
“No discurso de despedida antes da ‘entrega’, Lula mobiliza as câmeras e imobiliza a mídia, num ao vivo que comanda com maestria. Políticos e marqueteiros, cientistas políticos, estudiosos de mídia e política, aproveitem a aula. Tá botando o guaraná de tubaína no uísque das comemorações”.
Regina Alves, professora de Comunicação da UFPA

UMA AULA, muito além do discurso.
Cada parágrafo, cada frase, cada ideia, lidos e analisados em conjunto ou separadamente, são primores de objetividade sociológica, dignos de um pós- doutor acadêmico.
Em sua “identidade objetiva” LULA consegue de modo singelo e esperançoso capturar e hipnotizar seus interlocutores, sejam midiotas, inteligentes, letrados, ignorantes, operários, estafetas, trabalhadores, diletantes.
Sobra em seu discurso, argumentos, reflexões, conexões, carregados de um movimento corporal dialético, preparatório e instrumental das massas.
LENIN fez muitos discursos assim, na Praça Vermelha congelada. E derrubou o Czarismo Russo.
LULA é mestre da arte rara da oratória OBJETIVAMENTE REVOLUCIONÁRIA (ainda que ele rejeite a qualificação) e nunca uma nação precisou tanto da força do verbo de um único homem, quanto o Brasil de LUIS INÁCIO LULA DA SILVA.
AVE, LULA!
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