Salgueiro x Paissandu (comentários on-line)

Campeonato Brasileiro da Série C 2014

Salgueiro-PE x Paissandu – estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro, às 21h30

Na Rádio Clube, Geo Araújo narra; Rui Guimarães comenta. Reportagem – Dinho Menezes e Valdo Sousa.

Tour da Taça chega a Belém

O troféu mais cobiçado do mundo, que só pode ser tocado por campeões mundiais e chefes de Estado, está de volta ao Brasil depois de percorrer 150 mil quilômetros e visitar 89 países ao redor do planeta. Antes de ser erguido pelo novo país campeão da Copa do Mundo da FIFA 2014, no dia 13 de julho, no Estádio do Maracanã, a Coca-Cola leva o icônico troféu por uma turnê de 41 dias pelas 27 capitais do país-sede. Em cada cidade, o visitante poderá ver de perto a Taça de ouro maciço 18 quilates. Em Belém, estará em exposição nesta terça-feira (20 de maio), a partir das 9h, no Espaço São José Liberto. O último grupo poderá entrar até às 20h. O craque que acompanha o tour é Roberto Rivelino, um dos grandes nomes da Seleção tricampeã em 70.

Esta é a terceira Copa do Mundo consecutiva em que ocorre o Tour da Taça. As outras foram Alemanha/2006 e África do Sul/2010. A ação só foi possível graças à parceria entre FIFA e Coca-Cola, que promove a “Copa de Todo Mundo” ao levar o troféu para além das 12 cidades-sede.

Para ver de perto todas as atrações do Tour da Taça da Copa do Mundo em Belém, basta comprar duas garrafas de Coca-Cola de um litro em alguns dos parceiros do evento (mais informações no site http://www.coca-cola.com.br). Com a nota fiscal, o consumidor receberá um voucher que dará direito a entrada de duas pessoas. O agendamento do horário deve ser feito no mesmo site. Todos poderão tirar uma foto, gratuita, e que será entregue na mesma hora, ao lado do troféu.

O tour brasileiro começou no Rio de Janeiro, no dia 22 de abril, e terminará em São Paulo, no dia 1º de junho. Em cada evento, a Coca-Cola oferece a oportunidade de o torcedor ver ao vivo o troféu e tirar uma foto ao lado dele.

“A Coca-Cola é uma das parceiras mais antigas da FIFA (desde 1978), e o Tour da Taça é uma maneira de ampliar o conceito da Copa de Todo Mundo. Estamos muito animados em poder levar esse ícone tão poderoso para tantas pessoas e já envolvê-las no clima da Copa do Mundo, proporcionando entretenimento para toda a família”, afirma Michel Davidovich, vice-presidente e gerente geral da Coca-Cola Brasil para a Copa do Mundo da FIFA 2014.

O Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA por Coca-Cola foi lançado em 12 de setembro de 2013, partindo do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Ao longo de 225 dias, Coca-Cola e FIFA levaram o troféu na mais longa viagem já realizada em sua história, percorrendo o equivalente a três voltas ao redor do mundo. Ao ser concluída, a ação, incluindo a turnê brasileira, terá dado a mais de dois milhões de pessoas a oportunidade de vivenciar o cobiçado prêmio do futebol mundial.

A TAÇA DA COPA DO MUNDO DA FIFA

A autêntica Taça da FIFA, de valor inestimável, mede 36,8 centímetros de altura, pesa 6,175 quilos e é feita de ouro maciço 18 quilates. A base é de malaquita, pedra semipreciosa, com 13 centímetros de diâmetro. De acordo com o regulamento, a Taça pertence à FIFA e é entregue ao país campeão, que leva para casa uma réplica folheada a ouro – e não de ouro maciço como a original. Somente campeões mundiais e chefes de Estado – no caso, a presidente Dilma Rousseff) têm o direito de segurar o cobiçado troféu que traz gravado, na parte inferior, o nome e o ano de cada ganhador da Copa do Mundo da FIFA™ desde 1974.

Brasil (1994 e 2002), Alemanha (1974 e 1990), Argentina (1978 e 1986), Itália (1982 e 2006), França (1998) e Espanha (2010) são os países que, até o momento, têm seus nomes gravados. A atual Taça foi criada pelo escultor milanês Silvio Gazzaniga e substitui a Jules Rimet.

No início dos anos 70, a FIFA encomendou um novo modelo de troféu para a décima Copa do Mundo, que aconteceria em 1974, na Alemanha. Trinta e três desenhos foram enviados à FIFA por experts de sete países. O escolhido foi o trabalho do artista italiano Silvio Gazzaniga. Para Gazzaniga, poeticamente sua criação é descrita da seguinte maneira: “linhas saltam da base em espirais, se abrindo para receber o mundo. Da impressionante tensão do corpo da escultura, surge a figura de dois atletas no agitado momento da vitória”. Em outras palavras, remete a duas figuras humanas segurando o planeta Terra.

