Copa Verde escapa outra vez

POR GERSON NOGUEIRA

A animação e o entusiasmo ficaram por conta do torcedor. Os jogadores passaram longe desses sentimentos e o Remo foi fragorosamente batido na final da Copa Verde. Na verdade, foi humilhado. Vitória maiúscula, empolgante e justa do Cuiabá, que se lançou ao ataque desde o primeiro instante, buscando reverter o placar de 4 a 1 que o Remo havia imposto em Belém. Preciso, o representante mato-grossense marcou 5 a 1 e poderia ter feito mais. A taça, pela segunda vez seguida, escapa das mãos do futebol paraense.

O Remo desembarcou em Cuiabá com três gols de vantagem e pareceu acreditar que já tinha levado o caneco. Deixou de jogar e começou a entregar o ouro ainda no primeiro tempo, quando sua defesa bateu cabeça nas bolas aéreas e permitiu que o Dourado chegasse aos três gols, desempatando a disputa.

unnamed (70)Os primeiros movimentos deram a falsa impressão de um time tranquilo. Lento, o Remo não se arriscava, tocava bola na intermediária e de vez em quando lançava Bismarck. As três jogadas de ataque morreram na linha de fundo ou no bloqueio da zaga.

Enquanto isso, atento, o técnico do Cuiabá investia nos pontos mais vulneráveis da equipe paraense: o miolo da defesa e o buraco pelo lado esquerdo. Seus jogadores cruzavam todas as bolas possíveis forçando erros de Max e Igor João. O primeiro gol, aos 26 minutos, em pênalti cometido por Max em Nino Guerreiro, nasceu de um cruzamento que ninguém conseguiu cortar.

Logo depois um lance rápido nas costas de Alex Ruan, Maninho cruzou para o interior da pequena área e Rafael Cruz, o grande nome da noite, girou e bateu forte, sem defesa para Fabiano. O detalhe é que antes de Maninho cruzar, Max podia ter mandado a bola para escanteio.

Empolgado com a facilidade que encontrava, o Cuiabá se lançou com mais ímpeto ainda. O terceiro gol não demorou a surgir. Em cobrança de falta, a bola desviou em Dadá e enganou o goleiro Fabiano. As jogadas pela direita eram o melhor caminho, mas Levy era pouco acionado e quando recebia a bola custava a tabelar com os meias. Com a saída de Bismarck para a entrada de Macena o ataque ficou ainda mais prejudicado.

Tudo o que havia funcionado às mil maravilhas no Mangueirão acontecia ao contrário na Arena Pantanal. O Cuiabá acertava passes até quando não queria e o Remo não achava o rumo certo. Cacaio parecia preso ao banco e nem se aproximava da lateral do campo para reanimar o time. Após escapar de mais dois ataques perigosos, o Leão saiu para o intervalo perdendo por 3 a 0, mas ainda com esperanças de mudar a história da decisão.

Lego engano. Logo no reinício, um lance confuso na área depois de rebatida de Fabiano acabou resultando no segundo pênalti da noite. Rafael Cruz, espertamente, chegou chutando a perna do zagueiro do Remo e caiu espetacularmente. O árbitro foi na conversa e assinalou a penalidade. O próprio Cruz, certeiro, mandou no meio do gol e fez seu terceiro gol.

Com 4 a 0 no placar, sem motivos para continuar lá atrás, Cacaio botou Val Barreto no jogo tirando Ratinho. O problema é que Barreto devia ter entrado bem antes e Eduardo Ramos deveria ter saído, visto que nem chegou a ser visto em campo.

A lentidão na saída de bola continuava a atrapalhar os passos do Remo, que nem de longe lembrava aquele time lépido e brigador dos últimos jogos. Nem cruzamentos o time tentava. Dadá corria muito, mas não encaixava o combate na intermediária e era envolvido junto com os companheiros pelo toque de bola tranquilo do Cuiabá.

Uma rara jogada aérea viria dar uma última ilusão. Val Barreto desviou para as redes uma bola levantada por Levy. Diminuiu o prejuízo e abriu àquela altura a possibilidade de decisão nos penais. Logo depois, Max foi expulso (recebeu o segundo amarelo em marcação errada do árbitro) e a defesa remista ficou ainda mais fragilizada.

Explorando a fadiga azulina, em rápido avanço pela esquerda, o Cuiabá chegou ao quinto gol e liquidou a fatura, que ainda perdeu Felipe Macena e ficou sem forças para buscar o segundo gol que lhe garantiria o título. Mas, vamos combinar, o time não fez por merecer qualquer milagre. Nem os erros de arbitragem podem ser alegados para justificar o desastre.

