Papão faz justa homenagem a heróis da Bombonera

Imagem

A diretoria do PSC prestou homenagem especial aos ex-jogadores Robson e Ronaldo, na tarde deste sábado, minutos antes do clássico com a Tuna, no estádio da Curuzu. Há exatos 18 anos, ambos entraram para a história do clube pela sensacional vitória de 1 a 0 sobre o Boca Juniors, no mítico estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2003.

O passado é uma parada

Imagem

O brasileiro Jair com Heleno Herrera, na Inter de Milão em 1962. Detalhe para a cor das bolas da época, pesadas e todas confeccionadas em couro.

Papão recebe a Tuna em jogo atrasado da quinta rodada do Parazão

Imagem

Depois de oito anos, PSC e Tuna se enfrentam novamente em competição oficial, hoje, às 17h, em partida atrasada da 5ª rodada do Parazão. O jogo será no estádio da Curuzu, onde o Papão ainda não conseguiu vencer na temporada. O time ainda está indefinido, mas deve ter o retorno do meia Ruy, afastado da partida contra o Independente, na terça-feira.

O desgaste causado pelos últimos jogos, segundo o técnico Itamar Schulle, é a causa dos problemas exibidos ao longo do campeonato estadual. Desentrosado e sem organização, o time tem passado sufoco em praticamente todas as partidas.

Uma ausência confirmada é a do meia João Paulo, que sentiu desconforto na coxa antes do jogo com o Independente. É o primeiro caso de lesão muscular detectado no elenco bicolor nesta temporada. Já o atacante Laércio está relacionado e pode fazer sua estreia.

O time cruzmaltino vem de uma goleada de 6 a 1 (a maior do Parazão) sobre o Gavião, em Marabá. O elenco também se ressente do cansaço gerado pelos deslocamentos. Com 9 pontos ganhos, uma vitória hoje classifica a Tuna para a próxima etapa da competição.

Imagem

Até colunista d’O Globo se rende à força eleitoral de Lula

Em artigo publicado neste sábado no jornal O Globo, o colunista Ascânio Seleme analisa as pré-candidaturas para 2022 e admite que o centro e o centro-direita não têm força suficiente para superar Lula e chegar ao 2º turno.

Por Ascânio Seleme

Ao confirmar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro depois de tê-lo considerado incompetente para julgar Lula, o Supremo Tribunal Federal reabilitou política e moralmente o ex-presidente autorizando-o a se candidatar e muito provavelmente se eleger outra vez em 2022.

Não, não haverá tempo para que uma candidatura de centro ou centro-direita surja e cresça a ponto de superar Lula e conseguir vaga no segundo turno. Apenas João Doria pode surpreender.

Luciano Huck ficou no espaço. Luiz Mandetta não se consolidou. Moro se dissolveu. E os demais pré-candidatos que apareceram neste espectro eram apenas balões que nem sequer ensaiaram uma alternativa.

A centro-esquerda e esquerda tinham Fernando Haddad e Ciro Gomes. Haddad é Lula. Ciro não deve ser páreo para um Lula que volta revigorado pelo STF. À direita o candidato será mesmo Bolsonaro? Talvez sim. Talvez não.

A direita liberal pode encontrar em Lula argumentos para fugir do capitão que muito prometeu em 2018 e pouco entregou. As reformas neste governo não avançaram. Mesmo a reforma da Previdência, aprovada em 2019, foi muito mais mérito de Rodrigo Maia e da Câmara do que de Bolsonaro e do Palácio. Além disso, as constantes ameaças às instituições atrapalham o capitão muito mais do que o ajudam.

O presidente ficará com a extrema-direita, isso com certeza. Neste espaço, só resta ele. Trata-se de uma área tão árida do campo que somente olavistas convictos e puxa-sacos rematados conseguem por ela transitar à vontade. Com eles seguirá parte do eleitorado que se enrola em bandeiras do Brasil e pede o fechamento do Congresso, do Supremo.

