A um passo da insanidade

POR GERSON NOGUEIRA

Um grupo de torcedores do Remo hostilizou e expulsou, por ocasião do jogo com o Vilhena no Mangueirão, domingo, um jovem carioca que trajava a camisa do Flamengo. Mesmo que os amigos que o acompanhavam explicassem que ele estava ali para torcer pelo time paraense, a malta de intolerantes não refreou a fúria sem sentido. Continuou aos gritos e xingamentos, chegando mesmo a empurrar o torcedor. Ameaçado de agressão física, ele desistiu de ver a partida e foi embora, depois de ter comprado ingresso.

A triste cena, acompanhada por dezenas de outras pessoas, é emblemática do clima de crescente intolerância nos estádios (e até ruas) de Belém.

Sob o manto da rivalidade entre remistas e bicolores repetem-se episódios de extrema agressividade, saindo do fanatismo bobo para a insanidade pura e simples.

Na semana passada, o jogador Eduardo Ramos foi enxotado da porta de uma sala de cinema no Boulevard Shopping após ser reconhecido por torcedores bicolores que ali estavam para ver o documentário “100 Anos de Payxão”, que celebra o centenário do Papão.

Ramos tinha ido ver um outro filme, mas sua presença ali foi vista como provocação inaceitável pelos baderneiros. Como se tivesse a obrigação de pedir autorização para assistir a um filme que estava em exibição ao lado das salas destinadas ao documentário alviceleste.

O absurdo ganhou contornos ainda mais graves quando, horas depois, outros torcedores manifestaram apoio e solidariedade às cenas vexatórias e incivilizadas vistas na porta do cinema.

São exemplos preocupantes, embora de matizes diferentes, do grau de altercação e desequilíbrio que envolve hoje o nosso futebol. O fato é que a rivalidade centenária entre Leão e Papão não pode ser desfigurada por grupelhos radicais, encorajados pelo distanciamento físico proporcionado pelas redes sociais e que açulam a valentia virtual e a leviandade impune.

O que aconteceu domingo no Mangueirão está mais próximo do que se poderia definir como radicalismo sem noção. Criou-se há algum tempo, a partir de exemplos bem sucedidos entre torcidas de clubes nordestinos, a campanha pela valorização do amor único a um clube do Estado. A boa iniciativa degenerou para uma perseguição sem tréguas aos chamados “torcedores mistos”, que cultivam paixão por agremiações do Sul e/ou Sudeste.
Ora, que mal há em torcer por um ou mais clubes¿ Deixa-se de lado um dos pilares da paixão futebolística: o livre arbítrio e a ausência de limites geográficos para exprimir amor a um clube. Conheço muita gente que torce por Barcelona, Milan, Chelsea, Real Madri e até Bayern, sem prejuízo do sentimento que nutrem por clubes nacionais.

A maior aberração embutida nessas atitudes truculentas é o desrespeito às liberdades individuais. Todos temos direito de expressar livremente nossas preferências, de qualquer espécie, seja dentro ou fora do esporte. Atentaram contra esse princípio constitucional tanto os que humilharam um jogador no cinema do shopping quanto os que achincalharam um torcedor trajando camisa de outro clube.

Os de bom senso têm a obrigação de agir no sentido de aplacar esse ódio irracional que brota no entorno de uma paixão tão bonita como o futebol.

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Amistoso ou treino, eis a questão

O Remo dispõe de 13 dias para se preparar adequadamente para o mata-mata da Série D. Antes do primeiro confronto com o Palmas (TO), marcado para o próximo dia 26, o time fará um amistoso com o Castanhal no domingo (20), às 10h.

Duvido que a partida seja mais útil, em termos práticos, do que um bom treino coletivo. Além da impossibilidade de ver em ação todos os atletas, visto que Cacaio prefere testar quem não vem atuando, há o risco de contusões, justamente na fase mais decisiva do campeonato.

A novidade será a apresentação de Kiros aos torcedores. O atacante foi inscrito e já pode atuar pelo Remo. Deve ser o principal reforço para os jogos com o Palmas. Cacaio terá com ele a chance de reeditar a estratégia vitoriosa de Roberval Davino na Série C de 2005, quando utilizou os grandalhões Capitão e Carlinhos em certeiras jogadas aéreas.