A Copa Verde fica novamente com o Centro-Oeste e o Leão terá que adiar o sonho de disputar uma competição internacional. Incrível foi observar como se deixou vencer com tanta facilidade. Sem luta ou esperneio. Aceitou passivamente o domínio adversário. Ao contrário das semifinais, não jogou como um vencedor.

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Cacaio terá que rearrumar a casa

Depois de passado o furacão mato-grossense, o Remo terá que juntar os cacos e se preparar com afinco para a competição mais importante do ano: a Série D do Campeonato Brasileiro. A goleada sofrida ontem teve pelo menos o efeito positivo de acentuar as muitas vulnerabilidades da equipe, que está longe de ser competitiva em torneios interestaduais.

A lateral esquerda não existiu durante todas as partidas decisivas enfrentadas pelo Remo. Nos outros jogos, o problema foi sanado porque Ilaílson (cuja falta foi muito sentida contra o Cuiabá) se desdobrava para cobrir o setor. Sem ele, Alex Ruan foi presa fácil das jogadinhas em dois toques do time adversário.

A parte central da defesa também requer cuidados urgentes. Cacaio precisa de uma dupla mais efetiva. Max e Igor João quando enfrentam atacantes altos têm muitas dificuldades. O meio-de-campo talvez exija menos ajustes, desde que o setor de criação consiga funcionar. Na Arena Pantanal, isso não existiu e o time foi inteiramente atropelado.

O ataque ainda é o setor menos problemático. Quando a bola chegou, Val Barreto conferiu. Prova de que os finalizadores funcionam.

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Direto do blog

“Nosso futebol há dez anos que é só vexame. Derrotas vergonhosas, rebaixamentos, títulos/vagas que já estão ganhos e acabam perdidos infantilmente. Vive do passado somente porque o presente é nebuloso. Ingênuo quem acha que são acidentes ou mero azar. Um rosário de fracassos seguidos que parece impossível de estancar.”

Davi Junior, sobre mais um fracasso do Pará na Copa Verde.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 08)

63 comentários em “Copa Verde escapa outra vez

  1. O esquema só funciona aqui com essa federação cheio de mal intencionados. hahahaha. Sai daí timeco vagabundo. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Me desculpe o amigo daví, mas até ontem o remo era isso e aquilo, agora, dizendo ele, o nosso futebol não presta.

    Quem não presta é o remo, o papão tá na série B, é um dos 40 melhores do Brasil.

    Só perdeu tudo e deu vexame nesses primeiros 3 meses, pois comprovadamente, o Maia, foi irresponsável. Se trabalha com seriedade, hoje era o papão que estaria comemorando essa copa verde.

    Não bote o papão nas magoas de vcs

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  3. Acredito amigos que a proposta do Cacaio foi boa ao montar a equipe com 2 meias, pois assim não ficaria apenas se defendendo. O problema é que parece que não foi isso que combinaram com os jogadores que mesmo entrando com um esquema ofensivo preferiu se defender e este estilo de jogo inutilizou os meias e tb os atacantes que ficaram isolados na frente.

    Esquema de ataque + mentalidade defensiva = derrota

    Por isso o Remo jogou muito mal, muito mal mesmo como eu nunca havia visto antes. Podia até culpar a arbitragem que claramente favoreceu o time da casa, mas a verdade é que o Remo tinha uma vantagem imensa que mesmo com juiz contra seria difícil de tirar.

    Foi uma noite onde tudo deu errado, podiam repetir este jogo umas 100 vezes que o resultado não seria este. Foi uma noite incomum e triste para o futebol paraense.

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  4. Edson do Amaral, toda vez que o Remorto faz uma vergonha, se fala: “O futebol Paraense…..”. Esse time não me representa! Nunca! Time apenas contava com a sorte e ajuda da arbitragem.

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  5. Ontem anoite falei com minha esposa e disse “O Remo só não será campeão se os Deuses da Bola não o permitirem”, 4 x 1 é uma vantagem muito difícil de quebrar o clima de “já ganhei”, nem o mais ávido dos secadores acreditava numa reversão no placar, só espero que não tenha acontecido nada nos bastidores que os torcedores Remistas não saibam as vezes falta de premiações contaminam o espirito dos jogadores.

