arenas sejam modernas e confortáveis, como também é indiscutível que irão mudar de ponta-cabeça a cultura do futebol no país.

Com a quantidade de arenas entregues ao público desde o começo do ano, torcedores terão mais conforto e segurança ao frequentar estádios. Mais que isso: times e jogadores passarão a dispor de gramados impecáveis, algo inimaginável até o ano passado.

Entre arenas, telecomunicações, serviços e obras de infra-estrutura, o mundial vai injetar cerca de R$ 160 bilhões na economia brasileira até 2014. Os dados constam do minucioso estudo Brasil Sustentável Impactos Sócio-Econômicos da Copa do Mundo, assinado pela consultoria Ernst & Young em colaboração com a Fundação Getúlio Vargas.

Além de investimentos específicos para a competição, setores como construção civil, turismo e comércio desfrutam de recursos superiores a R$ 112 bilhões. No total, quando trilar o apito final da Copa, o país terá contabilizado a criação de 4,3 milhões de empregos ao longo de todo o projeto, com acréscimo superior a R$ 63 milhões na renda da população.

Estudos da própria Fifa indicam que no ano que vem o Brasil deverá lucrar US$ 8,73 bilhões em gastos feitos por turistas atraídos pela Copa. Nesse sentido, os segmentos mais contemplados pela presença de estrangeiros será o de hotelaria (R$ 2,1 bilhões), alimentação (R$ 902 milhões) e comércio, com R$ 831,6 milhões.

Quase tudo isso, obviamente, foi projetado sem levar em conta problemas pontuais, como os tumultos criados nas principais capitais pelos manifestantes sem partido. Daí a conclusão óbvia de que as ações dos vândalos só trarão prejuízos para todos, afinal a lucratividade do evento interessa a todos, direta ou indiretamente. Detonar a Copa, a essa altura, quando começa a fase de colher os lucros da promoção, significa um monumental tiro no pé.

Os exemplos de Alemanha e África do Sul

Acompanhei de perto as duas últimas Copas, na Alemanha e África do Sul. Apesar das substanciais diferenças culturais e econômicas entre os países, um ponto comum foi possível observar nos dois mundiais: o forte envolvimento das populações. Nas ruas, espaços públicos, hotéis e estádios, qualquer visitante se deparava com a adesão das pessoas, conscientes da importância do evento.

Nos dois casos, muitas críticas pontuais à organização, sendo que na África do Sul a remoção de moradores das áreas próximas aos estádios foi o mais ruidoso dos problemas. Surgiram também contestações aos gastos com a construção de estádios, mas à medida que a Copa se aproximou veio a constatação de que o aspecto lucrativo era mais significativo.

Um exemplo do legado que a Copa deixou aos sul-africanos, além das belíssimas – algumas mais luxuosas do que as brasileiras –, foi a transformação das cidades-sede. Em Johannesburgo, Pretória e Porto Elizabeth, as obras de acessibilidade tornaram a cidade ainda mais cosmopolita.

Os ganhos para a população são ainda mais visíveis em Durban, quarta maior metrópole do país. Ali, num espaço de dois anos, viadutos, novas avenidas e túneis modificaram radicalmente a paisagem urbana em benefício direto das pessoas.

Vi de perto esses resultados e reforcei ainda mais a crença de que os lucros gerados pela Copa, em todos os sentidos, não podem ser subestimados. O interesse de todos os países do mundo em sediar o torneio avaliza essa observação. Será que só o Brasil vai jogar pela janela, de mão beijada, essa oportunidade única de faturar alto e se exibir ao mundo? Penso que não.

11 comentários em “Por que a Copa vai valer a pena

  1. Como sempre, uma voz sensata entre tantas bobagens disseminadas na rede… Essa conversa de que no Brasil nada presta já está com a validade vencida. Mesmo Belém tendo perdido o bonde da história (pela incompetência de nossos representantes), ainda assim teremos reflexos positivos por conta da Copa e não precisa ser nenhum gênio para ver.

