Um choque de realidade

Por Gerson Nogueira

A avenida Aldivan ajudou, mas não foi a única causa da derrota do Remo frente ao Bahia, ontem. Aliás, goleada que podia ter sido ainda mais humilhante. Além da ausência de um lateral-esquerdo para conter os avanços do veloz Madson, que já havia mostrado suas credenciais no Mangueirão, faltou um volante mais participativo e ágil do que Adenísio, que reapareceu com a mesma indolência do período em que era titular absoluto.
É possível que o Bahia superasse o Remo de qualquer maneira, até por dispor de equipe mais ajustada, com bom elenco e bem preparada. Sejamos realistas: o tricolor baiano é superior e favorito para se classificar. Ocorre que, depois de sustentar o placar de 0 a 0 primeiro tempo com boa marcação na saída de bola e duas boas chances de gol, o time paraense tinha que voltar para o 2º tempo explorando o contra-ataque.
Qualquer time, por mais mambembe, tem sempre um jogador veloz para puxar contragolpes. Curiosamente, o Remo não tinha esse jogador. Joãozinho só foi lançado quando a barca já afundava.  
Imagino que até Paulo Roberto Falcão do alto de sua elegância esperava isso. Afinal, como o empate lhe favorecia, o Remo devia se preparar para explorar os espaços que um desesperado Bahia certamente iria conceder. E até concedeu, mas Flávio Lopes manteve Fábio Oliveira isolado na frente e muito distante de Reis, o segundo atacante.
Tiago Cametá, novamente o mais produtivo jogador ofensivo, criou boas situações em cima do improvisado lateral-esquerdo Hélder no primeiro tempo. Pela timidez que mostrou no reinício de jogo deve ter sido (mal) orientado no intervalo para guardar posição.
Magnum, esperança de criatividade, pouco produziu diante da forte presença do Bahia no meio-campo. Jhonnatan, o mais técnico dos volantes remistas, não foi nem sombra daquele jogador atento e de bom passe. Errou quase todos os desarmes, principalmente no segundo tempo. Sentiu a falta de André, seu parceiro ideal naquela faixa à frente dos zagueiros.
O desastre, porém, se estabeleceu quando a instável zaga remista foi testada. E isso ocorreu depois que Madson abriu caminho em cima de Aldivan e cruzou para Lulinha marcar. Com a necessidade de ir à frente, o Remo se desarticulou e expôs todas as suas fragilidades, inclusive no jogo aéreo. Pior: não teve fôlego para atacar e defender.
Flávio Lopes, que faz bom trabalho no Baenão, cometeu ontem diversos equívocos, a começar pela escalação. O que desde a véspera parecia um esquema cauteloso, com três zagueiros e três volantes, se revelou uma deslavada retranca.
Pior que o exagero nos cuidados defensivos foi não ter levado um plano B a Pituaçu, para a hipótese de sofrer um gol. Precisaria, obviamente, ter força ofensiva para buscar o empate, resultado ainda suficiente para a classificação. Como entrou muito recuado, o Remo não conseguiu atacar no segundo tempo – aliás, só teve uma jogada perigosa, quase aos 40 minutos, quando já levava de 4 a 0.
A essa altura, outro grave problema acometia a equipe: a exaustão física. Como sempre, o Remo sempre cai verticalmente de produção no segundo tempo. Foi assim no Re-Pa, contra o São Francisco (nos dois jogos) e nas duas partidas contra o Bahia. Sem gás e com tantas deficiências técnicas,  não dava para sonhar alto na Copa do Brasil.   
 
 
A dúvida que se impõe agora é como o Remo vai emergir da ressaca baiana. Flávio Lopes terá pouco mais de dois dias para preparar (e recuperar emocionalmente) seus jogadores para a decisão contra o Águia, em jogo que deve exigir muito no aspecto físico, justamente um dos pontos fracos do time. Em contrapartida, há o reforço de André na cobertura da zaga e o alívio de voltar a enfrentar um time do mesmo nível, embora muito mais regular no Parazão.
 
