Leão passa aperreio na arena

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POR GERSON NOGUEIRA

O Remo está há 270 minutos sem vencer no Parazão. Empatou na semifinal do turno com o Independente, na final diante do Papão e ontem com o Paragominas. A pior atuação ocorreu na Arena Verde, onde chegou a estar perdendo até os 40 minutos do segundo tempo. Achou o gol de empate em lance de oportunismo do atacante Léo Paraíba.

Com os três volantes – Michel, Yuri e Alisson – que o técnico Leston Junior costuma utilizar, o Remo esteve bem nos primeiros 20 minutos, quando optou por marcar no campo de defesa do Paragominas. Isto acuou a equipe da casa, que encontrava dificuldades em conter o ataque azulino.

Ciro centralizava as ações, mas recebia a ajuda constante de Eduardo Ramos e Marco Goiano. Até Yuri de vez em quando se lançava ao ataque. Neste período, o Remo teve duas chances preciosas. Aos 4 minutos, Ciro apareceu na frente do goleiro Renan e chutou cruzado para uma difícil defesa do guardião.

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Dois minutos depois, aconteceu o lance mais bonito da partida. De fora da área, Marco Goiano emendou de primeira no ângulo direito da trave de Renan. A bola estourou no travessão e caiu atrás da linha do gol, mas o assistente não validou o que seria o primeiro gol azulino.

Depois disso, o Remo afrouxou a marcação adiantada que mantinha sobre o setor de defesa do Paragominas, permitindo aos donos da casa algumas tentativas de ataque. O jogo ficou mais equilibrado, embora o Jacaré tenha feito apenas um ataque mais perigoso. Foi aos 33 minutos, quando Aleílson lançou Fabinho e este chutou à esquerda do gol de Douglas (que substituía Fernando Henrique, vetado minutos antes da partida).

Apesar da pouca contundência do Paragominas, o setor defensivo do Remo começou a apresentar as falhas de sempre. Mesmo com três volantes, perdia todos os rebotes em frente à grande área. Saía ao ataque de maneira atrapalhada, errando muitos passes. Ainda assim, aos 39, em contra-ataque pela esquerda, Ciro driblou um zagueiro e chutou cruzado por cima do gol.

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O Remo voltou com Chicão no lugar de Michel para o segundo tempo, mas, antes que Leston providenciasse a habitual entrada de um atacante, o Paragominas chegou lá. João Neto invadiu pela direita e chutou para defesa parcial de Douglas. No escanteio, Aleílson desviou para San cabecear para as redes. O zagueiro estava impedido, mas o lance foi validado.

O Remo acusou o golpe e custou a se recompor. Daniel cabeceou para as redes aos 10 minutos, mas a arbitragem anulou o gol, corretamente. O atacante voltava da posição de impedimento.

Leston resolveu abrir o time, reforçando o ataque em busca desesperada pelo empate. Botou Potita no lugar de Marco Goiano e Léo Paraíba substituindo a Alisson. Como seria previsível, o Remo passou a atacar de verdade e Ciro saiu do isolamento. Aos 24, Potita cabeceou na trave direita de Renan e, aos 32, Eduardo Ramos perdeu grande chance diante do goleiro do Jacaré.

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Sem organização, o Remo se lançava à frente, cruzava bolas na área e exercia certa pressão. Já no desespero, aos 40, Ramos cobrou falta em forma de cruzamento e Henrique (impedido) desviou de cabeça para a entrada de Léo Paraíba na pequena área. De carrinho, ele tocou para o fundo das redes.

A pergunta que não quer calar: por que Leston insiste com três volantes e só arrisca com dois ou mais atacantes quando a vaca ameaça ir pro brejo?

Saldo curioso do confronto na Arena Verde: dois gols irregulares validados e o único gol legal anulado.

Aleílson e Renan se destacaram no Paragominas. Do lado azulino, Douglas e Yuri foram os mais regulares. (Fotos: MÁRIO QUADROS)

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São Francisco segura o Papão

A exemplo do maior rival, o Papão coleciona três empates nos últimos confrontos pelo Campeonato Paraense – contra o Águia na semifinal do turno, contra o Remo na final e diante do São Francisco, sábado à tarde, na Curuzu.