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  2. Saem ganhando os de sempre! Neste caso a lógica de que dinheiro chama dinheiro se repetirá!
    O povo entrará apenas como consumidor final!
    A geração de empregos diretos e indiretos ocorrerão, é óbvio, a necessidade de mão de obra é evidente! Mas serão temporários também.
    Mas não serei hipócrita a ponto de dizer que não estou contente com a Copa do Mundo no Brasil, é claro que estou! Amante do futebol como sou, mas como uma grande maioria não estarei nos estádios!
    Os problemas reclamados nas passeatas já existiam, o que aconteceu é que como a gota d’água aquela o suficiente para transbordar o copo que se já se encontrava no limite, somado com a passividade dos governos e conivência com os empresários, no caso dos transportes públicos, não dava mais para aguentar!
    Mas a festa terá que continuar, ano que vem faremos uma belíssima Copa do Mundo.
    Mas a principal deveria ocorrer nas urnas com a resposta da população mostrando aos políticos que tiveram o país nas mãos durante a ditadura militar, e os que herdaram e deram continuidade aos desmandos das multinacionais em detrimento a nossa indústria, e estes que mesmo com esta quantidade imensa de projetos assistencialistas às custas de uma classe média que tem o imposto de renda descontado na fonte, e os demais impostos pagos direta ou indiretamente pela população com PIS, CONFINS, ISS e o ICMS, ALÉM DE OUTRAS DITAS CONTRIBIÇÕES não citadas é que realmente banca tudo isso sem nada em troca!, no final das contas desse as contas destes políticos que não têm compromisso com o povo!
    VIVA A COPA NO BRASIL, MAS GOSTARIA DE QUE NO FIM DE TUDO GRITÁSSEMOS VIVA A UMA VERDADEIRA MUDANÇA NO BRASIL!

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  3. Gerson, eu concordo com quase tudo, mas não acho as manifestações tardias. Primeiro porque quando se anunciou a Copa o Ricardo Teixeira disse que o dinheiro para a construção dos estádios ia ser privado o que não ocorreu. Segundo porque os valores aumentaram significativamente na famigerada dispensa de licitação sob a desculpa de obra emergencial, As pessoas tem o direito sim de protestar quanto a isso. Ainda mais quando se sabe que o Palmeiras constrói um estádio moderno sem dinheiro público diretamente empregado num valor mais baixo que os outros. Sei que a Copa é uma oportunidade, mas o que se vê até o momento é que é uma oportunidade apensa para alguns. Eu já fui no Mané Garrincha e no Maracanã depois de inaugurados. O Maracanã está lindo e bem acabado. Sabe-se que terá muito retorno sua exploração, mas foi concedido por pouco mais de 10% do custo de sua reforma, o que pra mim e pra maioria que está nas ruas aqui no Rio de Janeiro soa como absurdo. Quanto ao Mané Garrincha foi uma decepção. O estádio é enorme, mas percebe-se que está mal acabado. Sem falar que ele vai ser o elefante branco mais noticiado nos próximos anos, a não ser que o Flamengo resolva jogar algumas partidas por lá. Mas ambos tem uma coisa em comum: o gramado não está legal, o que pra mim é um absurdo, já que eles foram construídos para a prática de futebol e pretendem ser referência internacional como arenas. Repito: concordo com a maioria das coisas que você falou, mas também não sou cego a ponto de não detectar erros. Eu sempre achei que a Copa poderia trazer problema pro PT. Eu errei: ela trouxe problemas pra todos os partidos. As pessoas querem eficiência nos serviços públicos em todos os níveis, mas o que se vê é que a maioria dos agentes públicos, do menor ao maior grau, só olham seus próprios interesses e se esquecem de quem lhe paga. Sou funcionário público aqui no Rio e sei bem a dificuldade que é ser eficiente e tentar convencer as pessoas a sê-lo. Infelizmente isso é cultura nacional. Temos que aproveitar essa insatisfação popular e tirar dela proveito para criar novos valores, esses sim que serão capazes de mudar o país como a maioria almeja. Não basta cobrar de políticos se as pessoas quando tem oportunidade fazem o mesmo, É só um desabafo, nada contra você. Acho seus textos na maioria das vezes muito lúcidos. Inclusive este. E acho, como você, que a população não tem que dificultar os jogos. Isso é fato consumado e vai ser bom pro país.

