Melhor que a encomenda

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Por Gerson Nogueira

Saiu tudo conforme o script sonhado por Roberto Fernandes e a torcida azulina. Com uma escalação ousada, usando apenas um volante, o Remo saiu em busca de três gols e acabou fazendo quatro. A melhor atuação do time no campeonato garantiu o direito de decidir o returno. Ratinho, com participação em três gols, foi decisivo para o êxito da empreitada remista. Sem ele dificilmente a vitória viria com tamanha facilidade.
O jogo mostrou um Remo muito diferente daquele que perdeu de 3 a 0 em Tucuruí. Desta vez, o torcedor viu um time visivelmente comprometido, acreditando em todas as bolas e, acima de tudo, dedicando-se ao objetivo de vencer.

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unnamed (76)Apesar disso, a equipe não conseguiu ir além de um primeiro tempo morno. Teve completo domínio, sufocou o adversário, mas criou poucas chances e chutou pouquíssimas vezes. Em consequência do 0 a 0, deixou o campo sob algumas vaias e carregando o pesado fardo de uma desvantagem de três gols no placar agregado. Pior: tendo que correr contra o tempo para construir em apenas 45 minutos o resultado que precisava.
Nem o mais otimista dos azulinos imaginava que os ventos começariam a soprar logo nos primeiros segundos da etapa final. A bola rolou e Ratinho, que substituiu a Tiago Potiguar, foi lançado na ponta direita e avançou rumo à linha de fundo. Passou por um marcador e cruzou com perfeição.
A zaga do Independente, ainda se aprumando na área, não cortou o cruzamento, que foi encontrar o garoto Roni entrando pela esquerda. O cabeceio foi fulminante, sem defesa para Dida. Aos 30 segundos de jogo.
Com o gol inaugural, o Remo ganhou confiança, subiu de vez rumo à área adversária e perdeu duas boas chances, com Roni e Dadá. Mas, aos 12 minutos, Ratinho voltaria a fazer das suas. Desta vez, no estilo que o caracteriza. Balançou na frente dos zagueiros, limpou a jogada e bateu forte, à meia altura. Um golaço para aumentar a mais a empolgação azulina em campo.

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Ainda atordoado, o Independente tentava se recompor, mas errava a saída e começou a ter dificuldades para conter os avanços de Eduardo Ramos e Dadá pelo meio. Aos 13 minutos, depois de retomar a bola junto à área, Dadá disparou com a bola dominada e foi derrubado por Fernando, que recebeu o segundo amarelo e deixou o Independente com 10 jogadores.

A expulsão tornou o Remo ainda mais presente no ataque. Aos 20, Roni entrou pela esquerda e chutou rasteiro em direção ao gol. Ratinho se antecipou aos zagueiros e tocou para as redes: 3 a 0. Cumpriu à risca a missão que lhe confiada pelo técnico Roberto Fernandes. Tinha que entrar e botar fogo no jogo. Incendiou de tal forma que antes da metade do segundo tempo o Remo já podia administrar a vantagem.
A partir daí, o Remo sossegou um pouco, recuperando o fôlego de tanto esforço em busca do placar que lhe convinha. Eduardo Ramos recuou, ajudando Dadá na marcação. Jonathan entrou para reforçar a cobertura, mas a zaga se mantinha firme, evitando as tentativas desesperadas de Chaveirinho, Léo Rosa e Kariri, os mais ofensivos do Independente.

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Lecheva ainda botou Joãozinho, mas o Remo se mostrava soberano lá atrás e muito perigoso sempre que atacava. Dadá chutou rente à trave. Val Barreto e Roni perderam duas chances. Ratinho saiu lesionado, mas já tinha cumprido espetacularmente sua missão.
No final, o árbitro Joelson dos Santos acabou complicando sua atuação ao marcar penal inexistente, aos 42 minutos. Barreto foi derrubado fora da área, mas a penalidade foi marcada. Leandro Cearense converteu e sacramentou a goleada que põe o Remo na final do returno.