 
Em boa hora, o Paissandu parece ter desistido da recontratação do meia-armador Juliano, que andou por aqui na Série C 2011 sem encantar ou desencantar. Penso que, se não é possível trazer Júnior Xuxa, que o time se vire com Robinho, Cariri, Tiago Potiguar e Djalma. Não faz sentido é trazer mais um armandinho apenas para brigar por posição. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 20)   

40 comentários em “Um choque de realidade

  1. Sinceramente Gerson e amigos, mas penso que a estratégia do Flávio, foi válida. Acontece que, para dar totalmente certo, primeiro ele teria que fazer o Bahia se desesperar no jogo, para depois ir matando. Agora, nenhum técnico, nenhuma estratégia de jogo, dará certo, se um ou mais jogadores falharem em campo e, isso foi o pecado do Remo, principalmente na cobertura do Adenísio, na hora do 1º Gol Baiano. Penso que, o Aldivan quando viu o jogador sem cobertura, ainda tentou acompanhar, mas não deu. Falei, aqui, que Remo e Paysandu só se classificariam, se Bahia e Sport dessem mole. O Sport, todos vimos, deu, mas o Bahia, não e, por ser muito mais qualificado. Ontem, amigos, se o Remo tem um time mais qualificado, ou formado por seu técnico, penso que o Bahia seria desclassificado, lá dentro. O Remo, por possuir um bom técnico, sua torcida não pode desesperar e, pensar que tudo está perdido.Um bom técnico sabe o que faz e, ontem, ele segurou o Cassiano, já pensando no Águia, logo se via que era um jogo anormal, onde você pega um time de série A, pensando num jogo do Parazão. A torcida que não se engane e trate de apoiar esses jogadores e, confie sempre num bom técnico.
    É a minha opinião.

    Curtir

    1. Amigo Cláudio, não disse que o Flávio Lopes é um mau técnico. Considero apenas que ele teve uma má jornada ontem. Adenísio e Aldivan foi uma combinação infeliz por tudo que esses jogadores não rendem em campo. Mais grave foi não ter pensado numa opção de contragolpe, que certamente iria surgir no segundo tempo. Lopes foi a Salvador apostando no 0 a 0, o que é uma atitude quase infantil. Fico imaginando o que você teria dito se fosse um treinador local no comando do Remo ontem.

      Curtir

  2. Segundo informações recentes, o Juliano não mais será contratado, a prioridade agora é um auxiliar pro Lecheva, chegou-se a divulgar o interesse em trazer o Luiz Fernando, ex-lateral esquerdo, de vitoriosa passagem pelo Grande Bicolor Amazônico e que realiza trabalhos de base em sua terra natal, Florianópolis. Penso que uma vez efetivado, resta apoiar o trabalho do Lecheva, e entendo como muito acertada a decisão de trazer o Luiz Fernando, ele com certeza acrescentará muita qualidade a esse plantel, considerando o excelente atleta que foi, lateral esquerdo de muito boa marcação, boa visão de jogo, excelente passe, refinado toque de bola, excelente nos cruzamentos etc…, entendo que é uma decisão acertada, apesar de concordar com o Cláudio Santos, inclusive postei ontem, que em meu entendimento, a melhor opção seria e ainda o é, trazer um Bom e qualificado treinador, experiente em competições nacionais e manter o Lecheva como auxiliar, por mais uma temporada, pois apesar do Lecheva estar mostrando muita competencia e encantando a torcida com um time aguerrido, destemido, tocador de bola e vitorioso, a cobrança e a responsabilidade atribuídos por uma boa campanha na série C, capaz de devolver o time à série B do Brasileirão, são fardos, muitíssimo pesados, não está em jôgo a capacidade técnica do Lecheva, entendam.
    Mudando para reforços, os tres do S. Francisco, são realmente reforços, quanto aos sonhados xuxas, se contratados, qualquer que seja, pouco acrescentará ao time, pois são jogadores medianos; fora de série, é aquele meia do 13 de Campina Grande-PB, que tentou dar uma de Loco Abreu, em cobrança de penal, exatamente contra o Botafogo-RJ, lembram? pois é, os diferenciados assim o são, por serem craques; desse atleta, vale a pena ir atrás, afinal, deve estar sem clube, pois foi afastado do time, pela peraltice.

