22 comentários em “Para aguçar memórias

  1. Lopes, sua afirmação genérica mostra o seu desconhecimento a respeito da atuação do Judiciário, que se compõe de Juízes e Servidores. Todos os dias são solucionados milhares de processos, de todos os tipos, lembrando-se sempre que o Juiz não atua – pelo menos inicialmente – por sua conta (de ofício), mas depende da atuação do MP ou do interessado, que pode ser qualquer cidadão, inclusive você. Você pode entrar no processo da lavajato, na página do MPF, e buscar perante a Procuradoria da República do seu Estado impulsionar o que entenda de direito contra quem estiver delatado. Pela enésima vez, como eu já disse ao blogueiro, a atuação do Juiz do caso depende disso, pois os tucanos tem foro privilegiado, e essa iniciativa vai perante o STF.

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  2. Como fiquei na moderação, apenas gostaria de entender porque Moro quebrou a engenharia nacional. Que poder é esse comparável ao onipotente. P.S. Meu irmão é engenheiro, e meu filho acabou de ser aprovado no vestibular para engenharia, e não vejo essa quebradeira propalada pelo lopes.

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    1. A quebradeira existe e engrossa os números de demitidos que a matreira TV dos Marinho agora não evidencia como fazia antes do golpe. Busque as análises dos economistas mais sérios e o noticiário dos jornais, mesmo aqueles de alguma forma acumpliciados ao estado de coisas atual, como é o caso de Valor Econômico e Estadão. Está tudo lá. A direita brasileira, principalmente na sua linha de cristãos novos, tem por hábito não ver maldades nem má intenção por parte dos golpistas. Aliás, há quem não goste nem de usar tal expressão, por mais absurdo que isso possa parecer.

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    1. Faça-se uma pergunta simples, inocente Aladio: a quem interessa quebrar Petrobras, Odebrecht, Camargo Corrêa e grandes estaleiros navais? Vai chegar, agora ou daqui a algum tempo, à conclusão de que isso não interessa ao Brasil e aos brasileiros. A quebradeira dessas empresas, com consequente demissão em massa de trabalhadores, está diretamente associada à prática de terra arrasada movida pelo Torquemada de Curitiba. O tempo dirá quem está certo.

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    1. Todas tiveram seus bens e ativos bloqueados a partir do momento em que os diretores foram acusados e indiciados. Isso paralisou atividades, gerou demissões em massa e fez com que perdessem – DE FORMA ACELERADA – a capacidade de competir com as concorrentes americanas pelos mercados da América Latina, Ásia e África, principalmente. A quebradeira advém, obviamente, desse cenário. O que se questiona é a razia contra as empresas, que deveriam ser preservadas, independentemente da situação de seus dirigentes. Entendo sua defesa extremada de todas as ações diretas e indiretas do regime golpista (que inclui, como ponta de lança, os sacrossantos promotores da Lava Jato), mas ignorar a realidade da indústria da construção civil é ir contra os fatos, amigo Oliveira.

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  3. Amigo Gérson, vou começar meu comentário analisando o teor do comentário de número vinte que é de sua autoria.

    Início dizendo que nos meus comentários não adoto questionar a postura do próprio comentarista que comigo debate, já que aqui normalmente debatemos atos e fatos produzidos por outras pessoas. Mas, como neste caso, além dos fatos e atos de terceiros, você também comentou a minha própria postura, me sinto autorizado a respeitosamente fazer o mesmo em relação a você.

    Pois bem você diz que entende minha defesa extremada de todas as ações diretas e indiretas do regime golpista (incluindo os sacrossantos promotores da Lavajato), mas sustenta que vou contra os fatos quando ignoro a realidade da construção civil.

    Já de minha parte eu lhe digo que não entendo como uma pessoa esclarecida como você, se deixa enredar tão facilmente na armação tão primária daqueles que defendem os interesses de políticos e empresários que de sacrossantos não tem nada.

    Amigo Gérson, o fato é que as empreiteiras da construção civil em geral, e a Odebrecht, em particular, estão em seríssimas dificuldades econômicas e financeiras por obra e arte exclusivamente de seus próprios dirigentes.

    Tomando-se o emblemático caso da Odebrecht, temos que quase uma centena de executivos confessou ter cometido fraudes da maior gravidade, dilapidando sem piedade a Petrobras, conforme reconhecido, a contragosto, pela própria presidente da petrolífera quando, com um enorme atraso, divulgou o balanço da empresa.

    Ora, é impossível culpar o Ministério Público e o Judiciário, pelas dificuldades que uma empresa enfrenta, quando o dono desta empresa, o filho do dono da empresa, e mais 77 dirigentes desta empresa confessam, isso mesmo, confessam, que cometeram fraudes capazes de inviabilizar a maioria dos negócios que realizaram em nome da empresa.

    Não, neste caso, a culpa é integralmente dos autores dos crimes confessados. De fato, o dono da Odebrecht e seu filho, juntamente com os 77, destaque-se, setenta e sete, executivos, é que são culpados pela perda de credibilidade da empresa perante o mercado, e por tudo de ruim que decorre daí.

    Pelos bloqueios de bens da empresa e de seus executivos, os culpados são os donos da empresa (pai e filho) e os próprios 77 executivos. Afinal, eles próprios confessaram a ilegalidade que cometeram.

    Pelas indenizações que a Odebrecht vai ter de pagar, pelos contratos que foram rescindidos, pelo fechamento dos postos de trabalho, pela perda dos empregos, pelo reflexo negativo na situação econômica do país causada pelo fechamento dos postos de trabalho e consequente desemprego, os culpados são aqueles que cometeram a malfeitoria e confessaram o cometimento, isto é, o dono da Odebrecht, o filho do dono da Odebrecht e os 77, setenta e sete, executivos da própria empresa.

    Deveras, se todos estes problemas decorreram dos crimes, e eles, o dono da empresa, o filho do dono, e os setenta e sete executivos confessaram ter cometido os crimes, é lógico que são eles os culpados.

    A missão das empresas e de seus dirigentes e executivos era fazer o trabalho para os quais foram contratados dentro dos limites da lei. Eles não cumpriram referida missão quando descumpriram a lei.

    Já a missão do Ministério Público e do judiciário é investigar e punir os responsáveis por eventual malfeito. Então, o Ministério Público e o judiciário não podem ser culpados por estar cumprindo sua missão que é investigar as ilegalidades e responsabilizar punindo aqueles que confessaram ter cometido a malfeitoria.

    Quanto à preservação das empresas, dos empregos que gera e da missão econômica e social que está desempenha em prol da nação, os principais responsáveis são o dono, seu filho, e seus dirigentes e executivos.

    Valendo lembrar que para tal preservação foram celebrados vários acordos de leniência. Todavia, nào se pode esquecer que as punições, inclusive indenizatórias e de devolução do desviado não podem ser dispensadas.

    Enfim, as empresas em geral, e a Odebrecht em particular, cometeram irregularidades por ato de seus donos, filhos e executivos, os quais confessaram a prática irregular. E foram estas irregularidades que tiveram como consequência a perda de credibilidade no mercado interno e externo, a perda de patrimônios, o fechamento de postos de trabalho e tudo o mais de ruim.

    Esta é a realidade a qual não sou eu quem está ignorando não. Estes são os fatos contra os quais não sou eu quem está indo contra não.

    Por último, preciso dizer que não defendo ações golpistas de qualquer natureza. Na realidade, eu combato teses que buscam subverter a verdadeira origem dos eventos, a autêntica causa dos problemas e os exatos motivos dos fatos.

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