Para isso, porém, é preciso treinar e repetir incansavelmente esse tipo de lance. Era o que Davino fazia, obtendo excelentes resultados nos jogos. Com bons batedores de faltas e escanteios, como Eduardo Ramos, Levy e Juninho, o grandalhão Kiros pode vir a ser um bom trunfo nas batalhas eliminatórias – mas não pode ser o único.

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O doce dilema de Dado

Uma dúvida deve estar zunindo na cabeça de Dado Cavalcanti a essa altura do pagode: Leandro Cearense ou Betinho no comando do ataque. O primeiro é o mais regular dos avantes do Papão na Série B, com participação em quase todas as partidas nas quais o time pontuou. O segundo tem sido muito certeiro nas finalizações, aproveitando todas as oportunidades que aparecem pela frente.

O torcedor, que nem sempre simpatizou com Cearense, começa a dedicar aplausos entusiasmados ao novo centroavante. Betinho tem feito por merecer. Fez um gol típico de camisa 9 contra o Santa Cruz e diante do ABC marcou em lance de oportunismo puro, antecipando-se a zagueiros e ao goleiro adversário.

Tem em seu favor maior desenvoltura dentro da área, enquanto Cearense é um jogador taticamente mais interessante, pois ajuda na marcação e sabe sair da área para buscar e construir jogadas. Saíram de seus pés os passes perfeitos para Welinton Jr. fazer o segundo gol contra o América-MG e para Jonathan abrir o placar contra o Santa Cruz no Recife.

Dado terá que quebrar a cabeça diante desse gostoso dilema. Qualquer das opções que preferir dará ao ataque consistência e força. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Renato volta à velha casa

Como Felipão no Grêmio e Muricy no São Paulo, Renato Gaúcho é um técnico honorário do Fluminense. Inativo há meses, volta ao comando do time depois de fugaz passagem de Enderson Moreira pelas Laranjeiras. Terá, desta vez, desafios de grande monta. O maior deles é fazer com que os veteranos de luxo Ronaldinho e Fred consigam jogar.

(Coluna publicada no Bola desta quinta-feira, 17)

54 comentários em “A um passo da insanidade

  1. Esta inegável insanidade é incentivada pela própria gestão azulina já há alguns anos. Lá na sede social é expressamente proibida a entrada e permanência com camisa de qualquer outro clube que não seja o Clube do Remo. E quem duvidar, basta dar uma passadinha lá, que vai poder ler o aviso afixado no portão lateral direito, redigido com letras bem destacadas, veiculando referida proibição.

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  2. Oh amigo Gerson, o q VC esperava ?
    VC está clamando no deserto…
    VC está dando murro em ponta de faca, como dizia meu avô
    A sensatez é uma característica de poucos privilegiados
    Grande abraço

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  3. Gerson, estas brigas são fomentadas pelos próprios repórteres setoristas da Rádio Clube. É nojento ouvir um gritado daí chamado Caxiado, ele insufla a torcida do Remo a violência o mesmo acontecendo com o setoristas do Paissandu. Eu deixei de ouvir Rádio Clube por estas coisas amolecadas ditas ditas no ar pelos mesmos. E pra mim o maior do mundo é meu BOTA FOGO.

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  4. Em primeiro lugar, parabéns Gerson por sua coragem de levantar este assunto, de um universo de 100%, apenas 1% vai vociferar, mas a grande maioria há de concordar que vc está legitimamente correto.

    Em segundo lugar, esta ação, a qual denominam de acabar com torcedores “mistos”, é uma vergonha seguida de crime.
    E sem querer acaba expondo a nós, eles mesmos ou a qualquer outra pessoa que querendo ir a um estádio fora do Pará com a camisa dos nossos clubes, receba igual intolerância.

    Em terceiro lugar, os maiores defensores disso, são as torcidas organizadas, que se acham dono de tudo e de todos, mas não são donos de nada. Mas como as autoridades aceitam a malladade deles, acabam prevalecendo em muitos casos.
    O mais contraditório disso, é que, em jogos do Paysandu, no nosso caso, eles aparecem com camisas do Ceará, náutico, Palmeiras etc… seus “aliados”, ou seja eles podem, o torcedor comum, não.