Papão encara missão difícil

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Por Gerson Nogueira

O Paissandu sabiamente priorizou a final do returno do Parazão, preferindo escalar contra o Salgueiro, hoje, uma equipe recheada de suplentes. A chamada espinha dorsal ficou em Belém, à espera do clássico de quinta-feira contra o Remo. Charles, João Paulo, Pikachu, Djalma, Augusto Recife e Lima foram poupados pelo técnico Mazola Junior, a fim de que estejam em ponto de bala no primeiro jogo da decisão.
A decisão é sábia porque a Série C é um campeonato ainda na fase inicial. Eventuais tropeços podem ser recuperados mais à frente. Já os clássicos contra o Remo são decisivos e eliminatórios, valendo pelo título estadual. Para o Papão, além da importância natural da conquista, há o fato especial de ser o ano do centenário.
De mais a mais, sem títulos importantes na bagagem, Mazola também corre atrás de uma taça, principalmente depois da perda da Copa Verde.
Sob esse ponto de vista, o confronto diante do Salgueiro torna-se dificílimo, pois o adversário patina nas últimas posições da tabela da Série e obviamente encara a partida como de vida ou morte.
Com o time reserva, o Papão terá que se superar, buscar o contra-ataque e brigar pelo menos pelo empate. Cabe lembrar que, em situação normal, com os titulares, a parada já seria indigesta.
A novidade é a estreia do centroavante Ruan, que chegou na quinta-feira, treinou sexta e ficou à disposição para estrear de cara. Parece disposto a mostrar serviço, o que é bom sinal.

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Treino com baixo aproveitamento

O objetivo declarado de Roberto Fernandes era dar ritmo de jogo aos seus atletas, no sábado à tarde, no Baenão, contra o improvisado Ananindeua. Movimentação houve, mas faltou jogo de verdade. Foi, no máximo, um animado rachão.
Sob o forte sol, os dois times mostraram até certa indolência no primeiro tempo, com poucas jogadas agudas. O Remo, com o time considerado titular, buscava chegar através de tabelinhas e arrancadas de Roni pelo lado direito, mas se atrapalhava no excesso de passes errados.
No final do primeiro tempo, Leandro Cearense e Roni marcaram, aos 40 e 41 minutos. E ficou por aí mesmo.
Com times muito modificados no segundo tempo, Leão e Tartaruga ficaram disputando quem errava mais. Sobrava vontade, mas faltava jeito e inspiração. Como saldo, Fernandes deve ter observado apenas que Roni e Cearense são mesmo os titulares do ataque, caso Ratinho não se recupere a tempo. Nas demais posições do time, tudo na mesma. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Gols paraenses agitam a Série A

Boleiros paraenses fizeram estragos na rodada de ontem à tarde na Série A. Paulo Henrique Ganso, depois de muito tempo, resolveu ser protagonista de novo e marcou dois gols na vitória tricolor sobre o Flamengo no Maraca. É bacana que volte a jogar bem, mas fica a impressão de que podia ter se espertado um pouco antes, talvez a tempo de merecer uma vaga no escrete de Felipão.
Giovanni Augusto, outro conterrâneo (desconhecido por aqui) também fez bonito na inauguração oficial do Itaquerão, marcando o gol que fez o Figueirense estragar a festança corintiana.

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Tropeço compromete planos do Águia

Nas circunstâncias, o empate não foi tão desastroso para o Águia, pois o Treze do segundo tempo estava disposto a virar o placar. Audacioso, para os padrões de Givanildo Oliveira, o time paraibano procurava aproveitar os espaços concedidos pelo Águia e ameaçou diversas vezes. Em termos de campeonato, porém, o tropeço atrapalha bastante o projeto marabaense de acesso à Série B. Continua em 5º lugar, mas a perda de pontos em casa é praticamente irrecuperável numa competição tão parelha quanto a Terceira Divisão. O impacto pelo mau resultado fez com que a diretoria do clube comece a pensar em novo reforço para a meia-cancha: Lincoln, ex-Bahia, ou Marquinhos (Vitória).

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 19)

As duas faces da moeda corintiana

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Por Juca Kfouri

O Corinthians parece dois.

Um esbanja otimismo, sonha grande, inaugura estádio, projeta estar entre os maiores do mundo, fruto ainda do ano da graça de 2012.

O outro é medíocre, tímido, para baixo, endividado, com um futebol pequeno e comandado por quem não consegue nem sequer influenciar seus jogadores para a importância de uma tarde como a de ontem.

Depois de um 2013 sabático, quando será que o futuro repetirá o passado recente e não a presente decepção?

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