São minoria, mais velhos e saudosistas ou mais ignorantes e menos informados. Serão acompanhados também pelos que ainda olham para Lula e para o PT e só enxergam corrupção. São muitos, mas as pesquisas revelam que a maioria já percebeu que a alternativa é pior.

O cenário não deixa muita dúvida. O desgaste de Bolsonaro, que deve seguir e ser ainda ampliado pela CPI da Covid, o debilitará política e eleitoralmente, mas dificilmente a ponto de tirá-lo do segundo turno.

Esta talvez seja a única forma de Lula não conquistar um terceiro mandato. Se houver um segundo turno entre ele e qualquer outro candidato que não seja o capitão, suas chances de vencer diminuem muito.

Como é pouco provável que isso ocorra, Lula e Bolsonaro deverão ir para o segundo turno. E aí, antes de dizer com quem vai o eleitor, é importante observar como se guiarão as forças políticas, os partidos e seus líderes.

Mesmo os partidos que hoje apoiam o governo no Congresso terão de fazer cálculos para decidir com que seguir num segundo turno entre os dois. Se Bolsonaro não estiver muito isolado em 2022, talvez tenha uma meia dúzia de partidos coligados em sua campanha.

Mas nesta contabilidade, não se pode dar por certo nem mesmo o apoio do PSL, que só existe por obra do presidente. O Centrão, de DEM, PP, MDB e outros, sabe muito bem para qual canoa deve pular se a sua estiver fazendo água. E a canoa de Lula já abrigou o Centrão antes. Os partidos que formam esta amálgama podem se dividir até o limite do primeiro turno, depois seguem com quem for vencer.

À esquerda, nenhuma dúvida. Talvez Ciro Gomes viaje outra vez a Paris, como já disse que fará na hipótese de ter como opção o PT. Ciro vai, mas o seu partido, o PDT, fica. Seus eleitores também, ou alguém imagina que na ausência de Ciro pedetistas votarão por descuido em Bolsonaro?

Os demais partidos que contam, PSOL, PSB, Rede, PCdoB, devem ir com Lula já no primeiro turno. Os demais desaguarão no PT em seguida. Mesmo que Doria anteveja um provável fracasso e prefira disputar um segundo mandato em São Paulo, o PSDB deve ter candidato próprio. Mas no segundo turno não piscará ao emprestar seu apoio à Lula contra Bolsonaro.

Ninguém, a não ser as forças mais retrógradas do país, quer dar mais um mandato ao capitão baderneiro. A experiência foi desastrosa politicamente e trágica do ponto de vista sanitário.

O Brasil precisa recuperar sua saúde, sua economia, sua autoestima, o prestígio que um dia teve no mundo. Estes objetivos certamente seriam alcançados, em escalas diferentes, por Doria, Ciro ou Haddad.

Os três são melhores, muito melhores do que Bolsonaro, sob qualquer ângulo que se olhe, e o derrotariam num segundo turno. Mas pelo que se desenhou com a decisão do STF, caberá a Lula a tarefa.

Rock na madrugada – Tom Petty & The Heartbreakers, “Runnin’ Down A Dream”

Bastidores do rock

Imagem

Jimmy Page, Iggy Pop e Ringo Starr. Londres, 2014.

Meia é novo reforço do Leão para a temporada

O meia Erick Flores, 31 anos, que estava no Boavista-RJ, foi anunciado na tarde desta sexta-feira como o novo reforço do Remo para a temporada. Deverá ser inscrito para a disputa do Parazão – o prazo para inscrições termina na terça-feira, 27. O jogador tem boas passagens pelo Volta Redonda e pelo próprio Boavista, onde foi comandado pelo técnico Paulo Bonamigo.