    Se um cabeça chata comum, for a um repa com a torcida do Fortaleza e ficar na torcida do papão, corre serio risco de apanhar, um absurdo!

    Em quarto lugar, penso particularmente, até porque faço isso sempre, que em jogos do nosso time, o cidadão vá a campo com a camisa do seu clube, fica mais bonito o estádio, mas isso é o que eu penso, a pessoa tem o livre arbítrio, ou pelo menos deveria ter.

    Eu sou Paysandu, payxão inegociável, o primeiro de todos, mas gosto do Botafogo, do Santos, do Galo e em quase todos os outros estados adoto um time pra torcer de longe, qual é mal nisso quehá nisso?
    Evidentemente que como agora, papão e fogão estão disputando o mesmo campeonato, logo torcer pelo Papão é inegociável, e por ele até secar o fogão, tão simples. Minha mente funciona com um comando e não com o comando dos outros.

    Em sem divisão ( 5° lugar ), só discordo da coluna na questão do ramos, pra mim ele não exerceu seu direito e pra se aparecer saiu daquilo jeito, se bate o pé e fica, seria insultado, mas não seria agredido fisicamente.

    E por fim, amigo Oliveira, um torcedor do seu time foi ao CT do Flamengo e chegando lá com a camisa do remo, recebeu a mesmo ordem, ou seja, isso já funciona lá, mas pra minha surpresa e vergonha como paraense, sabe o que ele fez pra não sair?

    Arrancou o escudo do remo da camisa e ainda postou no twitter.

    Francamente, o Klautau está perdoado!

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    1. Amigo Edson, respeito seu modo de pensar, mas o caso do E. Ramos foi tão grave quanto a barração do torcedor carioca no Mangueirão. São lugares públicos, sendo que a área do cinema é ainda mais livre, pois não tem qualquer vinculação com futebol e torcidas. Se quisesse, o cidadão podia processar o shopping por ter sido tolhido em seu direito constitucional de ir e vir. Coloque-se no lugar dele e certamente entenderá o meu ponto de vista.

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  5. É verdade Sr. Antônio.
    Na minha humilde opinião esse tipo de comportamento se exacerbou quando o pirão trouxe pra dentro do clube um grupo ligado a torcidas organizadas, a assoremo. Criaram de cara o projeto camisa 33 entre outros.

    A declaração do caça rato de que o mais importante lá não é subir o clube mas sim vencer os jogos contra o papão, Isso deixa bem claro o pensamento da diretoria do clube.

    Te lá um sr. chamado de andre Cavalcante que é radical e fanático até o ultimo fio de cabelo, e isso não é bom para o clube.

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    1. Amigo, existem dirigentes e dirigentes, alguns exacerbam suas funções e agem muitas vezes apenas como torcedores. No Galo, o Kalil agia assim e ainda age, mesmo depois de deixar a presidência. Eurico é outro exemplo. Mas conheço André Cavalcante desde os tempos em que defendia o São Raimundo no âmbito na Justiça Esportiva e ele não pode, nem deve, ser comparado a ambos. É um profissional ilibado, sério, grande advogado e hoje trabalha com afinco para tirar seu clube da difícil situação em que se encontra. Do lado alviceleste há gente com o mesmo perfil, portanto evitemos esse tipo de acusação gratuita e sem base nos fatos.

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  6. Só vim aqui pra dizer q a mucura sem vergonha continua nosso eterno freguês e nossa eterna piada kkkkkkkkkkkkkkkk Nicácio mandou lembranças pra torcida de merda kkkkkkkkkkkk

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  7. A intolerância dos descerebrados tem sido um dos grandes responsáveis pelo afastamento do torcedor de “bem” dos estádios de futebol.

    Mas, infelizmente, pelo visto, agora as coisas estão ganhando contornos dramáticos, posto que, tal intolerância está saindo dos estádios e chegando a locais vistos como símbolos da civilidade.

    Sim! Por mais capitalista que possa parecer o shopping são simbolos de civilidade nos dias de hoje.

