Uma reunião realizada pela diretoria do PSC na tarde desta segunda-feira, 26, decidiu pela demissão do técnico Vinícius Eutrópio. Após vários tropeços em casa e rendimento técnico insuficiente, o treinador não resistiu à pressão e foi dispensado. A comunicação foi feita depois da chegada da delegação, que viajou de Manaus para Belém, após o jogo contra o Manaus, no domingo.
Eutrópio assumiu o comando após a saída de Itamar Schulle. Sua contratação desagradou a torcida com um pé atrás, preocupada com o currículo sem títulos e acessos. Suas últimas passagens por times catarinenses (Chapecoense, Figueirense e Joinville) aumentaram o peso das críticas logo que foi anunciado pela diretoria.
À frente do elenco bicolor, Eutrópio contabilizou nove jogos, com três vitórias, quatro empates e duas derrotas – aproveitamento inferior a 50%. As três vitórias fora de casa na Série C deram ao time uma pontuação acima do rendimento técnico mostrado em campo. Sem organização e taticamente confuso, o PSC não fez nenhum jogo que enchesse os olhos da torcida.
As duas derrotas na Curuzu, contra Botafogo-PB e Ferroviário, contribuíram para a decisão dos dirigentes. A preocupação agora é contratar um novo técnico, capaz de recuperar o time e realizar uma boa campanha no returno da fase de classificação da Série C. João Brigatti, Mazola Jr. e Marcelo Chamusca são nomes especulados, mas não confirmados pela diretoria.
NOTA OFICIAL DO CLUBE
“O Paysandu Sport Club informa que o técnico Vinícius Eutrópio e o auxiliar-técnico Felipe Sampaio não fazem mais parte do elenco de futebol profissional bicolor.
Na manhã da próxima terça-feira (27), o grupo será recebido pelo auxiliar-técnico permanente do clube, Wilton Bezerra, na reapresentação do time, no Estádio Banpará Curuzu.
A instituição agradece a ambos pelos seus serviços prestados.”
Parece estar em curso no Brasil uma tentativa de estruturar, à imagem semelhança dos EUA, um Deep State, não como estrutura independente, mas como filial à sede do estado profundo americano. m esquema de poder que está acima do poder político e do governo do Estado-nação. Uma articulação que envolve no Brasil o Partido Militar, assim como o complexo militar dos EUA (Defesa-Estado Maior, Departamento de Justiça, CIA, NSA e FBI), o esquema financeiro de Wall Street e o setor de comunicações e mídias, hoje sob um controle cada vez maior das Big Techs.
No Brasil, o Arenão envolve o Partido Militar, o poder político congressual, a Faria Lima, redes sociais do bolsonarismo e parte do Judiciário. A subsidiária recebe apoio da matriz desde a sua gênese, lá nos esquemas ilegais da Operação Lava Jato e República de Curitiba com o Departamento de Justiça dos EUA.
No Brasil, após o golpe de 2016 e 2018, assume o governo o Partido Militar e assim eles tomam posse e controle de quase 10 mil cargos civis. Desta forma, se iniciam várias articulações entre autoridades governamentais, instituições da sociedade civil, empresas e consultorias afim de capturar o Estado para um comando mais profundo e paralelo (Deep State).
Trata-se de um estrutura que segue sendo montada por uma sociedade tripartite formada: a) militares no governo (em cargos civis) e na reserva das três forças militares (gente oriunda da Fundação Dom Cabral e FGV) que opera a formação de empresas e consultorias para formalizar contratos com o governo; b) gente vinculada ao setor financeiros (gestora de fundos e bancos tradicionais) e demais operadores da nova intermediação financeira do país em grande parte situada na Faria Lima; c) a intermediação política do Centrão.
Não se trata de uma aliança harmoniosa e sim um movimento com tensões entre eles mas com objetivos centrais claros num esforço de manter e ampliar o poder político e financeiro. Na essência, a garantia de uma tutela sobre todas as demais forças políticas do país.
