Briga por vagas em competições divide Nordeste

A briga por vagas na Copa do Brasil e na quarta divisão do Campeonato Brasileiro tem causado um racha entre as federações do Nordeste. A disputa pode inclusive chegar ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nos próximos meses. Um movimento de cartolas, liderado pela Federação Baiana, se articula para denunciar supostas irregularidades de outros estados e, assim, conseguir a exclusão de alguns clubes, sobrando mais lugares nas competições nacionais em questão.

O assunto foi pauta da reunião com a Confederação Brasileira de Futebol na última quinta-feira, em Maceió. A entidade, que tem feito encontros regionais, ouviu a reivindicação por mais espaço aos times do Nordeste nas próximas edições. Não houve, porém, ainda nenhuma resposta sobre o tema.

Enquanto esperam alguma mudança oficial, a ideia dos rebeldes é de colocar o regulamento debaixo do braço e irem em busca do que, segundo eles, lhes são de direito.

Os dirigentes que estão por trás desse movimento alegam que algumas federações não cumpriram as regras da CBF ao fazerem estaduais fora do calendário divulgado como base para todo o Brasil. Alagoas, Paraíba, Ceará e Pernambuco seriam as “infratoras”.

Eles se baseiam no novo regulamento da confederação, em seu artigo 101, que diz que “as federações deverão respeitar o calendário nacional notadamente em relação ao período de férias e de pré-temporada sob pena dos clubes de seu Estado ficarem impedidos de disputar competições coordenadas pela CBF”.

No entendimento dos insurgentes, o texto mostra que, portanto, os estaduais deveriam começar em fevereiro e terminar em maio, seguindo o que foi estabelecido pela entidade. Como começaram ou terminaram depois do fora determinado, poderiam ter seus clubes consequentemente excluídos das competições em questão.

Se houver de fato uma denúncia, a estratégia dos cartolas é de colocar associações ligadas ao futebol para apresentarem a reclamação ao Tribunal.

“Realmente há um movimento sobre isso. Fui comunicado recentemente. A questão é que o regulamento diz uma coisa e nem todos estão cumprindo. Se isso de fato chegar ao STJD, eles terão que decidir se tudo bem cada federação fazer o que quiser com o calendário ou se elas estão erradas. É uma discussão essa. Vamos ver o que vai acontecer. Essa questão das vagas é um problema, mesmo”, disse José Vanildo, presidente da Federação do RIo Grande do Norte, em contato com a reportagem.

“Não sei se tem essa questão de racha. Cada um busca o seu lado e, como eu disse, há um regulamento, não é? Ele tem de ser cumprido. Vamos ver”, completou.

Quem joga a Série D:

– Os quatro rebaixados da Série C do ano anterior;
– Os nove primeiros estados do Ranking Nacional das Federações terão direito a dois representantes cada;
– Os demais estados terão um representante cada.

Quem joga a Copa do Brasil:

– Dez primeiros classificados no Ranking da CBF;
– Campeão da Copa do Brasil no ano anterior;
– Campeão, vice, terceiro e quarto do Brasileiro;
– Campeão da Libertadores (se for brasileiro) ou quinto do Brasileiro;
– Dois do Acre, três de Alagoas, um do Amapá, dois do Amazonas, três da Bahia, três do Ceará, três de Brasília, dois do Espirito Santo, três de Goiás, dois do Maranhão, dois do Mato Grosso, dois do Mato Grosso do Sul, quatro de Minas Gerais, três do Pará, dois da Paraíba, quatro do Paraná, três de Pernambuco, dois do Piauí, cinco do Rio de Janeiro, três do Rio Grande do Norte, quatro do Rio Grande do Sul, um de Rondônia, um de Roraíma, três de Santa Catarina, cinco de São Paulo, dois do Sergipe, um de Tocantis.

O passado é uma parada…

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Time do Papão campeão brasileiro da Série B em 1991. Agachados: Oberdan, Mazinho, Cacaio, Rogerinho Gameleira e Jorginho Macapá. De pé, entre outros, o goleiro Luís Carlos, o volante Edgar e os laterais César Pernil e Pedrinho. Dadinho, que não está foto, também participou da campanha.

Ex-presidente da CBF está preso na Suíça

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A polícia da Suíça prendeu nesta quarta-feira nove dirigentes da Fifa a pedido da justiça dos EUA sob a acusação de corrupção e diversos outros crimes. Os suspeitos foram detidos num hotel em Zurique e poderão ser extraditados para os Estados Unidos. O departamento de justiça americano confirmou que o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi um dos detidos. O Departamento Federal de Justiça suíço informou que está questionando os dirigentes sobre a votação para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022.