    O ser humano de bem deve sempre se posicionar diante dessas situações de intolerância, pois o silêncio pode naturalizar estas situações de selvageria. Não queremos isso!

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  8. Sobre Cearense ou Betinho, eu colocaria Leandro.

    Basicamente por que o PSC é mais forte quando marca avançado, coisa que Betinho não faz.

    Além disso, penso que Leandro fez por merecer a titularidade, já que participou ativamente de grande parte dos pontos do Papão.

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  9. Sem piscar Leandro Cearense. Agora doido tem em toda parte e temos que nos precavermos. Esse amistoso do Leão é mais para ganhar uns trocados. E se o Kiros se lesionar?

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  10. Amigos, por enquanto não se trata de escolha, tendo em vista que Leandro não tem previsão de retorno. Além do que,
    Betinho já mostrou que sabe fazer gols. Acho interessante como alguns companheiros do blog continuam a reclamar e achar milhões de defeitos em um time que supera todas as expectativas e que outros clubes da série B dariam tudo pra estar nesta posição.
    Aliás se dependesse da opinião de alguns mais afoitos o nosso treinador, que hoje é idolatrado, já teria ido embora a tempos.
    Lembro que todas as vezes que entrei neste espaço foi pra pedir calma e defender o trabalho do excelente Dado e sua equipe assim como do nosso presidente. É uma pena que ao final da campanha voltaremos a procura de outro bom treinador, mas o legado e o trabalho ficarão como alicerce para a série A 2016.
    Alberto Maia pisando na bola ao reclamar nas redes sociais da presença de público no mangueirão. Ao contabilizar somente 4130 pagantes,ele esquece que os restantes 8000 são sócios torcedores que assim como eu pagam diretamente ao clube, portanto foram 12.000 pagantes. Ele tem bastante crédito junto a torcida, por isso vamos apoiar no sábado e lotar o mangueirão já pensando em formar um bom time para a séria A do ano que vem.

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  11. Pois é Santiago, começo achar que o Maia tá pegando corda do rival, que por jogar uma vez a quatro meses, sua torcida vai em peso, pois sabe que pode passar mais meses sem ver seu time.

    E outro crime que comete o Maia é aumentar o ingresso no dia do jogo, ele penaliza o próprio torcedor, pois há muitas pessoas que não tem tempo de comprar ingresso antecipado e as vezes, essas pessoas moram, em Castanhal, Santa Izabel, Mosqueiro.

    Nesse aspecto o Maia lembra muito o despreparo do LOP.

    Só mais uma coisa.

    Gás 60.00
    ônibus semanal 40.00
    10 pães diário 3.00
    Almoço e janta diário 50.00
    Futebol 60.00 mês

    Tá fácil a vida pra quem ganha muito, pro assalariado nem tanto.

    Reflita presidente e pare de melindres, seja humano!

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  12. Edson,

    Concordo com sua colocação e justificativa sobre não aumentar o preço do ingresso no dia do jogo.

    Mas, não concordo com a justificativa sobre a ausência da torcida. Amigo, infelizmente o torcedor bicolor tá devendo.

    Por exemplo, a caminho do jogo, terça de noite, pude ver vários bares lotados com torcedores do PSC que provavelmente consumiriam alguma gelada.

    Claro que não trata-se somente do efeito TV, questões de segurança e a proibição da cerveja afastam o torcedor e, para piorar, cria uma cultura de torcedor de sofá ou bar.

    Com futebol pela televisão, sem segurança e cerveja, o efeito sofá tende a acertar todas torcidas a longo e médio prazo, inclusive a do rival.

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  13. Concordo com tudo Caro Edson! Nosso presidente anda reclamando de barriga cheia. Eu, mesmo sendo sócio torcedor não fui ao estádio na terça. Dei preferência ao jogo com o Náutico no sábado, o qual com certeza será bem mais atraente. Agora imagina quem para ingresso. Claro que também fez sua escolha.
    Vamos lotar o Colosso ruma a séria A.

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  14. Lembrando que o papão não chorando miséria, pois suas receitas são suficientes pra manter o plantel, mesmo com rendas pequenas.

