Loco Abreu marca três e Botafogo vai decidir returno

O uruguaio Loco Abreu foi o grande personagem da primeira semifinal da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Neste sábado, no Engenhão, o jogador desperdiçou mais uma cobrança de pênalti, mas marcou três gols e contribuiu de forma decisiva para a vitória de 4 a 2 do Botafogo sobre o Bangu, diante de quase 20 mil torcedores. Maicosuel fez o outro gol botafoguense. Na final do turno, o time de Oswaldo de Oliveira vai enfrentar o ganhador do clássico entre Vasco e Flamengo. Os rivais entram em campo neste domingo.O Botafogo foi melhor durante toda a partida, mas teve dificuldade no início. Os alvinegros só abriram o placar na parte final do primeiro tempo, com Loco Abreu, aproveitando desvio em cruzamento. Na etapa final, o uruguaio aumentou a vantagem da equipe após aproveitar falta cobrada na área. O Bangu diminuiu depois que Lucas cabeceou para a própria rede.
No entanto, novamente Loco Abreu, de cabeça, marcou seu terceiro para deixar o time de General Severiano com boa vantagem. Só que o Bangu voltou a diminuir o placar, com Sérgio Junior. No entanto, os banguenes ficaram com um a menos quando Thiago Galhardo foi expulso. Antes do fim, Loco Abreu ainda perdeu um pênalti, mas saiu de campo substituído ovacionado pelos torcedores. Nos acréscimos, Maicosuel deu números finais à semifinal. (Com informações da ESPN e Folhaonline)

Fogospel, uma torcida organizada diferente

“Ei, juiz, vai se converter!”, gritava no Engenhão um dos torcedores da Fogospel, a organizada evangélica do Botafogo no jogo da última quarta-feira, contra o Guarani, pela Copa do Brasil, para reclamar da arbitragem de Fabrício Neves Correa. Bandeiras e camisetas tinham imagens de cruzes e bíblias. Seu slogan é um versículo do evangelho de João: “Jesus te ama”. A uniformizada se recusa a proferir um palavrão sequer. “Se eu pudesse reconstruir as músicas do Botafogo, faria tudo sem palavrão”, afirma o pastor Hércules Martins, 41, fundador da torcida, cujas canções têm o ritmo de hinos de louvores do pop gospel. Ela diz ter 200 associados e prometeu estar em maior número na partida deste sábado, ante o Bangu, às 18h30, pela semifinal da Taça Rio, novamente no Engenhão.

Antes de sair, Teixeira disse que Brasil perde a Copa

Do Blog do Perrone

Entrevista com Marco Antônio Teixeira, tio de Ricardo Teixeira, ex-secretário-geral da Confederação Brasileira e um dos poucos capazes de decifrar a caixa-preta da CBF. A seguir, os principais trechos.

Renúncia – “No dia 31 de janeiro, o Ricardo me chamou e disse que iria renunciar, além de me demitir. Disse que estava saindo por problemas de saúde, por causa do cenário político internacional desfavorável a ele e também por acreditar que a seleção brasileira não vai ganhar a Copa de 2014. Ele disse que ainda não temos um time formado e que não temos uma liderança nesse time. Por isso não vamos ganhar. Mas acho que desde agosto ele preparava a renúncia. Colocou o José Maria Marin para chefiar a delegação no jogo contra a Argentina. Acho que foi um teste. (…) Deve ser muito ruim para uma pessoa poderosa como o Ricardo, que tinha tanto acesso com o Joseph Blatter [presidente da Fifa] e com o Lula perder tudo isso de repente”.

Convite a Muricy Ramalho – “O Ricardo estava muito forte politicamente naquela época e acabou perdendo o chão, isso acontece muito com ele. Estava brigado com o Roberto Horcades [presidente do Fluminense] e resolveu chamar o Muricy para treinar a seleção sem falar com o clube antes. Achava que tinha poder para isso, mas o Horcades vetou”.

Andrés Sanchez – “Falei para o presidente não se meter no Clube dos 13. Mas o Marcelo Campos Pinto, da Globo, e o Kléber Leite [ex-presidente do Flamengo] falaram para ele entrar. Era para o Kléber ganhar a eleição e presidir o C 13. O Ricardo não queria, mas os dois encheram, encheram muito para ele participar do projeto de tirar o Fábio Koff do Clube dos 13. Ele acabou aceitando. O Andrés foi o primeiro a participar do projeto. E o presidente ficou grato pela ajuda. Por isso ficaram tão unidos”.

