Por Marcelo Souza (mbernardo2010@gmail.com)
Caro Gerson Nogueira (o comentarista que bate de primeira),
dirijo-me a você pela primeira vez, devido ao respeito que tenho pelo seu trabalho de comentarista nos diversos meios de comunicação em que você trabalha, sempre com coerência e respeito ao ouvinte e ao leitor.
É difícil para um azulino como eu, falar ou escrever após mais um empate frente ao rival alvi azul, mas vamos lá ponderar sobre alguns aspectos que qualquer pessoa que entenda e que já tenha jogado, e muito bem modéstia a parte, em categorias de base e só não me profissionalizei, por optar estudar e ter uma profissão, verifica ao ver o atual time do Remo e a sequencia de opções equivocadas feitas pelos treinadores que estiveram e estão a frente do maior do norte neste momento.
Ontem vivenciamos no mangueirão uma série infeliz de atos por parte do Sr Roberto Fernandes, que parece não conseguir enxergar o simples e o obvio diante de seus olhos. Estava no Mangueirão e foi lamentável a forma com que o Leão com o título na mão e jogando de forma razoável, pois este grupo de jogadores não consegue produzir um futebol vistoso e digno da camisa azul marinho, praticava em campo e simplesmente ficamos a mercê das loucuras laboratoriais de nosso treinador.
Sair para um intervalo, com 2 gols de vantagem, pronto para apenas manter o esquema de contra ataque com Potiguar e Roni abertos pelos lados do campo, teríamos uma chance muito grande fazer o terceiro gol e liquidarmos de vez com o jogo.
Aí somos surpreendidos com a brilhante modificação feita por nosso treinador, Rubran no lugar do Potiguar, é pra acabar!
Aí ele consegue abrir vantagem novamente e me coloca em campo, o Ratinho, que por mais esforço, boa vontade e desejo de participar tenha, visivelmente era um jogador travado em campo, sem condições reais de participar da partida, pondo em risco a integridade física do atleta e abrindo mão da entrada do Zé soares, será que Zé Soares, está fisicamente pior do que o Ratinho, mesmo tendo sido este fundamental para a vitória sobre o Independente?
E mais, no lugar do leandro cearense, que por incrível que pareça, fez um bom jogo neste campeonato e era o responsável, por tirar as bolas de cabeça em escanteios e faltas. Ah tinha cartão amarelo, será que o jogador já tendo recebido o amarelo, é tão louco de na sequência receber outro cartão? E o Val Barreto, porque então não foi utilizado? Já que desempenharia a mesma função de defesa que o Cearense, como também seria a opção de área para as chegadas do Roni, que a esta altura, estava isolado nas laterais do campo, tentando e conseguindo ser a única válvula de escape para o Remo.
Não satisfeito em bagunçar tanto taticamente a equipe, ele me inventa de tirar o Alex e entrar com Carlinhos Rech, aí ele brincou com o bom senso e com a paciência do torcedor, um jogador perdido, que não sabia se era meia de contenção, se ra zagueiro, ou se era o que sempre fez ao longo destes confrontos com o paysandu, um agressor dos adversários.
A falta cometida por este rapaz, além de desqualificante como foi, digna de cartão vermelho, como também de BO, pois o que ele cometeu foi uma agressão que põe em risco a integridade física de um adversário e que não é seu inimigo, muito menos seu agressor, pois agressor é ele que novamente prejudica uma equipe e uma nação que é a torcida do clube do remo, que não paga ingresso para que este rapaz pela segunda vez este ano, prejudique decisivamente o Remo contra este mesmo adversário.
Chega a ser revoltante para uma pessoa que sabe muito bem de futebol e que mesmo hoje com 42 anos de idade,jogo muito bem futebol, ver alguns jogadores que não deveriam jamais vestir o manto azul marinho, assim como ficarmos reféns e essa é a palavra certa de treinadores fazendo coisas absurdas, onde meu filho de caçula de apenas 13 anos de idade, sabe que não se faz.
por último, falar da lamentável cena proporcionada pelos jogadores ao término do jogo, estamos cansado dessa palhaçada provocada por jogadores e pessoas que não tem nada a ver com o jogo, brigando e mostrando cenas lamentáveis dentro de campo. Disse aos meus filhos que as palavras irresponsáveis e inverídicas ditas pelo treinador do Paysandu no jogo passado teriam desdobramentos nesse sentido. Vocês da imprensa abordaram muito bem estes aspectos, mas esqueceram deste, as declarações deste imbecil na rádio clube, proporcionou a ira e este clima de violência estava estampado nas ruas. particularmente estava com receio de ir com meus filhos ao estádio, como fiz este ano ao longo de todos os jogos do meu Leão em Belém. Este infeliz, teve oportunidade de ouvir e refletir sobre suas declarações durante a semana, e não o fez, ao contrário só fazia repetir este discurso patético de esquema mirabolante da cabeça dele. Reflexão é um dom dado por Deus aos homens, porém, nem todo homem é dotado de um mínimo de inteligência, sabedoria e sagacidade para utilizá-lo e mesmo depois de vencer o segundo turno este rapaz, que para asno não falta praticamente nada, continua a bater nessa tecla, pondo em risco a integridade física de pessoas que assim como ele não possuem a qualidade que acima escrevi, utilizam estas palavras e maus exemplos para praticarem a violência e as brigas.
Campeonato em aberto, mas um Remo em um momento muito mais intranquilo e propenso a erros durante os dois próximos jogos.
Abraços.
Marcelo Bernardo P. de Souza