O futuro de Jobson no Botafogo será decidido na próxima segunda-feira, às 15h, em General Severiano. O gerente Anderson Barros e o vice-presidente de futebol André Silva vão se reunir com o jogador para decidir o caso. A conversa ainda pode contar com o técnico Oswaldo de Oliveira. O presidente Maurício Assumpção não estará presente, nem qualquer representante do atacante. Jobson vive situação delicada no Botafogo. A decepção é grande – e não apenas por causa da reação intempestiva na manhã de sexta-feira. Jobson recebeu alguns “presentes” de Páscoa do clube, que pagou as passagens de sua mãe, seu filho e de sua ex-mulher para que eles o visitassem neste feriado. A diretoria ainda comprou mantimentos para o seu apartamento.
Jobson já não havia reagido muito bem quando soube que estava fora da partida contra o Guarani. Pouco depois, foi constatado que ele tinha uma pequena lesão no obturador externo – músculo da região glútea – o que demonstrou o acerto em tirá-lo da partida. O jogador também concordou com a decisão com o resultado do exame. Na sexta-feira, diante de vários outros jogadores, Jobson se recusou a fazer o exame de termografia, técnica que o clube usa depois de jogos justamente para avaliar lesões musculares:
– Mas eu não joguei – disse Jobson.
– Não importa. Tem que fazer, rapaz – devolveu o fisiologista Altamiro Botino
– Você não é o presidente do clube. Vai tomar… vai se… – respondeu o jogador.
Alguns jogadores se levantaram. Antônio Carlos reagiu, enquadrando Jobson, dizendo para que ele ficasse quieto. Anderson foi chamado e decidiu pela imediata suspensão do jogador. Em que pese a indisciplina, a maior parte do grupo de jogadores ainda acredita na sua recuperação. Mas a situação junto aos dirigentes é muito delicada. (Do Globoesporte.com)