CGAdrdpWYAA6pSZDelegados de quase todas federações de futebol estão em Zurique para o congresso da Fifa marcado para esta sexta-feira – no qual Joseph Blatter tentaria buscar  seu quinto mandato como presidente da entidade. O porta-voz da Fifa, Walter de Gregorio, disse que Blatter não está entre os acusados.

– Ele não está envolvido de modo algum – disse.

Segundo o jornal, as acusações baseadas numa investigação do FBI que começou em 2011 apontam corrupção generalizada na Fifa nas últimas duas décadas – envolvendo a disputa pelo direito de sediar as Copas da Rússia (2018) e Catar (2022) – além de contratos de marketing e televisionamento. O rival de Blatter na eleição, o príncipe saudita Ali Bin Al Hussein, comentou para a emissora inglesa BBC:

– Hoje é um dia triste para o futebol. É uma história em andamento – cujos detalhes ainda estão aparecendo.

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Os outros dirigentes detidos na Suiça, além de Marin, foram Jeffrey Webb (Ilhas Cayman), vice-presidente da comissão executiva e presidente da Concacaf; Eugenio Figueredo (Uruguai), que também integra o comitê da vice-presidência executiva e até recentemente era presidente da Conmebol; Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf, acusado anteriormente de inúmeras violações éticas; Julio Rocha (Nicarágua), presidente da Federação Nicaraguense; Costas Takkas; Rafael Esquivel; Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol; e Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica.

A Justiça Suíça divulgou nota oficial informando que seis acusados foram presos e aguardarão processo de extradição para os EUA. Segundo a nota, as autoridades americanas acusam os suspeitos de receberem milhões de dólares em subornos. As escolhas de Rússia e Catar como sedes para as duas próximas Copas (2018 e 2022) podem ser o tema central das investigações. O Departamento de Justiça americano informou que as investigações incluem até o contrato da CBF com uma “grande marca americana” – supostamente a Nike.

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Joseph Blatter não está entre os acusados, porém seu nome figura na lista de investigados pela polícia. Segundo informações da TV americana “CNN”, o FBI já vinha atuando sobre o caso há cerca de três anos.

A operação surpresa foi realizada por policiais à paisana, que se dirigiram ao balcão de registros do Hotel Baur au Lac e, já de posse das chaves, subiram aos quartos dos suspeitos, efetuando as prisões. Todos os acusados responderão, entre outras, por fraude eletrônica, extorsão e lavagem de dinheiro.

O objetivo do dirigente era deixar encaminhado, na sexta-feira, o acerto para o seu quinto mandato à frente da entidade maior do futebol mundial. Ainda na manhã desta quarta-feira, a Fifa informou que irá realizar uma conferência de imprensa às 11h (6h no horário de Brasília) em sua sede de Zurique.

MAIS DOIS BRASILEIROS ACUSADOS

A prisão de Marin foi confirmada pelo Departamento de Justiça americano, que havia solicitado as prisões. Além de Marin, os empresários ligados ao futebol José Hawilla e José Margulies também foram acusados pelo Departamento de Estado dos EUA.

Hawilla é dono da Traffic Group, maior agência de marketing esportivo da América Latina. Segundo as autoridades americanas, ele confessou culpa em dezembro do ano passado por acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.

Já Margulies, conhecido como José Lázaro, é proprietário de empresas de transmissão de eventos esportivos. O vice-presidente da Fifa, Jeffrey Webb, que é presidente da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), também está entre os detidos. Eles podem ser extraditados para os Estados Unidos. (Do GloboEsporte, BBC, AS e Reuters)

Ex-atletas se mobilizam para ajudar Vélber

O ex-jogador Vélber (Tuna, Remo, S. Paulo e Paysandu) continua recolhido a um presídio em Marituba por dever mais de R$ 50 mil em pensão alimentícia de seus dois filhos. Desde o final de semana, porém, vários jogadores e amigos de Vélber se mobilizam para ajudá-lo. Zé Raimundo coordena a campanha para arrecadar dinheiro suficiente para pagar a dívida e libertar o ex-atleta. Na tarde desta terça-feira, ao lado de Vandick Lima e Agnaldo de Jesus, Zé Raimundo esteve na sede social da Tuna para receber doações de ex-atletas, torcedores e jogadores em atividade. Até o momento já teria sido levantada uma quantia em torno de R$ 20 mil.

