OAB opta pelo golpe, sem disfarces

O sigilo de 25 advogados é quebrado através do vazamento de grampos da Lava Jato e a vetusta OAB se posiciona a favor do impeachment conduzido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Hum hum…

Um brado pela democracia

POR PAULO FONTELES FILHO – via Facebook

Vencemos a batalha das ruas, levamos milhões numa multitudinária marcha democrática, nesta sexta, histórica, de 18 de março.
Na mangueirosa, cidade dos cabanos, botamos 25 mil pessoas nas ruas numa imensa passeata marcada pelo alto nível de consciência, brasilidade e espírito democrático.
Muitos dos nossos – que haviam abandonado a premissa da contradição entre capital e trabalho – me falaram da atualidade da luta de classes e da necessidade de resistirmos à direita fascista e neoliberal.
Tal direita, diferente de 64, está sendo derrotada nas ruas e praças do imenso país dos trópicos. O povo se levanta contra a elite branca que infunde o terror e a mentira. O condomínio da traição das liberdades públicas vai beber da malsã fonte dos nazistas e da facínora tez de Goebbels.
O DNA dos golpistas revela que a Casa Grande agora se traveste de Moro, Feliciano, Bonner e Bolsonaro.
Mas o desfecho dessa contenda histórica está longe do fim, eles são a violência e o dinheiro e nós somos os sertões, a cultura e a resistência libertária.
Venceremos! 

Decisão de Mendes “está maculada pelo vício da suspeição”, diz jurista

DO BRASIL PÁGINA 1

O jurista Wálter Maierovitch avalia que a decisão liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, contrária à posse de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil, “está maculada pelo vício da suspeição”. A decisão foi divulgada na noite desta sexta-feira (18).

Segundo Maierovitch, a suspeição se deve ao fato de Gilmar Mendes “ter antecipado o julgamento”, isto é, ter prejulgado a questão, quando se manifestou contra ela durante a apreciação pelo plenário do STF dos embargos apresentados pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) referentes ao rito de impeachment.

“Ele adiantou o que pensava da ida de Lula para o governo e não se pode dar um juízo de valor fora do devido processo”, apontou o jurista. Na ocasião, Gilmar Mendes afirmou: “Estamos diante de um dos quadros mais caricatos que a nacionalidade já tenha enfrentado. Como o último lance, busca-se o ex-presidente em sua casa em São Bernardo do Campo. É quase com uma acusação que essa casa será complacente com os contrafeitos”.

A decisão liminar de Mendes agora terá de ser analisada pela segunda turma do STF, à qual ele pertence, junto com os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Carmen Lúcia e Teori Zavascki. Mendes será o relator natural da matéria. Ainda não há uma data para que isso aconteça, mas, como se trata de matéria de cunho urgente, deverá ter prioridade na pauta do STF.