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Ratinho, Dadá e Roni em destaque

Ratinho, pela fantástica atuação em apenas 28 minutos, foi o grande nome da semifinal. Dadá veio logo a seguir, com participação importantíssima para o equilíbrio do time nos dois tempos. Roni, veloz e agressivo, foi o atacante remista mais produtivo. Eduardo Ramos, sem a responsabilidade de carregar a camisa 33, atuou como um legítimo 10. Organizando e lançando, arriscando algumas tentativas e colaborando na marcação.
Quase todo o time do Remo se apresentou bem. No primeiro tempo, faltou mais contundência, mas a produção na etapa final compensou por completo todos os problemas iniciais.
A atuação do Independente foi decepcionante, tanto no aspecto coletivo quanto no individual. Travada, preocupada excessivamente em não levar gol, a equipe cedeu espaço demais ao Remo. Nos instantes finais, quando precisou sair de seu campo para buscar o gol, não teve pernas nem talento para empreender a pressão necessária. Vigiado por Dadá, o meia Kariri teve papel inexpressivo e, em função disso, Wegno e Chaveirinho pouco produziram no ataque. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola) 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 02)

42 comentários em “Melhor que a encomenda

  1. Amigo Gerson, remistas e torcedores do maior clube do norte,

    Sobre o joga da cadela de peruca faço o seguinte e humilde comentário.

    1 – Classificação justa, pois o rival procurou o jogo, diferente do encolhido galo,
    2 – O rival fez um péssimo primeiro tempo,
    3 – Não houve evolução tática, mas um desejo de ganhar, principalmente no segundo tempo, coisa que não ocorreu na primeira partida,
    4 – As finais serão iguais, nem o PSC é favorito muito menos o rival o é.
    5 – O rival tem, como o PSC também, formar um plantel melhor para série D, caso contrario, as lágrimas da desclassificação é um fenômeno que pode repetir-se.
    abraço a todos e bom fim de semana!

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  2. Gerson e amigos, Remo foi muito superior, nos 2 tempos do jogo… Jogadores foram muito aplicados taticamente e seguiram à risca, a estratégia de seu técnico…Olha… 4 x 0 foi pouco….
    No Galo, os 2 patetas (Sim, o Independente tem seus 2 patetas), foi pra esse jogo, sem estratégia alguma, foi envolvido pelo Remo, a entrada de um zagueiro para a saída do Wegno, facilitou mais ainda as coisas pro Leão, que foi construindo sua classificação, até com certa facilidade…

    Remo, vem muito forte pra essa final do 2º turno…

    É a minha opinião.

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  3. Meu medo, amigo Cláudio, é que a irregularidade que o Remo possa apresentar: Por exemplo, até contra o Paragominas, o Remo vinha numa crescente, mas contra o galo em tucuruí tudo desabou, agora sim vemos novamente uma crescente. Tomare que nessa final não desabe denovo

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  4. Amigo Claudio, o primeiro tempo do Remo foi bisonho, o time criou apenas uma única oportunidade. No mais, tocou a bola para os lados durante 45 minutos.

    Eu, como ja disse em outro post, não vi evolução tática no rival. A grande virtude do rival no jogo de ontem tem nome, Ratinho. Entrou bem e teve participação direta em três gols… Grande partida do old Mouse.

    No mais, vejo que RF continua a ser o mesmo treinador que foi no Papão. Bom de papo e ruim de treino.

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  5. Esse Cláudio e seus segredos… Só diz o seguinte Amigo Cláudio, é um jogador melhor que Marcelinho? Posso estar enganado, mas penso que o PSC ainda deseja contratar Rogerinho…

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  6. Não houve evolução tática e sim alteração, pois o Remo deixou de jogar com 02 volantes utilizando somente 01. Não apresentou nada no 1º tempo devido as apresentações pífias do Potiguar e do Athos, além da alteração, não lembro de jogo do Remo nesta temporada com 01 volante, na forma de jogar.

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  7. Corroboraram o aoi uma vitória sensacional. Conseguir três gols da forma incontestável como conseguiu o mais querido e de encher de alegria o torcedor. VALEU LEÃO!