    ST 600 mil mês
    Cota da CBF 270 mil mês
    4 jogos em Belém 200 mil
    demais receitas 100 mil

    1 milhão e 100 mil só aí.

    Lembrando que apenas em jogo, o Paysandu já fez um milhão e já entraram cotas da copa do Brasil.

    Vamos cobrar a presença do torcedor, mas com respeito, pois apesar de tudo é a segunda media da série B

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  15. Não vamos esquecer que a média de torcedores do PSC é a segunda da série B (15,022) e muito maior que muitas da séria A, portanto………

    Amigo Celira, a cultura do jogo na TV é nacional e pra isso os clubes recebem a compensação financeira, apesar que a nossa é muito pequena.

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  16. Amigo Santiago,

    Eu penso que 15 mil (total ST+pagantes) seria o ideal terça, por isso entendo que a torcida fiou devendo neste jogo.

    Agora, uma ideia de atrair o torcedor de sofá é colocar o ingresso a 20 reais em jogos de noite e meio de semana(apesar e ser muito barato para o custo do futebol hoje) e fim de semana 30 reais.

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  17. Em relação ao cearense, pra mim ele seria titular.
    Em que pese o Betinho está agradando em cheio.
    Isso se chama elenco forte.

    O que não pode é colocar o Roni de cara, tendo jogadores pra jogar.

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  18. Já falei aqui um milhão de vezes uma vez até coloquei um monte de link indicando o valor que outros clubes de massas estão cobrando, Náutico chegou a colocar ingresso a R$ 15 contos, a maioria dos ingressos do Botafogo é R$ 30, por mais que vocês venham com essa ladainha de que a realidade desses clubes é outra, isso não justifica o preço do ingresso, pois se a Realidade financeira de Botafogo, Náutico, Bahia, Vitória é outra, isso não vale para o torcedor desses times, eles são assalariados tal qual os do Maior do Norte, R$ 30 contos pesa até mais no orçamento deles, já que a nossa média de público é maior, o cara que esta no Bar, as vezes está gastando R$ 30 contos para ele e para a acompanhante, a proposta de ir pro bar acaba sendo muito atraente.

    o presidente Maia tem o direito e reclamar, por conta do excelente trabalho que ele faz, mas isso não adianta muito

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  19. nos dias dos jogos do Paysandu em cada esquina vc vê um bar transmitindo os jogos do papão sempre com um bom número de pessoas.
    Eu particularmente tenho ido muito pouco ao campo e tenho assistido todos os jogos nesses bares como meus amigos e minha senhora, tomando umas cervejas e degustando uns bons petiscos.

    Não me sinto culpado pq sou sócio torcedor do plano mais caro e estou em dias com meus pagamentos, de forma que estou contribuindo com meu clube do coração.

    Agora é inegável que esses bares estão tirando muito o publico dos estádios e o que é pior, todo mundo ganha, menos o papão.

    Não sei se isso tem solução mas é uma realidade.

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  20. A solução é ser consciente como você, Nação. O ST é uma ajuda ao clube.

    Algumas vezes também não vou aos jogos, pois tenho que dar atenção ao meus filhos, que são meus maiores presentes em vida.

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  21. Alguém aqui já parou para pensar no constragimento sofrido pela gaja, que estava na companhia do Eduardo Ramos , naquele dia no cinema??
    Belém caminha no rumo de voltar a ser a Nova Luzitania . É preciso pensar melhor esse tipo de “paixão” que move uns e outros adeptos.

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  22. Amigo Gerson, de qual diretor partiu a ordem de proibição para o ingresso de sócios ou qualquer pessoa na sede do Clube do Remo com camisa de outro clube eu não sei (por isso não declinei o nome de nenhum). mas, que a ordem vigora, isso com certeza vigora.

    Como não vim caminhando para o trabalho, não posso dizer se exatamente hoje ainda está lá o aviso proibitivo a que me referi acima, mas que estava, do jeito exato como antes descrevi, isso com certeza estava.

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  23. Quanto a esse tempo que o Cacaio terá pra treinar o time, que o torcedor do Remo não espere muita coisa… Ele já teve, esse tempo, por 2 vezes, na 1ª fase, e com esses mesmos jogadores, a exceção do Kiros, e o time não evoluiu… No 1º ele ficou fazendo coletivos e, na 2ª oportunidade ele fez jogo treino com os reservas. Pode?