Entrevista polêmica – “Quando saiu aquela entrevista na revista Piauí, disse ao Rodrigo Paiva: ‘você, como assessor de imprensa, não poderia ter deixado o presidente dar aquela entrevista, ficar tanto tempo com a jornalista”. Ele respondeu: ‘você conhece seu sobrinho. Tentei fazer ele parar de falar, mas quis continuar’”. Contei essa história para o Ricardo naquele 31 de janeiro. Ele ficou muito irritado. Disse que a ideia da entrevista foi do Rodrigo. Era algo para melhorar a imagem do presidente. E o Rodrigo achava que a Piauí era o melhor veículo para isso. Achei estranho porque o Ricardo diz que tudo que não é Globo é traço”.

Demissão – “Ricardo disse que precisava me demitir porque tenho o mesmo sobrenome que ele. Não queria que o sobrenome dele continuasse na mídia. Disse pra ele não esperar que eu fosse idiota. Eu disse: ‘estou saindo porque não concordo com o projeto de fazer o Marco Polo Del Nero [presidente da Federação Paulista] presidente da CBF. Vou ser um empecilho’. O Del Nero deve ter pedido minha demissão. Eu discordava de a eleição que estava marcada para 2015 já estar resolvida, queria que fosse uma disputa democrática. Outros interessados deveriam ter a chance de disputar o cargo. Mas fizeram tudo para passar o poder para o Del Nero. E ele não quer ser vice da CBF porque quer o cargo. É só para impedir que outra pessoa entre na linha sucessória do Marin”.

Poder paulista – “Quem manda hoje na CBF é o Marco Polo. Ele decide demissões, contratações, dá ordens aos funcionários. E tem também o Reinaldo Carneiro Bastos [diretor da confederação e vice da FPF] para fazer as coisas pra ele. Dizem que os dois não se dão bem, mas já fizeram um acordo. O Reinaldo vai assumir a Federação Paulista”.

Os homens do presidente – “Durante muito tempo, o Ricardo me ouviu, mas de repente ele passou a ter outros interlocutores. Praticamente, passou a ouvir só Sandro Rossel (hoje presidente do Barcelona) e o Rodrigo Paiva. Passou a ouvir pessoas que não contestavam suas ideias. Eu não era bajulador e fui sendo deixado de lado”.

Zagallo – “Sou testemunha de que havia um acordo pra que o próximo vice-presidente da região fosse indicado pelo Rio. Por isso a federação indicou o Zagallo. Mas o acordo era na palavra. Você honra ou não a sua palavra. Del Nero diz agora que não fez acordo. Sou testemunha de que fez. Na ocasião, Reinaldo Carneiro veio me pedir para ver com a Federação do Rio se não dava para indicar o Marin como vice. O Rubinho [presidente da Ferj] estava chegando e aceitou com a condição de que da próxima vez a escolha fosse dele. É o que ele cobra agora”.

Vânderson é a grande dúvida de Lecheva

O técnico Lecheva ainda não definiu se mantém o meio-de-campo que terminou o jogo contra o Sport-PE (Billy, Neto, Leandrinho e Cariri) na segunda fase da Copa do Brasil ou altera o setor de marcação, com a entrada do veterano Vânderson, já recuperado de contusão e que voltou aos treinamentos durante esta semana.

Para o confronto com o Coritiba, no próximo dia 26, em Curitiba, pesa em favor de Vânderson sua experiência em grandes decisões. O que você faria no lugar do treinador do Papão: ficaria com a formação jovem ou optaria pela entrada de um jogador mais rodado? (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

Na cabine do Timão Campeão

Com o companheiro Jones Tavares em recente jornada esportiva no estádio olímpico Edgar Proença, na cabine da Rádio Clube do Pará. A foto foi feita pela assessora da Seel, amiga Cléo Soares.