    Agora, tal alegria não pode embotar o bom senso. O Remo fez um péssimo primeiro tempo, com uma troca se passes inócua e meias de armação muito longe de cumprir a funcao para a qual se destinavam,tendo como principal resultado pouquissimos chutes a gol e um estéril domínio. Valendo lembrar que este aparente domínio foi em muito facilitado pelo encolhimento do adversário que conseguiu o objetivo no primeiro tempo. Aqui de destacar a disposição e entrega do time, inclusive do Eduardo Ramos. Mas, se sobrou transpiração, faltou inspiração. Eita clichê bom.

    Na entrevista no intervalo o tecnico gabou a posse de bola, mas reclamou da falta de finalizações. E corroborou esta tese colocando dois atacantes substituindo um meia e um atacante. E os fatos corroboraram a procedência da tese quando o maior numero de arremates no segundo tempo determinaram a vitoria azulina. Valendo notar que os gols surgiram sem qualquer manifestação criativa da peça de armação do clube, da inspiração. Não, os gols vieram da disposição, da transpiração, do aumento do numero de arremates, da excelente atuação do Ratinho, do Dadá, do Roni. Sem contar com a discreta ajuda da arbitragem no quarto gol.

    Enfim, foi bom reacende a esperança, mas não pode obscurecer o discernento.

    Precisa treinar e se e proibido barrar o Eduardo Ramos, e bom usar estes dias para cobdiciona-lo melhor. Afinal, tanto o São Francisco, quanto o bicola serão adversários mais difíceis. Agora é descansar no camarote e aguardar para aguardar o adversário, seja ele quem for.

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  8. Leããão pôrra. ….4 X 0……e que venha o São Francisco; comigo não tem essa de torcer praquela coisa pro Remo garantir calendário.

    Chupa secador kkkkkkkkkkkk

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  9. Não houve evolução tática e sim a escolha da formação que fez toda a diferença, se fosse o RF entraria com essa mesma formação para a final. Ganhamos em volume no meio de campo, e quando estamos sem a bola um dos meias podem ajudar o Dadá na marcação.

    Foi um partidaço do Ratinho, melhor jogador em campo. Dadá, um legítimo cão de guarda, não perde uma nesse meio. Roni, joia rara do time, o prata da casa que ainda ser lapidado e com o RF seu futebol só tem a crescer. Lembrando que ele é uma aposta do grande treinador Valtinho

    Parabéns poderoso do Norte pela vitória, vamos em busca da conquista do segundo turno.

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  10. “Não houve evolução…”, “Foi mais do mesmo…” Eu hein, que jogo vocês estavam vendo? Ou vocês nunca viram o jogo do leão antes? Não dá pra dizer que não houve evolução em comparação naquela bagunça de Tucuruí. E a entrada de Ratinho, não foi simplismente mandar ele jogar, o RF deu as instruções e ele seguiu as riscas. Independente estava com uma fragilidade na sua lateral esquerda, com zag. improvisado. Rony era o cara atuando no 1ºt, e não conseguia explorar direito isso, claramente falta experiência, por isso um tempo tão morno. No intervalo, sacou potyguar e colocou o Ratinho, mas não simplismente mandou ele jogar, como os outros “técnicos” faziam. Pegou o Rony, deslocou para o outro lado e botou Ratinho justamente naquela lateral fragilizada do galo, e daí foi um abraço. Não é que eu esteja levantando a bola do RF, que ele é bom e talz, eu acho ele ruim também, mas são essas coisas que eu vejo que o RF sobra no Parazão… Idem pro Mazola…

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  11. Não sou torcedor do CR, mas uma coisa me chamou a atenção: treinadores do “quilate” de Flávio Araújo, Givanildo Oliveira, Giba, etc. não conseguiram o que um técnico regional, classe tão abominada e discriminada pelo seu Claudio Santos, conseguiu: classificar a equipe para a Série D. Está certo que a arbitragem ajudou, mas… Agora se classificar para a Série C ou ser campeão da Série D já é outra história. Se não fosse o PSC…

    Ainda continuo achando que o PSC ainda é favorito para essa final.