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  24. Achei uma imbecilidade esse torcedor quer estava com a camisa do Flamengo veio pra torcer pro Remo é os caras fazem isso expulsando do estádio pensando quer são os donos do Mangueirão desde incentivarem o cara torce pro Remo fazem isso de idiota mesmo

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  25. Outro detalhe importante neste assunto é que no Brasil todo, os times mais queridos e que por isso tem torcedores espalhados inclusive em grandes praças como Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, são os times do Rio de janeiro e São Paulo, exatamente porque são mais tradicionais e que ao longo da historia obtiveram mais títulos e por isso mais adeptos.

    É uma cultura que talvez nunca mude, mesmo que o papão, por exemplo, vá pra primeira divisão, seja campeão dela, da libertadores e do mundo. Amenizaria, mas não mudaria.

    É bom que se diga, que assim como no Ceará, Bahia, Pernambuco, Rio grande do Norte e pro nosso orgulho, o Pará com Paysandu e Remo, no Norte e Nordeste, estes estados citados, conseguem fazer com que seus clubes se tornem marcas mais importantes do que os times do Sul e Sudeste.

    Diferente de Goiás, por exemplo, onde os times de lá são suplantados pelos de fora.

    Sem falar nos pequenos estados do Nordeste, Norte e estados como o Espirito Santo, por exemplo, em que lá tendo jogo, a torcida do time da casa é inferior.

    Paz nos estádios, deixem as pessoas vestirem a camisa que quiserem.
    Nossas marcas são mais fortes, o que devemos cobrar é que nossos clubes sejam mais competitivos e assim sendo, o torcedor vai ter orgulho de ir ao estádio com a camisa dele.

    Temos torcida forte, o Brasil fica impressionado com nossa força.
    Agora precisamos ter times que acompanhem a força dessa torcida, e isso o Paysandu está fazendo.

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  26. Sr. Gerson acho que a sua resposta foi pra minha postagem sobre o André Cavalcante.
    Falei que acho ele fanático pelas suas declarações na mídia. cito especificamente o caso da divisão de renda do rexpa em que ele defendia que o remo ficasse com toda a renda do único clássico rei do campeonato, sendo que o próprio pirão confirmou que na qualidade de presidente do remo e signatário do regulamento do campeonato acordou com o presidente do Paysandu a divisão de renda.
    Ele foi extremamente exagerado em suas declarações, onde parecia que falava da arquibancada do mangueirão durante um clássico.
    Ele chegou ao ponto de solicitar a saída do minowa pq ele dividiu a renda, pratica que vem sendo adotada a anos entre os clubes.

    Ademais não fiz qualquer declaração acerca de sua qualidade profissional, pois nem conheço o seu trabalho.

    Mas o Sr. tem razão pois acho que fui um pouco exacerbado na minha declaração. poderia ter pegado mais leve, até pq a gente fala muita coisa na base do achismo mesmo.

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  27. Gerson, falando nisso já resolveram essa questão da divisão de renda?

    Pois a desculpa que o próprio Dr. André deu. é que, o Remo por ter sido campeão teria direito a mando de campo.

    Ai eu perguntei a ele, e porque justamente no Re-Pa, deram mando de campo ao Remo.

    Ele se limitou a dizer que tem que obedecer o regulamento.

    Aí eu lhe disse, que o Papão ´time grande e não ia aceitar uma rasteira dessa, como não aceitou.

