“Graças a Deus ele está do outro lado, longe de mim. Com todo o respeito que tenho por ele, foi um dos caras que mais me prejudicaram no futebol. Mas não tenho nenhuma mágoa com ele. Graças a Deus ele está do outro lado”.

De Vânderson, volante do Papão, sobre Roberto Fernandes, novo técnico do Remo.

A diretoria do Papão já definiu o valor dos ingressos para o primeiro jogo da decisão da Copa Verde contra o Brasília, dia 8 de abril, às 21h, no estádio Jornalista Edgar Proença. A arquibancada custará R$ 50,00 e a cadeira, R$ 100,00. A arrecadação prevista deve superar R$ 1,8 milhão. As vendas começam na próxima segunda-feira, 31.

Por Elídia Vidal

Após passar por Belém, Icoaraci e Ananindeua o festival, que este ano, ocorre em 400 cidades e em 40 países, promete colocar Bragança para gritar com a apresentação de seis artistas, entre eles: Merda (ES), The Mullet Monster Mafia (PR), Molho Negro, Scream of Death, Bruno B.O e Codex. O evento será realizado na Chácara m5 (Rodovia Bragança – Ajuruteua em frente a AABB), no dia 5 de abril, com início às 14h.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente por R$10,00 na loja Mundo Alternativo ou pelo telefone (91) 8119-8112 e (91) 8716-3460; ou no local do evento por R$15,00. O Grito Rock Mundo é um festival colaborativo realizado pelo Fora do Eixo, iniciativa financiada pelo Fora do Eixo Card e produzido com o apoio do Toque no Brasil. No Pará a articulação é da Casa Fora do Eixo Amazônia e Xaninho Discos Falidos.

O projeto

Produzido de forma colaborativa desde 2007, o festival foi criado como uma alternativa ao carnaval em Cuiabá – capital do Mato Grosso no centro oeste brasileiro – e em 2014 acontece no período de 20 de fevereiro a 30 de março. O formato colaborativo permite que a cada edição mais produtores compartilhem experiências e fortaleçam a cadeia produtiva da música local. Ao mesmo tempo em que o festival amplia seu alcance no “Brasil Profundo”, cria também conexões em âmbito global.

As infinitas possibilidades rotas e circuitos formados entre os eventos fomentam a circulação de produtores culturais, midialivristas, artistas e formadores de opinião. Nesses 12 anos de realização do festival, milhares de bandas já circularam e no último ano 1500 shows já foram realizados.

Fora do Eixo

O Fora do Eixo é uma rede de Cultura, Comunicação e Comportamento que reúne coletivos e parceiros espalhados em cerca de 300 cidades brasileiras. Em sete anos de atuação impulsionou a criação de dezenas de projetos, que por sua vez, estimularam o desenvolvimento de outras redes, tais como, a Universidade das Culturas, o Banco das Culturas, Rede Brasil de Festivais e a Mídia NINJA.

SERVIÇO:

Contato: Paulo Trindade (Casa Fora Eixo Amazônia). Fone: (91) 92585219 / 80993566 (Ícaro – Xaninho Discos Falidos, fone: (91) 8214-2890)

Por Maurício Moura (*)

A derrota é uma das situações mais frustrantes da vida, você remói o erro que o levou aquela situação de derrotado e sente aquela impotência diante do que aconteceu. No futebol é igual, quando seu time perde, a frustração é tamanha que invade sua vida sem pedir, te influenciando fisicamente e psicologicamente.

Só quem ama o futebol sabe do que eu estou falando. Na eliminação do São Paulo, na quarta-feira, para o Penapolense, tive mais uma síncope em função de uma derrota. O tricolor eliminado, em uma das derrotas mais vergonhosas da história do clube, conseguiu novamente me mostrar que o futebol ainda consegue me tirar do sério, me deixar nervoso, estressado e com raiva.

Foram 90 minutos e mais os pênaltis para gerar uma insônia e uma dor de cabeça daquelas. É incrível como o futebol tem a capacidade de alegrar, mas também de te fazer sentir um derrotado, é assim que me sinto quando meu time perde e não posso fazer nada.

Dá vontade de assoprar aquela bola que passa em cima da linha, de dar uma desviada e mudar a direção daquela que bateu trave, gritar na orelha do jogador para ele não errar o passe e nem perder a bola.

