Morre Reg E. Cathey, o Freddy das costelinhas de House of Cards

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O ator americano Reg E. Cathey, de 59 anos, morreu nesta sexta-feira (9). Ele lutava contra um câncer de pulmão e faleceu em sua casa, em Nova York. Reg ficou conhecido por viver o personagem Freddy na série ‘House of Cards’ e Norman Wilson, um jornalista que virou político na trama ‘The Wire’.

Em 2015,Cathey ganhou o Emmy como melhor ator convidado em série dramática por sua atuação no papel de Freddy. Na série, ele era o dono da lanchonete preferida de Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey.

A notícia da morte foi dada por David Simon, criador da série The Wire”. De acordo com o site TMZ, o ator estava acompanhado de amigos e familiares em suas últimas horas de vida. “Ele não era apenas um mestre como ator, mas um dos seres humanos mais encantadores com os quais compartilhei longos dias num set”, afirmou Simon no Twitter.

Pré-temporada sem fim

POR GERSON NOGUEIRA

Depois do empate sem gols em Porto Nacional, na sexta à noite, o técnico Marquinhos Santos saudou a atuação do Papão e repetiu as explicações que costuma dar diante de resultados insatisfatórios, como gramado ruim e dificuldades normais de início de caminhada. Disse também que precisará de pelo menos mais quatro jogos para obter o encaixe perfeito, estabelecendo novo recorde em termos de pré-temporada.

Não que o resultado tenha sido ruim – pelo contrário, na Copa Verde, obter empate fora de casa é sempre positivo. Ocorre que havia a necessidade de uma resposta às desconfianças existentes em relação ao time e ao trabalho da comissão técnica. Esse objetivo, obviamente, não foi alcançado.

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Para o comandante, porém, a atuação encheu as medidas, chegando mesmo a dizer que o time foi agressivo do primeiro ao último minuto. Na verdade, o PSC só cresceu nos minutos finais, quando o Interporto já acusava grande desgaste. Foi nesse curto período que surgiram as duas grandes oportunidades, com Moisés e Peu, num mesmo lance aos 42’.

Apesar do ponto conquistado em terreno inimigo, as limitações do Interporto e as mudanças efetuadas na equipe do PSC criaram a expectativa de uma atuação mais consistente, capaz de desfazer as desconfianças e dúvidas em relação ao trabalho de Marquinhos Santos.

No papel, o time entrou em campo com uma formação bastante ofensiva, com três atacantes. Renan Gorne foi escalado como homem de referência, ao lado de Moisés e Cassiano. Na prática, porém, o desempenho foi muito tímido, prejudicado pela falta de iniciativa do meio-campo e nenhuma jogada elaborada envolvendo os homens de ataque.

Para piorar, o estreante Mateus Miller evidenciou falta de entrosamento com os companheiros, errando quase todas as tentativas no primeiro tempo. Sem saída pelas laterais, o Papão ficou refém da pressão do time da casa, quase sempre à base de chutões.

Mesmo com essa limitação técnica, o Interporto foi sempre mais presente e só levou dois sustos, em lances de Carandina e Diego Ivo, mas não recuou em nenhum momento da intenção de abrir o placar. Tal insistência permaneceu ao longo da metade do segundo tempo.

Com Antonio Flávio no lugar de Roni, o Interporto ficou mais ofensivo ainda e esteve perto de marcar, ameaçando seguidamente, com chegadas aos 8’ e 13’. Em dois lances agudos, o goleiro Renan Rocha teve que se desdobrar para evitar o gol.

Depois disso, o PSC só saiu da timidez aos 28 minutos, quando Pedro Carmona lançou Mike (que entrou no lugar de Gorne) na diagonal, mas o atacante se atrapalhou e foi facilmente desarmado.

A substituição de Carmona por Fábio Matos deu à equipe um desprendimento que não havia aparecido até então. Com Fábio em campo, Moisés, Cassiano e Mike passaram a ser lançados como atacantes de fato, impondo pressão sobre a zaga do Interporto pela primeira vez na partida. Isso durou exatos 10 minutos, dos 38’ aos 48’.

Como atuação, o Papão deixou muito a desejar num jogo tecnicamente horroroso. O time não passou confiabilidade e se expôs em demasia a um adversário limitado. Como resultado, o 0 a 0 foi satisfatório, pois pavimenta o caminho rumo à classificação. As desconfianças, porém, continuam de pé.

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Quarta-feira de Cinzas (e fortes emoções) para o Leão

O Remo, que folgou no campeonato em função da estreia na Copa do Brasil, curte a ressaca positiva da boa vitória fora de casa, mas terá que se desdobrar na quarta-feira para permanecer vivo na Copa Verde. O tropeço diante do Manaus na Arena da Amazônia terá que ser revertido na partida marcada para o Mangueirão, em confronto presumivelmente duríssimo. Para se classificar, o Leão terá que golear o visitante (três ou mais gols de diferença), tarefa espinhosa sob qualquer circunstância.

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Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda o programa, a partir das 21h, na RBATV, em pleno domingo de Carnaval. Participações de Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião.

Recordar é viver – Salgueiro 1993, o pai de todos os desfiles

Leão se prepara para maratona de jogos

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De olho na maratona de cinco jogos que terá pela frente nas próximas duas semanas, o elenco do Remo voltou aos treinamentos na sexta-feira (09) e neste sábado (10), após ter obtido classificação à segunda fase da Copa do Brasil, com vitória sobre o Atlético-ES. O objetivo é ganhar solidez para superar o desafio chamado Manaus (AM) na partida de volta da Copa Verde, quarta-feira, 14, no Mangueirão. Os amazonenses venceram o jogo de ida por 2 a 0 e podem perder até por um gol de diferença – ou dois gols, caso façam gols em Belém.