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  28. Realmente é por isto que sempre parabenizo e respeito os comentários do Antônio Oliveira, porque mesmo sendo azulino é sensato nos seus comentários. Ele deu esta informação bombástica que na sede azulina tem aviso e é proibido a entrada de gente com camisa de outros clubes seja qual for. Isso é loucura loucura loucura e deveria sofrer intervenção do MP para saber quem do azulino deu esta ordem porque é puro incentivo a violência. Ora, se já pega mal vindo de torcedores como ocorreu no caso ER no cinepolis, imaginem partindo de dirigentes?? Vou morrer falando que profissional tem de ser profissional em todos os ramos, inclusive no futebol. Atleta não tem de pegar corda de ninguém, muito menos de dirigentes e apenas jogar seu futebol da melhor maneira. Esse negócio de sentar em cima de bola, correr com camisa 33, baixar cueca dentro de campo após fazer gol é coisa de boiola, antiprofissional e burro porque o cara fecha as portas para ele. Olhem o caso de Val Barreto humilhado no remo e tendo de entrar no clube por ordem juducial, o mesmo clube que jurou amor eterno e sacaneou com o Paysandu em nome desse remo. mirem-se no exemplo PIKACHU um grande profissional respeitado por todos até agora porque apenas pratica sua profissão com seriedade e responsabilidade.

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    1. Nélio, deixa de viajar na maionese e na mostarda. Desde quando o jogador Val Barreto sacaneou com o Paissandu? Não deu pra entender essa fuga de ideia, amigo.

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  29. Cláudio , que ideia absurda essa tua. Dependendo da situação , o massificar se torna elitizar.
    Como fica os caras ,que rastejam na areia do inferno ,para mal comprarem seus bilhetes…
    Tem vezes que tu passeia na maionese de tucupi que criaste .

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  30. Prezado Gerson, permita-me discordar em partes com seu comentário. Com relação ao caso do ocorrido com o E. Ramos, concordo com vc. Mesmo sendo remista, jamais hostilizaria um jogador do Paysandu em qualquer que fosse a circunstância. Mas com relação ao “torcedor” que foi com a camisa do Flamengo, irei discordar em partes. Em partes pelo fato de que concordo quanto à violência, que jamais será o caminho mais coerente. Mas com relação ao fato dele ir com camisa de outro time, isso está totalmente errado. E é por isso, e nisso vcs da imprensa são altamente culpados, que nossos clubes não conseguem impor saltos maiores. Pare pra pensar e imagine se em todo Brasil, como estaria o futebol – e sua divisão de forças, torcidas e riquezas – se cada estado apenas torcesse para times dele próprio? Não estaria tão desigual, tão pobre e tão monótono. Para se ter uma ideia, vc sabe qual a reação de um torcedor do Flamengo, que mora no Rio de Janeiro, tem quando uma pessoa de Belém fala que torce apenas pro Flamengo? Ele fala que o Flamengo não precisa desses torcedores. E ninguém me disse isso. Eu vi e ouvi, diretamente da boca de um carioca. Portanto, enquanto nós mesmos não dermos valor em nosso próprio produto – E APENAS EM NOSSO PRÓPRIO PRODUTO – talvez nunca sairemos desse buraco de desigualdade e preconceito em que nos encontramos. E nisso, vcs da Rádio Clube, tem parcela fundamental nisso, devendo, SIM, parar de apoiar, ou transmitir, jogos dos times de fora do estado do Pará, e de manisfestarem sue amores públicos por tais times, por enfraquecem sobremaneira o futebol da nossa terra. Grande abraço, Victor Alves.

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    1. Ninguém é culpado quanto a sentimentos puros, Victor. Aprender a amar um clube, mesmo que de outro Estado, não constitui crime. Aponte-me a lei que proíbe isso. O fato de alguém ir a um jogo de uma torcida só vestindo qualquer uniforme (logicamente que não o do adversário na partida) constitui pra mim um ato absolutamente normal e aceitável. Essa intolerância fundamentalista, incluindo a parte da tal responsabilidade da imprensa, é que verdadeiramente atravanca a evolução do futebol por aqui. Antes de abrir fogo contra “mistos”, o torcedor consciente devia se empenhar em ajudar seu clube, com ideias, mobilização e envolvimento. Não responsabilize os veículos de comunicação pelo problema. Sem eles, amigo, provavelmente nem haveria mais clubes para quem se torcer por aqui.

