Corinthians vence o S. Paulo e mantém 1º lugar

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Lendas de Real e Roma em ação

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O zagueiro paraense Júlio César, revelado nas divisões de base do Remo, também participou da festa.

Tribuna do torcedor

POR AFONSO BARATA

Caro Gersão, bom dia! No jogo de ontem do clube do Remo pudemos ver mais uma vez, e confirmar durante a coletiva do Josué Teixeira, que jogamos com dois jogadores a menos, pois com a insistência do técnico em escalar Mikael e Labharte, teremos muita dificuldade em alcançar o objetivo primário do campeonato,  que é não cair, pois só poderemos almejar um acesso desde que tenhamos condições de ao menos nos mantermos na competição. Antes de falarem que estamos apenas no início, gostaria de lembrar que em um grupo de 10 times, a distância entre o céu e o inferno pode estar a apenas 2 jogos de distância.

Ontem durante a coletiva Josué chegou a se exaltar quando Paulo Caxiado o questionou do porquê da substituição de Edgar e Eduardo Ramos, em detrimento a Mikael, que se eu vi o mesmo jogo do técnico,  nao acrescentou absolutamente nada no jogo,  e o simples fato dele não ter prejudicado a partida, já se mostrou motivo suficiente para que Josué o defendesse de maneira ríspido e até grosseira com o sempre simpático setoriSta do remo. Labharte como volante não sabe marcar e nem passar a bola para iniciar uma jogada ofensiva, se limita a levar cortes de todo o meio campo adversário e os para com falta, já seus passes corretos ocorrem somente para os laterais,  ou para os zagueiros fazerem ligações direta. Ambos os atletas são pesos mortos no time, pois até agora,  quinta rodadas, nenhum deles fez alguma colaboração efetiva individual ou coletiva.
Em outro momento da coletiva, deixou a entender que somente colocou Jayme, Gabriel Lima e Flamel, por ter cedido as pressões da torcida e da imprensa. Ora, como se os citados já não tivessem predicados suficientes para serem titular nesse time. Gabriel Lima em apenas 6 meses de profissional,  já tem a mesma quantidade de gols que Mendes, Leandrao e Marciano juntos, atacantes que outrora ja estiverem por aqui e nada fizeram a não ser colocar o Remo na justiça.
Por fim, deixo um conselho para o técnico: Josué, de o braço a torcer, e aceite que suas indicações não estão vingando no clube,  escale jogadores que briguem até o fim, e não se acuem ao final da partida, não precisamos de importações para completar time.
Abraços e apesar de todas as críticas e desconfiança, continuo torcendo sempre para o sucesso do filho da glória e do triunfo. 

Flamengo amplia jejum de vitórias

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Escolhas incoerentes

POR GERSON NOGUEIRA

Times de futebol são escalados a partir das avaliações dos técnicos. Fatores diversos (condicionamento físico, experiência, ritmo de jogo, entrosamento etc.) balizam as escolhas, mas a qualidade deve prevalecer sempre como critério. Significa que os melhores devem jogar. Quando esse rito básico não é cumprido, a coisa tende a desandar.

É o que parece ocorrer com o Remo, que voltou a tropeçar em casa, no sábado à noite, empatando (1 a 1) com o CSA. As escolhas equivocadas influíram diretamente no resultado final. Depois de abrir o placar aos 15 minutos do 2º tempo, teve até chances para ampliar, mas recuou muito e praticamente chamou o empate, que ocorreu aos 46 minutos.

Um castigo merecido pelo pouco que foi feito para preservar a vantagem parcial. Ao invés de se defender com inteligência e argúcia, tocando a bola e explorando os contra-ataques, o Remo limitou-se a aceitar a pressão imposta pelo visitante nos 20 minutos finais.

É verdade que o gol alagoano podia ter saído antes mesmo de o Remo marcar o seu. Aos 9 minutos do 2º tempo, o goleiro Vinícius fez arrojada defesa em chute colocado de Boquita. Alguns minutos depois, um cabeceio de Michel também assustou o goleiro.

Sem compactação, o time errava em simples troca de passes e ia muito mal pelos lados – Léo Rosa e Gerson não conseguiram jogar. Curiosamente, o Remo fez seu gol quando era mais fustigado pelo CSA. O lance foi perfeito tanto na armação quanto no desfecho. Eduardo Ramos se livrou da marcação e lançou Jayme entre os zagueiros. O atacante bateu cruzado no canto direito do goleiro Omar, aos 15’.

A vitória parecia encaminhada, pois o Remo passou a jogar com mais confiança e intensidade. Edgar teve grande chance aos 19’, cara a cara com o goleiro. Acabava ali o curto período de superioridade. Logo a seguir, Josué Teixeira tirou Edgar e botou Gabriel Lima.

Por coerência, a troca deveria envolver Mikael. Para piorar, sem Edgar, o Remo perdeu a opção de força para enfrentar a forte (e violenta) zaga do CSA. Diante disso, o técnico Ney da Mata pôs seu time no ataque, liberando alas e volantes para o esforço final em busca do empate.

Em meio ao sufoco, com bolas perigosas rondando a meta de Vinícius, Josué deu sua cartada mais arriscada: trocou Ramos por Flamel, que volta de longa inatividade e não rendeu. Estava claro que Ramos não podia ter saído, pois era a única via qualificada para desafogar o jogo.

Acuado, o Remo se limitou a rebater bolas que caíam nos pés do adversário. Com a zaga exposta pela débil marcação de laterais e volantes, o gol amadurecia a cada novo cruzamento. Aos 46’, Michel ganhou a disputa pelo alto com Leandro Silva e a bola foi procurar o baixinho Dawan, que tocou no canto direito da trave remista.

Apesar do duro baque pelo gol nos minutos finais, o Remo não pode se queixar da sorte. Fez um primeiro tempo ligeiramente superior ao adversário, mas na etapa final foi dispersivo e pouco combativo, permitindo que o CSA se impusesse. Resultado justo.

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Clube não confirma saída de Josué, mas sonda nomes

Pior que a atuação do Remo foi a entrevista de seu técnico no pós-jogo. De forma áspera, Josué Teixeira recusou-se a comentar as atuações de jogadores de sua confiança – Labarthe, Gerson e Mikael. O volante teve atuação particularmente desastrosa. Apesar disso, foi mantido até o fim.

Espantosamente, Josué destacou a “grande atuação”, elogiou os jogadores e chegou a falar em evolução técnica. Ao mesmo tempo, refutou comparações com o time do Parazão, talvez pelo fato óbvio de que o Remo do Estadual era mais regular e menos trôpego que o atual.

Na pontuação da Série C, o Remo ocupa posição razoável, mas os seguidos tropeços em casa deixaram o técnico em situação desconfortável junto à torcida e aos dirigentes.

Tudo sinaliza para a saída de Josué, que já teria sido até avisado pela Diretoria sobre a decisão que será anunciada oficialmente hoje. O clube já faz sondagens de nomes para ocupar o cargo, sendo Oliveira Canindé (ex-América-RN) o mais cotado.

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 12)