Campeonato Paraense – 1ª rodada do returno
Gavião x Paissandu – estádio Zinho Oliveira, Marabá, 20h
Na Rádio Clube, Cláudio Guimarães narra, João Cunha comenta. Reportagem – Dinho Menezes.
Da revista Placar
O Atlético-MG continua com a moral em alta com a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol). Nesta quarta-feira, o órgão divulgou seu ranking atualizado dos 100 melhores clubes do mundo, referente ao mês de fevereiro. Na lista, o Galo segue sendo o brasileiro mais bem representado. Com duas vitórias na atual edição da Libertadores, o time alvinegro subiu três posições em relação a janeiro e agora é 6º melhor clube do mundo, com 238 pontos ganhos.
A liderança da lista está sob tutela do Bayern de Munique, que soma 370 pontos. O vice-líder é o Real Madrid, com 301 pontos, seguido pelo Barcelona, que acumula 270 pontos. Os pontos são distribuídos de acordo com o desempenho dos times nas ligas locais e campeonatos continentais. No caso do Brasil, os pontos são baseados nos estaduais de primeira divisão e Libertadores, torneios em disputa neste início de ano.
Depois do Galo, o melhor brasileiro é o Grêmio, na 33ª colocação, com 182 pontos. Atlético-PR (61º); São Paulo (63º); Corinthians (66º) e Botafogo (87º) também figuram no ‘top 100’. Para conferir o ranking completo de clubes da IFFHS, clique aqui.
Confira os 10 melhores clubes do mundo em fevereiro, segundo a IFFHS:
1º Bayern de Munique (ALE) – 370 pontos
2º Real Madrid (ESP) – 301 pontos
3º Barcelona (ESP) – 270 pontos
4º Chelsea (ING) – 262 pontos
5º Atlético de Madri (ESP) – 239 pontos
6º Atlético-MG (BRA) – 238 pontos
7º Basel (SUI) – 234 pontos
Independiente Santa Fé (COL) – 234 pontos
Fiorentina (ITA) – 234 pontos
10º Borussia Dortmund (ALE) – 233 pontos
Por Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual
A sonegação de impostos no Brasil superou R$ 415 bilhões em 2013. O valor corresponde aproximadamente a 10% de toda a riqueza gerada no país durante o período e é maior que os orçamentos federais de 2014 para as pastas de educação, desenvolvimento social e saúde, somados. Neste ano, o total de impostos e tributos não recolhidos já se aproxima dos R$ 68 bilhões. Os dados são do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), que organiza o painel Sonegômetro.
O serviço calcula, a partir de estudos daquela entidade, o total de impostos e tributos que deveriam, mas não são pagos, por obra das chamadas pessoas jurídicas, isto é, empresas em geral, de todos os ramos e tamanhos. Para comparação, o programa social do governo federal Bolsa Família tem R$ 24 bilhões ao ano para atender 14 milhões de famílias. Portanto, o que foi sonegado no ano passado equivale a 17 anos do programa.
Ainda segundo o Sinprofaz, a soma dos tributos devidos pelos brasileiros, constantes na Dívida Ativa da União, ultrapassa R$ 1,3 trilhão, quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 que foi de R$ 4,84 trilhões.
O estudo do sindicato se baseia em dados da Receita Federal, outras análises específicas sobre cada tributo, para então elaborar uma média ponderada. Os tributos não pagos são relativos a impostos diretos – aqueles que não estão embutidos em produtos – como Imposto Sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por exemplo. E escancaram a diferença com que o sistema tributário brasileiro atua sobre ricos e pobres.
“Eles são sonegados pelos muitos ricos e por pessoas jurídicas (empresas, indústrias), com mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro e de caixa dois”, afirmou o presidente do Sinprofaz, Heráclio Mendes de Camargo Neto, que é advogado e mestre em Direito.
A sonegação gigantesca, diz Camargo Neto, impõe a necessidade de tributar pesadamente o consumo, onde não é possível sonegar. “É injusto que todo paguem uma carga em tributos indiretos. E o povo paga muito. Mesmo que você seja isento do Imposto de Renda, vai gastar cerca de 49% do salário em tributos, mas quase tudo no supermercado, na farmácia”, explica.
Outra injustiça está na forma como incide o Imposto de Renda. Quanto mais o contribuinte tem a declarar, maiores são as possibilidades de abater valores. “Os mais ricos podem abater certos gastos no Imposto de Renda. Em saúde, por exemplo, se você tem um plano privado um pouco melhor, você pode declará-lo e vai ter um abatimento (no cálculo final do imposto). Esta é uma característica injusta do nosso sistema. Os mais pobres não conseguem ter esse favor.” No entanto, continua o advogado, quem tem salários a partir de R$ 2.400 é tributado automaticamente pelo Imposto de Renda Retido na Fonte e muitas vezes não tem como reaver parte deste valor.