Lima (Palmeiras) e Leônidas (São Paulo) antes de um jogo no Pacaembu (SP), em 1940.
Dia: 21 de abril, 2021
Parazão 2021: classificação atualizada
Leão supera Castanhal e agora é o único invicto do Parazão
Com gols de Renan Gorne e Marlon, o Remo derrotou o Castanhal na tarde desta quarta-feira no estádio Evandro Almeida, em partida válida pela 7ª rodada do Parazão. O jogo foi movimentado e bem disputado até os 20 minutos do primeiro tempo, quando o placar foi construído. Depois, os times ainda tentaram chegar à frente, mas a expulsão do atacante Renan Gorne, por reclamação, mudaria a história da partida.
No segundo tempo, o Remo teve três chances e o Castanhal não soube explorar a vantagem numérica, limitando-se a cruzamentos sem consequência. Com o resultado, o Remo chegou a 17 pontos na classificação geral, permanecendo como único invicto da competição.
Direto do Twitter
A indignação do alferes
Papão avança e já é vice-líder

POR GERSON NOGUEIRA
Um gol nascido de jogada individual de Denílson, com participação de Paulinho, deu a vitória ao PSC ontem à tarde diante do Independente, em Tucuruí. Resultado suado, sem brilho maior, mas importante para a campanha bicolor. Com 13 pontos, o time de Itamar Schulle assumiu a vice-liderança da competição na pontuação geral.
Diante de uma das equipes mais regulares do Parazão, que ainda estava invicta, o Papão voltou a jogar bastante modificado. No meio-campo, sempre problemático, Jhonnatan entrou com função mais adianta, exercendo o papel de meia. Na marcação, Paulinho, Ratinho e Denilson.
É verdade que não foi desta vez que a atuação empolgou, mas o time teve mais iniciativa do que na partida com o Tapajós, sábado. Jhonnatan mudou de posicionamento ao longo do jogo, saindo do meio para o lado direito do ataque, juntando-se a Igor Goularte e Nicolas.
De maneira geral, o jogo foi tecnicamente fraco, com poucos lances de área. Com o gramado enlameado, os times tinham dificuldades para articular boas jogadas e erraram muitos passes. O Independente tentava pressionar, mas sentia a ausência de seu principal jogador, o atacante Danrlei (lesionado).
Os avanços pelos lados eram conduzidos por Railson, Fagner e Cassiano, mas o último arremate era sempre defeituoso, sem maior perigo para Victor Souza. O PSC também não ameaçava. Nicolas e Goularte passaram o primeiro tempo sem ter uma única chance clara de finalização.
O segundo tempo trouxe um crescimento ofensivo do PSC, principalmente pela participação de Ari Moura e Robinho, que substituíram a Ratinho e Goularte. Nicolas passou a aparecer um pouco mais. O gol quase saiu aos 10 minutos, em desvio de cabeça de Denilson, e aos 11’, com Ari Moura entrando na área e obrigando Dida a fazer defesa com os pés.
Aos 23’, em arrancada desde a intermediária, Denilson entrou na área, tabelou com Paulinho, e finalizou na saída do goleiro fazendo PSC 1 a 0, placar que não foi mais alterado. O Independente ainda botou uma bola na trave com Railson e ficou insistindo nos cruzamentos, sem maior sucesso.
Apesar da pressão do Galo, o PSC controlou as ações nos instantes finais e garantiu a vitória. Se o rendimento técnico ainda está longe das expectativas, o time teve raça e objetividade para alcançar o resultado.
Artilheiro desconhecido é a força do Tubarão
A artilharia do Parazão está com dois nomes improváveis, pouco cotados quando a competição começou. Dioguinho, do Remo, e Cris Maranhense, do Bragantino, puxam a fila, com seis gols e desempenho muito elogiado nas seis primeiras rodadas.
O centroavante do Tubarão é quase um desconhecido para a torcida paraense. Contratado junto ao futebol maranhense, Cris chegou à liderança dos goleadores ao marcar quatro gols de uma só tacada contra o Paragominas, em partida que terminou com o placar de 4 a 4.
Rápido, insinuante e com bom posicionamento dentro da área, Cris teve oportunidade de mostrar contra o Paragominas um amplo repertório de recursos, marcando gols de quase todo jeito e intensidade.
As chances do Bragantino dependem dele e de sua voracidade no ataque. Até o momento, o time não deslanchou na competição, ocupando a terceira posição do Grupo A com sete pontos, ameaçado de não passar à próxima fase do campeonato.
Leão completo contra o também invicto Castanhal
Para o duelo de invictos com o Castanhal, hoje à tarde, no Baenão, o Remo provavelmente terá de volta a formação considerada titular, sem as mudanças promovidas pelo técnico Paulo Bonamigo na partida com o Águia, domingo passado.
Na ocasião, o técnico optou por poupar cinco titulares – Wellington Silva, Rafael Jansen, Lucas Siqueira, Felipe Gedoz e Marlon – dando rodagem a jogadores que normalmente ficam na suplência, como Renan Oliveira, Edson Cariús e os laterais Tiago Ennes e Felipe Borges.
O desempenho insatisfatório da equipe foi avaliado como normal, mas o fato de o time ter passado a maior parte do jogo neutralizado pelo Águia preocupou a comissão técnica, que aproveitou a partida para fazer observações.
Sem a opção de Jefferson Lima, volante que vinha entrando regularmente na equipe e que ontem pediu desligamento por razões pessoais, Bonamigo deve lançar o trio de meio com Anderson Uchoa, Lucas Siqueira e Gedoz.
Para os próximos dias, o clube deve ir em busca de um substituto para Jefferson, embora no elenco existam opções: Warley, Pingo e Laílson.
Goleada deixa a Tuna perto da classificação
A Tuna, tantas vezes criticada pela baixa produtividade no Estadual, fez bonito ontem à tarde, em Marabá, goleando o Gavião Kyikatejê por 6 a 1, a maior goleada do campeonato. Com o triunfo, a Lusa alcança 10 pontos e fica a três pontos da classificação à fase seguinte.
Mesmo com dificuldades nos primeiros minutos, a Tuna insistiu e começou a construir a goleada aos 20 minutos, com Léo Rosas, de pênalti. No fim da primeira etapa, Leó marcou de novo cobrando falta.
Paulo Rangel marcou mais dois, Bambelo e Lukinha (pênalti) completaram a contagem na etapa final. Foi uma atuação de lavar a alma. O sistema ofensivo, depois de altos e baixos, finalmente mostrou competência.
(Coluna publicada na edição do Bola desta quarta-feira, 21)
Rock na madrugada – Dolores O’Riordan, “Go Your Own Way”
Enquanto isso…
O passado é uma parada
Torcedores em torno do estádio do Pacaembu, em São Paulo. Idos de 1953.