O caso das compras das vacinas sob interferência de militares de alta patente com empresas novas e estranhas ao setor; o soft israelense Pegasus de espionagem e controle político; as articulações com a direita americana, latino-americana, haitiana e australiana, etc., a vinda do diretor da CIA ao Brasil, assim como o Departamento de Justiça dos Estados Unidos desde a Lava a Jato são partes deste processo, onde os fluxos de informações e acordos entre as partes e o todo precisam ainda ser melhor conhecidos.
O objetivo maior deste Estado Profundo no Brasil é um projeto de poder de longo prazo – assim como nos EUA – que vai para além de mandatos obtidos pela via eleitoral no país. Eles se articulam e agem como subsidiária dependente de um comando central consentido que se movimenta entre agentes do governo, empresas do setor financeiro e cada vez mais por entre fileiras do comando militar.
Não é difícil interpretar como se dá a articulação desta estrutura, desde que siga as pistas que em boa parte foram ficando mais claras, a partir da CPI da Covid.
Agentes, instituições, processos, objetivos e estratégias daqueles que operam essa articulação estão em evidências, assim como as seguidas tentativas para despistá-las.
Evidente que ao fazer uma análise deste tipo se está apoiando em fatos reais, mas também em hipóteses.
Portanto, não se pretende com esta reflexão tirar conclusões definitivas, mas chamar a atenção para alguns campos de investigação sobre os movimentos das relações de poder no Brasil.
Enfim, trata-se de uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (ORCRIM), com ramificações nos três poderes e nas forças armadas, que atua para SUBVERTER o regime democrático e a soberania nacional, submetendo o povo brasileiro aos interesses de um grupelho de parasitas corruptos articulados para defenderem seus próprios interesses e de corporações norte-americanas.
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira pela nulidade da Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada. Como a decisão é em primeira instância ainda cabe recurso.
De acordo com a sentença do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, foram nomeados para comandar a entidade por 30 dias.
Neste período, eles terão como obrigação a “convocação do Colégio Eleitoral, composto pelas Federações e times da primeira divisão do campeonato brasileiro, para votarem a alteração estatutária no que diz respeito a redefinição das regras do estatuto de 2015, em especial”:
Definição de pesos diversos entre as Federações e clubes;
Exigências para candidaturas;
Inclusão dos times de segunda divisão (com o respectivo peso de voto) no Colégio, inclusive para as eleições que se seguirão.
Com a decisão desta segunda, o paraense Antonio Carlos Nunes, que comanda interinamente a entidade por conta do afastamento de Caboclo, ainda permanece no cargo. Na teoria, ele vai trabalhar com Landim (foto acima) e Bastos. Os dois ainda não responderam se aceitam a missão.
“Acolhe-se o pedido de destituição daqueles que foram eleitos no pleito decorrente da modificação estatutária que se entende nula, contudo, como já dito, evitando-se uma situação de grave risco de dano e insegurança geral, mantém-se provisoriamente os atuais dirigentes até que se consagrem os novos eleitos, evitando-se vacância, descontinuidade e seríssimos problemas administrativos, além de severos ônus aos interventores”, traz a decisão do juiz.
O juiz aceitou o pedido do Ministério Público, que não contesta a eleição em si, mas a Assembleia Geral da CBF que determinou as regras para a realização da eleição. Em 2017, os presidentes de federações alteraram o peso dos votos da eleição, sem consultar os clubes da Série A.
O presidente Jair Bolsonaro recebeu a deputada alemã de extrema direita Beatrix von Storch no Palácio do Planalto. O encontro não constou da agenda oficial. Von Storch é uma das líderes do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de clara inspiração nazista, que foi posto sob vigilância da Inteligência alemã em março deste ano como ameaça em potencial à ordem democrática do país.
A reunião foi revelada por Von Storch, cuja carreira na política sempre foi vinculada ao nazismo. Ela publicou uma foto em que aparece ao lado de Bolsonaro e de seu marido, Sven von Storch. Na semana passada, a parlamentar já havia se reunido com os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).
Os encontros com os deputados foram criticados pelo Museu do Holocausto e pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também recebeu a parlamentar alemã.
Von Storch deu diversas declarações xenófobas nos últimos anos, especialmente contra imigrantes. Em 2016, ela sugeriu que a seleção de futebol alemã deveria jogar com menos jogadores imigrantes, depois de o time ser eliminado da competição europeia.