A atuação contra o Leão santareno parecia tranquila no primeiro tempo, mas foi se complicando aos poucos, resultando em pressão do visitante na etapa final que resultou em três ótimas defesas do goleiro Marcão.

O time alviceleste entrou com uma formação ofensiva, com Leandro Cearense, Fabinho Alves e Bruno Veiga na frente. A iniciativa poderia ter dado certo se o São Francisco tivesse saído da defesa.

Como Valter Lima preferiu esperar pelas iniciativas do Papão, o jogo se tornou preso e Celsinho não encontrou espaço para lançar e tabelar com os atacantes. Aliás, já há alguns jogos o meia-armador não tem mais liberdade para se movimentar, pois passou a ser vigiado de perto pelos adversários.

Para piorar, os laterais Roniery e Christian pouco participavam das ações ofensivas, reduzindo as possibilidades pelos lados do campo.

Sem êxito com a esquematização do primeiro tempo, Dado substituiu Fabinho Alves por Paulinho e lançou Marquinhos no setor de criação. Foram duas mexidas inócuas, que não melhoraram o rendimento do time e ainda estimularam o São Francisco a sair da defesa.

Como os donos da casa não ameaçavam, o time santareno se animou e passou a buscar a vitória. Só não conseguiu esse objetivo porque Marcão voltou a aparecer bem. Ted, Guilherme e Balotelli criaram alguns bons momentos ofensivos e, no final, já com Ricardinho, o São Francisco esteve mais agudo e perto do triunfo.

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Benemérito leonino manda notícias

Depois de 48 horas de observação, é satisfatório o estado geral de saúde do grande benemérito azulino Ronaldo Passarinho, ex-presidente da Assembleia Legislativa e do TCM, para alegria de numerosa confraria de amigos. Ele está internado desde terça-feira em São Paulo, submetendo-se a tratamento de saúde que incluiu uma angioplastia e implantação de três stents, mas se recupera bem. Acompanhou pela internet o empate do Leão em Paragominas e deve receber alta amanhã.

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 14)

26 comentários em “Leão passa aperreio na arena

    1. Rezamos todos por isso, meu amigo. Grande figura de desportista e cidadão, Ronaldo merece todas as nossas preces neste momento delicado de sua saúde. Força e fé ao grande benemérito azulino.

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  1. Gerson, algumas constatações deste último final de semana neste seu post: 1) Marcelo Costa, lento, apático e sem criatividade, cotadíssimo para ser o Souza Caveirão-2016, na Curuzú. Difícil imaginar que o Eduardo Ramos era seu reserva em Santa Catarina; 2) Leandro Cearense x Betinho, a dupla 0 x 0, que vai levar o Papão “do nada prá lugar nenhum”; 3) Ronaldo Passarinho, saído de uma delicada intervenção cardiologia, e assistir a jogo do Remo, tem direito a adicional de periculosidade.

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  2. Uma breve recuperação ao Dr. Passarinho.

    Quanto ao Mais Querido, fica mais claro a cada jogo que o problema está na opção tática do treinador. Com três volantes, pelo menos com os três volantes escalados, o time é amplamente vulnerável na defesa e improdutivo no ataque. E diz-se improdutivo, eis que nos últimos jogos contra times com o mínimo de profissionalismo, o gol só saiu após a modificação do time para fazer entrar atacantes e mesmo assim na base do só entusiasmo dos atletas em campo.
    Pior que, além do Clube, a filosofia de jogo do treinador vem vitimando os melhores jogadores do time. Primeiro foi o Marco Goiano que perambula pelo campo sem encontrar posição pra jogar seu futebol. Depois foi o Levy, obrigado ao improviso na lateral esquerda. Outro sacrificado é o Ciro, condenado à solidão no ataque. Mais recentemente, o Eduardo Ramos. Obrigado a recuar para defender num time que já conta com três volantes, sem o imprescindível cacoete até gol contra já marcou. Sem contar que com a “tática” da ligação direta adotada peli time, não tem podido apresentar sya maior característuca que é o trabalho quakuficadi com a bola nis pés, seja encontrando seus companheiros em condições de marcar, seja nas arrancadas no rumo do gol. Aliás, tenho notado, inclusive, que o Eduardo Ramos, vem enfrentando a má vontade de alguns integrantes da imprensa. Má vontade esta que acho estranha. Afinal, logo que ele chegou no Clube, quando além de mal técnica e fisicamente apresentava uma falta de interesse pelo jogo, se escondia em campo, dando impressåo que não estava querendo jogar, recebia os mais rasgados elogios. Agora, que mesmo estando em baixa de produtividade como todo o time, vem mostrando empenho, disposição, vontade, entrega, além do talento, que apesar de latente, está pronto para se efetivar, aflorar, vem recebendo de determinados aclepeanos as críticas por uma baixa produtividade que se deve ao esquema do treinador que não está conseguundo extrair o melhor dos atletas, e muito pelo contrário, está inibindo a criatividade e a impetuosidade dos atletas.

