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Colocada a crise e seu respectivo enfrentamento nestes dicotômicos termos, de reconhecer, então, que ela será eternamente insolúvel. Afinal, no Brasil, inclusive, a história tem mostrado que, geralmente, tão logo integrantes da classe dominada assumem o poder, eles, mais do que depressa, aderem aos interesses, às práticas e à ideologia da classe dominante. A rigor, passam a pretender integrar a classe dominante, mesmo que, n’alguns casos, sejam veementemente rejeitados e repelidos por ela.
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Concordo com o filósofo. A classe dominante, como diz o nome, é a que está no poder. E hoje quem está no poder no Brasil não consegue resolver crise alguma, por absoluta falta de competência.
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Parece ser um problema sem solução, mas basta boa vontade de reconhecer que a inoperância é real e renunciar. Se a dama de vermelho já tivesse tomada essa sábia decisão, estaríamos em melhores dias.
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Partido não é classe, e classe dominante é a que tem o poder de legitimar um governo, qual seja o partido, porque a eleição é uma participação democrática restrita e limitada no tempo, e por isso mesmo são as elites que efetivamente controlam o poder central porque dispõem dos meios de massificação de cultura, que aliena a vontade, o pensamento e a força de trabalho. O termo alienar significa transferir para outra pessoa o domínio da própria consciência e pensamento, a vontade e a força de trabalho, de forma acrítica e impensada. Acreditar na imparcialidade dos grandes meios de comunicação, ou a grande mídia, é ingenuidade.
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Lopes,
Que ingenuidade a sua em interpretar o mundo dessa forma. Dominante é quem está no poder, pois conseguiu receber a maioria dos votos, por isso domina. Pode não ser mais dominante na próxima eleição, mas domina atualmente. Há vários tipos de elite. Elite esportiva, elite intelectual, elite política, etc. A elite política atual é quem controla o governo, ou você quer me dizer que mesmo no governo o PT está na oposição? É sempre muito fácil não reconhecer os próprios erros e culpar os outros. É isso que os fundamentalistas fazem: senpre encontram um bode expiatório dividindo o mundo entre nós contra eles.
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De fato, amigo Lopes! Foi por isso que eu disse, e, agora, repito, resumidamente: nestes dicotômicos termos, a crise, é, então, insolúvel. Afinal, quando eventualmente integrantes da classe dominada chega ao poder, ele imediatamente adere à classe dominante, e tudo segue como dantes.
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Não sei o que é ingenuidade para você, caro Cardoso? Substituir o PT pelo PSDB, erradicará a corrupção?…
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Caro Lopes,
Novamente você e sua visão dualista. Ou é PT ou é PSDB. Saia dessa companheiro. Amplie o seu horizonte, seja pluralista. Há outras possibilidades, pois o país possui mais de 15 partidos políticos. Erradicar a corrupção é função da sociedade. Primeiro é preciso deixar de ser corrupta, pois as pequenas corrupções do dia a dia é que alimentam as corrupções maiores. Segundo, é preciso deixar de votar em corruptos, pois ao fazer assim ela legitimiza o comportamento. Terceiro, é preciso punir de forma severa os corruptos para que fique claro que tal comportamento não é mais tolerado no país.
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Cardoso, essa maravilhosa nova forma de ver o mundo fora do viés marxista, de luta de classes, não existe. Digo, e digo bem, que todas as outras formas de política, como as dos partidos verdes e trabalhistas por aí afora se encaixam ou em políticas neoliberais ou em políticas socialistas, sempre mantendo o alinhamento político mais à esquerda ou mais à direita. Não há, ainda, políticas públicas que distribuam renda e deixem a burguesia satisfeita. É possível falar em mais de uma direita e em mais de uma esquerda, mas sempre haverá direita e esquerda pelo menos enquanto houver capitalismo, porque direita e esquerda são antagônicas, pela concentração de capital e pela distribuição de renda, respectivamente. No Brasil, PT e PSDB polarizam esses perfis mais à esquerda e mais à direita de modo claro.
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