Aviso aos navegantes, bovinos e paneleiros em geral: Lula e Dilma não foram citados nas delações dos 77 diretores da Odebrecht, e nem têm foro privilegiado. Não tinham nenhum inquérito com Teori – ao contrário da cúpula do governo Temer e dirigentes do PSDB.
Blog do Gerson Nogueira 
Já vazou o conteúdo das 77 delações? E o teor da delação dos Odebrecht, pai e filho, também já vazou? A primeira que vazou, aquela de 82 laudas, feita pelo Lobista parlamentar, é comprometedora tanto da impedida, quanto do seu antecessor.
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À propósito, se ainda não vazaram os conteúdos das delações dos diretores, incluídos aí os dois masters (MO e EO), não se pode garantir que dupla rubra não tenha sido citada.
Demais disso, o fato da referida dupla dinâmica não ter foro privilegiado e nem estar respondendo inquérito perante o saudoso Ministro, nem de longe significa que eles não tenham sido citados nas delações.
Prova disso é que na Delação que já vazou, feita pelo executivo Cláudio Melo Filho, foram citados o Ferrari , o Todo Feio, o Fazendeiro, o Italiano, dentre vários outros, os quais não têm foro privilegiado, tampouco respondiam inquérito perante o saudoso Ministro. E mesmo assim está delação seria submetida à homologação do Ministro falecido.
Enfim, para quem quer embarcar na teoria da conspiração do assassinato do Ministro, tem que ter certo que todo o mundo que pode ser citado nas delações também ficaria sob suspeição, com ou sem foro privilegiado, com ou sem inquérito perante o Ministro extinto.
Por derradeiro é dizer que o E Burburinho continua sendo bem sucedido na missão de desesclarecer as pessoas de boa fé nas redes sociais.
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So sei de uma coisa, a Dilma e Lula nao sao os mandantes. Eles sao muito aloprados pra fazer uma coisa bem feita. Portanto, a queda do avião foi feita por profissionais de outro nivel.
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Mas, Aládio, você realmente crê num atentado?
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Está aberta a temporada de teorias conspiratórias. Na dúvida, sempre escolher o alvo preferido do Maduro. Mas… dizem que por trás de toda teoria conspiratória, há algo de verdade. Como dizia a célebre frase do seriado Arquivo X: “A verdade está lá fora”.
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Na mosca, amigo Antonio.
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Para justificar o quê?
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Antonio, nas atuais circunstancias, excepcionalmente, pra mim a queda do avião foi atentado até que se prove o contrário. Seria muita igenuidade pensar o contrário.
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Ah, entendi, Aládio, excepcionalmente…
Bom, mas, neste caso, então, o dono do avião, as duas mulheres (mãe e filha) e o piloto: seriam efeito colateral, ou inocentes úteis à tarefa de simulação daquele aleatório que permeia os acidentes?
Outra coisa, qual o objetivo:
• protelar o desfecho do caso, atrasando a homologação das delações? Neste caso, o assassinato não seria um preço muito alto? Ou,
• inviabilizar a operação a partir daqui? Neste caso, qual seria o próximo passo: entregar o caso ao ministro a ser nomeado pelo presidente temerário, ou a outro dentre os ministros remanescentes a ser sorteado por ato da Presidente? Ou
• simplesmente, implantar o terror no espírito de todas as autoridades que cuidam ou venham a cuidar do caso, seja no judiciário, seja no ministério público, seja no judiciário (no supremo, seja na justiça federal) de modo a que elas resolvam abafar tudo?
E, por fim, neste caso, seria uma ação isolada do lado rubro ou dos demais(tucanos, demos, pemedebistas etc), ou seria uma ação conjunta?
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Curioso quando se trata de Lula e Dilma logo aparecem os arautos da hipocrisia para falar, ‘ué, mas vazou’. Fato: tudo vaza desde 2015 com a conivência, talvez com a cumplicidade dos operadores desse arremedo cambaleante da destrambelhada ‘Mãos Limpas’, esta tão bem posta em seu lugar por Umberto Eco no delicioso ‘Número Zero’.
Fato II: Lula e Dilma não são citados em delações feitas por executivos das empresas envolvidas, daí articulações togadas apressarem-se para fazer aquilo que não conseguiram arrancar através de chantagens e torturas, por isso viva aquele coronel da Aeronáutica, que impediu o Simão Bacamarte do Poder Judiciário que caísse ainda em mais uma dessas atitudes típicas de republiquetas bananeiras.
Quanto à tragédia que vitimou o ministro Teori, vale a lembrança de Palmério Dória, ‘não creio em bruchas, mas que elas existem, existem. Simples assim.
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Perdão, bruxas
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Bom, Amorim, considerando que fui eu que democraticamente fiz a pergunta sobre se houve vazamento (reputada de demagógica por você), a qual dirigi à generalidade dos participantes do Blog, agora, eu me dirijo, direta e objetivamente pra você, arauto do petismo.
Pois bem, é fato que “tudo vaza desde 2015”, mas esta verdade, quanto ao vazamento das delações dos executivos da odebrecht é só um elemento de dedução. Daí lhe pergunto bem objetivamente:
1. vazou ou não vazou a delação dos demais executivos da odebrecht?
2. Caso positivo, você tem conhecimento do teor das mesmas?
Quanto à suposta conspiração da qual teria resultado o sinistro aereo, eu, mesmo sabendo que existem as bruxas de cuja existência eu não creio, lhe pergunto:
3. O ministro Teori foi vítima de assassinato na queda do avião?
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Antes que o Amorim responda aos seus questionamentos, amigo e competente analista Antonio Oliveira, só acrescento uma coisa: políticos mesmo com ideologias diferentes, convivem de forma simbiótica, principalmente quando atingem seus interesses.