    Vamos Leston, mostre que as marcas recentes de seu currículo podem se confirmar num time de massa como é o Leão. Só depende de você. Libere um pouco mais o time, faça-o gradativamente, mas não deixe de fazê-lo.

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  3. Confesso que estou muito apreensivo quanto ao futuro do Remo..Nunca vi um treinador tão ruim e tão retranqueiro como esse tal de Leston. o cara consegue ser pior do que roberto fernandes e flavio araujo, como disse o amigo Antonio Oliveira acima,Leston inibe as melhores características de seus jogadores…Apreoveitando a ocasião gostaria de saber qual o grau de parentesco do leston com o amigo Columbia..rrrssbrincadeira Cláudio sou seu fã.

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  4. O Leão perdeu muitos gols feitos era pra ter terminado o primeiro tempo de ontem contra o Paragominas igual como foi contra o Naútico-RR 3 a 0 ou 2 a 0 ser Ciro não pede aquele gol é o Gol do Marco Goiano quer a bola entrou o Dewson é o Bandeirinha não deram o gol ainda teve uma do Ciro pelo lado esquerdo quer ele chutou por cima teve a cabeçada do Potita quer foi na trave é o gol feito quer o ER perdeu ER ficou a semana toda descansando no final não fez uma boa partida é já o Marco Goiano quer jogou contra o Naútico-RR era pra tá cansado jogou mais quer o ER o Remo esta´perdendo muitos gols ultimamente Ciro perdeu contra Galo um gol feito quer ER chutou Alencar Baú defendeu na volta o Ciro perdeu o gol quer estava vazio sem goleiro no RexPa o Emerson cai ele chutou no pé dele pode até toca pro ER quer estava do lado dele agora no jogou de ontem perdeu outro gol feito contra o Paragominas

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  5. Mas foi com essa escalação(três volantes) que o Remo conseguiu equilíbrio diante do maior rival, tido e havido como favorito na decisão do primeiro turno. A questão é: tire um volante e arrisque-se com aquela onzena que perdeu pro São Francisco. Que tal?

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  6. Será que Marco Goiano será o protagonista do mesmo impasse sobre dois meio-campistas poderem jogar juntos como sofreu a dupla Athos e ER?
    Vocês acham que o problema está aí ou “o buraco é mais embaixo” (volantes e zaga)? O trocadilho é pertinente, rsrs…

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  7. Permitam-me dá uma opnião minha, mas para tentar entender o que eu quero dizer, primeiro tentem tirar a idéia que time ofensivo é dois volantes, e time recuado é 3 volantes. O que importa aqui é a função que os volantes vão ter.

    Dito isso, vamos analisar o que Leston tentou fazer: Michel para dá cobertura a zaga, Alisson para transição, e Yuri mais ofensivo para ajudar o Ramos de um lado, e Goiano do outro. Ciro centralizado.

    E estava funcionando, Yuri e Goiano se apresentaram bem, e quase Goiano marca um golaço, se fosse validado, Yuri devez em quando avançava pela esquerda.

    Mas o Ramos foi uma figura apagada, e o paragominas começou a se assanhar depois de 30min de jogo, mas também não conseguia furar o bloqueio azulino, com alisson e michel dando boa cobertura da zaga. Resumindo: Acabamos com um jogo truncado no meio de campo.