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  31. Desde quado Gerson???? você já esqueceu do boato que surgiu em 2014 se não me engano, do interesse do Paysandu por ele onde mesmo sendo boato ele foi colocado no ar pelo Caxiado e falou que não sairia do Remo por nada muito menos para o Paysandu???? Isto não é antiprofissionalismo?? ou “sacanagem??” A mesma coisa fez o Ilailson. Só acho que sendo boato ou não um bom atleta profissional quando recebe proposta de outro clube tem de saber lidar com a situação e ser simpático e não burro para não fechar as portas. Não custa nada o cara dizer num caso de proposta ou boato que agradece a proposta, mas no momento está bem no cube dele e não pretende sair, e quem sabe no futuro possa ocorrer. Isto é ser gentil e inteligente profissional, porque quando o cara faz desdem do clube que lhe faz proposta ele é burro.

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    1. Nunca ouvi ele dizendo isso na Rádio Clube, Nélio. Mas se você tiver isso em gravação gostaria de conhecer. Por outro lado, mesmo que tenha falado desse modo, não é exatamente um desrespeito, nem desdém pela suposta proposta. É uma decisão pessoal, pela qual ele no futuro pode vir a pagar. Como foi a do Sandro Goiano, que inúmeras vezes repetiu publicamente que jamais vestiria a camisa do Remo e essa atitude nunca foi vista como ofensa, até porque não era mesmo. Precisamos parar com os fricotes no futebol, amigo.

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  32. Também não lembro do Val Barreto ter humilhado o papão ele sempre foi muito ponderado nas entrevista e tem o meu respeito agora se o Nélio afirma que ele faltou com o respeito com o papão gostaria de saber se ele tem essa gravação.

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  33. O Ilailson chorou pra ser liberado, essa que foi a verdade.
    O torcedor metido a cartola e liso, Sergio Dias da feijoada, que tem uma inveja danada do Paysandu foi quem fez de tudo pra ele ficar, adulando o mesmo.

    Sandro, Lecheva, Zé Augusto, ganharam tudo o que disputaram com a camisa bicolor, não iriam sujar suas carreiras

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    1. Pois é, amigo Edson, cada santo com seu milagre. Não há anjos nessas histórias de bastidores, creia. Todos puxam a sardinha para o seu lado do braseiro. E nem tudo acontece exatamente como se conta depois.

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  34. Infelizmente eu não tenho esta gravação e vou ficar devendo esta a amiga Simone, ao Gerson e demais amigos do blog. Não tenho gravação do mesmo jeito que não tenho a gravação de quando aquele jogador Junior Amorim saiu do Paysandu em 2004 para jogar serie B pelo azulino e disse que jogava até de graça no Remo em chacota ao Papão. Não tenho a gravação onde o Caxiado disse que o Remo tivesse 30% de tudo o que o Papão já conquistou, tinha bicolor que nem olhava na janela por não aguentar tanto sarro dele. Essas e muitas frases frases polêmicas são difíceis de gravar porque não sabemos quando elas irão surgir, porém em virtude da solicitação do amigos Gerson e Simone, eu que sou fã de programa de esporte e escuto muitos sempre que posso e ouço muitas entrevistas, prometo que a partir de agora quando surgir um caso polêmico em palavras seja de atleta, treinador ou dirigente de futebol ou até pessoas da nossa imprensa, eu relatarei a polêmica quase de imediato para que não ouviu tenha ainda tempo de verificar a veracidade da informação se quiser ou não se acreditar no que falei.

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  35. inclusive tenho um exemplo recente de como agirei daqui em diante quando surgir a polêmica: Muitos ainda devem lembrar que após o empate entre Remo e Rio Branco lá no Acre o assessor técnico Agnaldo de Jesus deu uma entrevista ao Caxiado onde ele, onde na mesma o seu buneco pedia pelo amor de Deus para o governo liberar o Mangueirão para 45 mil torcedores no jogo remo e Vilhena porque só 35 mil seria pouco. Mas só deu 27 mil pagantes e 29 no total e digo francamente que as pessoas gostam de aloprar, criam polêmicas e tem de arcar com a responsabilidade. O seu buneco deveria saber que nos últimos 6 anos nem jogando contra flamengo da maior torcida do mundo 2 vezes em Belém , contra o Santos de Nymar e contra o Internacional campeão da Recopa sulamericana conseguiu colocar um milhão de renda na bilheteria, como poderia colocar contra o VILHEPENA????????????????

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