
Por Carlos Henrique Machado
Aquele rosto contorcido de ódio, aquela ira cênica para as câmeras da Globo, aquele corpo empolado de vaidade, era a pintura clássica da farsa do mensalão.
Barbosa é, sem dúvida, o patrono do ódio judicial no Brasil.
Ilude-se com ele quem se esquece de seus chiliques que tremelicavam na prodigiosa marca do rancor, obtendo assombrosos aplausos da elite nativa a ponto de virar capa da Veja como “O menino pobre que mudou o Brasil”
Lógico que essa capa foi pintada para ser referência de alguém de origem humilde que se intitulava “O Jerônimo dos pobres contra a corrupção dos ricos.
Na verdade suas cenas e as de Moro são artes conexas.
Os dois são coronéis do judiciário.
Alguém disse que Barbosa é o Bolsonaro que fala alemão. Acho isso pouco pra quem cuspia ódio, e tratou Genoíno com a mais pura e ardil selvageria quando o mesmo se encontrava enfermo em seu calabouço.
Minha aversão a Barbosa se iguala à repulsa que tenho de Moro. A truculência e ruindade dos dois se equivalem.
Barbosa mais histriônico e Moro com trejeitos mais “chiques”, mas nada difere um do outro quando o assunto é maldade, subserviência à Globo e, sobretudo o mal que causaram no ambiente político e social do Brasil.