    Então para tentar melhorar essa saída, tirou o Michel para por o Chicão. E é ai que o Leston errou, era pra ter tirado o Alisson. Ficamos sem boa cobertura da zaga, paragominas apertou e fez gol. Basicamente, o Remo se atrapalhou sozinho.

    Depois disso, Remo foi pro abafa, com um Ramos apagado, tendo Yuri e Goiano se virando para tentar o gol.

    Resumindo, na minha humilde opnião: Deve entrar sim ainda com 3 volantes, porém com apenas um meia armador, sendo Ramos ou Goiano, estou gostando da postura do Yuri, é bola. Na frente o Ciro não pode ficar centralizado, talvez possa apostar no Whelton ou Potita. Ou que contratem de vez um camisa 9.

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  8. Apesar de um tanto divergente da minha, achei muito boa tua análise, Anselmo. Deixa só eu resolver umas pendências que tenho aqui e já posto algo em defesa do que escrevi.

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  9. Acompanhei nos jornais e sites locais os comentários sobre as arbitragens, após as duas últimas rodadas do Parazão-2016, e apenas a coluna de Gerson Nogueira assumiu divulgar erros de nossos apitadores. Primeiro, no jogo RExPA (penâlti não marcado, aos 26/27 minutos do 2º tempo, a favor do PSC) e ontem, no PFCxRE (impedimento que resultou no empate do time remista). O restante dos cronistas que lí, devem estar com cataratas, foram omissos, querendo agradar ou sendo coniventes com alguém ou grupos de interesses. O que a maioria desses cronistas não têm coragem de dizer é que nossos árbitros, com ou sem escudeto FIFA – sigla atualmente afogada em cases de corrupção, continuam fracos, principalmente quando atuam em jogos da dupla RExPA.

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    1. Obrigado, amigo George, pelo registro. De minha parte, procuro apenas ser coerente e verdadeiro com aquilo que vejo, sem olhar lados ou bandeiras.

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  10. O engraçado é que ontem o resultado foi diretamente afetado pela atuação do árbitro.

    Independentemente da causa, ou da avaliação do trabalho do árbitro, o que vejo são os torcedores do Remo discutindo o time, pois isso vira e mexe acontece.

    O rival, por outro lado, tende a colocar na conta das arbitragens ruins tudo o que se passa quando acontece algum revés.

    Mesmo contra o São Francisco, tavam já reclamando, por mais que o árbitro não tenha participado do resultado.

    Pra refletir

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  11. É bom dizer que o papão não ganhou o turno com tantos méritos

    E desde o Re-Pa começou a conviver com desfalques

    Por isso nem vejo como testes, mas como necessidades algumas mudanças na onzena.

    E o com a conquista do turno, o Dado tem mais tranquilidade até pra errar.

    Dewson caindo muito de produção
    Será que tá achando que é uma estrela?

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  12. Pois bem, amigo Anselmo,

    Eu entendo que mesmo com um único volante o time pode ser defensivo, e com cinco volantes o time pode ser ofensivo.

    Deveras, a postura do time, ofensiva ou defensiva, não está necessária e obrigatoriamente vinculada ao número de volantes.

    Dito isto, digo, agora, que analisar o que o Leston tentou fazer ontem, foi eu já fiz aqui, após a primeira partida oficial em que ele dirigiu o Remo e recebeu aqui estas mesmas críticas que estamos debatendo agora. Foi no jogo contra o Águia.

    Na ocasião, eu me opus às críticas que o treinador recebeu. Defendendo exatamente o que você defende agora: três volantes não significa obrigatória e necessariamente um time defensivo. Acrescentei que ele estava implantando um sistema tático novo, com jogadores recém contratados, fora de forma física, sem entrosamento, sem rítmo. Acrescentei que a paciência deveria ser a tônica, inclusive, porque a prioridade deve ser a série C. Anoto que minha postura compreensiva se manteve inalterada por mais duas rodadas.