    Curtir

  3. Concordo totalmente com o seu comentário, Gerson. Não bastasse o Remo ter sido excessivamente cauteloso (pra não usar a palavra mais forte, COVARDE), o time foi mal escalado e morreu no 2º tempo. Quem assistiu o 1º tempo teve uma esperança de classificação, mas no 2º tempo viu um time totalmente exausto e entregue. E eu que pensava que o Adenísio já tivesse sido desligado do elenco reapareceu pra quê?

    Curtir

  4. Gerson, apesar de concordar com o titulo da coluna, não concordo muito com a analise. Concordo em genero, numero e grau com a analise feita pelo Claudio. Não adianta o treinador traçar uma estrategia se os jogadores não conseguem executá-la. O Flávio Lopes armou o remo pra jogar no limite de concentração e posicionamento e algumas peças não funcionaram como deviam. O grande erro do Flavio ontem foi entrar e manter o fabio oliveira no jogo, entendo que a busca foi por alguem mais alto e mais forte pra tentar segurar a bola na frente pro time poder respirar, porém ele não funcionou, mas eu teria colocado o marciano que tem mais mobilidade e também sabe usar bem o corpo, jamais o joaozinho pois ia continuar da mesma forma. Quanto ao Adenisio, a escolha do flavio no meu modo de ver foi acertada, e quem viu o jogo viu isso, inicialmente eu achava melhor colocar o alan peterson, até por ser mais alto e ajudar na bola aerea(forte do bahia tanto que fez 2 gols assim), porém com a entrada dele, o jonathan iria pro lado esquerdo e o flavio acertadamente não queria isso. O jonathan foi muito bem no bloqueio aos jogadores do meio do bahia, tanto q moraes e jhones pouco fizeram, porém ele estava mal tecnicamente e errando passes em demasia na saida de bola, porem foi dele o espetacular lançamento pro reis q poderia ter matado o jogo, mas já falo deste lance. Na quarta tivemos chelsea e barcelona, não estou comparando os times somente as estrategias de jogo, o chelsea é um time ofensivo sim no campeonato ingles e muitos jogos joga com 3 atacantes, porém sabia q não podia jogar de igual pra igual com o barça e armou a estrategia de jogar na defesa e apostar em uma bola em contra-ataque. Colocou seu jogador com mais dinamismo, ramires, pra marcar o lado direito do barça q é o mais ofensivo. E na bola q teve não desperdiçou. O Flavio armou a mesma estrategia, de forma diferente com zagueiros e volantes, mas apostou nesta bola e ela aconteceu, porém o reis não conseguiu concluir em gol.

    Curtir

  5. CLáudio, só para exclarecer amigo! O Juliano foi descartado ontem anoite, pelo menos foi o que fiquei sabendo, lá de dentro da Curuzu, ainda irão correr atráz do Junior Xuxa, objeto de consumo do aLOPrado.

    Curtir

  6. Amigo Gerson, 5 minutos antes de terminar o 1º tempo, o Flávio Lopes mandou o Joãozinho aquecer, logo, ele já viria com ele, no lugar do Aldivan, já que o Adenísio é que fazia a função do ala, quando a jogada era por seu lado. Acontece que o Edinho voltou meia boca, como se fala e, aí ele, forçado, teve que segurar um pouco mais, pois já ía tirar um pouco da cobertura, com um volante e, depois ainda perder um zagueiro e o melhor jogador do time, foi prudente ele aguardar. O que ele não contava e, nem tinha como, era que a zaga fosse dar uma bobeira daquela no lance do 1º gol e, aí, tudo mudou. É muito difícil, amigo Gerson, você com um time de garotos, mais aqueles que poderiam desequilibrar, como o Magnum, por exemplo, não estando bem na partida, na casa do adversário, contra um time que custa 2,3 milhões, você querer ir pra cima.
    É a minha opinião.

