Como é duro ser goleiro no Brasil

Por Glauco Alexander Lima

10341565_10152156627637992_5000821407594649234_nObservando ontem no Jornal Nacional a matéria sobre o goleiro da nossa Seleção de futebol, cheguei à conclusão de que a pior profissão hoje no Brasil é a de goleiro. O cara pode se esforçar, treinar muito, fazer milagres diante de atacantes habilidosos que nunca vai realizar o sonho de todo jogador de futebol: ser titular da Seleção Brasileira.

O Júlio César, mesmo tendo sido responsável pela eliminação do Brasil em 2010, com uma falha de peladeiro; mesmo estando num clube que reúne ex-jogadores em atividade na “poderosa” Liga Canadense; mesmo tendo sido reserva do reserva de um clube sem expressão na Inglaterra; mesmo assim, é o titular absoluto, pois tem o atributo de ser o homem de confiança do treinador.

Aconteça o que acontecer, ele é o titular. Conversa encerrada. Coitados dos goleiros, vão ter que esperar mais uns anos para ter uma chance.

DIÁRIO conquista prêmio internacional

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O DIÁRIO DO PARÁ conquistou, na noite desta terça-feira, mais um prêmio internacional. Foi na festa anual do INMA (International News Media Association), na California, Estados Unidos. O jornal foi premiado, entre alguns dos maiores títulos impressos do mundo, pelo projeto Cards Super Bola. É a sexta premiação do DIÁRIO no evento. O troféu foi entregue ao diretor presidente Jader Barbalho Filho pela vice-presidente do jornal New York Times.

INMA @INMAorg Best idea to grow single copy sales. Congratulations @diariodopara. ‪#‎1stplace‬ ‪#‎INMAwc14‬

Kardec é surpresa na lista extra de Felipão

A CBF enviou à FIFA, nesta terça-feira, a lista final dos 30 jogadores selecionados pelo técnico Felipão para a Copa do Mundo. Os sete nomes da lista de espera do treinador são: Diego Cavalieri, Rafinha, Filipe Luís, Miranda, Lucas Leiva, Lucas e Alan Kardec. Eles são os suplentes caso algum atleta da lista dos 23 convocados não possa participar do torneio, mas o treinador pode chamar jogadores não listados nesse grupo extra.

A dura sina dos técnicos

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Por Gerson Nogueira

A demissão de Jaime do comando técnico do Flamengo repercutiu nas redes sociais e em setores da imprensa, mas não chegou a surpreender o mundinho do futebol. Profissionais ligados ao esporte no Brasil, tanto jogadores como técnicos, vivem num estado de distanciamento tão grande que parecem ter tomado a vacina da indiferença.
Não se viu um técnico comentar em público a forma grosseira com que o clube tratou o empregado – que, diga-se, não era um empregado qualquer, visto que dedicou mais de 30 anos às cores rubro-negras. Jaime pertence a uma família com grandes serviços prestados ao Flamengo, mas nem isso o poupou de um tratamento publicamente desrespeitoso.
Soube de sua substituição por Ney Franco através dos repórteres, que ligavam insistentemente para sua casa e seu telefone celular. De meio-dia até 18h, a notícia de sua demissão circulou pelas redes sociais, sites noticiosos, emissoras de rádio e TV, mas não foi oficialmente comunicada ao principal interessado, o próprio Jaime.
Ele só foi avisado, ainda assim de forma enviesada, por um diretor, que tentou marcar uma reunião sem sentido para que o anúncio fosse feito no começo da noite. O assunto já ficando velho, Ney Franco já até havia falado como novo contratado do Flamengo.
Jaime, com razão, relembrou da quantidade de vezes que o presidente do clube o procurou pessoalmente para dar orientações e informes. Aliás, quando Mano Menezes abandonou a nau rubro-negra no ano passado, o presidente achou rapidamente Jaime pedindo que assumisse o cargo em situação extremamente delicada.
Com competência e disciplina, o interino operou uma grande transformação no elenco do Flamengo. Em poucas semanas, fez com que o grupo desacreditado se tornasse repentinamente vitorioso. Conquistou a Copa do Brasil em campanha surpreendente, ganhou o campeonato estadual do Rio e ainda livrou o time do rebaixamento no Brasileiro.
Tudo isso acabou esquecido pelos dirigentes depois da má jornada na Libertadores e do começo titubeante na Série A deste ano. Poucos lembraram que o Flamengo entrou nas duas competições ainda mais desfalcado que no ano passado. Afinal, perdeu Elias e Marcelo Moreno.
O futebol é rico em histórias desse tipo, com treinadores que vêm e vão dos clubes em divórcios tumultuados ou simplesmente incivilizados. Leão foi demitido da Seleção Brasileira por telefone, quando estava no aeroporto, se preparando para voltar ao Brasil.
Jaime não foi o primeiro nem será o último, nem os dirigentes flamenguistas são os únicos a agirem assim. É uma praga nacional, estimulada pela omissão e desunião dos próprios treinadores, que não hesitam em aceitar o lugar de um colega antes mesmo que este tenha sido avisado.
Na Europa, referência em gestão de futebol, as demissões são sempre anunciadas antes do fim dos contratos. Como ocorre agora com Tata Martino no Barcelona e já aconteceu com Vanderlei Luxemburgo no Real Madri há alguns anos. Lá, pelo menos, o demissionário ganha tempo para limpar as gavetas e começar a procurar um novo emprego, pois a vida continua.