    Daí, em diante, fiquei apreensivo. E, com razão! Deveras, não houve qualquer evolução tática na equipe. Os três volantes não conseguem dar consistência defensiva, tampouco dar respaldo ao ataque. A ligação direta é a jogada predileta do time, o que pode se dizer que é inadmissível num time que tem dois jogadores como Eduardo Ramos e Marco Goiano.
    Valendo lembrar que, mesmo quando abre mão de um volante, o treinador coloca um atacante, mas com obrigações defensivas como prioridade.

    Quanto à missão atribuída a cada un dos volantes ela até pode existir na teoria, mas, na prática, o que se vê, é algo muito distante disso. Repito, a ligação direta é a tônica dos jogos. Daí, o que resta aos meias é ficar olhando pro alto vendo a bola passar sobre suas cabeças. No maus è voltar para tentar roubar uma bola e iniciar uma jogada, eis que muito dificilmente um zagueiro ou um volante, após receber a bola perdida por um atacante adversário, ou reboteada, procura um meia ou um ala para entregá-la. Não, sempre a despacha pelo alto (para o ataque, na melhor das hipóteses).

    De outra parte, não acho que o Eduardo Ramos estivesse apagado ontem, nem nos demais jogos. Ao contrário ele me pareceu procurar o jogo o tempo todo, no meio, no ataque e até na defesa. O problema é que o time todo está descoordenado. Só vai bem quando esquece a tática e vai pra cima no abafa.

    Mas, admitindo por admitir, que o problema é o Eduardo Ramos, ou o Goianos, por estarem juntos, mais uma vez fica claro que o problema é realmente o treinador. Ora, se o problema é a dupla, por que o treinador ainda não escalou só um deles?

    Na minha humilde opinião, acho que o treinador deveria abrir mão de um volante e escalar mais um atacante, atribuindo-lhe prioritariamente a função de atacante.

    A partir daí é soltar um pouco mais o time e esperar que o treinamento (inclusive para desenvolver a valorização da posse de bola), o entrosamento, a elevaçåo do preparo físico surtam o efeito esperado de imprimir uma elevação do padrão de jogo tanto individual, quanto coletivo.

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  13. O Remo anda descalibrado, isso foi visível no Re x pa, no jogo contra o Náutico-RR, e ontem contra o Jacaré do lago verde.
    Quanto a zaga, percebe-se melhoras.
    Quanto ao meio defensivo, seria bom ver Chicão e Yuri, este tem demonstrado melhoras significativas.
    Quanto ao meio ofensivo, não compreendo o pq de preterir o jovem Edicleber, a única explicação é a velha teimosia de não ter fé nos santos de casa.
    E como venho falando, desde sempre, não há motivos pra entrar com três volantes.

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  14. Achei bem equilibrado o comentário do Anselmo, com boa visão, mas permita-me, caríssimo, discordar de você num ponto: a questão dos volantes. Não consigo conceber a idéia de três volantes, sinceramente. Na minha opinião, quem entra jogando assim, já entra para perder, já entra com medo . Você afirma que o que importa é a função. Tudo bem:concordemos com isso. Mas você deve também concordar, a meu ver, que essa engrenagem só vai funcionar, ou funcionaria, partindo de duas prerrogativas: que 2 desses 3 volantes fossem jogadores acima da média, ou , no mínimo, indubitavelmente bons jogadores; ou que se tivesse no time um meia-armador ou meia-atacante inquestionável, aqueles que “tiram coelho da cartola”,ttotalmente desobrigado de marcação. No primeiro caso, quais são as peças disponíveis ? Michel, Alisson, Yuri e Chicao. Os dois primeiros disputariam uma vaga, enquanto os últimos , titulares absolutos. O problema é que não vejo qualidade nesses volantes, e quando não se tem essa qualificação, eles amontoados ali mais atrapalham do que ajudam, como acontece nesse time do Remo. Para mim, falta um”cavalo” na “varrição” da frente da zaga, e isso compromete todo o trabalho do meio – de – campo, coração do time. Mais na frente, também não vejo o tão propalado “jogador diferenciado”. Ramos é bom jogador, poderíamos até dizer muito bom jogador . Mas estaria ele um patamar acima, ou seja, de um ótimo jogador, ou um craque ? Acho que não. Por essa perspectiva, fica mais complicado ainda, pois se congestiona todo um setor, se amontoa, mas não se produz muita coisa, e quando produz é fortuitamente, ou na base do “abafa”,justamente pela falta de qualidade. Nesse sentido, o treinador tem que dizer a que veio, pois não vemos muitas alternativas. São os três volantes entrando, e quando não dá resultado(e efetivamente não dá),ele substitui um ou dois deles, mas geralmente numa conjuntura negativa. A baliza para essa minha análise é o Fla de 2009 Hexacampeão ;havia três volantes, Airton, Maldonado e Willians, todos basicamente marcadores(Willians se arriscava muito de vez em quando, e até marcou uns 2 gols), mas que tinham singularidades que faziam a diferença:Airton, muito alto, ficava à frente da zaga, Willians é até hoje o maior “batedor de carteira” do futebol brasileiro, e Maldonado, muito experiente, jogava seu “feijão com arroz”,sem se arriscar tanto, mas com grande sentido de organização, e até “instruindo” os outros dois,”aloprados” que eram, como e quando era a hora certa de “chegar junto”. Mas principalmente, esse time tinha Dejan Petkovic, o armador , aquele que pode tirar o tal “coelho da cartola”,o grande artífice daquela conquista. Essas peças faltam ao Remo;Goiano estava bem ontem no primeiro tempo, mas geralmente o que se vê é ele perdido em campo, e Ramos, sabemos bem, não é sempre que chama a responsabilidade para si, e nem acho que tenha que ser assim:as coisas têm que ser mais bem divididas. Estou pronto ao debate com a galera azulina, ou até com outros. Qual a opinião da galera ? Abraços a todos, ao Gerson, e saudações azulinas. Grato !

