“Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom. Afinal, o sol faz um enorme espetáculo ao nascer e, mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo…”
Charles Chaplin
“Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom. Afinal, o sol faz um enorme espetáculo ao nascer e, mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo…”
Charles Chaplin
O Corinthians informou nesta sexta-feira que não renovará o contrato de Paolo Guerrero. A diretoria não conseguiu chegar em um acordo financeiro com os empresários do atleta e decidiu que não faria loucuras para continuar com o peruano. O presidente Roberto de Andrade afirmou que está na hora de dar um passo para trás para depois ir para frente. O objetivo é enquadrar os números na nova realidade.
“Está muito difícil a conversa da renovação. Muito mesmo. Já aviso a todos sobre isso. A não renovação é o mais provável. O Corinthians não tem condição de fazer o que o Guerrero está pedindo. Não vamos aqui entrar em detalhes. Não tem essa de mercenário. Todo mundo tem que buscar aumento. Mas o Corinthians tem um limite. O Corinthians não fará nenhuma irresponsabilidade. Chega de contratar e não pagar. Não vamos mais fazer isso. Poderia até dividir o caso Guerrero, mas não queremos isso. A gente tem que arrumar as finanças. Não vou fazer isso. Todo mundo recebe em dia os salários, mas há luvas e premiações em aberto e estamos correndo pra saldar. Estamos trabalhando bastante”, falou.
“O único motivo de não fazer a renovação é questão financeira, é só isso. Falamos muito nos últimos meses, a negociação nunca ficou parada, falo com o Bruno (Paiva, empresário do peruano) várias vezes durante a semana, eu entendo o lado do atleta, que tem 31 anos. É o último contrato da vida, todo mundo quer fazer mais caprichado. Sinto como torcedor, como presidente, mas não podemos não pagar”, continuou.
O contrato de Paolo Guerrero encerra ao final de julho. Como irá disputar a Copa América pela seleção peruana, o atleta só ficará por mais dois jogos pelo clube: Fluminense (fora) e Palmeiras (casa). (Da ESPN)
POR MAURO CEZAR PEREIRA, na ESPN
Os famosos meses de 90, 120 dias foram incorporados ao noticiário. Clubes grandes se acostumaram a assumir compromissos com jogadores e não respeitá-los, atrasando salários por muito tempo. Assim, surgiram histórias que entraram para o folclore, como o fingir que joga porque os cartolas fingiam que pagavam.
Alguns acham engraçada tal frase, embora ela seja patética. Se o atleta não recebe, que reivindique a rescisão do contrato. Porque o torcedor que vai ao estádio paga pelo ingresso e não o faz esperando que alguém finja que está jogando pra valer. Mas em setores da mídia esportiva tal comportamento arranca até gargalhadas.
A imprensa critica, de maneira pertinente, o dirigente que não mantém as contas em dia. Discursamos em defesa da melhor estrutura do futebol, pelo fim dos pagamentos a cada trimestre, contra o acúmulo de dívidas, as contas estouradas que corroem os cofres dos clubes. Ações absurdas que os empobrecem.
Toda essa linha de raciocínio é esquecida quando um time grande precisa de reforços e admite que sai em busca de novos jogadores. A pedida do pseudo craque é sempre elevada, surreal até. Jogadores em declínio, distantes de seus melhores momentos, que ficaram para trás, propõem ordenados no padrão europeu.
Nenhum clube brasileiro administrado com seriedade pode se submeter a uma remuneração de, digamos, R$ 1 milhão mensais para um só atleta. Ele teria que ser, ainda, um jogador de primeira linha, com mercado em clubes grandes no futebol internacional, capaz de fazer muita diferença em campo. E dar retorno fora dele.
Não é o caso dos que atuam no Brasil. Mas e daí? Os clichês não saem da pauta. “O time tal não pode ter um elenco desses“. “A torcida não aceita um time tão fraco“. “Compre que a galera paga“. “O dirigente tem que contratar, está demorando demais“. Nem os empresários dos atletas fariam serviço melhor. Para eles mesmos.
