Corinthians massacra o Vasco em São Januário

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Goleiro falha e Bota perde com um gol nos acréscimos

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Messi convida funcionários para o casamento, mas ignora Luís Enrique

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Lionel Messi se casará com Antonella Rocuzzo no próximo dia 30 de junho, em Rosário, na Argentina. Entre seus convidados estão os massagistas e até o roupeiro do Barcelona, mas ficaram de fora o ex-técnico Luis Enrique e dirigentes do clube. As informações são do diário catalão “Sport”.

Segundo a publicação, além dos homens “dos bastidores” do vestiário do Barça, Messi também convidou todos seus companheiros de elenco, num total de 21 jogadores.

Entre os que ficaram de fora, porém, estão nomes importantes, como o de Luis Enrique e seu ex-auxiliar Juan Carlos Unzué, que teria discutido com Neymar durante a temporada, além de nenhum dirigente ter sido convidado.

Entre as curiosidades do casamento, o “Sport” informa que o presente pedido pelo casal a seus convidados é uma doação à fundação que leva o nome de Messi.

Remo apresenta dois reforços e fecha com Pimentinha

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Dos reforços prometidos, apenas dois se apresentaram nesta quarta-feira no estádio Evandro Almeida. O volante Ilaílson, que já passou pelo Remo em 2015, foi o primeiro a chegar. Parado há algum tempo, o jogador deve passar por um período de recondicionamento antes de ser utilizado na Série C. No começo da tarde, desembarcou em Belém o zagueiro Leandro Silva, ex-Paraná Clube, que foi contratado para ser o novo xerife da zaga remista.

O atacante Pimentinha, apontado como terceiro reforço, tem chegada prevista para amanhã, depois de ser liberado hoje pelo Sampaio Corrêa. Junto com ele virá o diretor de Futebol Marco Antonio (Magnata) Pina, que representou o Remo nas negociações em S. Luís. Em entrevista à Rádio Clube, Magnata informou que o jogador chegará em condições de estrear no sábado contra o CSA, desde que seu nome apareça no BID.

Jonathan, formado nas divisões de base do Remo, foi liberado pela diretoria do Paissandu para negociar uma transferên cia para o Evandro Almeida, mas recusou a proposta feita pelos azulinos, preferindo permanecer na Curuzu. (Com informações da Rádio Clube e Ascom do Remo)

Como um veterano distingue má fase de fase final?

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POR MAURICIO BARROS, na ESPN

É muito bacana ver estendida a carreira de jogador de futebol para perto dos 40 anos. Há superveteranos em vários times brasileiros: no Santos, Renato tem 38 anos, e Ricardo Oliveira, 37. No Flamengo, Juan fez 38. Léo Moura “desaposentou” no Grêmio também aos 38. No Sport, Magrão crava 40, e Durval completa, mês que vem, 37. Também em julho, o ícone da longevidade, Zé Roberto, fará 43 anos sem um naco de gordura na barriga. O palmeirense é o supremo Matusalém da bola. Perto dele, Marquinhos, do Avaí, 35 anos, cheira a fralda.

Todos esses caras em ação são indicadores de que muita coisa evoluiu no futebol de trinta anos para cá: a preparação física, a nutrição, a fisioterapia, as técnicas cirúrgicas. E também a consciência profissional dos atletas e o combate ao preconceito. Tão importante quanto tudo isso é o lado mental. Jogar futebol no primeiro nível com o RG amarelado tem um lado particularmente perverso: você trabalha todos os dias empurrando o muro que delimita o fim da carreira.

Qualquer atuação mais apagada, ou uma lesão mais séria, no caso de um superveterano, levanta a questão: “Já deu pra ele?”. É cruel, claro, porque não há um ponto definido onde, a partir dali, o jogador não tem mais condições de competir com os mais novos. A decadência física, com reflexos técnicos, chega em dégradée, e são poucos os jogadores que, ao perceberem que já entraram nessa zona cinzenta, tomam por si próprios a decisão de parar. Muitos vão descendo de nível. Aceitam uma proposta para jogar a Série B, depois a C. Peregrinam por alguns anos em times do interior, com salários ainda bons, mesmo que distantes daqueles que ganhavam quando viviam o auge.

Creio que os próprios “velhinhos” se questionem a cada treino se ainda estão jogando à vera. Não é simples sacar a diferença entre apenas uma má fase e a fase final, de onde não há retorno.

