Campeonato Brasileiro da Série C
Botafogo-PB x Remo – estádio Almeidão, João Pessoa-PB

Na Rádio Clube, Valmir Rodrigues narra, Carlos Castilho comenta. Reportagens – Paulo S. Pinto, Saulo Zaire. Banco de Informações – Fábio Scerni
Campeonato Brasileiro da Série C
Botafogo-PB x Remo – estádio Almeidão, João Pessoa-PB

Na Rádio Clube, Valmir Rodrigues narra, Carlos Castilho comenta. Reportagens – Paulo S. Pinto, Saulo Zaire. Banco de Informações – Fábio Scerni

O jogo Paissandu x Juventude, sábado à tarde, no estádio Jornalista Edgar Proença, teve renda de R$ 61.240,00, com público pagante de 1.660 pessoas (sócios bicolores: 2.492). Com as gratuidades (1.300), o público total presente ao estádio foi de 5.452. Foi uma das menores plateias do Papão na Série B. (Foto: WAGNER SANTANA/DIÁRIO)



Time de basquete do Remo campeão nos anos 40/50, com Rodrigues Alves, Edyr Proença, Wright, Oswaldo Trindade, entre outros grandes jogadores. (Arquivo: Edyr Augusto Proença)

POR GERSON NOGUEIRA
Incapaz de superar a forte retranca do Juventude, sábado à tarde, o Papão se conformou com o empate sem gols, completando quatro jogos seguidos sem vitória na Série B. O tropeço aprofundou a crise, forçou a saída do técnico Marcelo Chamusca e fez o time – que já esteve na liderança do campeonato – cair para a 10ª colocação.
Desde os primeiros minutos, o jogo adquiriu um panorama que não mudou até o final. O Papão tinha a posse de bola e atacava muito, mas não conseguia ultrapassar as duas linhas de marcação montadas por Gilmar Dal Pozzo. O Juventude se mantinha atrás, sem se expor a maiores riscos e fazendo de vez em quando uma investida em contra-ataque.
Mesmo com essa postura cautelosa, o time gaúcho teve mais chances de gol no 1º tempo. O centroavante Tiago Marques esteve perto de marcar aos 12, aos 15 e aos 40 minutos. Na melhor oportunidade, ficou cara a cara com Emerson, mas pegou mal na bola, que saiu à esquerda da trave.
De sua parte, o Papão se atrapalhava nas próprias pernas. Apesar de ter campo livre para tocar a bola até a intermediária adversária, errava muitos passes e finalizações. Diogo Oliveira, encarregado de armar as jogadas, só apareceu no jogo ao disparar de fora da área, aos 22 minutos, fazendo o goleiro Mateus espalmar para escanteio. Depois disso, sumiu de novo.
Com cinco baixas importantes (Felipe Gabriel, Leandro Carvalho, Rodrigo Andrade, Augusto Recife e Wellinton Jr.), Chamusca foi obrigado a mexer na estrutura da equipe e optou pelas mudanças erradas. No meio-campo, por exemplo, preferiu Renato Augusto, pouco dinâmico, a Jonathan, que tem boa presença ofensiva.
Manteve Marcão na frente, com Bergson mais recuado. Como esperado, o artilheiro da equipe na temporada se movimentou pouco, sem arriscar nenhuma finalização. Já o centroavante completou oito jogos sem balançar as redes e teve atuação discreta. Sua participação mais destacada foi aos 25’ da etapa final quando desviou de cabeça e a bola quase entrou. O problema é que o cabeceio foi contra a trave bicolor.

No afã de sufocar, Chamusca chegou a ter quatro atacantes em campo – Bergson, Marcão, Daniel Amorim e Lucas Taylor. O mais produtivo foi Lucas, que buscou a linha de fundo e cruzou com perigo duas vezes. A insistência era inócua porque o repertório se resumia a cruzamentos, facilmente neutralizados pela zaga e pelo goleiro do Juventude.
Como o time não elaborava jogadas, o gol quase veio em lances fortuitos. Após rebote, Perema mandou a bola no travessão. Minutos depois, a bola resvalou no zagueiro e passou rente à trave de Mateus. Talvez para dar um toque de emoção à partida, o goleiro do Juventude soltou uma bola na área, aos 45’, mas Daniel Amorim não chegou a tempo para aproveitar.
No fim das contas, um resultado que só foi festejado pelo visitante, que veio a Belém disposto a não perder e cumpriu bem o plano de jogo. O Papão confirmou as piores impressões deixadas nas rodadas anteriores: um time frágil no meio-campo e inofensivo no ataque. Chamusca, contestado pela torcida, sai sem conseguir montar um time razoavelmente confiável. (Fotos: WAGNER SANTANA/DIÁRIO DO PARÁ)
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Sob nova direção, Leão quer surpreender o Belo
A rodada da Série C foi inteiramente favorável ao Remo. Os adversários diretos empataram seus jogos, permitindo ao time paraense seguir no G4 independentemente do resultado do confronto de hoje contra o Botafogo-PB, em João Pessoa. Caso vença, ficará na vice-liderança da chave.
Será a estreia de Oliveira Canindé como técnico do Leão. Nos treinos da semana, ele priorizou a marcação e as saídas rápidas para o ataque. Características que a equipe já mostrava sob o comando de Josué Teixeira, embora falhando na cobertura da zaga e nos avanços pelas laterais.
A estrutura ofensiva se mantém, com Eduardo Ramos na armação e Edgar e Nino Guerreiro no ataque. Contra adversário que joga ofensivamente, Canindé vai apostar no contra-ataque para chegar à vitória. A conferir.
(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 19)

Capa do LP Beatles For Sale, lançado pelo Fab Four em 1964, no auge da beatlemania e na esteira do sucesso de “Os Reis do Iê Iê Iê”, primeiro filme da banda. Trazia algumas joias preciosas, como Eight Days A Week, I’m A Loser, Every Little Thing, Baby’s in Black e I’ll Follow The Sun, além de covers de clássicos, como Honey Don’t, Kansas City e Rock’n’Roll Music.

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