Em 2018, ela foi alvo de uma investigação por possível incitamento ao ódio contra os muçulmanos, ao criticar a polícia do Estado da Renânia do Norte-Vestfália por publicar uma mensagem de Ano Novo em árabe.
Em março, o Escritório para a Proteção da Constituição pôs a AfD na categoria de “casos suspeitos”, permitindo a vigilância de suas comunicações ou a introdução de informantes em seus quadros. Foi a primeira vez desde o fim da Segunda Guerra Mundial que um partido com representação no Parlamento do país, o Bundestag, foi alvo de tal medida. (Com informações de O Globo)
Não faltou movimentação e esforço no jogo entre Manaus e PSC, ontem, na Arena da Amazônia. Em alguns momentos, houve até força excessiva, jogadas bruscas. Só faltou qualidade, de parte a parte. Ao longo do primeiro tempo, o cenário foi desolador. Muitos passes errados, faltas violentas e poucos lances claros de gol. No final, João Diogo compensou a pobreza técnica com um golaço. E o Papão foi abençoado com um gol que caiu do céu. Sem jogar desde dezembro, Rildo salvou a lavoura.
O empate diz muito do que foi o jogo, com equilíbrio acentuado entre os dois times, ambos limitados e sem inspiração. Na etapa inicial, o PSC adiantou a marcação e criou instabilidade no setor defensivo do Manaus até os 20 minutos. Conseguia recuperar a bola, mas não tinha planejamento e organização para criar situações de perigo.
Aos poucos, o Manaus foi se posicionando melhor e começou a levar perigo, com Philip e Anderson Paraíba, principalmente. Aos 21’, Rafael Lucas avançou pela esquerda e passou para Anderson cruzar rasteiro. Victor Souza espalmou e Philip chegou atrasado na pequena área.
Luan teve nos pés a melhor oportunidade do Papão, aos 32’. Danrlei fez o corta-luz e o atacante finalizou, mas a bola foi nas mãos do goleiro. Luan tinha a opção de passar por Marlon, que estava livre, entrando pela direita. Foi o único lampejo do ataque do PSC na primeira etapa.
Veio o segundo tempo e Vinícius Eutrópio trocou Paulinho por João Paulo, para melhorar o passe no meio. E, de início, funcionou. Logo aos 8 minutos, João Paulo apareceu na esquerda e lançou a bola na área, com três bicolores bem posicionados. Antes de a bola chegar, Denilson e Marlon escorregaram e o lance foi desperdiçado.
Aos 15’, o centroavante Danrlei recebeu a primeira bola limpa junto à área. Passou pela marcação e bateu cruzado. O goleiro Renan Rocha tocou de leve e a bola bateu na trave. Como prêmio às avessas, Danrlei saiu dois minutos depois substituído pelo novato Tiago Santos. Rildo entrou em seguida, no lugar do improdutivo Luan.
O Manaus mexeu no meio e no ataque, melhorando a transição ofensiva com a entrada de Douglas Lima e João Diogo. Aos 36’, surgiu a jogada que salvou o jogo da ruindade completa. No lance mais criativo da tarde, Douglas descolou um cruzamento perfeito na direita e a bola caiu no meio da área. João Diogo entrou livre e tocou com categoria, de calcanhar, para o fundo das redes.
O gol tranquilizou o Manaus e desarvorou ainda mais o já confuso esquema do PSC. Mais perdido ainda, Eutrópio botou Bruno Paulo em campo e o time ficou rondando a área, mas não tinha jogadas para superar a marcação.
Até que, aos 49’, quando o jogo caminhava para a vitória amazonense, uma cobrança de falta alcançou Rildo no meio dos zagueiros. Ele cabeceou e encobriu o goleiro Renan Rocha, que saiu mal. A bola ainda foi tocada por um zagueiro dentro do gol. Ante a derrota iminente, o empate foi intensamente comemorado como vitória pelos bicolores.