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  12. Uma coisa: posse de bola. O Remo não achou o gol no primeiro tempo, mas também não levou sufoco. Por quê? Por que manteve o domínio da bola. Quem viu a zaga tão ameaçada como foi no primeiro jogo contra o independente? Ninguém, a zaga finalmente teve um refresco. É pra isso que serve a posse de bola. Quem a tem, decide o que fazer com ela. Volto a bater na tecla, o Dadá é importante pro time e tal, ninguém duvida disso e muito menos eu, mas ainda prende muito a bola. Tá certo que ele levou a falta que deu na expulsão do cabeça-de-bagre do independente, mas o objetivo do jogo é fazer o gol e não excluir atletas do outro time. Se o Dadá soltasse mais rápido a bola, teríamos mais umas três oportunidades claras de gol, pra não dizer que uma ou mais seriam convertidas. Assim, o que se viu, além da ousadia de RF, foi a obtenção da posse de bola e a força de vontade dos atletas. É importante que se diga, ter vontade é força. Que sobre vontade, então.

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  13. Anselmo, vi quase todos os jogos do Remo nesta temporada. Perdi apenas um ou dois, ocorridos ainda na fase preparatória.

    Ocorre que no jogo de ontem, procurei me concentrar para ver mais do que a vitória, mais do que os quatro gols que levaram à excelente vitória.

    Com efeito, também me inscrevo dentre aqueles que não viram evolução, nem tática, nem técnica.

    Não digo que foi mais do mesmo porque me pareceu que do ponto de vista da entrega, o Remo foi um time muito diferente da maioria dos jogos anteriores, não apenas do jogo anterior contra o próprio Galo, onde foi uma lástima. Ontem o Remo esteve muito mais disposto, mais solidário, mais combativo.

    No mais, foram individualidades que fizeram a diferença, inclusive da parte do treinador que viu o Athos e o Potiguar não rendendo o que deles se esperava e que o time estava com uma posse de bola estéril e que precisava fazer mais finalizações. Ele próprio disse isso no intervalo e adotou as providências necessárias a corrigir o problema. Faltou ao treinador ver que o Eduardo Ramos também não rendia nada. Mas, esse é de se entender, pois não pode ser barrado. Ou seja, ver ele deve ter visto, só não poderia ter substituído o jogador, como de fato, não o substituiu.

    De fato, não houve nada de evolução tática. E tecnicamente todos continuaram rendendo o que se sabe que têm sido capazes de render. E a vitória não poderia decorrer de evolução tática que não houve. Senão, vejamos.

    O primeiro gol foi jogada individual do Ratinho que venceu a marcação e num cruzamento/passe encontrou o Roni que fez o gol.

    O segundo foi uma jogada também individual do Ratinho onde ele próprio fez o gol.

    O terceiro teve origem em bola parada, e veio depois de um chute do Roni que encontrou o oportunismo do Ratinho.

    O quarto gol surgiu de uma bola longa, vinda da lateral direita, do Levi, direcionada ao Val Barreto que conseguiu vencer o atropelamento do zagueiro (ocorrido fora da área), onde foi marcado o penal, e deste surgiu o gol.

    Isto é, não houve vida inteligente no meio de campo voltada à concatenação de jogadas, à organização de ataques, à atividade criativa, tendente a levar o time à vitória, como, aliás, desde o início do campeonato não tem existido.

    Cumpre dizer que a contenção se portou bem, mas vale lembrar que o adversário se manteve muito atrás, não se interessou em fazer maiores pressões. Deitou-se na larga vantagem que possuía e esperou o tempo passar, quando se espertou já era tarde demais. O Leão já fizera o segundo gol, crescera psicologicamente, ganhara muita confiança e já era quase impossível reagir e resistir, como acabou se confirmando que realmente foi impossível a reação e a resistência.