“Estamos aqui na Tuna aguardando receber o máximo de doações para contribuir com a família e com o próprio Vélber”, disse o ex-jogador. Segundo ele, até ex-atletas que moram fora de Belém entraram em contato prometendo ajuda. É o caso de Iarley, que foi companheiro de Vélber no Paissandu e que hoje é comentarista esportivo da ESPN. É pensamento de Zé Raimundo organizar uma partida de futebol entre jogadores de Tuna, Remo e Paissandu para arrecadar dinheiro a fim de ajudar Vélber.

Polícia suíça prende altos dirigentes da Fifa

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Autoridades suíças deflagraram nesta quarta-feira uma operação para prender altos dirigentes da Fifa e extraditá-los aos Estados Unidos, onde são investigados por corrupção. Os oficiais suíços chegaram no início da madrugada, pelo horário de Brasília, a um hotel de luxo em Zurique, onde os cartolas estão reunidos para um congresso anual da entidade. As informações são da Rádio Gaúcha.
CF_mZUXUsAAw5l_Segundo o jornal “The New York Times”, as acusações estão relacionadas a um vasto esquema de corrupção dentro da Fifa nos últimos 20 anos, envolvendo fraude, suborno, extorsão e lavagem de dinheiro em negócios ligados a copas do mundo e acordos de marketing e transmissão televisiva.
A Corte Federal em Nova York deve apresentar nesta quarta-feira acusações formais contra até 14 pessoas envolvidas no caso. Segundo informações preliminares, o presidente da entidade, Joseph Blatter, não está entre os acusados.
As identidades dos detidos ainda não foram divulgadas. A Fifa deve realizar na sexta-feira a eleição do novo presidente. A tendência é de reeleição de Blatter, que está no cargo desde 1998. (Do Zero Hora) 

Rock na madrugada – Creedence Clearwater Revival, Bad Moon Rising

O passado é uma parada…

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Cartaz promocional de “O Poderoso Chefão – parte II”, de Francis Ford Coppola.

Goiás lucra depois de cortar altos salários

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Goiás é uma das sensações deste Campeonato Brasileiro com uma receita que fecha a porta para empresários e onde nenhum jogador ganha mais do que R$ 50 mil mensais. E com uma aposta na base que fez as finanças do clube serem um oásis de bons números no lugar do caos de seus concorrentes. Em 2014, segundo o balaço da equipe do Centro-Oeste, a agremiação teve um lucro superior a R$ 15 milhões, fruto principalmente da diminuição nos gastos com salários, que foram de R$ 37 milhões em 2013 para R$ 21,6 milhões no ano passado.

“Nós pegamos o time há 15 meses em situação de penúria, tínhamos feitos vários adiantamentos junto à televisão. Nós deveríamos receber por volta de 2 milhões e meio por mês, estávamos ganhando 1,4 milhao por mês. Nossa folha salarial era de R$ 2,4 milhões, e tínhamos um déficit de quase R$ 500 mil reais por mês”, conta Sérgio Rassi, presidente do time esmeraldino aoESPN.com.br.

Para piorar a situação, o clube está sem patrocínio master na camisa desde maio do ano passado e viu as dívidas trabalhistas cada vez maiores. “A única medida que nos sobrou foi austeridade e contenção de despesas. Imediatamente começamos a promover os garotos da base, não fizemos mais nenhuma contratação de medalhões, limitamos o teto para R$ 50 mil reais por jogador, ninguém ganha mais do que isso” garante Sérgio.

Outra atitude que ajudou a fechar as torneiras foi polêmica. “Nós não negociamos mais com empresários, somente diretamente com jogadores, não pago comissão alguma aos empresários. Quem quiser colocar atleta aqui que receba por outras vias, como do próprio atleta, o Goiás não faz isso”, diz.

E isso não é só um discurso. No balanço de 2014, o Goiás tinha 52 jogadores sob contrato, e 39 deles tinham 100% dos direitos federativos pertencendo ao clube, incluido a maior joia do time, o atacante Erik

O time do Centro-Oeste não coloca a mão no bolso nem quando traz alguém por empréstimo. “Jogadores que nos são cedidos, fixamos o valor da compra deles, caso tenhamos interesse e colocamos um direito de vitrine de 30 %. Por exemplo, quando recebemos um jogador por empréstimo, nós não pagamos nada e ainda temos direito a receber uma parcela numa futura negociação”, diz.

Dentro de campo, o campeão goiano deste ano, passou a apostar nos atletas formados em casa. “Os jogadores da base são 100 % nossos, com exceção daqueles que vieram de outras equipes e que temos parceria, porque eles têm direito como clube formador também a um percentual de 10% a 20 %”.