    Curtir

  7. Outra coisa Cláudio, o Flávio Lopes no meu entendimento fez a escolha errada na hora da estratégia de jogo, todo time que joga na retranca, atrai o adversário para dentro do seu próprio campo de jogo, é ontem não foi diferente, com o Bahia nescessitando do resultado, o treinador azulino fez essa besteirada e deu no que deu.
    O pior, é que o emocional dos jogadores está em frangalhos, é o jogo contra o time marabaense, é o jogo mais importante que o Remo terá ate o momento, pois se definirá o futuro da equipe azulina para o restante do ano.
    O Galvão com certeza irá tirar proveito desse momento, é vai manda o Remo para o estaleiro! Talvez possa acontecer o cotrário, mais o que deu para ver, que o treinador azulino não tudo isso que eu pensava dele, se mostrou igualzinho a muitos que rodam pelo Brasil, é outros que estão aqui no Pará, não passa de um treinador de equipes pequenas e limitado.

    Olha, o Lecheva pode ate não ter qualidade, experiência, organização tática, mais não podemos deixar de reconhecer que ele tem ousadia, é isso faz muita diferença em uma partida de futebol.

    Curtir

  8. Gerson e Claudio, eu não acho o técnico remista qualificado como se diz. Pra mim, um técnico mediano, sem brio. Realmente não entendo como o Claudio diz que ele é qualificado. Bem, mas é uma questão de opinião. Quanto ao bicolor, fica na torcida que consiga um empate ou que pelo menos faça gols lá em Coritiba. Não sei se o deles está tão bem assim que nos assombre, mas também acho o jovem time bicolor destemido e sem noção, ou seja, vai pra cima pro que der e vier. Se não for uma goleada lá fora, tipo 2 x 1, 3 x 2 ou empate com gols, acredito na classificação aqui. Os deuses do futebol estão olhando por nós, bicolores.

    Curtir

  9. gerson, penso que o claudio quis dizer, q a culpa não é exclusiva do bom tecnico flavio lopes, pois o elenco foi formado pelo sinomar e as peças citadas acima, aldivan e adenisio q eram “absolutos” foram figuras decorativas! agora concordo com vc quando diz q o remo nso tinha um plano b! mas acho q o remo entrou tbm em pituaçu pensando ja em maraba, haja visto a maior importancia de se ter calendario!

    Curtir

    1. Flávio, a coluna não atribui culpa exclusiva a ninguém, mas aponta a imensa responsabilidade do técnico quanto à forma de jogar do Remo ontem.

      Curtir

  10. Rapaz, que peia que pegou o remo. os caras devem estar tontos até agora. Eu queria ver aquela foto de ontem tirada hoje, só pra ver a cara do caxiado hehehehehehe

    Agora falando sobre o jogo vou colocar minhas impressões.

    1) Foi muito feio ver o remo jogando como um timeco que entra só pra se defender e abdica até dos contra ataques. a única chance que o remo teve no primeiro tempo saiu de um chutão pra frente e uma falha grotesca da zaga do bahia. e o pior de tudo é que o bahia dava muito espaço pro leão jogar, bastava botar a bola no chão e tocar, mas parece que os jogadores foram orientados pra não fazer isso. o negócio era marcar, e se caisse uma chance do céu, matar o jogo (putz).

    2) Quando comecei assistir o jogo lembrei logo do Gerson falando aqui no blog do receio que ele tinha de o remo vir só para retranca. Não deu outra.Todos os comentaristas do Sportv e da espn foram unânimes em criticar a forma de jogar do remo que entrou só pra se defender e não pra jogar bola.

    3) achei incrível como o remo, time arrumadinho e com excelente posicionamento tático, fruto do grande trabalho do excelente técnico FL (que não é paraense é lógico), num piscar de olhos se transformou no remo do sinomar (aquele mesmo que saiu há dois meses do remo). Pelo que entendi quando o remo ganha é mérito do grande FL, mas se perder é o time do caseiro sinomar.

    4) O bahia fazendo a festa pelo setor esquerdo da defesa remista e o técnico tira o lateral esquerdo pra colocar um atacante que não joga há uns dois meses. em vez de reforçar o setor o técnico o desmonta de vez. Não deu outra: goleada.