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O Papão e seus 300 volantes

Contra o Sport, amanhã à noite, no Mangueirão, o Paissandu tem tudo para desfrutar da primeira facilidade nesta atual maratona de jogos. O campeão do Nordeste vem a Belém com um time misto, disposto a não ir longe na Copa do Brasil, pois seu foco é a Sul-Americana, que começa logo depois da Copa do Mundo. Em outras palavras, o rubro-negro pernambucano está a fim de entregar os pontos.
Mazola Júnior, que conhece bem o Sport, deve finalmente lançar mão de um esquema mais ofensivo, explorando a qualidade de seu ataque, com Lima e Leandro Carvalho. Sim, porque se insistir na rotineira barreira de volantes, de nada vai adiantar as chances oferecidas pelo desfalcado visitante.
É preciso entender que volantes podem ser últimos, pois guarnecem a defesa e seguram a onda no meio-de-campo, mas são por essência inimigos do futebol ofensivo.
Depois do Sport, caso confirme a passagem, o Papão pegará o Coritiba, que também não está nada interessado na Copa BR. Significa que, sem fazer maior esforço, o bicampeão paraense já pode estar às portas das oitavas-de-final da competição. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola) 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 14)

O passado é uma parada…

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O diretor Steven Spielberg faz pose no set de filmagens do filme “Tubarão”, em janeiro de 1975. A obra se tornou um grande sucesso e marcou época nos gêneros terror e suspense. O filme se baseou em romance homônimo de Peter Benchley.

Invicto, Papão espera apoio da Fiel contra o Sport

unnamedSem sofrer gols há cinco partidas, o Paissandu tem tido destaque em todas as competições que disputou na temporada. Foi finalista da Copa Verde e vai decidir o segundo turno do Campeonato Paraense. Na Copa do Brasil, o Papão entra na segunda fase recebendo o Sport-PE nesta quinta-feira no Mangueirão, às 19h30, com boas chances de passar à terceira etapa. A tarefa pode ser facilitada pelo fato de o time pernambucano mandar a Belém uma equipe reserva. Nos bastidores, comenta-se que o Sport não teria interesse em disputar a Copa BR, priorizando a participação na Taça Sul-Americana no segundo semestre.

“Vivemos um bom momento e queremos aproveitar esta etapa na quinta-feira. Sabemos que não será nada fácil, mas contamos com o apoio do torcedor. Tenho certeza que o estádio estará lotado mais uma vez”, comentou o técnico Mazola Junior ao site Grande Área. Mazola Júnior, aliás, pode ser considerado o principal responsável pelo bom momento do Paysandu. O clube já realizou 33 jogos em 2014, sendo 23 vitórias, sete empates e apenas três derrotas. Nos últimos 26 jogos, o Papão perdeu apenas para o Brasília pela Copa Verde.

“Somos um clube de Série C, com orçamento de Série C e condições de Série C. Não é qualquer clube que tem essa sequência em quatro competições. Somos protagonistas em todas competições que disputamos até o momento”, destaca o técnico. O Paissandu também faz boa campanha na Série C, ocupando a vice-liderança do Grupo A com sete pontos, dois a menos do que o líder Fortaleza. “Estou há dez jogos sem perder na Série C. São sete jogos pelo Cuiabá no ano passado e mais três nesta temporada pelo Paysandu”, conclui Mazola Júnior. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)