Mas alas da mídia se agarram a essa argumentação fácil, rasteira, distante da realidade daqueles que têm o compromissos e desejam honrá-los. Assim, estimulam os cartolas a serem irresponsáveis. Dão aval para que o dirigente cometa loucuras econômicas fazendo média com o torcedor fanático e de visão curta.
Quanto custa um jogador desses? Não por mês, mas pelo contrato inteiro. Realizamos um cálculo há poucos dias em outro post — clique aqui e confira. Quem faz essa continha básica? Quem se preocupa em jogar as cifras da nova contratação dentro da planilha de custos do departamento de futebol para ver se elas cabem?
O ator americano Leonardo DiCaprio embolsou US$ 25 milhões pelo filme “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese. Já Sandra Bullock assegurou US$ 20 milhões para atuar em “Gravidade”. E levou mais US$ 50 milhões porque o contrato lhe garantia uma participação nos lucros. E o filme rendeu US$ 716 milhões!
Só por ter o nome “Tom Hanks” no letreiro, o pífio “Náufrago” arrecadou US$ 429 milhões. Salários não têm limites, desde que proporcionais ao retorno que o profissional gera. E no caso de Hollywood, estúdios pagam tais fortunas aos seus astros porque eles têm responsabilidade direta nos lucros, atraem a bilheteria.
Na reestréia de Robinho pelo Santos, ano passado, o time perdeu para o Corinthians (0 a 1) e a renda na Vila Belmiro foi de R$ 357.125. No jogo seguinte em casa, 2 a 0 sobre o Atlético Paranaense. Apenas 4.612 torcedores foram vê-lo em ação, deixando só R$ 129.285. Como falar em salários de milhões num futebol assim?
Já passou da hora de os clubes serem administrados de maneira responsável. E se a linha de raciocínio da imprensa for coerente, quem defende o pagamento de salários em dia e a quitação de dívidas não pode clamar por reforços a qualquer custo. Porque nessas horas, parece que é o jornalista que tenta fazer média com a torcida.
Em comunicado enviado à Federação Paraense de Futebol, a Comissão Nacional de Médicos do Futebol recomenda a inclusão na delegação dos clubes das séries C e D (Águia e Remo), dentro da quota de passagens fornecidas pela CBF, de um médico responsável pelo atendimento dos atletas. Segundo a mensagem, a “Comissão Nacional de Médicos do Futebol tem como objetivo, através desta recomendação, melhorar a qualidade e a segurança no atendimento dos atletas destes clubes”.
DA CARTACAPITAL
Naufragou a estratégia do PSDB de obter o impeachment de Dilma Rousseff (PT), presidenta eleita em outubro passado com 54,5 milhões de votos. Diante da realidade demonstrada pelo jurista Miguel Reale Jr. de que não há justificativas jurídicas para remover a chefe do Executivo do cargo, os tucanos desistiram da ideia “neste momento”. A ideia foi substituída por um pedido de ação penal contra Dilma por conta das chamadas “pedaladas fiscais”.
Ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Reale Jr. fora destacado pelo PSDB para elaborar um parecer jurídico sobre as acusações contra Dilma, mas informou o partido de que não há elementos para sustentar a remoção do governo.
O senador Aécio Neves (MG) disse à imprensa na quarta-feira 20 que o “impeachment não está na pauta neste momento” e que seu partido “não vai tomar nenhuma medida precipitada”. Ainda assim, Aécio disse ver “indícios crescentes” de crimes cometidos por Dilma. Em reunião nesta quinta-feira 21, líderes opositores decidiram seguir a recomendação de Reale Jr. e querem abrir uma ação penal contra Dilma na Procuradoria-Geral da República por conta das chamadas “pedaladas fiscais”.