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  15. Engraçado que os torcedores do mijado são todos técnicos de futebol e o encardido não ganha nada ! Brincadeira ! Se o clube não tem dinheiro,por que não contrata um desses entendidos,pois sairia bem mais barato !

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  16. Caro Manoel Lima:não sei qual é a sua idade , nem sua ocupação, e nem me interessa, na verdade, saber . Mas permita-me lhe dizer algumas coisas, já que claramente você quis, com isso que acha que é comentário, fazer troça em cima de meu comentário(principalmente) e de outros remistas. Um conselho, amigo:vá procurar o que fazer, tente ser mais propositivo e, quando quiser ser irônico, faça – o de forma mais categórica, sem vulgaridades, se não for pedir muito . Eu fiz um comentário todo calcado em uma análise que se baseia na configuração atual do Clube do Remo, e estou disposto a debater, dialogar e discutir, principalmente com os torcedores do Leão, como eu, ou até com o pessoal do PSC, desde que sejam pessoas que estejam dispostas a um debate sério, adulto e o mais sereno possível. Esse é um espaço maravilhoso para isso, então devemos valorizá-lo e aproveita-lo da melhor maneira . Não sou técnico de futebol, estou me graduando em Bacharelado e Licenciatura em História pela UFPA, portanto escolhi outro caminho para trilhar na vida, pesquisando e lecionando; contudo, sou um aficcionado por futebol desde que, menino, vi um dia um tal de Zico jogar e, desde então, essa paixão pulsa forte em mim. Eu não comento notícias do PSC e não entro nas paginas de notícias do seu time na blogosfera, de jeito nenhum; só visito as páginas do Leão e do Mengo, minhas duas paixões futebolísticas. Agora, nada os impede, como frisou o Edson do PSC, que vocês comentem as notícias do Leão: o debate é livre, é aberto a todos. Não gosto de parecer professoral, pedante, apontando o caminho para marmanjos, mas repense seu modo de se expressar, provocando os torcedores rivais e ridicularizando seus comentários gratuitamente, sem ser fustigado. Como o Alessandro e o Eric frisam:vocês mexem, e depois não aguentam, se reclamando para o Gerson. Eu sou um cara “enjoado”,também não gosto de perder discussões, mas sei (e devo)fazer autocrítica, mas nessa perspectiva que você coloca não é um debate que me interesse. Caso queira discutir propositivamente, tudo bem ? Abraços a todos ! Galera do Leão, vocês são demais; vamos acompanhar o jogo com o Náutico-RR, e saudações azulinas ao Fenômeno Azul. Grato!

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