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  6. Amigos,

    Acrescentaria a fadiga do time remista como uma das explicações para a derrota (não a única explicação). Tantas decisões em tão pouco tempo pesam para qualquer time.

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  7. Cansaço é o cacete, o Dourado vem de uma seqüência de jogos maçante, é porque o Remo é ruim mesmo e esteve com a soberba maldita!

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  8. Um choque de realidade, uma derrota acachapante que surtiu efeito realístico nos arraiais azulinos. Foi o mesmo futebol apresentado contra o Independente na final do parazão com a diferença que o Cuiabá soube aproveitar as oportunidades.

    É hora de juntar os cacos e arrumar a casa, sanar deficiências que os pratas da casa vem apresentando (não só eles), e também avaliar o plantel, dispensar alguns jogadores e fazer contratações regionais pontuais, há atletas que disputaram o campeonato paraense por outras equipes que devem ser bem analisados pelo Clube do Remo. Pés no chão, sem contratações absurdas. O sonho do acesso à série C é possível e alcançável, que o Remo dê um passo de cada vez.

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  9. Aponto alguns fatores responsáveis por essa derrota:
    1. Cansaço dos jogadores devido a maratona de jogos decisivos.
    2. Substituições mal feitas pelo técnico durante o jogo.
    3. Fragilidades do time que nunca foi bom, mas contava com a sorte e a ajuda do arbitro para conseguir seus objetivos.
    4. Soberba e salto alto visto que há uma semana vejo inclusive cd’s do “leão campeão da copa verde”.
    5. Arbitragem caseira e tendenciosa.

    No final achei muito bem feito principalmente pela soberba de acharem que já haviam ganho o campeonato e por terem sido garfados pela arbitragem depois de roubarem o Papão por dois anos seguidos no paraense.

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  10. o time da humildade perdeu foi?

    eu choooooro

    e pensar que o caxiado tava preocupado com a multidão que ia receber o clube em belém.
    Só esqueceu de acertar com o Cuiabá.

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  11. Penso, Gerson e amigos…

    – A mexida no Bismarck, foi equivocada;

    – O Remo, é um time mal treinado… Dava sorte e sempre eu falava isso… Cacaio falou na Turma do Bate Papo, que o Remo trabalhava com 2 linhas de 4 e, sinceramente falando aos amigos do blog, nunca vi uma linha, quanto mais 2…

    – Falava no mesmo programa sobre o Alex Ruan ser Ala e não dava pra prender ele lá atrás…Se não era melhor entrar com 3 volantes, e ele disse que em time que ganha,não se mexe..essas bobagens que não cabem no futebol;

    – Os 2 penais, a meu ver, existiram sim…

    – Volto a dizer…Melhor dar uma boa premiação ao Cacaio e usar a razão e não o coração na hora de definir o técnico… Remo vai enfrentar times piores que o Cuiabá, a partir da 2ª fase da Série D…Pra conquistar o acesso, terá que ir até a 4ª fase…

    Temo pelo Remo nesta série D, pelo amadorismo dos dirigentes… Penso que se é pra contratar um téc barato, por não ter dinheiro, o Léo Goiano seria o melhor pro Leão.

    Jogadores entraram relaxados… Jogadores entraram de salto alto…Jogadores cansados… Não acredito em nenhuma delas… Remo perdeu pra técnico esse título.

    É a minha opinião.

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  12. A perda do título do Remo ontem, depois de construir uma enorme vantagem em Belém, é tão surpreendente, como a arrancada que o mesmo deu após a chegada do Cacaio.

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  13. Avatar de Nelio(PAYSANDU, ÚNICO CLUBE DO NORTE QUE CONSEGUE COLOCAR MAIS DE UM MILHÃO DE RENDA NA BILHETERIA EM UM JOGO) Nelio(PAYSANDU, ÚNICO CLUBE DO NORTE QUE CONSEGUE COLOCAR MAIS DE UM MILHÃO DE RENDA NA BILHETERIA EM UM JOGO) disse:

    aTENÇÃO. MUITA ATENÇÃO!!!!