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Antonio, saindo o Teori da jogada, tido como serio, respeitado e muito técnico, o processo vai ser redistribuido a outro ministro da 2a Turma, ( não penso que deva ser distribuído para outro ministro do plenário, como querem alguns). A 2a turma é composta por Gilmar Mendes, Lewandovisk, Dias Toffoli e Celso de Mello, a única chance de ter algum futuro na Lava Jato, agora que chegou a fase do mata-mata (literalmente haha) será a Carmen Lucia distrubuir o processo para o decano Celso de Melo, os outros ministros não precisa dizer que não são nada confiáveis, tanto é verdade que o Teori sabendo disso, antes do recesso, no pedido de soltura do Cunha, sentindo cheiro de enxofre na 2a Turma, e que o cabra ia ser solto, mandou o pedido dele pro plenário. Mais, caso o Temer nao nomeie um novo ministro com as caracteristicas do Teori, tem muitos desembargadores e ministros do STJ com gabarito pra isso, que podem ser indicados (esquece Moro, ele é muito mais útil no primeiro grau do que no STF, e deve ser recompensado pelos excelentes trabalhos com uma vaga para o STJ ou TRF) o STF tem que redistribuir um ministro da 1a Turma para compor a 2a Turma, caso contrário, adeus Lava Jato.
Por fim, tem acordao na parada, a indicacao do Maia, com apoio do PT na jogada diz tudo.
Finalizando, o avião foi caído, até que prove o contrário, e não há nada de mais assim pensar, sendo perfeitamente possível pelo andar da carruagem e pessoas envolvidas.
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Lucilo, concordo com você. Aliás, tenho certeza que no caso da Lavajato os políticos rubros e os tucanos, demos, pemedebistas e quejandos estão em franca simbiose devido ao atingimento de seus interesses. Todavia, não creio que tal relação chegue ao ponto de levá-los ao assassinato do ministro. Pelo menos inexistem fatos demonstrados que me possam levar a tal convicção.
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Aládio,
1.acho que a distribuição vai se dar para um dos ministros da formação plenária, fora a presidente. É só um palpite baseado no que tem ocorrido em outros casos sensíveis como este em que os ministros, inclusive os presidentes, se protegem da pressão, fazendo tudo em conjunto.
2.Nas circunstâncias do Brasil atual é cogitável a possibilidade de que tenha ocorrido sabotagem no avião. Mas, entre a possibilidade e a efetividade, há uma distância muito grande a ser percorrida. E ninguém dentre os que adotam as teorias conspiratórias apresentam qualquer elemento mais verossímel para respaldar o que afirmam. Há no máximo conjecturas, algumas até dotadas de muita lógica, mas, no máximo, conjecturas.
3. Por exemplo, do que você diz, percebe-se que sob seu ponto de vista o objetivo é acabar com a lava jato. Mas, o assassinato do ministro relator não é garantia de que a operação seja melada, nem a nomeação de um ministro confiável será garantia de que a operação vai cumprir republicanamente seus objetivos. Aliás, havendo mesmo ministros não confiáveis, mesmo se nada tivesse ocorrido ao Ministro Teori, não se pode dizer que o resultado republicano da operação estaria garantido.
4.Ora, temos que lembrar que o relator emite só um voto. Mas, a absolvição ou a condenação do acusado vai depender dos demais ministros do plenário ou da turma.
5.Quer dizer, partindo do princípio que existam mesmo ministros que não são confiáveis quanto a um julgamento republicano, a decisão que qualquer deles tomar na condição de relator não terá o poder de por si só garantir este, aquele ou aquele outro resultado.
6.Quer dizer, se um ministro que não for confiável decidir, na condição de relator, por enterrar a operação, ela pode muito bem continuar existindo se os outros ministros, por maioria, se comportarem republicanamente e votarem contrários a este voto subversivo da missão do supremo.
7.Por outro lado, se um ministro de espírito republicano, sorteado relator, votar pela punição dos culpados e absolvição dos inocentes, nada garante que tal decisão prevaleça, basta que outros ministros não confiáveis resolvam por maioria enterrar a operação absolvendo todos, culpados ou não; ou, independentemente da culpa ou inocência, selecionem para punir só aqueles que lhe interessam ver punidos.
8.Enfim, com isso quero dizer que se realmente existem ministros não confiáveis, e se o objetivo é enterrar a lava jato por inteiro ou apenas liberar seletivamente alguns, não haveria necessidade de eliminar o relator, e com ele, colateral ou deliberadamente, matar ainda mais quatro pessoas (ou até mais, dependendo de onde a aeronave caisse) já que o relator sozinho, não teria condições de fazer prevalecer seu voto, sua decisão, fossem eles (voto ou decisão) quais fossem.
9.Quanto ao escolhido para a vaga do falecido, não faço idéia de quem possa ser, tampouco tenho preferência por qualquer um dos que se cogitam por aí, seja pelas redes sociais, seja pela midia.
10. Por último, anoto que não descarto a hipótese de acórdão para safar todo o mundo que ainda não está implicado, ou mesmo alguns implicados. E já falei isso aqui muitas vezes, inclusive apontado elementos concretos de evidência: a abertura do sigilo das comunicações telefônicas da conversa da presidente impedida e seu antecessor, sabendo que a presidente tem foro privilegiado; o fatiamento da punição do impeachment. Isso tudo é muito grave, mas assassinato é um pouco demais, máxime sem qualquer elemento concreto de evidência.
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