Mesmo com as medidas austeras, o clube sofre para equilibrar as contas, e para isso, irá apelar para a venda de seus atletas no meio do ano. “Todos os jogadores do Goiás são negociáveis, claro que pelo valor que nós estipularmos. Precisa ser bom para o cube e o atleta. Temos oito garotos no time principal, somos um time formador oficial pela CBF, porque temos um estrutura fantástica”, garante.

Com isso, o atacante Erik, uma das revelações do Campeonato Brasleiro de 2014, deve sair na janela de transferências.

“As propostas que vieram não preenchiam nossos requisito, mas no momento estamos fazendo um estudo mais aprofundado com clubes da Europa, com a janela do meio de ano eu tenho a impressão que virá algo mais concreto”, se conforma. O presidente garante que com estas medidas consegue cumprir rigorosamente todas as obrigações, incluindo os salários, que estão em dia.

Após conseguir a certidão negativa de dívidas, o clube esperava conseguir um patrocínio da Caixa Econômica Federal, o que não veio. “Nós podemos ter qualquer grande patrocinador que tenha isso como exigência. Para nosso espanto, eles nos prometeram que assim que zerássemos isso, há dois anos, que nos patrocinaria. Até o momento isso não veio, estamos muito decepcionados. Infelizmente, acho que não vai dar certo, estou esperando umas situações para fazer um pronunciamento contundente. Foi um balde de água gelada que jogaram no Goiás”, reclama.

Mesmo na parte de cima da tabela do nacional, Sérgio continua realista com a sua campanha. “É um começo de campeonato muito bom, mas claro que isso não me ilude. Temos muito trabalho pela frente”, analisa. (Da ESPN)

Maldição da “amarelinha” castiga técnicos veteranos

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Não está fácil a vida dos ex-treinadores da seleção brasileira.

Tirando Dunga, todos os homens que comandaram a equipe canarinho nos últimos 25 anos estão atualmente desempregados ou aposentados. O último foi Vanderlei Luxemburgo, “professor” da seleção entre 1998 e 2000, que foi demitido do Flamengo na última segunda-feira.

A lista começa em Sebastião Lazaroni, comandante do Brasil na Copa do Mundo de 1990. Aos 64 anos, seu último time foi o Qatar SC, do Catar, no qual o treinador ficou entre 2012 e 2014. Desde então, está sem emprego.

Após a saída de Lazaroni, assumiu Paulo Roberto Falcão, que nunca mais comandou uma equipe desde sua saída do Bahia, em 2012. Ele foi sucedido na seleção pelo interino Ernesto Paulo, outro que está desempregado, após passagem pelo América-RJ, em 2014.

Teve início, então, a passagem de Carlos Alberto Parreira pelo time nacional, com a conquista do tetra em 1994. Ele ainda teve mais um período na equipe verde e amarela, entre 2003 e 2006, no qual viveu o fiasco do Mundial da Alemanha. Atualmente, está desempregado após o humilhante 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014 – ele atuou como coordenador técnico na competição. Seu último clube foi o Fluminense, em 2009. Já sua última seleção foi a África do Sul, entre 2009 e 2010.

Após Parreira, o técnico foi Zagallo, entre 1994 e 1998. Ele está aposentado do futebol desde 2006, quando encerrou sua passagem como coordenador da seleção. Seu último time foi o Flamengo, ainda em 2001.

O “Velho Lobo” deu lugar a Vanderlei Luxemburgo, demitido pelo Fla na segunda. Depois de Luxa, Candinho foi treinador por apenas um jogo. Hoje, ele não é mais treinador, já que trabalha como gerente de futebol da Portuguesa.

Na sequência, Emerson Leão foi o nome escolhido pela CBF. Ele ficou na seleção entre 2000 e 2001, sem sucesso. Hoje, é mais um que está desempregado. O último clube que comandou foi o São Caetano, em 2012.

Leão foi sucedido por Luiz Felipe Scolari, que ganhou a Copa do Mundo da Coreia do Sul e Japão, em 2002. Felipão retornou ao comando em 2013, ganhando a Copa das Confederações no mesmo ano, mas foi demitido da equipe canarinho em 2014, após o Mineirazo. Depois disso, comandou o Grêmio, mas foi demitido na semana passada.

Entre 2006 e 2010, após o fim da segunda “era Parreira”, Dunga foi o treinador. Ele foi recontratado pela CBF em 2014, e atualmente é o único dessa seleta lista de técnicos que ainda está em atividade.

Entre as duas passagens de Dunga, Mano Menezes ainda treinou o escrete nacional entre 2010 e 2012, saindo para a entrada de Felipão. A última equipe que Mano comandou foi o Corinthians, até o final do ano passado. Desde então, aguarda uma oferta para voltar ao futebol. (Da ESPN)