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  4. Do jeito que vão as coisas, a Copa vai passar e os motivos para revolta, não. Muitos ficarão mais ricos com desvio de dinheiro para suas contas. Custava ser transparente e verdadeiro, honesto, na organização dos eventos? Como é muito difícil que a saúde, educação e segurança melhorem em curto espaço de tempo, assim como a corrupção diminua, preparem-se Nuzman e COI. Do fundo do coração, sem um pingo de dúvidas, queria ver a FIFA e a Copa expulsas do Brasil. Seria um marco, uma lição para o mundo, um ato exemplar. FIFA é capitalismo cruel, bandidagem, uma quadrilha internacional com falcatruas comprovadas pela mídia investigativa. Merecem um belo pé no traseiro.

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  5. Com todo o respeito:

    – A Copa não é quase “um presente de grego”. Na verdade, a copa é um autêntico “presente de grego”.

    Afinal, na origem, a garantia era que não haveria dinheiro público aplicado no evento. Mas, de repente, quando todos estavam ainda inebriados com a aprovação do evento, do bojo desta promessa, começaram a descer as empreiteiras, armadas com seus aditivos, orçamentos, faturas e com a Lei Geral da Copa, e passaram a se apoderar do dinheiro público. E não há desconfiança, há certeza de que o país foi e está sendo subtraído.

    – A Copa é realmente um grande negócio. E não apenas sob o aspecto esportivo. Há lucros, há faturamento, há ganhos. Mas, ninguém é ingênuo ou desinformado o suficiente para duvidar quem é que realmente ganha, lucra e fatura com o evento. E dentre estes realmente não está, ATÉ AGORA, pelo menos, a esmagadora maioria da população brasileira.

    Antes, a maioria da população brasileira, ATÉ AGORA, só perdeu. Inclusive, e principalmente, aquela população dos estados onde a copa não vai se realizar. É que em todo o Brasil, e todos os estados, não houve investimentos em regime de prioridade para a educação, saúde e segurança, como teve pra copa. Sofreram e sofrem até os beneficiários das “bolsas” que nestes três aspectos ficam completamente desassistidos.

    – A esmagadora maioria dos torcedores brasileiros, e o Brasil é um país onde se respira futebol, aquela grande massa de torcedores que é realmente participante, interessada e ávida pelas partidas, não vai estar nos estádios. O preço dos ingressos lhes é proibitivo. Assim como pra muitos o é o acesso aos serviços de qualidade no setor da saúde e da própria educação. Mas, mesmo assim a taxa de lugares vazios, se houver, vai ser ínfima. O que só significa que os lucros da fifa (só dela, e de seus vinculados, aí incluídos poucos brasileiros), vai ser astronômico mesmo.

    – Não me parece que a reação seja tardia. Se desde a origem estivesse previsto o gasto de dinheiro público aos borbotões como está sendo gasto e mesmo assim nenhuma reclamação houvesse, a reação de hoje poderia ser considerada tardia. Todavia, na origem, a promessa era de que não haveria desembolso de recursos públicos. Aí, seria realmente, vantajoso, sob qualquer ponto de vista, seja esportivo, seja econômico, seja comercial, seja social. E não havia realmente motivos para qualquer reação naquele momento. Como só mais recentemente é que iniciou a derrama crescente dos recursos públicos, é natural que só mais recentemente se acirrem os ânimos. Ademais, as manifestações para surtir efeito precisam da visibilidade (nacional e planetária) que só o início da competição pode proporcionar. Aliás, esta é uma lição deixada de legado pelo próprio PT, nos seus bons e saudosos tempos de partido político verdadeiramente preocupado com a causa da população.

    E seria inesperado se a promessa de não aplicar dinheiro público fosse cumprida e os serviços públicos que precisam destes recursos estivessem funcionando ao menos razoavelmente e mesmo assim a turba vaiasse os benfeitores da população, fizesse passeata, atrapalhasse o trânsito, desse trabalho pra polícia, etc, etc,etc.

    – Quanto à Inglaterra, na mais que remotíssima hipótese da copa não se realizar no Brasil, tenho certeza plena que ela poderá até ser uma sede alternativa, mas que jamais fará tantas concessões em sua soberania como fez o Brasil. Aliás, nem a fifa terá a coragem de fazer as exigências da natureza que ela fez ao Brasil. Eu não tenho nenhuma dúvida de que a copa vai se realizar aqui no Brasil. É muito lucro fácil para que a fifa e os seus dele abram mão. Inclusive porque o governo vai empreender todos os seus máximos esforços para tal. E tanto isto é verdade que a Dilma até PROMETEU aplicar elevado percentual do pré-sal na educação. Só é preciso dizer que não é apenas os jovens de classe media que compuseram a manifestação que não foi contra a copa, mas, sim, a favor de melhores condições de vida para a população. Ali todas as camadas estavam representadas, inclusive a “nova classe média” inventada pelo lullo-petismo.

