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A charge remete a um congresso de muitos anos, inclusive dos 12 últimos. O qual, certamente não mudará no futuro, seja qual ele for.
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Mas, caro Oliveira, com o fim do financiamento de campanha política por empresas privadas ligadas a obras e serviços públicos, já se vê iniciativa séria de combate à corrupção. Num sistema capitalista, empresas vêem dinheiro como capital e não como recurso material desobrigado de lucro. Creio que dificilmente haveria dinheiro para campanhas políticas, que empresas vissem doações de campanha como ideológicas e desinteressadas. Com isso, quebra-se um vínculo importante entre corruptor e corrompido, um vínculo que fazia pender a balança ao lado corrupto.
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Minha preocupação é burlar a lei. Tipo: não faço doações a candidatos, mas agora sou patrocinador.
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O problema é o rateio atual no Congresso, amigo.
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Tomara, amigo Lopes, tomara.
Mas, minha avaliação é que a decisão do STF acabando com o financiamento privado de campanhas políticas(empresas), não significa necessariamente o fim da possibilidade de mercancia de apoio parlamentar. Tampouco da possibilidade de ocorrência das malfeitorias nas licitações das estatais. Não significa nem ao menos a criação de uma dificuldade.
Afinal, os interesses do grande capital vão continuar existindo e também vão continuar existindo a atuação do Congresso e as licitações como único meio de de satisfazer tais interesses. Vai daí que basta existir a vontade e a disposição das partes envolvidas para que as manobras continuem ocorrendo, transformando em medida inóqua a decisão do Supremo.
Na realidade, as manobras deixarão apenas de ter o “perfil cinema” que tinham até então, isto é, não haverá mais o pagamento antecipado.
Um, dentre tantos exemplos possíveis desta realidade, foi a compra de votos para viabilizar a aprovação da emenda constitucional que introduziu a possibilidade de reeleição dos chefes do poder executivo. Tal operação ocorreu de maneira incidental. De repente surgiu o interesse, e o resto foi viabilizado, certamente com recursos privados, mas desvinculados de investimento na campanha. Foi por assim dizer, um extra.
Enfim, havendo interesse e dinheiro para adquirir, o negócio será concretizado se houver quem, tendo a mercadoria, esteja disposto a vendê-la. Ou seja, ocorreu o que ocorreu até hoje, não pela existência da permissão do financiamento privado de campanha política, mas sim, pela vontade e disposição dos envolvidos de fazer o que fizeram. E a decisão do Supremo não vai impedir que o mal volte a acontecer, nem ao menos vai dificultar.
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