    5) Não consigo nem imaginar se o papão entra com essa mesma proposta de jogo do remo. Tenho até pena do Lecheva. Ia ser o culpado de tudo.

    6) Que me desculpe o amigo cláudio, mas em alguns momentos falta muita coerência em seus comentários, principalmente quando ele se empenha ferrenhamente em defender alguns técnicos forasteiros que ele endeusa como magos estrategistas do futebol, como o giba gibóia, barbieri e agora o FL. O FL eu até acho que tem feito um bom trabalho, mas ontem mostrou que é técnico de time pequeno.

    Curtir

  11. Carlos Júnior,

    Perfeita a sua colocação no item de número 3. É por aí mesmo.
    Não sou defensor de técnicos locais, os acho extremamente limitados (mas, em se tratando de Brasil, qual técnico não tem limitações?), mas que se dê a César o que é de César. Não compartilho de visões caolhas e determinismos geográficos. Lembro-me do Barbieri, que andou por aqui há dois anos e que tinha um time com jogadores até renome no Paysandu (Enilton, Sandro Goiano e etc.). Com ele no comando a equipe era um bando e seu único mérito foi ter dado oportunidade ao garoto Moisés. Quando ele saiu, Charles Guerreiro assumiu a equipe e foi campeão paraense, quase levou o Paysandu à Série B e, dentro de suas limitações e das limitações da equipe o time “se ajeitou”. Mas isso não é reconhecido. Barbieri, pelo contrário, ainda continua incensado por aqui, mesmo sem ter feito um trabalho digno de nota no Paysandu em 2010 ou em qualquer outro clube depois disso. Vá entender…

    Curtir

  12. O melhor era contratar um tecnico, já que isso não vai acontecer, concordo com a efetivação do Lecha de imediato.

    Agora tem que mandar embora alguns negos, pra poder reforçar o time, para que o mesmo não vire a casa da mãe Joana.

    Vamos subir papão!!!

    Curtir

  13. Andrade e Charles são limitadíssimos mesmo amigo Cláudio. Mas há muitos, muitos mesmo, que são iguais ou pior. Treinadores não chutam, não cruzam bolas sobre a área e nem cometem pênaltys ou batem faltas. Contudo, escalam, armam as equipes, elaboram estratégias, orientam jogadores e avalizam e indicam contratações. Não caiamos em armadilhas e discursos prontos, no melhor estilo defensivo, como “os jogadores perdem, o treinador ganha”.

    Curtir

  14. Concordo com vc Marcelo Maciel, na sua postagem de número 20, concordo em tudo mesmo….

    – Agora Cláudio, chega ate ser um herésia sua, querer comparar o futebol apresentado pelo Chelsea contra o Barcelona, em comparação ao Remo e Bahia. Primeiro, o não existe nenhum clube brasileiro para vencer o Chelsea, que dirá um Bracelona ( o Santos já provou o veneno e não gostou muito).

    Uma coisa e você jogar retrancado contra uma equipe, que e temida mundialmente, mais tendo em seu elenco jogadores “qualificados” neste caso o time inglês do Chelsea.

    Outra coisa, é o Remo que todos nós sabemos que não vale muita coisa, jogar contra um adversário, que não representa nada a ninguém! Apenas estava jogando dentro de seus dominios, talvez se o treinador azulino, tivesse ousado, assim como fez o LECHEVA contra o Sporte, hoje podiamos ter duas equipes paraenses na competição, mais o problema e que basta o Remo ganhar uma, para alguns chama-lo de super time, isso não e para você não, mais tem outros que costumam a pensar dessa forma.

    Curtir

  15. O Flavio Lopes fez quase tudo certo, o único erro foi deixar o Fabio Oliveira no ataque do Leão, deveria ter entrado de cara com o Joãozinho no inicío do 2º tempo. Agora é não deixar o erro se repetir, domingo tem que ir pra cima do Aguia, colocar os moleques para jogar e construir um bom resultado no Zinho Oliveira, o Remo tem um bom time e já mostrou que tem condições de ganhar do Aguia mesmo em Marabá, vamos meu Leão!