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  6. Imagine essa cena.

    Maridão faz um emprestimo e em comum acordo com a esposa, direcionam o dinheiro pra fazer uma casa com piscina e espaço para lazer, churrasco, campo de futebol etc…

    Mas durante esse periodo o cara esquece de alguns detalhes basicos.
    Molleque adoece, falta dinheiro pro estudo da filha.
    Até a torrada da sogra fica pra segundo plano.

    pois o interesse maior é construir o patrimônio, pra lá se renova até um novo emprestimo, mas de lá não sai um centavo pra outras coisas bem mais necessárias.

    E isso tudo rolando, com a patroa, a sogra e os moleques na maioria das vezes calados, resmungam, mas não tomam nenhuma iniciativa mais firme.

    Eis que a obra fica pronta, o maridão convida os amigos pra uma grande festa.

    Com todos presentes, a patroa, os moleques, e até a sogra resolvem protestar e falam pra todo mundo ouvir, que pra isso está pronto, eles passaram fome, moleque ficou doente, a menina não foi a aula por não ter dinheiro pro ônibus, a madame não fez mais o cabelo e a sogra diz que teve passar fome.

    Teoricamente é isso que acontece hoje no Brasil, parece ser besteira, mas essa é a pura realidade.

    Minha pergunta, porque não protestaram lá na raíz?

    A verdade é que os governos estaduais, municipais e federal, erram. Pois temos muita corrupção espalhada pelo Brasil, temos muitos problemas para serem resolvidos.

    Mas o que os italianos, nigerianos, e até os taitianos coitados, assim como os demais tem haver com isso?

    Nossos problemas como país democratico e civilizados que somos precisam ser resolvidos entre nós.

    Me revolta ouvir um italiano dizer que está com pena de nós, mas como se lá tem corrupção também e da braba.

    O verdadeiro povo brasileiro tem que protestar sim.
    Mas que resultados teremos, se o nosso alvo é a Copa?

    Muita coisa tem que ser mudada, mas o problema é nosso, e temos capacidade de resolver entre nós.

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  7. Algumas ponderações para avaliar e verificar se é bom negócio mesmo a Copa no Brasil.

    Por dever de ofício, viajo constantemente à Fortaleza desde início de 2005 e verifico que, após a escolha dessa cidade como subsede da Copa, os preços de forma geral subiram muito, principalmente naquilo em que era referência positiva como alimentação, vestuário e hospedagem, sem falar em aluguel e preço de imóveis que deram um salto.

    Toda a promessa de implementação de obras facilitadoras da mobilidade urbana não saíram até agora do papel e, por envolverem custos altíssimos e grandes obras de engenharia, duvido que em um ano sejam colocadas a disposição da população.

    Nenhum grande hotel (e acho que nem mesmo pequeno) foi acrescentado à rede hoteleira da cidade (não tenho conhecimento).

    No Bola de domingo, do qual o jornalista é editor e publica seu comentário, há a matéria “Grana do Maraca Não Vai Voltar…” onde há a informação de que o preço total do estádio é de R$1,188 bilhão. Desse total, o governo federal emprestou R$400 milhões via BNDES e ainda foi fiador de outro empréstimo de R$ 251 milhões ao Estado do Rio de Janeiro. Por seu turno, o consórcio vencedor da concessão do estádio aplicará somente R$775 milhões, ficando R$413 milhões por conta da viúva.

    Ainda no Bola, há a matéria “Brasil no Olho do Furacão em 2014”, onde se lê que aproximadamente R$9,5 milhões foram gastos no gramado do Mané Garrincha, mas o campo mal resistiu ao jogo de abertura. A matéria cita ainda problemas de telefonia, hotelaria e transporte detectada pela FIFA.

    Aliás, os gramados de todos os estádio utilizados na Copa das Confederações são de péssima qualidade como se constata assistindo aos jogos, com a aproximação das lentes.

    Construir estádios suntuosos não é o bastante quando se sabe que no futuro terá de haver manutenção à altura, com alto custo para o Erário, ou mais precisamente, para o contribuinte.

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