
Do BRASIL247
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), discursou contra a “pauta do impeachment” durante evento na capital amazonense com a participação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira 3. Os dois defenderam diálogo e “agenda positiva” entre governo e oposição para tirar o Brasil da crise.
Arthur Virgílio disse que “o Brasil não pode permitir que o ano de 2015, que foi infeliz, que o ano de 2016, que está sendo infeliz, que esses dois anos de crise contaminem negativamente 2017 e 2018 porque o Brasil não aguenta passar quatro anos em recessão”. Ele ressaltou que “está na hora de fazermos um pacto nacional, em cima de projetos, propostas que são capazes de tirar o Brasil dessa crise”.
“Se não sairmos dessa história de impeachment e de não impeachment… alguém quer criticar o governo, critique o governo, alguém quer elogiar o governo, elogie o governo, mas precisamos sair dessa pauta do impeachment, que paralisa o País, paralisa o Congresso, paralisa qualquer força criadora que nós possamos ter”, discursou o tucano.
Ao agradecer a presença de Mercadante, o prefeito ressaltou que os dois, sempre em campos opostos, e às vezes com “muitas divergências”, construíram “um respeito mútuo em que foi possível dialogar”. O ministro esteve na capital para anunciar o novo ciclo do Plano de Ações Articuladas (PAR) para as escolas da região e promover uma reunião sobre o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa.
Em sua fala, Mercadante disse estar “muito comprometido” com a proposta de Arthur Virgílio, que mesmo sendo “uma voz combativa na oposição”, sempre dialogou com quem esteve do outro lado, a exemplo dele mesmo. “Essa é a beleza da democracia”, comentou.
O ministro disse ainda que “a oposição não pode querer o ‘quanto pior, melhor’. Porque quem paga essa conta é todo o povo brasileiro, principalmente os que mais precisam”. Ele elogiou a proposta de “agenda positiva” mencionada pelo tucano.
“Precisamos de propostas que ajudem a resolver os problemas da sociedade, que se avance para frente e não fique com essa atitude revanchista em relação ao passado, em relação à eleição. Acabou a eleição, o Brasil continua e nós precisamos trabalhar juntos”, afirmou.
Não acredito.
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Não é a melhor solução para o conturbado momento que passamos. A renúncia é menos dolorida. Agora esse prefeito de Manaus deve ter recebido promessas para defender essa tese, mesmo indo de encontro aos interesses do partido. Política dos interesses abriga todos que assim procedem.
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