Reforma trabalhista passa sem retoques em comissão do Senado

Por 14 votos a 11, Comissão do Senado aprovou nesta quarta-feira o texto da reforma trabalhista proposta pelo governo Temer, sem fazer alterações. Tasso Jeressaiti (PSDB), dono de um conglomerado de empresas, presidiu a comissão e manobrou pela aprovação do projeto, que agora dependerá de votação no plenário.

Hum hum…

Domínio improdutivo

POR GERSON NOGUEIRA

A eficiência mostrada contra o América-MG na rodada passada faltou ontem ao Papão diante do ABC. O time potiguar fez o básico: aproveitou as chances e em quatro minutos construiu logo o placar que lhe garantiria a vitória. A reação bicolor, iniciada com um gol nos instantes finais do primeiro tempo, não se confirmou na etapa final. Mesmo com total domínio, não teve competência para empatar.

Curiosamente, a partida teve andamento parecido com a da 4ª rodada,  quando o Papão também foi sufocado no começo, mas resistiu e partiu para a vitória aproveitando as duas únicas oportunidades que teve. A diferença é que, desta vez, o adversário foi mais competente.

Logo de cara, o ABC impôs pressão com marcação alta e chegadas perigosas pelos lados. Com isso, forçou seguidos erros da defesa do Papão. Aos 20 minutos, surgiu o primeiro gol em rápida ligação pelo centro, que encontrou Etcheverría livre dentro da área. Aos 23′, outro apagão coletivo permitiu que Dalberto cabeceasse sem marcação para ampliar a vantagem.

De forma surpreendente, em apenas quatro minutos, a melhor defesa da Série B desmoronava, deixando para trás uma invencibilidade de quatro partidas. Nervosos, os zagueiros não acertavam o combate aos avantes do ABC, principalmente Nando, Etcheverría e Dalberto. Além desses, Bocão e Zotti vigiavam a saída de bola e não permitiam os avanços do Papão.

E por por pouco o ABC não chegou ao terceiro gol, aos 35’, quando o ala Dalberto ficou cara a cara com o goleiro Emerson. Entre cruzar e chutar, ele acabou furando. Logo a seguir, veio o que podia ser o começo da reação. Fernando Gabriel cobrou falta junto à área e Wesley desviou de cabeça, enganando o goleiro. O gol recolocou o time no jogo e gerou a esperança de uma melhor atuação nos 45 minutos finais.

A evolução se confirmou no 2º tempo, quando a habilidade de Leandro Carvalho (substituto de Rodrigo Andrade) começou a brilhar. Aberto pela direita, superava com dribles e arrancadas dois e até três marcadores.

Foi o responsável pela mais clara situação de gol, aos 20′, quando avançou sobre a linha de zagueiros e passou para Wellinton Jr. O chute, porém, saiu em cima do goleiro. Outro bom momento ocorreu em chute do próprio Leandro da entrada da área.

A entrada de Diogo Oliveira não alterou objetivamente a maneira de jogar da equipe, que teve em Augusto Recife peça importante no bloqueio, desdobrando-se sozinho à frente da zaga depois que Wesley foi substituído.

Com o ABC cansado e errando passes, o jogo ficou inteiramente sob controle do Papão, que alugou o campo de defesa do adversário e atacava a todo instante, mas chutava pouco. Tamanho domínio acabou não tendo consequências em função dos erros de finalização.

Mais uma vez ficou claro que nem sempre ter a posse de bola é garantia de vitória.

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Postura ousada, mas insuficiente para empatar

Apesar de perder sua primeira partida no campeonato, Marcelo Chamusca mostrou ousadia ao posicionar o Papão no ataque para buscar o empate no segundo tempo. Quase foi recompensado. Com Leandro em noite inspirada e o ABC muito recuado, as chances apareceram.

O PSC cercava a área e chegava com intensidade, colocando até oito jogadores para encarar o bloqueio do ABC. Antes dos 30 minutos, o time de Geninho já acusava cansaço, preocupando-se apenas em se defender e dar chutões para a frente.

Com o meio-campo mais adiantado, o Papão fez o que quis na intermediária adversária. Daniel Amorim entrou (no lugar de Wellinton) e, apesar da lentidão, quase mudou a história do jogo em dois lances agudos. Sofreu o pênalti não marcado pelo fraco árbitro carioca Grazianni Maciel Rocha e ainda desperdiçou a última bola, aos 44 minutos.

O resultado tira o Papão da liderança (um ponto atrás do Juventude), mas pode ser considerado como normal dentro de uma competição longa e equilibrada como é a Série B.

(Coluna publicada no Bola desta quarta-feira, 07)