    O advogado azulino ANDRE CLAUDICANTE que não qeria dividir a renda COM O BICOLOR, acaba de anunciar que JOGARAM 7 JOGADORES IRREGULARES NO CUIAZINHO DESGRAÇADO. Mas o problema é que não existe nenhum remista neste mundo que tenha coragem, estomago, cabeça, sangue para ainda pensar em 7 depóis de mais uma tragédia, um trauma provindo deste número: Paysandu 7×0 remo . 7 de maio de 2015 DECISÃO COPA VERDE cuiba 5×1 REMO.
    ESSE 7 É FODAAAAAAA.. EGUA!!!! CADÊ VCS 33???? SUMIRAM ?/// DIGAM 33

    TO NEM AÍ TO NEM AI TO NEM AÍ NÃO FALAR DO 33 QUE EU NÃO VOU URVIR

    KAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKA
    KAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAK

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  14. Amigo Cláudio, você fez uma boa análise faltou destacar a zaga remista, de fato o Alex Ruan não sabe marcar e o Ilailson fez falta a este time. Faltou vontade e determinação, pois foram estas características que levaram esse time ao título local, mesmo sem apresentar um futebol envolvente.
    Restou somente o título da Copa Cheiro Verde aos remistas.

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  15. Engraçado, até ontem torcida e essa imprensa (iludida) colocavam essa coisa como um timaço:” Ah são o real madri do Pará, vão ganhar sulamericana”. Cadê o timaço, levou de 5 do Cuiabá, que nem é do primeiro escalão do futebol do Mato Grosso. Ganhar paraense ,com ajuda de esquemas, é fácil demais. Não fiquei admirado com essa pisa, pois remo em final de torneios nacionais só é vergonha. Perderam para o Vila nova/mg e Uberlândia (a série b) em 71 e 84. Em 97, dentro do mangueirão, apanharam do super Rio Branco/ac. Só venceram aquela sofrível série c (2005) e isso porque foi num quadrangular, pois se fosse mata-mata, sei não, apanhariam de novo.
    Remo nasceu só para ganhar paraensezinho, coisas grandes e participaçoes em torneios internacionais (Libertadores) e só com o Papão (maior detentor de títulos nacionais do Pará). Só chegaram nessa final da copa verde, pela imcompetência do Maia, pois ficou comprovado, que o PSC perdeu para um timeco. Pena da copa verde de 2016, pois o Pará levará ferro de novo, pois só tera timeco nos representando (remorto, Parauapebas e o vendido Independente).

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  16. Amigos,

    Para termos um pouco mais de humildade com locais onde o futebol não tem tanta tradição, lembro que o Cuiabá (time nada tradicional e sem torcida) foi um dos poucos times que venceram o Paissandu dentro e fora de casa na série C – 2014. Em síntese, é um time que tem seu valor.

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  17. Pra quem estava, e ainda está, na situação difícil do Clube do Remo, com salários muito atrasados, sem campo pra jogar, com diretoria anterior deletéria do patrimônio do time e das possibilidades de obtenção de respaldo financeiro futuro, com diretoria atual manietada e ausente, este Elenco e Comissão Técnica foram exitosos para além do que se poderia pensar.

    De fato, ganhamos vaga na copa do Brasil de 2016, ganhamos vaga na Copa Verde de 2016, ganhamos vaga na série D de 2015, ganhamos o BI Campeonato Estadual em 2015.

    Demais disso, aplicamos duas peias, muito bem aplicadas no FREGUÊS rival da cúruzu, e, de quebra, o jogamos para 4º lugar no paraense e lhe tiramos a vaga da Copa do Brasil e da Copa Verde, ambas de 2016, deixando-lhes neste semestre apenas o gosto de mais um VICE pra comemorar.

    Quanto à jornada de ontem, o que ocorreu foi o que eu vinha dizendo aqui desde quando o Mais Querido começou sua ascendente escalada. Afinal, foi uma sequencia de 7 partidas decisivas, todas elas exigentes de todas as energias dos atletas, as quais acabaram se esgotando.

    Quer dizer, estresse máximo, físico e mental, invencível até para os mais extraordinários jogadores do mundo, o que todos sabemos não é o caso dos Atletas Azulinos, como de resto não é o caso de nenhum outro time no Pará. Com verdade, chegou naquele ponto em que, qualquer um que já tenha colocado um calção e entrado num campo para jogar, sabe muito bem: o cérebro intenta, mas as pernas já não obedecem.

    Mas, vale reparar que mesmo assim, os Atletas Azulinos se mantiveram vivos na disputa, podendo ser campeões, até o último lance do jogo.

    Enfim, como visto acima, o saldo foi altamente positivo, nas circunstâncias.

    Parabéns aos Atletas Azulinos que cumpriram o seu dever.