Ranking dos 20 clubes mais valiosos do mundo

Por Fernando Fleury

Enquanto os clubes brasileiros lutam para se valorizar, tentando atrair inúmeros patrocinadores e esquecendo de criar ações que possibilitem a ativação destes patrocínios, lá fora vemos os principais clubes dando show, conquistando fãs espalhados pelo mundo e, principalmente, se valorizando a cada ano. Claro que, além das ações de marketing dos clubes, o que ajuda e muito a valorizar cada vez mais os times lá fora é a força dos campeonatos que disputam. Durante a Temporada 2011 da Uefa Champions League, a competição mais rica do mundo, foram distribuídos US$ 1,4 bilhões em prêmios para as 32 equipes que passaram para a fase de grupos da competição. O valor com direito de transmissão (Broadcasting) arrecadado foi de US$ 1,28 bilhões, 25% a mais em relação ao último ano.

Ranking Forbes
No ranking atualizado da Forbes, liberado no último dia 19, o campeão da última temporada da Premier League e vice campeão da UCL no ano passado – Manchester United – manteve a ponta da tabela, crescendo 20% e passando a valer a bagatela de US$ 2,235 bilhões.
Logo atrás dele vemos as estrelas espanholas: Real Madrid e Barcelona. Surpreende a distância do Barcelona quando comparadas ao ManU. US$ 1,877 bilhões é o valor apontado no ranking contra US$ 1,307 bilhões para o Barcelona. Uma diferença de pouco mais de 40% em relação ao líder do ranking.
Pelo valor apontando no Ranking o Manchester passou a ser o time mais valioso do mundo, quando comparado com qualquer esporte, ultrapassando em mais de US$ 380 milhões o New York Yankees (MLB) e o Dallas Cowboys (NFL).
Um dos fatores que colaborou, e muito, para este crescimento de 20% em relação ao ano passado foi o crescimento da torcida. Sim, as ações de marketing espalhadas pelo mundo começam a surtir o efeito esperado pelo ManU e, se a Inglaterra é pequena de mais para o time, o mundo é um mercado em expansão. Com isso as estimativas aponta para uma base com cerca de 330 milhões de fãs e consumidores espalhados pelo mundo.
Claro que as receitas também subiram e isso valorizou ainda mais o time. Um exemplo: apenas com a chamada receita de Broadcasting (Transmissão de jogos) o clube teve um aumento de 22% em relação a temporada passado e arrecadou US$ 192 milhões. Como comparação Corinthians e Flamengo devem arrecadar, em 2012, cerca de R$ 100 milhões, praticamente um terço do valor do ManU.

TOP 20 da Forbes:
1. Manchester United – US$ 2,235 bilhões
2. Real Madrid – US$ 1,877 bilhões
3. Barcelona – US$1,307 bilhões
4. Arsenal – US$ 1,292 bilhões
5. Bayern de Munique – US$ 1,235 bilhões
6. Milan – US$ 989 milhões
7. Chelsea – US$ 761 milhões
8. Liverpool – US$ 619 milhões
9. Juventus – US$ 591 milhões
10. Schalke 04 – US$ 587 milhões
11. Tottenham Hotspur – US$ 564 milhões
12. Inter de Milão – US$ 490 milhões
13. Manchester City – US$ 443 milhões
14. Borussia Dortmund – US$ 394 milhões
15. Lyon – US$ 385 milhões
16. Hamburgo SV – US$ 355 milhões
17. Roma – US$ 354 milhões
18. Olympique de Marselha – US$ 349 milhões
19. Valencia – US$ 288 milhões
20. Napoli – US$ 283 milhões

E uma estimativa do valor das marcas dos clubes brasileiros:

A frase do dia

“Isso sempre existiu na história do futebol, mas publicamente não era colocado. Apareceu agora esse presidente com coragem para falar isso. Isso é bem normal. É a realidade do futebol. Mas 48h é muito pouco para ele ter a decisão de tirar alguém, se quiser tirar. Até porque, ele é o presidente e tem direito de tirar. Se eu fosse presidente, queria dez dias antes a lista. Com certeza, se tivesse algum jogador que eu achasse que não condiz com a seleção, no mínimo ia dar uma opinião para o treinador. Ele ia decidir se ia tirar o jogador ou não. Se não tirasse, ele ia sair”.

De Romário, apoiando Marin, que exige ver a lista de convocados por Mano Menezes.