    Curtir

  16. Uma nova tentativa:
    1. Pra mim, ontem, a pior de todas as falhas do FL (e foram várias, seja de escalação, seja de substituição, seja de postura), que nas circunstâncias em que assumiu (carência de recursos humanos, materiais, financeiros e administrativos) vem fazendo um bom trabalho, foi uma que já vem cometendo há alguns jogos, mas que ontem se mostrou muito evidente, qual seja, TRANSFERIR PUBLICAMENTE PARA OS JOGADORES A RESPONSABILIDADE PELO FRACASSO naquela que nem é a meta principal do clube neste instante.
    (…)

    Curtir

  17. (…)
    2. E digo que esta foi a pior falha porque tal postura pode criar problemas de insatisfação e retaliação no grupo, no momento em que o clube mais precisa da entrega dos jogadores, de que eles assumam o compromisso com o resultado, que eles se empenhem ao máximo na decisão do segundo turno do estadual. E todos no Pará, torcedores, dirigentes e crônica, sabem como é que é que os jogadores retaliam o treinador e a diretoria.

    Curtir

  18. (…)
    3. Sim, que ele dissesse o que disse (ao Caxiado, na entrevista do pós jogo) internamente, em caráter particular, enfim, apenas aos jogadores no vestiário e/ou nas demais preleções, tudo bem eles todos merecem mesmo.
    (…)

    Curtir

  19. (…)
    Afinal, independentemente das malogradas opções do treinador pelo Adenísio, pelo ainda não condicionado Marciano, por substituir o Reis, por manter o Adenísio etc, etc, etc, devemos convir que todos os jogadores se portaram muito mal naquilo que é básico para atrair êxito para qualquer time: a tranqÜilidade, a frieza, a segurança para dominar a bola, protegê-la e executar um passe. E com jogadores assustados, intranquilos e inseguros neste que é o básico do básico no futebol, não dá pra conseguir nem manter a bola, nem tampouco organizar um contra-ataque. O Magno, o Jonathan, o Adenísio, o Aldivan, o Fábio Oliveira, o Diego Barros e o Marciano estiveram irreconhecíveis neste fundamento. Não conseguiam nem reter a bola e nem passá-la com o mínimo de precisão. E nestas condições fica absolutamente impossível a prosperidade de qualquer esquema, de qualquer projeto de classificação, de empate, e com maioria de razão, de vitória.
    (…)

    Curtir

  20. (…)
    5. Ocorre que apesar de tudo isso, estes são os únicos jogadores de que o Remo dispõe, os quais, queira ou FL ou não, são quem vêm trazendo o Clube nesta rota de recuperação. Daí que além de deselegante da parte do FL certamente é muito contraproducente para os objetivos do Clube, dizer ao vivo, para o mundo, que a, b ou c falhou pontualmente, que tudo o que aconteceu no campo fora alertado e treinado por ele (treinador), com (e para) os jogadores, e que estes é que não souberam cumprir as ordens e orientações que receberam, e o que é pior que os jogadores adversários são muito melhores que aqueles que ele comanda.
    (…)

    Curtir

  21. (…)
    6. Quer dizer, como já disseram, e muito bem, outros comentaristas aqui no blog, quando o time ganha ou consegue seus objetivos é mérito do treinador e quando perde a culpa é só dos atletas. Não pode ser assim, não deve ser assim. Isto é muito feio e muito prejudicial ao grupo. Já está até parece o Giba, cuja memória mais recente é muito triste.
    (…)

    Curtir

  22. 7. FLÁVIO LOPES, VOCÊ ESTÁ FAZENDO UM BOM TRABALHO, MAS PODE COLOCAR TUDO A PERDER SE NÃO ASSUMIR A PARTE QUE LHE CABE NOS FRACASSOS DO TIME, OU, O QUE É PIOR, SE INSISTIR EM, PUBLICAMENTE, TRANSFERIR TAIS FRACASSOS À EXCLUSIVA RESPONSABILIDADES DOS JOGADORES QUE ESTÃO SOB O SEU COMANDO.

    8. Agora, vamos ao Águia!

    Curtir

Deixar mensagem para blogdogersonnogueira Cancelar resposta