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  18. Pois é, Celira, mas eu tive oportunidade de registrar aqui o valor do time do Cuiabá. Deixei anotado que é um time arrumado e que causaria dificuldades. Aliás, dificuldades que já tinha causado aqui.
    Com efeito, sendo um time arrumado como de fato, é; enfrentando um time com suas limitações como, de fato, é o time Azulino, limitações estas que se potencializaram com a maratona que teve que enfrentar, era previsível que pudesse perder o título como, de fato, perdeu, na partida final.

    Ah, amigo Celira, você não falou disso, mas me permita falar aqui, quando comento seu comentário: O Cacaio foi o grande artífice desta exitosa arrancada azulina. Ontem poderia ter tido um resultado melhor, é verdade. Mas, ninguém, nem outro treinador, nem qualquer comentarista, pretenso ou de verdade.

    O time foi escalado com os mesmos nomes, idêntico formato, e estratégia que deram certo nas seis jornadas anteriores. Ocorre que dentro das quatro linhas os atletas não renderam o mesmo que poderiam render. E as substituições que tencionavam corrigir também não surtiram os efeitos esperados. A pressão acumulada foi insuportável física e psicológica e cobrou seu preço nesta última partida.

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  19. É, se o time tivesse podido contar com a turma do Sapato Branco pra dar o empurrãozinho talvez tivesse dado certo. Mas, isso é só pra quem é listrado. O Carlos Ferreira que apurou e ouviu a deleção espontânea do artífice que o diga.

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  20. É mais esse empurrão só é permitido nos bastidores do regional…para arranjar calendário, ou alguém em sã consciência duvida dessa mão grande?

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  21. Cláudio Santos sempre perfeito nas colocações!!!
    Os azulinos jogam mal, entretanto, a eficiência tapava o sol. O Remorto na maioria dos jogos obtinha o resultado positivo sem grandes apresentações…
    Já tava mas do que na hora de nós bicolores secarmos uma, eu hein! Tantos anos o outro lado secando o Maior do Norte…

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  22. Antônio, Celira, Escriba e demais, estive ontem na Arena Pantanal – aliás, um belíssimo Estádio, diga-se de passagem.

    A torcida do Remo, ontem, era igual ou maior que a do Cuiabá, fato esse ressaltado pelos próprios torcedores da casa, com admiração.

    Porém, torcida ajuda, mas não ganha os jogos. Para isso, necessita-se de qualidade técnica e tática. E nisso o Remo pecou, por vários motivos, dentre os quais os ressaltados pelo caríssimo Antônio.

    Discordo do Cláudio quando ele decreta que Cacaio não tem qualidade para uma Série D. Acredito que não houve tempo hábil para o treinador azulino mostrar ou não se entende de tática. O problema é que o Remo não pode se dar ao luxo de testar isso em meio ao campeonato nacional.

    Ontem Cacaio errou ao tirar Bismarck, não pelo que o jogador estava fazendo (nada), mas pelo desafogo que ele poderia dar à defesa, muito pressionada.

    De se ressaltar a qualidade do esquema montado pelo técnico Marchiori, do adversário, que sufocou inteiramente o Remo, o qual estava sem as mínimas condições físicas para aguentar o ritmo imposto pelo Cuiabá.

    Quando o Remo conseguiu algum fôlego – principalmente com Val Barreto – pressionou o adversário e teve uma ou duas chances, além do gol.

    Pelo menos serviu o jogo de ontem – espero – para mostrar que sem apoio da diretoria dificilmente se chegará a algum lugar. A torcida e os jogadores fizeram o seu melhor, dentro do que podiam.

    Parabéns ao Cuiabá, de longe o melhor time que o Remo enfrentou neste ano de 2015.

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  23. Complementando o longo texto, ficou evidente que o Remo precisa de jogadores de qualidade para o seu elenco, para dar opções ao treinador. Da mesma forma que alguns que me antecederam, creio que deva investir em jogadores que apareceram bem no estadual, como o trio do meio de campo do Parauapebas, bem com procurar dois laterais – um direito e um esquerdo – que sirvam de opção aos atuais titulares, jogadores voluntariosos, especialmente no ataque, mas com sérias dificuldades na marcação. Isto porque provavelmente o Remo, especialmente em eventuais fases avançadas, enfrentará adversários com três meias de armação – como o fez o Cuiabá ontem – tirando dos volantes a condição de marcar esses meias e, ao mesmo tempo, cobrir os laterais. Para mim, essa foi a chave do jogo de ontem: sobrecarregados, os dois – e depois três – volantes do Remo se perderam e sucumbiram ao esquema.