Revelado na base do Flamengo, Erick foi campeão brasileiro em 2009. Ele disputou o Campeonato Carioca de 2020 pelo Boavista e foi emprestado ao Voltaço para disputar a Série C do Campeonato Brasileiro. Em 2021, Erick retornou ao Boavista, disputou 10 jogos e marcou um gol. O meia teve passagens por Ceará, Náutico, Avaí, Criciúma e Brasiliense.

Formado na base do Flamengo, Erick Flores é o novo atacante do Remo - Crédito: Divulgação
Imagem

Remo enfrenta o Atlético-MG na próxima fase da Copa do Brasil

Imagem ilustrativa da notícia Atlético Mineiro é o adversário do Remo na Copa do Brasil

O Atlético-MG será o adversário do Remo na terceira fase da Copa do Brasil. O sorteio aconteceu na tarde desta sexta-feira, na sede da CBF, no Rio. Leão e Galo já se enfrentaram 17 vezes. No retrospecto, são 10 vitórias do Atlético contra 2 do Remo e 5 empates.

As partidas serão realizadas entre a primeira e a terceira rodada da Série B 2021, em junho. O primeiro jogo será em Belém e o segundo em Belo Horizonte.

No último confronto entre as equipes, em 2006, o Remo venceu por 2 a1, em partida válida pela Série B do Brasileiro. O técnico do Galo, Cuca, jogou pelo Remo e também foi técnico azulino. Abaixo, lances do jogo de 2006.

Demais confrontos da próxima fase da Copa do Brasil:

Bahia x Vila Nova

Santos x Cianorte

Palmeiras x CRB

São Paulo x 4 de julho

Fluminense x Bragantino

Ceará x Fortaleza

Grêmio x Brasiliense

América MG x Criciúma

Atlético PR x Avaí

Corinthians x Atlético/GO

Inter x Vitória

Cruzeiro x Juazeirense

Chapecoense x ABC

Flamengo x Coritiba

Vasco x Boavista

A vez dos artilheiros

POR GERSON NOGUEIRA

atacante Paulo Rangel renova com a Tuna Luso para o Parazão 2021 — Foto: Fernando Torres

Fora de disputas oficiais há oito anos, o clássico PSC x Tuna, que será disputado amanhã, na Curuzu, após ter sido adiado há duas semanas (vale pela 5ª rodada do Parazão), tem um aspecto que o valoriza ainda mais. Estará em jogo a liderança da artilharia do campeonato, visto que dois dos principais goleadores – Nicolas e Paulo Rangel – estarão em campo.

O embate entre artilheiros ganha interesse à parte em meio ao torneio deste ano, situação contrária ao ocorrido nos últimos anos, quando a participação dos atacantes ficou até em segundo plano – Michel, lateral do Paragominas, foi o maior anotador de 2019, com apenas 5 gols.

A indigência ofensiva normalmente denuncia o baixo nível técnico dos campeonatos. O que, de fato, verificou-se nas últimas temporadas. Como o certame é de tiro curto, realizado em 14 datas, há uma progressiva redução de jogos, o que naturalmente puxa para baixo o índice de gols marcados.

Desta vez, o apetite de gols tem se espraiado por vários times, deixando de se concentrar nos principais concorrentes ao título. Disputadas sete rodadas, a liderança está com o novato Cris Maranhense, do Bragantino, com sete gols marcados. O lado curioso é que Cris marcou quatro de seus gols numa partida só, contra o Paragominas, domingo passado.

Ontem, contra o Tapajós, Cris marcou novamente no empate (2 a 2) contra o Tapajós. A vantagem sobre o azulino Dioguinho (6 gols) só corre riscos pela posição do Bragantino, que tem oito pontos ganhos no Grupo A e ainda não assegurou presença nas quartas de final do Parazão.

Cris chegou sem nenhuma badalação por aqui e repete, de certa forma, a trajetória de Michel e de outros atletas de times interioranos em campeonatos passados, como Pecel e Aleilson.