Futebol é isso aí. Se você nunca sentiu desânimo quando seu time perdeu, não é digno de ser chamado torcedor. Se a insônia ou o gosto do fracasso não subiu até sua garganta em algum momento, você nunca soube o que de fato é o futebol.

O jogo contra o Penapolense foi mais um como tantos outros que já vivenciei, de derrota, eliminação, frustração. Onde no apito final aquele gol perdido, aquela passe errado, aquele pênalti nas mãos do goleiro, eram as únicas imagens que pareciam constar na minha cabeça.

Às vezes me pego pensando se não seria melhor ter nascido sem gostar do futebol, que tantas vezes é ingrato e insolente. Penso também se não é melhor me acalmar agora, e me abster um pouco desse esporte que em 90 minutos te alegra e te frustra como se você fosse uma marionete. Mas não consigo largar, é um vício incontrolável.

Eu amo o esporte, amo o futebol, prefiro viver com esse misto de sentimentos todos os anos do que viver sem ele, mas devia me preocupar menos, afinal isso é só um jogo.

*Mauricio Moura é jornalista, fundador e colunista do blog Clube Fanáticos (http://clubefanaticos.com/). É também produtor e apresentador de um programa de esportes da Rádio WEB Clube Fanáticos. 

Depois da definição da ordem dos jogos da final da Copa Verde, o técnico Mazola Júnior, do Paissandu, pediu respeito e muita atenção com o Brasília, que na quarta-feira eliminou o Brasiliense vencendo por 3 a 0. “O time do Brasília é muito rápido, jovem e bem treinado e temos que ter muito cuidado nestes dois jogos. No jogo passado, eles pressionaram e não conseguiram marcar, enquanto que o Brasiliense marcou dois gols em três ataques e a decisão da Copa Verde será muito difícil para nós”, alertou o técnico. O Paissandu está invicto há 15 jogos e não sofreu gols nos últimos três. Os jogos serão no dia 8 de abril, às 21h, em Belém, e no dia 20, às 18h, em Brasília. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola) 

Em sorteio realizada nesta quinta-feira, na Federação Paraense de Futebol (FPF), o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro (Fifa) foi escolhido para dirigir o Re-Pa de domingo, válido pela quinta rodada do returno do Parazão. Ele terá como auxiliares Marcio Eustáquio Santiago (MG) e de Cleriston Cley Rios (SE). Ricardo Marques já apitou dois clássicos paraenses. O que definiu o campeão do primeiro e o vencedor do segundo turno do Parazão 2013, com vitórias de Paissandu e Remo, respectivamente.

O novo técnico do Remo, Roberto Fernandes, já está em Belém. Chegou na noite desta quinta-feira e foi recebido pelo presidente do clube, Zeca Pirão, e os diretores Henrique Custódio e Emerson Dias. A apresentação oficial ao elenco será nesta sexta-feira, às 9h, no estádio Evandro Almeida.

Em entrevista à Rádio Clube, Fernandes deu algumas indicações de como espera encontrar o elenco. “Alguns deles (jogadores) já trabalharam comigo, é um elenco de qualidade. Agora é trabalhar para que aquilo que foi planejado no papel seja colocado em campo. O jogador que não tiver ‘sangue no olho’, como dizem no futebol, se não tiver motivação para jogar principalmente um clássico como esse, não merece vestir a camisa”, falou, referindo-se ao Re-Pa de domingo.

Fernandes disse que pretende levar o Remo ao título do Parazão e diz que na Série D brigará pelo acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. “Nada na vida é fácil, mas no futebol não existe nada impossível, nem imbatível. É mais fácil buscar uma recuperação do que começar da estaca zero. Muito tem para se trabalhar, tem o clássico e jogos decisivos. Essa é uma parceria que, se Deus quiser, vem muitas com muitas vitórias e conquistas”, disse.

Para compor a comissão técnica, o novo técnico traz um velho conhecido da torcida azulina: o ex-atacante Luis Müller está de volta ao Baenão depois de 19 anos. “Ele trabalhou comigo durante sete anos e depois seguiu carreira solo. Mas, ano passado, resgatei ele e na hora que surgiu a oportunidade e o convite do Remo. Não pensei duas vezes”, concluiu Fernandes. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)