“Esse é um instrumento que pode levar a PGR a abrir a investigação porque ele é extremamente consistente”, disse Aécio. “Se entrássemos simplesmente com um pedido de impeachment, ele poderia ser arquivado aqui (no Congresso) como dezenas de outros”, afirmou.
Para o Tribunal de Contas da União (TCU), foram irregulares os atrasos no repasse de verbas, por parte do Tesouro Nacional, para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil referentes a despesas com programas do governo como o Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial. Essas chamadas “pedaladas”, afirmou o TCU, “violam restrições e limitações impostas pela LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal]”. O governo se defendeu lembrando que medidas da mesma natureza são realizadas pelo governo federal desde 2001 e nunca foram tratadas como irregulares.
Outra denúncia que o PSDB tenta manter viva é a de que a Controladoria-Geral da União teria ocultado uma investigação de irregularidade na Petrobras. A acusação foi feita por Jonathan David Taylor, ex-funcionário da empresa holandesa SBM Offshore responsável por denunciar a empresa. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Taylor não apresentou qualquer prova sobre a suposta ocultação por parte da CGU.Segundo o ex-executivo, suas suspeitas surgiram porque ele entregou material sobre o caso à CGU entre agosto e outubro de 2014 e o caso só teria sido aberto em novembro, após a reeleição de Dilma. A CGU rebateu as acusações lembrando que, em abril de 2014, anunciou a investigação sobre o suposto envolvimento de empregados da Petrobras no recebimento de propina. Ainda segundo a controladoria, foi em novembro que o órgão encontrou “indícios mínimos” para abrir o processo sobre o caso.
Desde a reeleição de Dilma, os setores derrotados vêm ventilando a possibilidade do impeachment, o que deixou o PSDB dividido. Em novembro, Aécio disse que não havia fato para a remoção de Dilma. Em março, reafirmou a posição, dizendo que o impeachment não estava na agenda do PSDB. Em abril, diante de movimentos anti-Dilma que foram para as ruas em 15 de março e 12 de abril, Aécio acatou a agenda desses grupos e aceitou fazer os pedidos de parecer jurídico sobre o impeachment. A decisão abriu um racha no PSDB, com caciques tucanos como FHC e José Serra contrários ao debate sobre o tema.
A nova posição do PSDB de desistir do impeachment surgira já no programa de tevê do partido, levado ao ar nesta semana. “Se no ano passado o Brasil escolheu um governo, e ele fez isso, ele também escolheu uma oposição, e nós vamos sim respeitar o voto e o sentimento de cada brasileiro”.
POR RONALDO PASSARINHO
Amigos Gerson e Cláudio, realmente atual Condel é atuante, e segue o exemplo de outros, que em passado já um pouco distante só pensavam na grandeza do CR. Quanto ao contrato do Roni, ele apenas atesta a realidade que vive o Remo. Todos os participantes do nosso blog campeão, sabem que durante 4 anos venho bradando contra a irresponsabilidade das diretorias anteriores e também da atual. Como admitir que nenhum contrato tenha a análise do Jurídico? O Caso do Roni é apenas mais um.
Na JT, as reclamações trabalhista estão alcançando valores altíssimos, o que leva o CR, ao descredito total. Em carta que pela generosidade do Gerson, foi publicada dia 2/11/2014 no Diário do Pará, alertei , o que já vinha fazendo dentro do Condel e da diretoria, para os efeitos danosos das contratações criminosas. Um diretor disse ao Cláudio por 2 vezes que o zé soares não havia entrado com ação contra o Remo. O resultado: estamos condenados, já em grau de recurso ao zé, em R 396.000,00. Na cola dele vieram o Leandrão, o Athos, o Rogélio e outros. Resumo da tragédia; 100% dos patrocínios bloqueados e leilão do Carrossel marcado para junho, desgraçadamente confirmando o que previ;
VAMOS PERDER PATRIMÔNIO E TER NOSSOS PATROCÍNIOS BLOQUEADOS.
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