Champions: quatro clássicos nas quartas-de-final

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Pela primeira vez desde que estreou o novo formato, a Uefa Champions League tem os oito cabeças de grupos como classificados para as quartas de final. Sorteio realizado na manhã desta sexta-feira definiu os cruzamentos da próxima fase. Só jogão: Barcelona x Atlético de Madri, Real Madrid x Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain x Chelsea e Manchester United x Bayern de Munique. Atlético, Dortmund, Chelsea e Bayern vão fazer a segunda partida dos confrontos em casa.

Ingredientes distintos para os embates: um clássico, uma reedição de semifinal da última temporada, um duelo entre “novos ricos” e lembranças de uma das finais mais emocionantes da história. Barcelona e Atlético já se enfrentaram três vezes em 2013/2014, e até agora não houve vencedor: três empates (dois pela Supercopa da Espanha e um pela liga). O outro jogo pela Liga Espanhola está marcado para maio no Camp Nou. Já o Real terá a chance de se vingar do Borussia Dortmund, que o eliminou em 2013: derrota por 4 a 1 na Alemanha (quatro gols de Robert Lewandowski) e vitória insuficiente por 2 a 0 no Santiago Bernabéu.

PSG e Chelsea realizam um duelo de emergentes na Europa capitaneados por bilionários: os franceses têm como dono o Qatar Sports Investments desde 2012; Roman Abramovich é o proprietário dos ingleses há 11 anos. Se a equipe de Paris busca seu primeiro título de Champions (melhor campanha foi até uma semifinal), o clube de Londres conquistou a honraria em 2012 na Alemanha. Atual campeão, o Bayern reencontrará o algoz da final mais lembrada da história da Liga dos Campeões da Europa: em 1999, no Camp Nou, os alemães venciam o Manchester por 1 a 0 (gol de Mario Basler) até os 46 minutos do segundo tempo. Então, de forma surpreendente, a equipe de Alex Ferguson virou nos acréscimos com Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solskjær para levar a taça.

Os jogos de quartas acontecem nos dias 1 e 2 de abril (ida) e 8 e 9 do mesmo mês (volta). Haverá outro sorteio para definir os confrontos de semifinal, no dia 11, também na sede da Uefa. A penúltima fase antes da grande decisão será jogada em 22, 23 (ida), 29 e 30 (volta) de abril. A grande final será disputada no Estádio da Luz, em Lisboa (Portugal), em 24 de maio.

A setença eterna

“O Brasil é muito impopular no Brasil”.

Nelson Rodrigues

Reflexões sobre o rock brazuca

Por Leonardo Vinhas – do Blog ScreamYell

“Cheguei Bem a Tempo de Ver o Palco Desabar” é um livro cheio de conclusões – sobre a música, sobre seu mercado, sobre nossa relação com ela e sobre a carreira de seu autor, Ricardo Alexandre, ex-editor da Bizz e de diversas outras publicações. É também um livro sobre abandonar as ilusões mais poderosas, daquelas que fazem com que a imaginação juvenil viva se atropelando coma realidade inescapável, estraçalhando ingenuidades e demolindo espíritos menos resistentes. É, ainda, um livro sobre o que fazer com sua vida quando essa ficha cai, e não lhe resta nada a não ser pagar o preço de viver, sem parcelamentos ou descontos.