    Enfim, pra mim, o que houve, o que foi determinante para a vitória, foi a disposição de todos os jogadores, a habilidade individual de alguns e do próprio treinador.

    O Remo me parece ser um grupo com algum entrosamento, mas um time ainda longe disso, inclusive porque falta um padrão tático e um melhor desempenho/qualidade individual da maioria dos jogadores, coisa que tem faltado desde o início da competição.

    Mas, há tempo para minimizar os problemas, e conseguir os dois objetivos que são o título e o acesso à série D, ou pelo menos um deles, o mais importante, que é o acesso. E tal precisa ser feito, pois seja o Leão Santareno, seja o rival listrado, tenho certeza que serão adversários mais difíceis.

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  14. HAHAHAHAHAHA….pronto, ganharam o galo desfalcado e agora já é um timaço, hahaha….. essas galinhas azuis são bisonhas, mesmo.

    Há poucos dias estavam até dando porrada em jogador aí ganharam um joguinho de time do interior e já evolução, jogaço hahahahaha..

    Deixem de ser tolinhos que o PAY de vocês tá só rindo dessas galinhas azuis alvoraçadas. Galinha é o prato favorito de Lobo hahahahahhaha….

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  15. As mexidas do Bob Gel foram CORRETAS.

    O Remo tinha posse, mas não finalizava.
    Potyguar, Ramos e Athos formavam um meio burocrático, onde os passes eram sempre desferidos para o lado. Tanto, que o Remo se limitou a alçar bolas na área, buscando um isolado Cearense.

    Posse total e uma única finalização.

    Com isso, o Técnico tirou DOIS meias burocráticos, optando por colocar mais um jogador agudo (Ratinho. O outro era Rony) e um atacante com explosão.

    E ambos chutam bem a gol!

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  16. Antônio Oliveira, concordo com suas pontuações porém discordo da conclusão final. Talvez seja por que eu não esperava tanto quando você esperava. Querer que o Remo, a essa altura de campeonato, jogue pelo menos com a armação do Paysandu já é pedir demais.
    Na minha visão, ter apenas a disposição dos jogadores, ao meu ver, é que nem aquele 2º jogo da copa verde da semifinal, o RePa, onde via apenas disposição e organização zero. Não consigo ver que não houve uma organização mínima em campo no jogo de ontem, são essas comparações que eu faço.
    Repito: Respeito sua opnião, mas não concordo…

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  17. Bom, mas se você concorda ao menos com os argumentos pontuais, já é alguma coisa.

    Isto mostra que, pelo menos, o jogo que vimos não foi assim tão diferente. A diferença entre nós é a conclusão que tiramos sobre o jogo que vimos.

    E, se você quer saber, mesmo respeitosamente também não concordando com a sua conclusão, eu quero é mais é que a sua conclusão esteja certa, que o Remo tenha evoluído taticamente mesmo, pois, assim, as chances do alcance dos objetivos são maiores.

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  18. A final do 2º turno: Remo x São Francisco. O Paissandu deve perder a classificação em casa com público inferior a 5.000 torcedores. A torcida é fraca e o time não é de decisão. Aguardem.

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  19. Acho impressionantes alguns comentários em que os caras parecem querer comparar os dois times fracos de Remo e Paissandu aos times que disputam a Liga dos Campeões. Que loucura!!!!! Acordem!!!!

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  20. Algumas razões para acreditar na evolução tática do time: 1) Grande posse de bola e, consequentemente; 2) Pôde jogar com 1 cabeça-de-área e não tomar sufoco; 3) Pôde estabelecer um jogo de defesa vs.ataque; 4) Pôde mostrar uma grande atuação defensiva, sem tomar gols ou sufoco; 5) Eduardo Ramos pôde procurar jogo, e quase fazer 1 golzinho também (duas finalizações perto do gol); 6) Laterais puderam ir a linha de fundo; 7) Fabiano pôde sair bem do gol (1 vezinha só)… Time que toma sufoco toda hora acaba falhando em algum fundamento uma hora qualquer, seja na saída do goleiro, ou na cobertura do zagueiro, ou no cruzamento na área, no overlap… Qualquer coisa vai dar errado quando se tem dificuldade com a posse de bola. É claro que ainda tem muita coisa pra melhorar, mas se não melhora tudo de uma vez, aceito que se melhore aos poucos. Acho, sinceramente, que o importante agora é focar na série D porque também acho que o rival não vai perder na curuzu. E se perder, de qualquer forma, e se seguir melhorando o time, o Remo passa pelo São Francisco, se for caso, e se garante na série D. Há mais que fazer pelo time, isso é certo, mas já houve sim melhora no aspecto tático.