O treino tático e técnico movimentou a equipe no campo do Ciaba tanto ontem quanto hoje, incluindo cobrança de penalidades. Depois da movimentação, o grupo ganha folga e retorna aos treinos na segunda, 12. O jogo contra o Manaus acontece na quarta, às 20h30, com expectativa de casa cheia – até ontem a venda de ingressos já superava a casa de 2 mil bilhetes.

Depois do confronto com o Manaus, o Remo vai a Bragança domingo (18) enfrentar o Bragantino, pelo Parazão. Na quarta-feira seguinte, 21, acontece o chamado jogo do ano, contra o Internacional-RS pela Copa do Brasil. Depois, o Remo receberá em casa Independente e Cametá (jogo atrasado do Parazão). (Foto: Assessoria do Remo)

Rock na madrugada – The Undertones, You’ve Got My Number

Extrema-direita é quem mais propaga notícias falsas nos EUA, diz estudo

Por Aliya Ram e David Blood – Financial Times, de Londres
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Grupos conservadores de extrema-direita compartilharam mais notícias falsas no Facebook do que todos os demais grupos políticos juntos nos três meses que antecederam o discurso do presidente Donald Trump sobre o Estado da União, no mês passado. A constatação é de pesquisadores independentes.
Pesquisadores do Instituto da Internet da Universidade de Oxford analisaram as afiliações políticas e os padrões de postagem de quase 48 mil páginas públicas do Facebook e de 14 mil usuários do Twitter, para identificar quais grupos postaram o maior número de informações erradas oriundas de sites duvidosos da internet.
A análise, um dos estudos mais amplos feitos até hoje sobre as notícias falsas (“fake news”, em inglês) veiculadas nas redes sociais, deverá elevar a pressão sobre as empresas de tecnologia para que enfrentem o problema das informações falsas na rede mundial de computadores, especialmente por causa de seu foco no alcance dessas informações.
Os pesquisadores constataram que grupos dos dois extremos do espectro político consumiram e compartilharam o maior volume de notícias falsas no período entre outubro de 2017 e janeiro deste ano. No entanto, os “conservadores linha dura”, da extrema-direita espalharam o maior número de informações falsas, enquanto que as contas com hashtags favorecendo o presidente Donald Trump dominaram as notícias falsas postadas no Twitter.
“Há evidências crescentes do aumento de uma polarização no cenário noticioso dos EUA, em resposta à eleição [presidencial] de 2016”, constataram os pesquisadores. “A confiança nas notícias está visivelmente dividida entre as linhas ideológicas, e um ecossistema de notícias alternativas está florescendo, alimentado por comentários extremistas, sensacionalistas e conspiratórios disfarçados, notícias falsas e outras formas de notícias enganosas.”
Os pesquisadores usaram inteligência computacional para identificar 13 grupos ideológicos que eles classificaram em categorias que vão de “conservadores linha dura” ao movimento “Occupy” e “direitos das mulheres”.
 No Facebook, o grupo conservador linha dura compartilhou links para mais de 90% dos sites identificados pelos pesquisadores como fontes de “propaganda e informações políticas ideologicamente extremas, hiperpartidárias e conspiratórias”.
A pesquisa, que não foi revisada por especialistas, constatou que os diferentes grupos ideológicos se mostram profundamente polarizados. Os defensores de Trump foram os mais isolados no Twitter, compartilhando o menor número de links com notícias que também eram mencionadas por outros grupos.
Segundo Lisa-Maria Neudert, pesquisadora de Oxford, as notícias falsas compartilhadas antes do discurso de Trump sobre o Estado da União, em 30 de janeiro, incluíram um artigo afirmando que as vacinas contra a gripe são “a maior fraude médica da história mundial”. Outra alegava que a União Europeia é respaldada por uma ideologia “luciferiana”.
O estudo também avaliou se os grupos compartilham artigos que se enquadram em pelo menos três de cinco categorias “junk”, incluindo o não fornecimento de informações reais sobre os autores, a imitação de organizações noticiosas verdadeiras e o compartilhamento de visões partidárias exageradas.
As redes sociais há muito alegam que seus negócios dependem dos usuários poderem compartilhar histórias sem censura. No entanto, essa ideia vem sendo questionada desde que foi revelado que mensagens falsas oriundas da Rússia alcançaram quase 150 milhões de usuários do Facebook antes das eleições presidenciais americanas de 2016.
Segundo uma pesquisa do Reuters Institute, quase metade dos usuários das redes sociais nos EUA hoje usam o Facebook em busca de notícias.
As pressões por medidas reguladoras contra essas plataformas tecnológicas vêm aumentando em toda a Europa. No ano passado, a Alemanha introduziu multas de até EUR 50 milhões para empresas que não removerem mensagens de ódio ou notícias falsas até 24 horas depois do recebimento de uma reclamação.
Com as companhias de tecnologia se movimentando para afastar as críticas, o Facebook revelou amplas mudanças em seu fluxo de notícias no mês passado, num esforço para priorizar as notícias de “qualidade” que sejam “confiáveis, informativas e locais”.
“As pessoas querem ver informações confiáveis no Facebook – assim como nós”, afirmou o Facebook. “Estamos interrompendo os incentivos econômicos porque sabemos que a maioria das notícias falsas tem motivação financeira.”