Ricardo (também autor dos livros “Dias de Luta” e “A Vida e o Veneno de Wilson Simonal) é, como autor, um personagem contraditório, que vilipendia executivos de sapatênis e gel no cabelo ao mesmo tempo que reconhece sua necessidade de se adequar aos ditames do mercado para poder sobreviver; é um cristão que acredita que sua fé é mais contracultural que a música que o apaixonou, capaz de enxergar (justificadamente) conformismo em Charlie Brown Jr e Los Hermanos, e não tão propenso a identifica-lo no ideário religioso no qual vive. Isso só torna o livro mais interessante, e seus dilemas mais humanos. Entre a precisão do jornalista apaixonado pelo ofício (o que inclui a apuração exaustiva) e a imprecisão necessária à boa crônica, Ricardo cunhou um livro obrigatório para os cinco mil (número provável) fãs ainda dispostos a pensar sobre música (e pagar por coisas relacionadas a ela), mas que não faria mal se disseminado entre estudantes de jornalismo, historiadores interessados no contemporâneo e jovens relutantes em (ou mesmo pouco propensos a) aceitar que objetivos dependem de muita ralação e não raros fracassos, e que mesmo o fato de “fazer tudo certo” garante que os sonhos, esse câncer que cura e mata ao mesmo tempo, se realizarão.

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Não faltam no livro histórias de insider de quem passou pelos bastidores da indústria fonográfica, e esteve presente na trincheira mais famosa do jornalismo musical quando este se encaminhava para a irrelevância. É necessário frisar que este era um tempo de grandes esperanças, de altas apostas emocionais, de gente virando sua vida no avesso para fazer seus desejos acontecerem – enfim, era um tempo de sonhos, e havia a ilusão de que muitos sonhavam juntos. Porém, como você já deve percebido, o mundo rumou para um individualismo extremado, com o velhusco dito “pouca farinha, meu pirão primeiro” virando lema de muita gente, mesmo quando a farinha é abundante.

Neste trajeto, você fica com visões bastante interessantes para a decadência criativa d’O Rappa pós Marcelo Yuka, a adoração afetada e o culto radical pelos Los Hermanos, a mão de chumbo de Rick Bonadio no pop recente, entre outras tantas histórias. E terá munição farta para aprender a lição que o jornalista André Forastieri ensinou ao autor: os artistas sempre vão nos decepcionar. E verá também que podem surpreender. Pergunte ao Ricardo Alexandre sobre a Pitty (ou melhor, leia o capítulo sobre a baiana) para entender esse último caso.

São “causos” saborosos, sim, e valem seus caraminguás (mesmo que eles sejam ganhados quando você veste sapatênis e usa gel no cabelo). Entretanto, a reflexão que o livro causa toca em questões mais profundas. Há uma interseção com “Everyone Loves You When You’re Dead”, do norte-americano Neil Strauss, no sentido de que ambos são trabalhos de um jornalista amante da cultura pop que usa sua experiência escrevendo sobre música e afins para chegar às suas conclusões pessoais, que falam sobre seu meio de vida, e também o transcendem, discutindo nossas relações com trabalho, família, arte e futuro. Sendo este último provavelmente o mais assustador de todos.

O que o livro de Ricardo Alexandre mostra é que o futuro está logo ali, e esse passado que tanto amamos (ou desprezamos, em certos casos), foi construído por gente tão passível de falhas, tão insegura e mesquinha, tão capaz e dedicada, quanto nós podemos ser. Ou melhor, quanto nós escolhemos ser. Porque, no fim, tudo se trata de escolhas: escrever sobre música ou sobre viagens, trabalhar como caixa do banco ou brigar pela gerência da empresa, ouvir Los Hermanos ou ignorar sua existência, trabalhar de bermudão no quiosque de praia ou de camisa polo no escritório “muderno” – são escolhas, ou ao menos consequências de nossas escolhas.

Pode parecer óbvio, mas é algo muito difícil, que vai ficando mais penoso para cada nova geração. Para quem você acha que os portugueses do Deolinda compuseram “Parva que Sou”? Ou sobre quem cantam os argentinos El Mató Un Policía Motorizado na já clássica (para o underground argentino, claro) “Más o Menos Bien”?. Se não foi para eu e você, estimado leitor… O que estas (e outras) canções não debatem é: o que fazer quando o palco no qual você esperava passar sua vida desaba? Ricardo Alexandre traz as reflexões dele. É hora de cada um fazer a sua.