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  21. Aliás, pelo primeiro tempo e seguidas bolas aéreas, porque o Leandrão não estava escalado? Quando o time joga com o perfil dele, com bola aérea na pequena área, ele tá no banco. Quando o time joga em velocidade, o Val Barreto tá no banco… Vai entender!…

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  22. Eu ouvi ontem o jogo pela Clube e só hoje vi os lances do jogo, após ver o “penalti” tentei lembrar se houve algum relato sobre o ocorrido (acho que nem um), quis também procurar as opiniôes dos jornalistas do estado (capital), pouco se falou. A partir daí lembrei dos erros de arbitragem cometidos na decada passada, onde a impressa somente relatava-os de forma rapida, direta e sem comentarios quando beneficiavam os times de Belém e de forma repetiva, massante e revoltada quando os erros contra o s mesmos times.
    Ouvi sabado o jogo do Paysandu contra o Aguia duas narrações (de Belém e de Marabá) pela internet, pelo comentario do Ruy o Aguia foi horrivel e o paysandu é melhor que o Real Madrid, já pela outra trasmissão um jogo otimo com otimas chances para ambos os times e dois gols do mandante em erros provenientes de falta de introsamento do adversario.
    Deixo aqui o meu protesto e digo que ouvirei os somente pela radios do interior que são um pouco ufanistas mas não iludem o torcedor com desserviços.
    Obrigado pela atenção!

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  23. Lopes, tenho uma opinião ligeiramente diferente da que vai exposta no teu comentário sobre a evolução tática (29).

    1. A grande posse de bola do Remo deu-se porque o adversário deitou na vantagem e desistiu de jogar, ficou atrás, só e exclusivamente só se defendendo. Quando já era tarde, quando o remo já houvera feito o terceiro gol o Galo então quis se espertar mas já não dava mais. Mesmo assim a posse de bola se inverteu, o Galo pressionava e o Remo se desfazia logo da bola ou a perdia. Aliás, o quarto gol do Remo decorreu de uma bola mais ou menos rifada lá de trás, da lateral de direita pelo Levy.

    2. O Remo jogou com um único cabeça de área porque não tinha sentido jogar com dois, se ele precisava fazer pelo menos 3 gols. Foi uma tática um tanto arriscada já que poderia se expor demais e levar um gol ou mais gols o que dificultaria ou até inviabilizaria a missão. Mas, o fato é que o risco diminuiu e a missão foi em muita facilitada devido a postura defensiva e aquietada demais do Galo.

    3. O jogo de ataque vs defesa imposto pelo Remo, bem assim o fato de não ter levado sufoco, decorreu da necessidade de vencer de muitos gols pelo Remo e da timidez excessiva, do defensivismo exarcerbado do Galo.

    4. O êxito defensivo, antes de tudo, deu-se pela postura retraída ao extremo do Galo.

    5. Fora a disposição para combater o adversário que transitava pelo setor do campo onde se encontrava, em 90 minutos de um jogo em que o adversário se encolheu em 70 deles, e ficou um tempo razoável com dez elementos, o Eduardo Ramos passou a maior parte do tempo escondido, e nas poucas vezes que aparecia quase só errou passes ou tocou burocraticamente de lado. Viste duas jogadas relevantes dele. eu ainda vi três. Mas mesmo assim acho que foi muito pouco, quase nada, para o que ele foi contratado para fazer.

