
Ex-craque da equipe de vôlei, medalhista olímpico, Renan foi anunciado hoje como substituto de Bernardinho no comando da seleção masculina da modalidade. Bernardinho havia pedido afastamento logo depois dos Jogos Olímpicos do Rio.

Ex-craque da equipe de vôlei, medalhista olímpico, Renan foi anunciado hoje como substituto de Bernardinho no comando da seleção masculina da modalidade. Bernardinho havia pedido afastamento logo depois dos Jogos Olímpicos do Rio.
“Todo presidente norte-americano pós 2ª Guerra Mundial deveria ir preso por crimes contra a humanidade”.
Noam Chomsky

POR LUIZ ANTÔNIO PRÓSPERI
Fifa é tradução de dinheiro. Sai presidente, entra presidente e a história não muda. Alguns são afastados por corrupção, outros algemados, uns alijados do poder por embolsar dinheiro alheio. Tudo continua como se nada tivesse acontecido. Nessa ciranda a busca constante por mais grana vem da Copa do Mundo, o maior negócio do esporte de que se tem história. Receitas de uma Copa hoje não ficam abaixo dos R$ 10 bilhões. Por isso a Fifa anunciou nesta terça-feira o inchaço do Mundial de 2026 com 48 seleções – contra 32 que teremos na Rússia em 2018 e no Catar, 2022.
Com mais 16 seleções no grid da Copa, as receitas tendem alcançar o patamar de R$ 12,8 bilhões. Quem são os candidatos mais fortes a sediar o evento? Estados Unidos e China. Alguém tinha alguma dúvida.
Gianni Infantino, suíço herdeiro do espólio de Joseph Blatter na presidência da Fifa, deu essa tacada e seus súditos assinaram embaixo. Ampliando o leque de seleções na Copa, Infantino agrada aos países periféricos do futebol e os com mais poder financeiro.
A conta é simples. Continentes como África e Ásia, por exemplo, ganham mais vagas no Mundial. Portanto, seleções de pouca expressão têm mais chance de se classificar e desfrutar da Copa, tanto com o futebol em si como também com o aporte financeiro que recebem da Fifa.
Infantino não é o primeiro presidente da Fifa a inchar a Copa. João Havelange, no trono do futebol de 1974 a 1998, pegou a Copa com 16 seleções e passou a 24 em 1982 no Mundial da Espanha. Em 1998 na França, pulou para 32. Blatter, mandatário de 1998 a 2014, sustentou os 32 times, mas mexeu na cota dos continentes.
Em 1982, ano do grande salto no número de participantes de uma Copa, a Fifa tinha 109 países filiados, quase cem a mais que 50 anos atrás. Em 98, ao passar para 32 seleções, os países filiados eram 174. No Mundial de 2002 (Coreia do Sul e Japão), 200 países estavam abrigados no guarda-chuva da Fifa. E hoje já são 211.
Apenas como registro histórico, Havelange morreu ano passado banido da Fifa. Blatter continua vivo, mas banido da Fifa também. Os dois se meteram em corrupção no futebol.
Voltamos a Infantino. Para abrir mais espaço aos filiados, a Fifa amplia agora de 32 a 48 o número de seleções na Copa de 2026. Assim, dos 64 jogos que tínhamos em um mês de competição, teremos 80 partidas no mesmo período. Os grupos, antes com quatro seleções, terão três times. Eram 8 chaves, agora serão 16.
Essas mudanças obrigam a Fifa a rever questões técnicas como acabar, por exemplo, com os empates na primeira fase. Estuda ainda eliminar as prorrogações na fase de mata-mata até chegarmos às semifinais. Ou seja, a Copa terá outra cara.
Onde enfiar tantas seleções? Aí entra o poder da grana. A Fifa vai exigir 12 estádios, no mínimo, aos candidatos a sediar o Mundial. Estádios são a tradução de mais dinheiro em caixa. Mais jogos, mais receitas de marketing e venda de direitos de televisão.
Com o inchaço, as Eliminatórias serão esvaziadas. América do Sul, hoje com cinco vagas e a possibilidade de uma sexta com a disputa na repescagem, passa a ter seis vagas fixas e uma eventual sétima na repescagem. Ou seja, de 10 seleções sul-americanas que disputam as Eliminatórias, apenas três ficariam fora da Copa.
Nos outros continentes, a mesma situação. Ao ampliar o número de vagas, a China, que sofre para se classificar, teria vida fácil nas Eliminatórias asiáticas e seria figurinha carimbada em todos Mundiais a partir de 2026. Assim por diante na África, Américas e Oceania.
E com mais gente envolvida na corrida pela Copa, mais cifrões vão brilhar nos olhos dos cartolas da Fifa e engordar os cofres…. ou os bolsos, como queiram.
Veja gráfico publicado pelo El País, da Espanha, com a evolução do número de seleções em cada uma das Copas do Mundo:


POR KIKO NOGUEIRA, no DCM
O discurso de Gilmar Mendes em torno da revolta generalizada por causa de sua ida a Portugal com Temer é algo que vai para a antologia da vida política nacional pós-golpe. “Meu compromisso é com a Constituição. É com a lei”, disse ele ao Blog do Moreno.
“A maior prova de que o presidente Temer e eu temos uma relação altamente republicana está justamente no fato de ele, sabendo que fui eu que reabri esse processo, mesmo assim ter me convidado para integrar a comitiva”.
Ele “explicou” o que aconteceu. “Eu estou de férias em Portugal. Precisei vir ao Brasil para resolver problemas pessoais. O presidente me convidou para voltar com ele”, falou.
“Chegamos em Lisboa por volta das quatro da manhã. A cerimônia ocorreria horas depois. Desembarquei com uma crise de labirintinte. E por isso não fui.”
E deu uma amostra de seu modus operandi:
Se aceitar caronas, convites para almoçar e jantar comprometessem a atividade de cada um que os aceitasse, seria impossível trabalhar em Brasília. Quantas vezes sou convidado, por exemplo, para almoçar ou jantar com jornalistas e empresários de comunicação e isso nunca interferiu no trabalho deles nem no meu. Sou às vezes muito e até injustamente criticado pela mídia. E nem por isso deixo de atender seus convites.
Noves fora tudo — o desrespeito à liturgia do cargo, o conflito de interesses, os “problemas pessoais” não esclarecidos, o custo para o erário, a confusão entre público e privado, o silêncio de Temer sobre o caso —, Gilmar força a mão para que as pessoas encarem como absolutamente normais esses acidentes éticos pavorosos.
Não, não é uma coisa ordinária a quantidade de vezes em que ele aceita convites de “jornalistas e empresários”, sempre os mesmos, sempre do mesmo lado, e não é verdade que isso não interfira no trabalho deles e na agenda política brasileira.
É comum para ele. Não é a primeira vez e não será a última em que GM toma uma boleia do gênero.
Em 2009, usou o famoso helicóptero do estado de Minas Gerais, uma das aeronaves que Aécio Neves tomou como suas durante seu governo.
Foi em Belo Horizonte e está registrado na planilha com os vôos realizados durante os 7 anos e três meses da administração aecista, entre 2003 e 2010.
Aécio se apropriou de um Citation, um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air como se fossem de sua companhia de aviação.
Foram 1430 viagens ao todo, 110 com pouso ou decolagem do aeroporto de Cláudio, construído nas terras do tio Múcio Toletino, que ficou com a chave.
Em pelo menos 198 vezes ele não estava a bordo. Os aviões e o helicóptero carregaram figuras como Delcídio do Amaral, Roberto Civita (para visitar com a mulher um museu em Brumadinho), José Dirceu, Luciano Huck, “Roberto Marinho” (em email ao DCM, a advogada de João Roberto Marinho, dono da Globo, nega que seja seu cliente), Ricardo Teixeira, além de toda a família e amigos.
De acordo com o documento obtido pelo DCM através da Lei de Acesso à Informação, Gilmar, então presidente do STF, pegou sozinho o Dauphin no dia 23 de junho. Naquele dia, segundo seu site oficial, ele recebeu uma medalha: “Do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, concessão da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Desembargador Ari Rocha, no de grau Grã-Cruz. Belo Horizonte/MG”.
A página de GM sobre suas premiações diz o seguinte: “Gilmar Mendes possui diversas menções honrosas recebidas, em especial pelos serviços prestados à cultura jurídica, como defensor das garantias do Estado Democrático de Direito e da altivez do Poder Judiciário Brasileiro, e pelo reconhecimento em homenagem aos relevantes serviços prestados à Justiça Brasileira.”

Michel Temer, réu no TSE, deu carona no jato presidencial ao magistrado que o julgará no processo em que é acusado de receber propina da Odebrecht como verba de campanha. Na foto acima, ministro Gilmar Mendes vem logo atrás do presidente substituto no desembarque em Lisboa para os funerais de Mário Soares. O detalhe é que Mendes, alegando labiritinte, nem compareceu à cerimônia fúnebre.

A temporada 2017 do jiu-jitsu paraense já possui o primeiro evento do ano. O esporte contará com um seminário no próximo dia 26 de janeiro, em Belém. O atleta campeão mundial, Marcus Almeida, o “Buchecha”, estará na capital mostrando um pouco do seu conhecimento para os amantes do jiu-jitsu. O evento ocorrerá no Ginásio da Uepa (Almirante Barroso) às 17h e terá 100 vagas disponíveis.
Buchecha , de 27 anos é um verdadeiro colecionador de títulos. O multicampeão possui em seu currículo inúmeras conquistas, dentre as mais importantes os títulos de Campeão Brasileiro e Mundial absoluto e acima de 100 kg. Buchecha também conquistou a Copa do Mundo de jiu-jitsu e o Panamericano. As inscrições para o evento estão abertas e custam R$110,00 até o dia 13 de janeiro. Após esta data ela custará o valor de R$120. O prazo limite para a inscrição é o dia 24 e pode ser feito pelo site www.amazonprosports.com.br. Ao final do evento serão distribuídos certificados aos participantes.
Para o coordenador do evento da Amazon Pro Sports, Ítalo Andrade, o seminário é importante para o desenvolvimento do esporte no estado do Pará. “Um seminário com um dos ídolos do jiu-jitsu mundial é muito importante para nós. Ele traz na bagagem a experiência de grandes eventos pelo mundo, além de técnicas e rotinas de treinamentos aplicados em grandes centros”, comentou.
Serviço – O seminário com o atleta de jiu-jitsu, Marcus Almeida, o Buchecha, acontece no próximo dia 26 de janeiro, às 17h, no Ginásio da Uepa (Almirante Barroso), no bairro do Marco em Belém. As inscrições são feitas pelo site www.amazonprosports.com.br no valor de R$110,00 até o dia 13 de janeiro. Após a data o valor será de R$ 120,00. Mais informações: 99386-2002. (Com informações da FCA Comunicação)

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