13 comentários em “Só pra esclarecer…

  1. Esquerda festiva foi uma expressão usada, de forma irônica, para designar pessoas que se identificavam com a ideologia socialista ou comunista a partir do regime militar de 1964 no Brasil, geralmente estudantes, artistas e intelectuais, que não tomaram parte da ação contra o regime militar, mas que defendiam sua derrubada em bares e festas.
    “É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais pseudo intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar – bons salários em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…”

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  2. Ausência de censura força a barra né minha cara Cecília? Tomemos como exemplo a meca do capitalismo.Sim, os EUA. Não degenera jamais do legado da seita puritana que ajudou a colonizá-la, daí recorrer ao mais elementar fundamentalismo para reprimir quem lhe morde os calcanhares. Basta ver o caso do movimento ‘Occuppy’, tratado sob a peia digna dos esbirros sulamericanos que comandaram as ditaduras mais sanguinárias que se conheceu por aqui. Até a uma legislação californiana do início do século passado recorreram a fim de impedir que as pessoas sentassem nas calçadas públicas. Tudo em nome da liberdade tão enganosamente propagandeada.

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  3. Como todo ditador ele se utilizava do populismo para ganhar as massas. Vivia da demagogia. Alinhava-se com a Coréia do Norte. Acabou com a economia venezuelana. Pior é que tem gente pra idolatrar uma figura dessa. São os mesmos que adimirado (de longe) Fidel Castro, Osama Bin Laden, Che Guevara e outros genocidas. Não passam de burgueses sem ter com que se revoltar e resolvem virar comunistas de boutique. É o típico petista. Clama igualdade social, mas para os outros. A cúpula ambiciona o luxo e tudo de melhor que o capitalismo pode oferecer. O que tem de companheiro sindicalista andando de carrão por aí não tá no gibi. Pelegos descarados. Se todos pesquisasem para ver o que acontece de fato na Venezuela veria que Hugo Chavez de fato era um demônio. O socialismo bolivariano implodiu a Venezuela. A demagogia seduziu o eleitorado pobre ou miserável – sempre a massa moldável de manobra de toda a História. Mas as classes média e alta da Venezuela comem o pão que o Chávez amassou. A moeda de lá – o bolívar – vale tanto quando a verdade para os ideólogos socialistas. A crise de desabastecimento de produtos básicos é assustadora. A inflação totalmente fora de controle. O desemprego só aumenta. A estatal petrolífera PDVSA opera em regime de ineficiência. A grana dos petrodólares é usada mais para demagogias que para investimento em infraestrutura real. As instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário e arbitrário. A ingerência ideológica de elementos do aparelho repressivo cubano no governo bolivariano é um fenômeno politicamente dantesco. O nível de corrupção venezuelano é de fazer inveja ao mais escroto mensaleiro no Brasil. A Venezuela tem tudo de pior que pode ter um país de terceiro mundo, subdesenvolvido, cheio de desigualdades e onde explode uma onda de violência sem perspectiva de controle. O calote da da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ainda longe de sair do papel. Outro rolo são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.

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  4. Andreia, você tem toda razão. A propaganda direitista não tem o menor pudor em qualificar de ditatorial um governo legitimamente eleito, com respeito à Constituição do país. E o esquema hoje se estende à divulgação de notícias marcadamente tendenciosas pela grande mídia brasileira, que repercute entrevistas de pretensos líderes oposicionistas, de talhe claramente reacionário e sem qualquer vinculação popular. Até o Jô agora promove entrevistas com “líderes” censurados, que ironicamente têm toda liberdade para dar entrevistas e podem expor seus ataques ao governo venezuelano sem qualquer entrave. A velha direita não tem jeito.

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  5. Assino embaixo Marcos. Por razões profissionais, estive várias vezes em algumas cidades venezuelanas , e pude testemunhar tudo isso que você descreveu em seu post. Faltou você comentar sobre o estado precário do transporte público e da frota de veículos particulares no país, saneamento básico nem se fala, além do alto índice de prostituição. Realmente, quem não vive em um país como esse, pode achar todo esse discurso pseudo~comunista muito bonito, mas na prática, é bem diferente.

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  6. Gil, vc visitou a Venezuela nos anos 90? quando o Ramon velasques e o Rafael calceira eram presidentes?

