POR GERSON NOGUEIRA
Um gol de Buiú aos 23 minutos do segundo tempo garantiu a vitória ao São Francisco e fez ruir a boa imagem que o Remo tinha construído na estreia diante do Águia. O jogo em Santarém foi marcado por um forte duelo no meio, o que era previsível, e uma opaca reação do time azulino ao certo imposto pelos donos da casa, algo que surpreendeu em face da qualidade dos jogadores de meio-campo que Leston Junior mandou a campo.
No primeiro tempo, o São Francisco se esmerou em combater na meia-cancha, colocando ali todo o esforço de seus homens de marcação, Juninho e Samuel, e contando ainda com a ajuda direta dos alas Andrei e Andrelino e de Guilherme, que recuava para reforçar a vigilância sobre Eduardo Ramos. O plano deu certo. Ramos não conseguiu liberdade para jogar, deixando Marco Goiano e Ciro sem função mais à frente. E o Remo, desfalcado da criatividade de seu principal jogador, não deu um chute a gol durante os primeiros 45 minutos.
Ricardinho, lançado por Guilherme, quase marcou aos 23 minutos, mas adiantou a bola e o goleiro Fernando Henrique evitou o gol. Quase ao final desta etapa, João Vítor foi lançado, mas acabou deslocado antes de invadir a área.
Depois do intervalo, João Vítor foi substituído por Léo Paraíba, que passou a pressionar pelo lado esquerdo e deu dois chutes em direção à trave de Paulo Rafael, ambos defendidos pelo goleiro. A presença de um atacante ajudou a liberar Ciro, que passou a se movimentar entre os zagueiros, mesmo sem ser lançado pelos homens de meio, que continuavam presos à marcação.
Aos 23 minutos, aproveitando saída errada do zagueiro Henrique, Buiú finalizou para marcar o único gol da noite. Fernando Henrique defendeu a primeira tentativa e quase conseguiu tirar a bola em cima da linha.
Depois do gol, o São Francisco ficou mais agressivo e em duas ocasiões Buiú quase ampliou. O Remo se entregou a lances desesperados, sem maior elaboração. Após cobrança de falta por Eduardo Ramos, Aos 32, Léo Paraíba desviou de meia-bicicleta, mas Paulo Rafael estava atento e defendeu bem.
Nos minutos finais, Ciro mandou uma bola sobre o gol e invadiu a área para finalizar em cima do goleiro. Foi a última tentativa do Remo, sem inspiração e fôlego para reverter a desvantagem.
Vitória merecida do time que buscou vencer usando a velocidade e a força de marcação como armas de combate.
A renda no estádio Barbalhão foi de R$ 97.310,00 para um público pagante de 4.755 torcedores. Com 700 credenciados, o público total foi de 5.455.
A armadura pesou pros mijados e eles não correram nada kkkkkkkkk
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Paga carro quem tenta enganar uma multidão sofrida programando jogos preparatórios contra equipes formadas sem forças para embates. Certo que o Leão ganhou do Águia, mas levou 3, jogou em casa com a torcida apoiando, porém o Águia não soube tirar proveito da situação e exigir mais do Leão.
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Outra é que o Leão se impressionou com a armaDURA do São Francisco e se entregou mimosamente.[
Falando em armaDURA, alguma novidade na operação rouba-jato ocorrido ano passado na couraça dos adeptos do Nicácio?
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Com a perda dos seus bons volantes: dadá, ilailson e ameixa o time desse ano ficou mais fraco. Esses três jogadores fizeram a diferença ano passado, e os que chegaram não chegam nem aos pés deles. monte de volante sem velocidade e força.
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Olha só…Tem “novo” comentarista por aqui?…Mais um pra chorar…kkkkk
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Os jovens que poderiam correr pelo time como Igor João. Sílvio e tsunami ficaram em Belém desfilando saudades do ILAILSON. Dada e AMEIXA.
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Bom dia nobre amigo colunista, tudo bom?
Gostaria de fazer algumas observações:
1 – O gol do São Francisco foi semelhante ao primeiro gol do Águia contra o Remo, uma roubada de bola no meio de campo, seguido de uma jogada pelo lado esquerdo da defensiva azulina, um carnaval por ali e um passe/cruzamento rasteiro onde a zaga inteira do Remo ficou marcando a bola que atravessou a área inteira.
2 – Essa teimosia do Leston Jr em entrar com 3 volantes é muito preocupante, não funcionou contra o Águia e tornou a não funcionar ontem contra o São Francisco;
3 – Waltinho mais uma vez mostrou ao Remo que o problema não é o “Santo de casa” mas a falta de fé nele;
4 – Ainda há tempo para contratar um lateral esquerdo.
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Concordo, em boa parte, com suas observações, Camilo. Analisei os pontos citados durante a jornada esportiva na R. Clube. Qualquer treinador adversário sabe que se marcar Eduardo Ramos paralisa o time do Remo – foi assim na era Cacaio e continua do mesmo jeito. Com três volantes, fica difícil achar alternativas no jogo para suprir a ausência do Ramos na criação. Waltinho percebeu isso e aproveitou a velocidade e melhor condicionamento de seus atletas.
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Leston Junior confirmando a fama de retranqueiro.
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