    6. Quanto aos laterais, de fato, eles foram à linha de fundo, várias vezes, mas esta liberdade decorreu muito em função do Galo não fazer nenhuma pressão de ataque, aí os laterais se sentiram á vontade para subir, sabendo que não haveria aquela bola nas costas constante.

    7. Quanto ao Fabiano, ainda bem que livre do assédio do adversário ele não foi muito exigido. De um tempo pra cá, que já não é curto, ele deixou de me inspirar confiança, máxime nas bolas alçadas na área. Ele tem falhado seguidamente. E realmente, um dos motivos destas falhas é o constante assédio que a meta dele sofre, devido a problemas na contenção.

    8. Pra mim o que evoluiu foi no aspecto da entrega dos jogadores, da disposição, do esforço, da transpiração, da solidariedade. No aspecto técnico e no aspecto tático, ainda parece estacionado na dificuldade de sempre. Quem jogava alguma coisa se mantem neste patamar e quem não jogava nada ou vinha tendo dificuldade para jogar também segue sob o mesmo problema. O próprio treinador continua com o mesmo problema dos treinadores anteriores: ter de escalar o Eduardo Ramos.

    9. Mas, como ainda há tempo, eu espero que os jogadores evoluam tecnicamente, e o treinador consiga imprimir um padrão de jogo capaz de levar o Remo a alcançar os seus objetivos.

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  24. Antônio, o que deve fazer um técnico de futebol?

    Raciocinar sobre todas as possibilidades que o jogo pode oferecer? Ok?

    Se fosse eu o técnico do Galo, o que eu faria?

    Apartir do 2° tempo pra encurtar a conversa.

    Tou com a vantagem de 3×0, posso levar 2 gols em apenas 45 minutos que ainda saio classificado.

    Quem o RF teria no banco pra me oferecer perigo?

    Ratinho e Val, e quem ele colocou?

    O Lecheva que é quase daqui não sabia disso?

    Eu não sei que não é tão simples, mas minha resenha seria, fulano, eles vão vim com o ratinho, sabemos que ele é veloz, tem habilidade, e sabe chutar e gosta de chutar de longe, cola nele, pois ele vai logo vai cansar ( idade ) e sabemos que ele tá jogando meia boca.

    O Val Barreto é doido, não precisaria de marcação, apenas de atenção normal, pois ele e o Cearense vão se dar de contra, como deram, até na hora de bater o penal.

    O Ramos tem um bom passe, mas basta cercar ele, pois é um lerdo.

    Os demais é um para um, é macho contra macho, é só sair na boa e deixar eles baterem no meio e voltarem.

    Mas o Lecheva, deve ter aproveitado o intervalo pra chupar laranja, pois com 30 segundos o Ratinho já tava fazendo desgraça, depois fez um gol bem a seu estilo, e só não fez mais, pq como tá jogando baleado e com o peso da idade, não aguentou uma lesão que se fosse mais jovem, só sentiria amanhã.

    Sem tirar o mérito do Rival,mas o Galo perdeu pra técnico, ou distribuidor de coletes, como queiram.

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  25. E penalti mandrake e expulsão previsível, ninguém fala? O Ratinho pegava na bola e ninguém dava combate, tudo depois do mediante nos vestiários. O circo estava formado!

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  26. Minhas impressões do jogo de ontem. O goleiro do Independente foi comprado, isso ninguém me tira da cabeça. O Baenão, se atrasar o jogo 15 minutos, o campo fica escuro porque está sem refletores. O gramado, as traves com redes novas e o acrílico show de bola, o barzinho muito desorganizado.