    Da mesma forma, se houver dinheiro e ousadia, deveria o Remo contratar o Flávio Araújo como técnico. A uma, porque é um bom treinador, e com tempo suficiente – como há, agora – poderia fazer um trabalho bem melhor que o anterior. E, a duas, porque enfraqueceria um dos rivais, no caso, o River, provável classificado à Série D.

    Caro Columbia, lance essa campanha: “Flávio Araújo, já”.

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  24. Amigo Elton, concordo, quase que integralmente, com seus dois comentários. Aliás, quanto à necessidade de reforços só deixei de mencionar dito aspecto em meus escritos anteriores porque entendi que seja possível ao menos esperar a Delegação chegar dar boas vindas, agradecer e pagar (ou dar satisfação, ao menos, sobre pagamento) a todos, para depois começar a tratar desta necessidade premente.

    Agora, quanto ao Flávio Araújo, este eu não traria de volta. Da vez passada em que esteve aqui se mostrou um treinador retranqueiro, e o que é pior, de todo sucetível à vontade “contratadora” e “escaladora” de empresários e diretores empresários, em detrimento das necessidades e pretensões do time. Exemplo irretocável, além de outros, é o caso Ramon, ex atleta, inativo, que o Remo, com dirigentes e empresários deletérios, impuseram à torcida.

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  25. eGUA!!! olhem so essa: Eles falavam que nunca iriamos esquecer o 33 e não vamos mesmo: trauma dos 7 x0 do Paysandu na cabeça deles mais trauma da eliminação do dia 7 de maio, mais 5 gols da surra que levaram do cuiabá dá exatamente um total de 33 trauma na cabeça dos camaleões

    kakakakakakakakakakkakakakakakakakakakakaka
    kakakakakakakakakakakakakakakakak
    kakakakakakakakakakakak
    kakakakakakakakakakak
    kakakakakakakakak
    kakakakakak
    esse 7 é fodaaaaa

    kakakakakakakakakakakakakakakak

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  26. Antônio, qual seria um bom técnico para o Remo na sua opinião? P.s. Respondo à sua resposta mais tarde, estou retornando agora para SC de Azul, pois de GOL não dá, rsrsrs. Perco os amigos mas não perco a piada pronta, fazer o quê?

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  27. Elton, na atual realidade econômica e financeira azulina, eu sou pela manutenção do Cacaio! Ele tem bons conhecimentos técnicos, táticos e sabe explorar o que cada jogador tem de melhor, além de sempre conseguir magnetizar o apoio de seus comandados.

    DEPOIS dele, nestas mesmas condições econômico-financeiras, acho que um outro com o qual o Remo se daria bem, era o Lecheva.

    Agora, se houvesse recursos econômicos e financeiros mais folgados acho de que o Remo mais precisaria era de melhores gestores, se é que eu me explico.

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    1. Concordo inteiramente, amigo Oliveira. Cacaio faz um bom trabalho. A goleada de ontem dificilmente seria evitada por outro treinador, aliás duvido que o Remo tivesse chegado a essa final se não tivesse trocado de técnico. Não se pode esquecer a incrível recuperação comandada por Cacaio na Copa Verde e no Parazão, principalmente. Eliminou o maior rival das duas competições, garantiu vaga na Série D 2015 e na C. Verde e Copa BR de 2016. Não é pouco.

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  28. Acabei de ver a CIPOADA de gols do Cuiabá: Rafael Luz, deitou e rolou !

    Égua ! Sem brincadeiras, esse foi, de longe, o MAIOR VEXAME da história do futebol Paraense !!!

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  29. Esse ano vai ficar pra história, a mucura de merda foi eliminada de quatro campeonatos pelo Leão kkkkkkkkkk chupa mucura de merda, nossa eterna piada kkkkkkkkkkkk Nicácio tem razão, vamos torcida de merda, amanhã 9×0 Botafogo

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  30. Temos a sempre lúcida e coerente análise do nosso amigo Cláudio Santos ! Matou a pau, em sua análise ! Mas acho melhor que Cacaio seja mantido, sem brincadeira. rsrs