Dilma anuncia verbas para Belém

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A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (20) investimento de R$ 315,5 milhões do Pacto da Mobilidade Urbana para obras em Belém. Deste total, R$ 159,4 milhões são do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 156,1 milhões de financiamento público com juros subsidiados. Os recursos estão destinados à prefeitura de Belém para a realização das obras do BRT Belém, implantação e requalificação de terminais rodofluviais e elaboração de projetos.

“Aqui nós estamos apoiando um sistema integrado, que é um sistema de transporte segregado que se chama BRT, e eu insisto em contar que se chama ligeirinho, insisto em contar isso. E o sistema de transporte fluvial. Então, essa nossa parceira é uma parceria importante. São R$ 315 milhões”, afirmou.

Com 19,4 quilômetros, o BRT terá 27 estações para interligar as áreas de expansão de Belém, passando por vários bairros e reforçando as interligações da região metropolitana. As obras incluem drenagem, pavimentação com implantação de canaleta exclusiva, trecho com faixa exclusiva, calçadas, arborização e ciclovias. Quatro terminais rodofluviais serão reconstruídos – Ver-o-peso, Palha, Mosqueiro e Princesa Izabel. Outros seis terminais serão construídos: Icoaraci, Cumbu, Ilha Grande, Cotijuba, Outeiro e Universidade Federal do Pará.

Com o anúncio dos recursos para esses novos projetos no Pará, o total de investimentos do governo federal em mobilidade urbana no estado supera a marca de R$ 1 bilhão em menos de um ano. Deste total, o Pará já tem investimentos de R$ 711,8 milhões para obras de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Grandes Cidades. (Do Blog do Planalto) 

Adeus ao grande capitão

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Por Pedro Henrique Torre, da ESPN

Foi naquela tarde de 29 de junho de 1958, na Suécia, que Hideraldo Luiz Bellini entrou para a história do esporte mundial, de maneira quase intuitiva. Só o fato de ser o capitão do primeiro título em Copas do Mundo da seleção brasileira já poderia lhe conferir o a glória. Mas o destino foi além, mais caprichoso. Diante da euforia da conquista, os fotógrafos brasileiros presentes no Estádio Nya Ullevi, em Estolcomo, pediram ao beque da seleção para lhes mostrar a taça Jules Rimet. Bellini não hesitou.

No alto de seu 1,82 metro, o zagueiro que se destacava mais pela personalidade e pela virilidade do que propriamente pela técnica, agarrou a Copa e a ergueu com as duas mãos para o mundo inteiro observar. Não seria exagero dizer que Bellini, naquele simples gesto, mudou a história. Não é mesmo exagero. A imagem de um capitão com os dois braços esticados e a taça acima, reluzente e orgulhosa, era inédita. E nunca mais saiu do imaginário popular. Seja o esporte que for, na conquista em que for, o gesto é repetido ainda nos dias atuais. Uma reverência eterna a Bellini.

“Não foi nada programado. Os fotógrafos que pediram”, costumava dizer o zagueirão.

Aos 83 anos de idade, Bellini cansou-se da luta com o Mal de Alzheimer, que o acometia há mais de dez anos, e nesta quinta-feira (20/03), faleceu em São Paulo, onde estava internado em quadro crítico, agravado por uma parada cardíaca. Ele será sepultado já nesta sexta-feira em sua cidade natal, Itapira, no interior de São Paulo.

O homem que, em um gesto, deu um bico no complexo de vira-lata que assolava o Brasil desde o Maracanazzo da Copa de 1950. E, ironias do destino, ali na entrada do Maracanã, virou estátua. Ainda que movido pelo boca a boca do povo. Em 1960, dois anos após a conquista na Suécia, uma estátua de bronze que reproduzia gesto de Bellini com a Jules Rimet foi forjada pelo artista plástico Mateus Fernandes.