Avaliações delirantes para uma atuação ruim
Com 13 pontos (11 ganhos fora de casa), o PSC segue fora do G4 do grupo A da Série C. Segue posicionado atrás de Botafogo (15), Ferroviário (15), Tombense (14) e Volta Redonda (14) na virada para o returno da primeira fase. Apesar da colocação incômoda, o técnico Vinícius Eutrópio parece destoar do clima geral de descontentamento com as atuações do time.
A atuação confusa e atrapalhada de ontem foi avaliada como boa pelo treinador. Na entrevista, Eutrópio disse que dominou as ações, que merecia a vitória e voltou a argumentar que os times se fecham porque todos querem vencer o PSC de qualquer maneira. E afirmou que o Manaus saiu tão feliz que comemorou o empate, o que definitivamente não ocorreu.
Quanto às intenções dos adversários, nada a contestar, afinal vencer é o objetivo de todos. O problema maior é ver domínio onde só existiu balbúrdia e falta de estratégia. Foi mais um jogo sem força ofensiva e nenhum trabalho consistente no meio-campo.
Eutrópio também vê erradamente as atuações individuais. Elogiou Luan, Tiago Santos, Ratinho e até Bruno Paulo, que jogou por 12 minutos e não deu um chute a gol. No final, ainda levou cartão vermelho por reclamação. Nenhuma palavra sobre os nativos Diego Matos e Danrlei.
O PSC precisa rever a escolha de jogadores e o sistema a ser usado. Não adianta entrar com três atacantes se a equipe não consegue tramar jogadas com a participação de seu centroavante. Danrlei ficou isolado a maior parte do tempo e Diego Matos apareceu mais depois que passou a ser acionado por João Paulo.
Importante: a primeira parte da fase de classificação já passou.
Leão tenta estancar a súbita queda de rendimento
Com a presença do meia-atacante Mateus Oliveira como reforço, o Remo se prepara para o jogo de quarta-feira contra o Avaí. Confronto importante, que pode valer a recuperação dentro do campeonato. A derrota para o Londrina fez o time cair do 11º para o 13º lugar. A prioridade é retomar a pegada dos jogos contra Brusque, Ponte Preta e Cruzeiro.
A mobilidade ofensiva que impressionou a todos saiu de cena na partida em Londrina. O time parecia incapaz de trocar passes em velocidade e ainda sentiu a baixa performance de jogadores importantes, como Victor Andrade, Felipe Gedoz e Dioguinho.
O rendimento previsível e pouco agressivo deixou dúvidas quanto às possibilidades do Leão para os próximos desafios da competição. A queda brusca de nível técnico deve ser objeto da atenção do técnico Felipe Conceição. Com jogadores exauridos e sem reservas à altura, o time sofre quando precisa reverter resultados. Sexta-feira isso voltou a ocorrer.
(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 26)
Cansamos de um presidente sem-noção que se porta como moleque. De suas bravatas golpistas. De suas mentiras. De sua baixeza. De seu negacionismo. De suas narrativas ridículas como a de que o voto impresso seria mais confiável. De sua estratégia fascista de militarização da política. (A propósito, “brasilianização” já é o novo termo para definir elites que não se importam com o povo que as mantêm no topo).
Situação vexatória a nossa: viver num país continental rebaixado a uma republiqueta de bananas. Cansados disso, queremos Bolsonaro fora do poder o quanto antes. Ufa!
O Castanhal manteve a sequência vitoriosa na Série D vencendo o Fast por 2 a 1, na manhã deste domingo, no estádio Maximino Porpino. A partida valeu pela 8ª rodada do Grupo 1 do Brasileiro. O Japiim abriu o placar logo aos dois minutos, em arremate de Lukinha de fora da área. O empate amazonense veio aos 10 minutos. Após falha do zagueiro Cleberson, Jackie Chan foi lançado na área e chutou para as redes.
O gol da vitória aurinegra veio aos 33 minutos, ainda da primeira etapa. Em cobrança de escanteio, o artilheiro Pecel aproveitou saída errada do goleiro Iago e cabeceou para o fundo do gol. Apesar do equilíbrio na segunda etapa, as equipes não fizeram mais gols. Foi o sexto triunfo do Castanhal, que segue na liderança isolada do grupo, já praticamente classificado.