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  31. O jogo de ontem foi decidido na escalação do Dadá pela esquerda. Sei não, ele se sai bem melhor na direita, mesmo quando meia-boca fisicamente. Ilaílson fez falta e a grande sacada do Cacaio pro meio-de-campo azulino é a titularidade dele, porque cobre bem aquele corredor, aliás, avenida, deixada pelo Alex Ruan toda vez que sobe pro ataque. Por isso que o Alex Ruan aparecia tão bem no esquema do Flávio Araújo (3-5-2 ou 3-6-1, lembram?) sem prejudicar (tanto) a defesa, porque tinha uma compensação na zaga para a ausência do garoto. Essa compensação no time atual é o Ilaílson. Ele e Ameixa, uma dupla que funcionou, jogaram muito bem no Mangueirão. Suspeito que o condicionamento físico do Dadá fez o Cacaio botar o F Macena no lugar de Bismarck, e nem tanto assim pela falta de aproximação do Bismarck no Eduardo Ramos e no Paty, o jogo tava só no começo… Se a causa for mesmo essa, por que não recuperar um volante tão importante quanto o Dadá e escalar direto o Macena? Acho que teria sido melhor, mesmo que ele e Ameixa ainda não tenham jogado juntos um jogo todo, pelo vigor físico, e escalar Jadilson na esquerda, que defende melhor. Notei que o Dadá não tinha velocidade pra acompanhar o ataque do Cuiabá na descida nas costas do Alex Ruan e que ele foi centralizado na entrada do Macena. Acho que ele tá uns 80-90% fisicamente, quando deveria estar 100% pra uma decisão. Aquela contusão, sei não, ninguém diz nada, parece que ela é responsável pela queda de rendimento dele e, tomara, espero muito mais dele na série D. Curiosamente, quando passou a aparecer mais pra direita, contando com a volta do Levy, melhoraram os dois e o Remo passou a atacar mais. Isso mostra o quanto é preciso valorizar o elenco e prestar atenção no posicionamento. Esse papo de entrosamento e confiança do treinador me deixa cansado, é preciso assumir que todos no elenco têm qualidade, mesmo que não venham sendo titulares mas, reservas, são para isso mesmo, para quando o titular não puder jogar ou não estiver 100%. Vi bem o jogo e acho que o Dadá foi importante em alguns lances, mas não foi tão bem noutros. Não quero culpa-lo pela derrota, mas observar que parece que o time foi realmente mal escalado de saída. Coisas assim abatem o ânimo do time, que praticamente não foi ao ataque. Que sirva de lição, o elenco não é mau, de forma alguma, mas que precisa de reforços, disso precisa. Toda sorte ao meu Leão Azul. Bora Leão pra cima da série D que Copa Verde ano que vem tem mais Paty!!!!! Saudações.

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  32. É, pode ser, amigo Gerson, pois, como diria o Anaice, o diabo é quem duvida. Mas, comprovado, admitido, delatado mesmo, só há mesmo o caso do homem do Sapato Branco, pro lado do listrado. E este não foi no Regional, apenas, não.

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  33. Só acho uma coisa, é difícil explicar um 5 x 1, só isso. Esse papo de time cansado não cola pois o Cuiabá enfrentou uma maratona talvez até maior que o azulino e mesmo assim encontrou força e superou, ou melhor, atropelou o adversário que não viu a cor da bola, e vendo a carrada de gols perdidos pelo Dourado, ficou baratíssimo!

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  34. Bom, o jogo foi transmitido ao vivo. E quem assistiu viu o bagaço que o time estava. E o fato do adversário ter enfrentado maratona maior, ou igual, nem de longe infirma que os jogadores azulinos estavam estafados desde antes do jogo. Afinal de contas, em tese, e em concreto, é possível que submetidos ao mesmo esforço, condicionamentos físicos diferentes reajam de maneira diferente. Isso é científico! Demais disso, ficou bem claro no comentário de todo o mundo que se preocupou em seriamente analisar o jogo, que outros fatores também influenciaram.

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  35. A desculpa do derrotado é sempre o “homem do sapato branco”, te dizer!
    O rival foi hu-mi-lha-do, ar-ra-sa-do, go-le-a-do. Então, quer o quê?
    Conforme-se que vocês jamais irão se igualar ao Paysandú em conquistas nacionais, regionais e estaduais. Ponto final!