    O governo da Venezuela era um dos mais corruptos da américa latina, só que não era notícia pois não interessava a ninguem , quando o Hugo Chavez nacionalizou o Petroleo, começou a perseguição na mídia , será que o povo de venezuela é tão burro assim pra votar no chavismo por 14 anos?

    Vc acha que ía ter essa guerra midíatica diária sobre a Venezuela, se o País não tívesse a maior reserva de petroleo do mundo?

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  7. Maior reserva de petróleo, o país que mais combateu o analfabetismo desde Hugo Chaves, garantiu a cesta básica para os mais pobres e, como Lula, fez da universidade um sonho realizável aos mais humildes, tanto que os coxinhas venezuelanos vêm quebrando universidades públicas, conforme denunciou Maduro ao mundo.

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  8. ANDREIA NOBREGA trabalho com comércio exterior e posso afirmar que durante anos, a Venezuela manteve sim um volumoso programa de gastos sociais combinado com controles de preços e salários e com um mercado de trabalho extremamente rígido, além de manter, como política externa, uma agressiva estratégia de ajuda internacional voltada majoritariamente para Cuba. Todo este insano castelo de cartas conseguiu se manter solvente por um bom tempo unicamente por causa das receitas do petróleo. Mas à medida que os custos deste populismo foram crescendo, o país teve de recorrer com cada vez mais frequência aos cofres da estatal petrolífera PDVSA e à impressora do dinheiro do Banco Central da Venezuela. Isso resultou em um declínio contínuo do valor do bolívar, um declínio que se acelerou ainda mais após começarem a surgir notícias sobre o crítico estado de saúde de Hugo Chávez. A morte de Chávez, no dia 5 de março de 2013, gerou um abalo sísmico em toda a economia venezuelana. De maneira nada surpreendente, desde que seu sucessor Maduro assumiu o controle do país, o castelo de cartas venezuelano começou a desmoronar. A taxa de câmbio do bolívar no mercado paralelo ilustra bem essa história. Desde a morte de Chávez até novembro de 2013, o bolívar havia perdido 64,5% de seu valor em relação ao dólar no mercado paralelo. Essa acentuada desvalorização do bolívar, por sua vez, gerou uma extremamente alta inflação de preços na Venezuela. Para economias altamente estatizadas, a desvalorização de uma moeda no mercado paralelo é o mensurador que melhor estima o real valor dessa moeda. Com este mensurador, é possível inferir que a inflação de preços “reprimida” na Venezuela está atualmente nos três dígitos, alcançando o estonteante valor anual de 297%.
    O governo venezuelano alega que a alta inflação de preços e o desabastecimento generalizado de produtos básicos são resultado tanto de uma “guerra econômica” feita pelos EUA quanto de maquinações maquiavélicas da “classe burguesa parasítica” da Venezuela. Por isso, Maduro começou a mobilizar suas tropas contra estes “inimigos” e passou a encarcerar todos os comerciantes que pudessem ser enquadrados no crime de “usura” e “extorsão”. Comprovando sua ignorância econômica, Maduro disse que o Banco Central venezuelano tem de estar mais atento às maquinações dos empresários do país e divagou: “Se estamos baixando os preços dos produtos em quase 100%, isso deveria impactar a taxa de inflação, não?” É claro que não. Enquanto o Banco Central continuar criando dinheiro para financiar o governo , a inflação de preços continuará subindo. E ao ativamente estimular os saques aos comerciantes, o governo está deliberadamente desestabilizando a sociedade venezuelana, muito provavelmente com o intuito de ter a justificativa para adotar medidas ainda mais radicais.
    O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”, disse certa vez Margaret Thatcher. Na Venezuela, além do dinheiro, acabou também a paciência da população.

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  9. Não pensem que os EUA estão de olho apenas no petróleo venezuelano. As ações golpistas deles já são vistas por aqui, tais como black blocs, a marcha pela família e outras. No momento, são um tanto sutis porque são apenas um ensaio do que estão planejando para o futuro, só aguardem a vitória do PT nas próximas eleições para ver o acirramento dos.protestos

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  10. A história não se repete, Cada momento é único e nenhum exemplo do passado pode justificar atitudes do presente, principalmente quando se envolve interesses econômicos.

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