Dioguinho cumpre campanha impecável, não só por fazer gols, no time do Remo. Tornou-se peça de confiança do técnico Paulo Bonamigo, cumprindo com desembaraço diferentes funções táticas e mostrando um alto nível técnico tanto na construção quanto na definição de jogadas. Ex-jogador do Castanhal, Dioguinho é um dos destaques do Parazão.

Nicolas vem logo a seguir, com cinco gols. Artilheiro de 2020, com 10 gols, ídolo e principal jogador do Papão, o atacante tem sido prejudicado pelo baixo rendimento do setor criativo, além das dificuldades de entrosamento observadas no início do trabalho do técnico Itamar Schulle.

Além dos problemas estruturais do time, Nicolas atravessa um período de dúvidas em relação ao seu futuro no Papão. Assediado por propostas de clubes que disputam a Série B (Vasco e Goiás), chegou a entrar na alça de mira da torcida, após a eliminação da Copa do Brasil para o CRB.

Com quatro gols, está o atacante Paulo Rangel (foto), aproveitando bem a fase ascendente da Tuna. Depois de um mau começo, a Águia acaba de marcar a maior goleada do torneio, 6 a 1 sobre o Gavião. Com o time começando a engrenar, as individualidades aparecem.

Outros quatro atacantes estão na briga. Renan Gorne, do Remo, teve um início auspicioso e depois ficou quatro jogos sem marcar. Contra o Castanhal, anteontem, reencontrou o rumo das redes, mas acabou expulso, o que prejudica momentaneamente seu esforço de recuperação.

A boa campanha do Independente coloca dois jogadores na lista: Railson e Danrlei, ambos com quatro tentos. O problema é que o baionense Danrlei sofreu lesão séria e não deve mais atuar na competição. Por outras razões, Luan, do Gavião, também com quatro, está fora do campeonato.

O fato é que há muito tempo não se via um campeonato tão movimentado e tão generoso na oferta de gols. Bom sinal.

Direto do blog campeão

“A tentativa de criar uma Superliga escancarou uma moléstia do futebol atual: a dos times que deixaram de ser clubes para ser propriedades de alguns endinheirados. Nesse quesito os ingleses estão na frente. Chelsea e Liverpool apresentaram ao distinto público seus proprietários, com destaque para o segundo, cujo cap americano vivia nas sombras até então. Movimentam cifras biliardárias na compra e venda de jogadores, inclusive barangas bem empacotadas, sem a devida transparência da origem dos recursos. Deixam margem para suspeita de lavagem de dinheiro. Por linhas tortas, os grandes tentaram se livrar dos grilhões da Uefa que, como as suas similares, dão as cartas no futebol e ficam com a parte do leão. Os clubes cabeças do movimento foram acusados de tentar formar um cartel. Seria um cartel para confrontar outro cartel, a Uefa”. Miguel Silva

Paraná tem primeira tentativa de fraude de exames

A Federação Paranaense de Futebol informou que o Cascavel tentou falsificar exames RT-PCR para a detecção de covid-19 antes da partida contra o Athletico-PR, ontem, na Arena da Baixada. O Furacão venceu o jogo por 3 a 1. Em função da ocorrência, quatro jogadores – zagueiros Lapa e Castro, volante Enzzo e meia Gabriel Oliveira – foram afastados do jogo após a constatação de “indícios de falsificação”.

A federação acionou o laboratório responsável, que confirmou que os jogadores não fizeram testes nas datas citadas. Lapa, Castro e Oliveira, aliás, seriam titulares caso a fraude não tivesse sido notada. Chegaram a aquecer no campo, mas foram retirados pelo delegado da partida. O caso será direcionado ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná.

A ocorrência é grave e deixa no ar a suspeita de que a violação pode ter sido tentada ou efetivada em outros Estados. Autoridades devem ficar em alerta fiscalizando relatórios e o cumprimento de protocolos.

(Coluna publicada na edição do Bola desta sexta-feira, 23)