Era uma iniciativa do empresário Abraham Medina, pai de Roberto Medina, criador do Rock in Rio. Até hoje, a inspiração da estátua é coberta de mistérios. Oficialmente, a homenagem é dedicada aos campeões de 1958. Mas há quem diga que o rosto na escultura é de Francisco Alves, o Rei da Voz, cantor de rádio que arrebatava multidões nas décadas de 40 e 50 e que falecera em 1952 em um acidente automobilístico. A placa da estátua, inclusive, traz o grifo de “Rei de Voz”. Há, também, quem diga que o rosto ali esculpido é de Hamilton Sparra, um modelo, e não do capitão da primeira seleção brasileira campeã do mundo.

300_c90ea345-0042-3abe-925d-928002ec84b5Para o torcedor que frequenta o Maracanã, pouco importa. Seja ele do Vasco, clube defendido pelo zagueiro por dez anos, ou dos rivais Flamengo, Botafogo, Fluminense, América ou Bangu, aquela homenagem tem nome. É a Estátua do Bellini, ponto de referência na entrada do Maracanã e alvo de fotos dos mais curiosos fãs do esporte bretão que passam pelo mítico estádio carioca. Se a estátua não se fez Bellini, o proprio Bellini se fez estátua nos braços do povo.

Ali, na Cidade Maravilhosa, ele viveu seu auge na carreira profissional. O jeito elegante e o porte atlético do jogador o fizeram ser contratado pelo Gigante da Colina em 1952. Antes, Bellini passara pelo Itapirense, de sua cidade natal, Itapira, no interior de São Paulo, onde nascera em 21 de junho de 1930. Depois, rumou para o Sanjoanense, de São Paulo, onde substituiria o zagueiro Mauro, que seguira para o Santos. Dez anos depois, o próprio Mauro substituiria Bellini como capitão da seleção brasileira e repetiria o gesto de levantar a Jules Rimet para o mundo observar o bicampeonato. Ironias da bola.

Ironia, diga-se, até que bem natural. Pois Bellini chegara à Copa de 1962, no Chile, ainda como capitão da equipe. Mauro, com os mesmos 32 anos, não teria gostado e reclamou com o técnico Aymoré Moreira. Diante de uma possível crise de egos que poderia pôr em risco o bicampeonato mundial brasileiro, Bellini concordara em ceder a vaga ao companheiro, que admitia estar em melhores condições. A partir dali, Bellini e Mauro viraram grandes amigos.

A atitude de Bellini surpreendeu. Afinal, tratava-se do capitão da seleção brasileira de 1958, de personalidade forte. Muitos se lembram que na final do primeiro caneco mundial, logo após o primeiro gol sueco com minutos de partida, Didi caminhou até o meio do campo com a bola debaixo do braço bradando reação aos companheiros. Mas poucos sabem que foi Bellini o responsável por recolher a redonda das redes brasileiras e entregar nas mãos de Didi, instruindo-o a estimular os companheiros e evitar nova decepção de um país que ainda se assombrava com o Maracanazzo de 1950. O resultado é conhecido: Brasil 5 a 2 na Suécia, com direito a golaço do menino Pelé. Ao seu lado, uma legião de craques como Garrincha, Zagallo, Nilton Santos, Gylmar, entre outros, celebrava a conquista inédita.

O porte atlético e as feições com traços de elegância tornavam Bellini um alvo em potencial das mulheres brasileiras. O capitão da seleção de 1958 era, também, galã. Por isso, chegou a ser acusado por dirigentes do Vasco, no Campeonato Carioca do mesmo ano, a abusar das farras em Copacabana e contribuir para a má fase do time. As acusações irritaram o campeão mundial, que reagiu junto dos companheiros e levantou o título daquele ano. Pelo Vasco, aliás, colecionou mais dois Cariocas, uma Copa Rocca e um Torneio Rio-São Paulo. E, afinal, Bellini sempre fora apaixonado por Giselda, sua mulher até o fim da vida.