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  36. Miguel, prefiro me referir direto ao interlocutor, quem fez referências aos aspectos nada esportivos do futebol, querendo vinculá-los aos triunfos mais recentes do Mais Querido foi outro comentarista não eu. Se tiveres tempo dá uma lida nos comentários para te embasar. De minha parte, que conheço esta parte da História dos “triunfos” passados do listrado, porque se tornou pública e notória pelo trabalho apuratório sério de um jornalista sério, nunca contestado pelos envolvidos, só fiz relembrá-los para mostrar que quem procura passar lama nos outros é porque tem lama nas mãos. Enfim, o as peripécias “calçadas de branco” não são desculpa, são história. Quanto ao jogo de ontem reitero houve luta, houve entrega, houve brio e houve um, vencedor que não foi o Mais Querido. Mas, tal resultado, é um dos possíveis no esporte, no futebol. Assim como se perde, se ganha também, como o Remo ganhou por exemplo a vaga pra Copa do Brasil de 2016, a vaga da Copa Verde para 2016, a vaga para a série D de 2015, e o próprio campeonato bi campeonato paraense de 2015, tendo aplicado duas peias bem aplicadas no listrado da curuzu. Todos Triunfos Autorais se é que me entendes. Além de outros menos importantes como eliminar o listrado das citadas duas copas e ainda jogá-lo para o quarto lugar no paraense. Enfim, se é pra falar em humilhação sofrida ou utilização de expedientes fora do esporte realmente o listrado é real, confessada e comprovadamente o mais indicado. E eu só não coloco o ponto aqui porque sempre que necessário eu terei de vir aqui lembrar aos esquecidos, aos que não sabem perder, das “sapateadas brancas”. Mas, se vc examinar perceberá que nunca ajo primeiro, mas vou reagir sempe.

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  37. O remo nesses últimos jogos, até a cipoada impiedosa de ontem,era apenas uma maquiagem. Aí R.Carlos determinou que “O Show já terminou,vamos voltar a realidade,não precisamos mais,usar aquela maquiagem,que escondeu de nós,toda verdade que insistiimos em não ver. Não adianta mais, chorar o amor que já tivemos,se existe em nosso olhar,alguma coisa que não vemos e nas palavras,não conseguimos a ruindade esconder. É bem melhor que seja assim,para não chorar depois,em nosso caso felicidade, é só feijão com arroz. Se abracem sem chorar,sem lenços brancos na saída, e tentem até prestar,ao menos nessa despedida.não chorem agora,não há mais nada a “COPA VERDE” se acabou; Chora Leão ! Interacional é com o Papão “

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  38. Pois é Oliveira, isso tudo é pra disfarçar que o Remo despachou o Paysandu de quatro competições desse ano e do ano que vem só nesses três últimos jogos: do Parazão 2015, da Copa Verde 2015, da Copa do Brasil 2016 e da Copa Verde 2016… Os listrados vão falar muito, mas, na verdade, o agregado foi 6×5. Foram dois jogos bem distintos. O primeiro, em Belém, foi surpreendente pelo 4×1 azulino, pois, numa final, espera-se um placar tipo 1×0, 2×1… Mas o jogo em Cuiabá é típico do técnico que estudou muito bem o adversário. Tenho certeza de que ele viu o jogo contra o Independente e percebeu as falhas da cobertura do Dadá pela esquerda. O Cuiabá se preparou para jogar desse jeito, não tenho nem dúvida que treinou e ensaiou direitinho as jogadas por lá. Méritos ao Cuiabá, que se preparou bem para a volta e, ao Remo, que aprenda as lições desse tempo difícil que vem atravessando e se prepare com profissionalismo e abandone o amadorismo de vez, que é o que mais castiga os times do norte.

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  39. Não é de hoje que times do nosso estado deixam escapar títulos ou vagas, isso mostra o quanto nosso estadual não é parâmetro para um nível de Série D , no caso do CR e muito menos de Série B, no caso do PSC. Cacaio e Lecheva fazem show e milagre só por essas bandas; fora, levam traço.

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  40. Só uma brincadeira com o amigo Oliveira, o homem do sapato branco, MIGUEL ALEXANDRE PINHO, aquele que deixava o Paulo doido ( finado ) andar livremente na Curuzú, pois quando ia no chiqueirão, tinha uns loucos que queriam bater no cara.

    Onde ele estiver, está rindo da sua cara, amigo Oliveira

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Tá bom Paty?

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  41. O que vimos foi o antigo time do Zé Teodoro em campo. Nada justifica perder daquele jeito. Faltou de liderança em campo a estratégia bem definida. Claro que Cacaio merece honras por resgatar o que não se movia mais, com vida útil, mas podemos resumir toda essa letargia a um “sapato alto” bem semelhante ao apresentado pelos listrados na semi final da Copa Verde. O grande consolo é que ganhamos o que mais interessava. Agora é olhar pra frente, retirar a meia duzia que não contribui, inclusive medalhões, e ter certeza que o Fenômeno Azul fará sua parte rumo a série C.

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