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  27. Prezado Antônio, tudo bem discordarmos. Mas, num elenco limitadíssimo, como esse que você descreveu, o esquema tático é tudo, lembra do São Caetano que não tinha um “super-craque” sequer? Sabes do Icasa? Ou do Águia? Só pra citar exemplos regionais… Se um elenco desses se dá bem com determinado técnico é porque assimilou a “filosofia de trabalho” dele. O elenco já afinou com o que quer o RF. E vontade é uma dessas coisas que não pode faltar nunca, como o espírito esportivo e o fair play, e coisa e tal… Como sabemos não há muito sentido em jogar com vontade e sem organização, bem como não há organização que supere a apatia. Só o fato de manter a posse de bola e não sofrer sufoco na defesa com um volante apenas, e que ainda sai pro ataque, isso é sinal de disposição tática bem definida e bem executada, juntamente com a vontade e a disposição. Mesmo com o Independente apático, de salto alto, desinteressado, retranqueiro e catimbeiro, o Remo não teria feito nada se estivesse despreparado. Todo mundo viu que o Independente sentiu os desfalques e optou pela retranca e pela catimba. Coube ao Remo tomar a iniciativa do jogo, aproveitar a fragilidade do adversário. Era o mínimo que deveria ter feito e o fez…. Bem, o Athos, que não rendeu o que se espera dele, foi substituído pelo Ratinho e, a julgar pelo primeiro tempo, manteria mesmo o ER, porque, bem, o reserva dele seria o mesmo Athos… E não teria trocado o Potiguar pelo Val Barreto, mas pelo Jhonnatan. A lógica é a de que o Ratinho deve funcionar bem como segundo atacante ao lado do Cearense e o Jhonnatan, como meia-atacante. Aliás, o Ratinho funcionaria bem com qualquer meia ou atacante nesse elenco. Assim teria livrado o Ratinho da contusão por não ter que voltar e partir muito de trás com a bola, da correria. Ele sentiu a coxa numa dividida no meio-de-campo. Não vejo só a apatia do Independente como determinante do placar, mas vejo também uma pequena melhora no futebol azulino. Tomara que a melhora seja consistente e duradoura e que daí pra diante o time só melhore e se ajuste para a série D.

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  28. Em tempo, prezado Antônio, não quis dizer que este é o formato ideal do time para conquistar o título estadual e começar bem a série D. Quis dizer que já houve melhora na organização tática e na disposição, e não que já poderíamos estar satisfeitos com o que se viu no Baenão nesta quinta. Como bem comecei naquele post 29, há razões para acreditar em uma evolução do time, embora ache que dê pra melhorar muito, mas muito mais que isso…

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  29. Penso da mesma forma, lopesjunior. Como disse, não esperava ver um Real Madrid jogando quinta, mas teve uma evolução mínima o suficiente para passar do galo. Disposição 100 e organização 0 foi o que vi no jogo contra o rival, na volta da copa verde. Logicamente, ainda vejo o rival mas bem armado, Mazola está mais tempo a frente do rival do que o RF no Remo, e ainda estamos tentando recuperar o tempo perdido do CG e Boneco, mas temos alguns jogadores diferenciados que podem definir a partida, e talvez com um mínimo de organização em campo as coisas podem ser diferentes agora. É só torcedor para não involuam, como houve contra o galo lá em tucuruí, assim espero.

    As atitudes do Lecheva também sempre me faz lembrar do por que ele perdeu pro Naviraiense ano passado, só que tinha um agravante: O time dele chegou demostrando claramente que só queria passar o tempo, sempre demorando o máximo nas cobranças de laterais, metas, faltas, etc. Acho que eles não acreditavam que poderíamos reverter o placar, e pagaram caro por isso.

    Só discordo em dizer sobre o nosso elenco, que não é tão limitado assim. Aliás, tem jogadores que sei do seu potencial pelo que jogou em outros clubes e que simplesmente não estão ainda rendendo o que podem no Baenão.

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  30. Lopes, tudo certo, discordar é saudável. Importante são os teros em que a discordância é expressada. E a nossa, incluindo aqui o Anselmo, é uma discordância exercitada em ótimos e respeitosos termos.

    E, de minha parte, repito: nesta divergência, eu quero mais é que a opinião de vocês esteja certa e a minha errada. Pois, em assim sendo, o Remo vai alcançar mais facilmente os seus objetivos.

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  31. Então eu que vc esteja certo, amigo Antônio, assim seu time não vai sair dessa vida bandida.

    Nem com a ajuda do Odair José rsrsrsr

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