Em 1961, Bellini trocou o Vasco pelo São Paulo, onde substituiu, de novo, Mauro. Épocas difíceis. Isto porque aquele garoto que surgira ao seu lado, na Copa de 1958, um tal de Pelé, andava a barbarizar com a camisa do Santos, para onde também fora Mauro. Títulos pelo Tricolor do Morumbi não houve até 1967. À essa altura, já com a terceira Copa do Mundo no currículo, ao fazer parte dos convocados de 1966, Bellini decidiu se aventurar. E, corajosamente, saiu do eixo Rio-São Paulo ao vestir as cores do Atlético-PR de 1968 a 1969. Em Curitiba, Bellini também não conquistou títulos, mas reencontrou o amigo Djalma Santos, dos tempos de seleção brasileira.

Aos 39 anos, Bellini resolveu pendurar as chuteiras. Ao lado de sua Giselda, viveu de forma mais pacata, longe dos holofotes dos anos 50 que o fizeram estrelar comerciais e até a fazer testes para ator, o que contribuiu para sua fama de galã. Foi dono de uma rede de supermercados, de uma confeitaria e na década de 70 se formou em direito, conseguindo até passar no exame da ordem para ter a carteira de advogado. Mas a profissão, mesmo, nunca exerceu. Bellini continuava a sonhar com a bola em suas escolinhas do seu amado futebol.

Em 2008, compareceu à homenagem feita pelo então presidente Lula aos campeões de 1958, em referência aos 50 anos da conquista primeira Copa do Mundo, na Suécia. Há pouco mais de três anos, Bellini perdeu a fala devido ao agravamento do Mal de Alzheimer. Filho ilustre de Itapira, recebeu homenagens de vida. E ali nos passeios por Higienópolis, onde morava com esposa Giselda, quem o reconhecesse dificilmente deixaria de apontar aos amigos: ali estava Hideraldo Luiz Bellini, o capitão da seleção de 1958. O homem que, em um gesto, mudou a história do esporte mundial, fez-se estátua. E, por consequência, tornou-se imortal.

No Remo, Pirão pode ser técnico por um dia

Depois do empate dramático diante do Santa Cruz, na quarta-feira à noite, em Castanhal, os jogadores do Remo se reapresentaram nesta quinta-feira no estádio Evandro Almeida. Nesta sexta-feira, haverá treinamento com bola sob o comando de Agnaldo de Jesus como preparativo para o clássico contra o Paissandu, domingo. O técnico, que será julgado hoje pelo STJD devido à expulsão no jogo contra o Nacional em Manaus, poderá ser substituído domingo à beira do gramado por ninguém menos que o presidente Zeca Pirão. O que começou como brincadeira virou coisa séria, confirmada pelo próprio dirigente. Há uma determinação da CBF contrária à substituição de técnicos por dirigentes, mas Pirão admite até pedir licença do cargo para poder comandar o time como técnico interino. O Remo precisa vencer por dois gols de diferença para ir à final da Copa Verde.

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A baixa no elenco é o lateral-esquerdo Alex Ruan. Acometido de virose, dificilmente participará do Re-Pa. Seu substituito imediato, Rodrigo Fernandes, está suspenso e não poderá jogar. Agnaldo terá que improvisar outro jogador na posição, provavelmente Warian Santos. Por outro lado, o volante Ilaílson tem retorno praticamente confirmado. O provável time do Leão para domingo é: Fabiano; Diogo Silva, Max Lélis, Rafael e Warian; Dadá, Ilaílson, Jonathan (Tiago Potiguar) e Eduardo Ramos; Leandrão e Ratinho. Outra alternativa é uma formação no 3-5-2, com Fabiano; Max, Rafael e Carlinhos Rech; Diogo Silva, Ilaílson, Dadá, Eduardo Ramos e Potiguar; Leandrão e Ratinho. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)