Até debaixo d’água

Por Gerson Nogueira

Em jogo dominado pelos volantes, nada mais natural do que 0 a 0 no placar. E não foi ruim de ver. Pelo contrário. Muitos lances de improvisação, velocidade e categoria. Apesar do toró que desabou nos primeiros 45 minutos e do gramado enlameado no resto do tempo, a bola foi quase sempre tratada com respeito.
A explicação mais simplória talvez seja a de que a redonda tinha pelo menos uma dúzia de garotos a escoltá-la. Na era moderna, não há notícia de um Re-Pa tão povoado de jovens. No Paissandu, seis entraram em campo como titulares. No Remo, quatro. No segundo tempo, entraram mais dois, substituindo gente experiente.
Pena que o gol não ter saído para premiar os 30 mil pagantes (mais 3 mil credenciados). Quando a chuva era mais inclemente, nos 15 minutos iniciais, ficou a sensação de que o espetáculo estava inapelavelmente comprometido. Nada disso. Os jogadores conseguiram superar o lamaçal e a partida foi até vibrante.
De voleio, Reis quase acertou o ângulo superior da trave de Paulo Rafael. Em resposta, Billy fez lançamento de quase 30 metros para Pikachu chutar com perigo. Tirando esses lances mais agudos, o embate foi marcado pela inspirada atuação dos quatro volantes. No Remo, Jhonnatan e André foram soberbos. No Paissandu, Billy e Neto praticamente não cometeram erros.
Como protetores das defesas, os quatro superaram os atacantes em participação no jogo. Enquanto Jhonnatan teve fôlego, o Remo foi superior. E os melhores momentos do Paissandu tiveram a assinatura de sua dupla de cães de guarda.  
Outra explicação para o placar de 0 a 0 talvez esteja na demora dos técnicos em trocar peças inoperantes. Lecheva custou a botar Héliton no jogo e deixou Bartola, de novo, de lado. Um pecado. Com os dois velozes atacantes em campo, tendo Potiguar ou Robinho pelo meio, as chances de gol aumentariam consideravelmente.
Flávio Lopes permaneceu tempo demais com Betinho, que estava visivelmente longe de seus melhores dias. Reis, que havia se destacado sob a chuva, sumiu depois da tempestade. Ficou mais preocupado em armar jogadas do que em atacar. Com isso, o Remo não ganhou um armador eficiente e ainda perdeu um atacante audacioso.
A história seria outra se Adriano Magrão acertasse o pé após o passe de letra de Zé Augusto. Ou se o próprio Zé não furasse diante de Adriano. Ou, ainda, se Joãozinho tivesse finalizado bem o lance mais claro de gol. Coisas normais de um jogo de futebol, e principalmente de um clássico intenso como é o Re-Pa. O jeito é esperar pelo próximo. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola) 
 
 
Duas constatações do clássico chuvoso. Magnum só vai jogar melhor se fizer mais jogos. Adriano Magrão jamais será o artilheiro que o Paissandu precisa se continuar a ser titular apenas com o nome.  
 
 
O São Francisco está chegando. Já é o segundo colocado do returno e ensaia repetir a façanha do Cametá no turno. A vitória tranqüila sobre a Tuna, ontem, em Santarém, deixou o time de Perema a um ponto da vaga. A derrota alija a Lusa da disputa. Todos os demais, inclusive São Raimundo e Cametá, ainda podem chegar à semifinal.
 
 
O campeão Independente se consolida como lanterna da competição, com direito a um vexame dentro de casa contra o São Raimundo. Nada, porém, é mais vexatório que a absurda sequência de abusos praticados sábado à noite no estádio Navegantão.
De forma deliberada, um maqueiro atirou ao chão jogador santareno que precisava de atendimento. Criado o tumulto, a polícia chegou e resolveu apagar incêndio com gasolina. Spray de pimenta foi usado contra jogadores do Pantera e acabou atingindo em cheio um auxiliar do árbitro.  
As cenas lembraram, em proporção menor, a briga generalizada ocorrida em Marabá na semifinal do turno, entre Águia e Remo. Pela gravidade, todos os envolvidos no episódio deveriam ser punidos com rigor. A realidade ensina, porém, que todos se safam – como Alexandre Carioca e Magnum, que já estão jogando, como se nada tivesse acontecido.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 26)

62 comentários em “Até debaixo d’água

  1. É pouco provável, mas pode ocorrer de o Independente se classificar para a semifinal do 2º turno e ao mesmo tempo ser rebaixado pela classificação geral. Que vai acontecer caso se verifique esta situação esdrúxula?

    Quanto à impunidade de Magnum e A. Carioca, nenhuma surpresa para quem conhece a justiça desportiva brasileira.

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    1. O regulamento do campeonato é, mais uma vez, uma verdadeira comédia. A hipótese surrealista de um time (Independente, por exemplo) ser semifinalista e ao mesmo tempo ser rebaixado só é possível por força da omissão dos grandes clubes, que se calam diante das ideias e interesses da cúpula da FPF.

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  2. Uma coisa é certa, amigo Marcos, se o Galo perder para o Paysandu e ficar fora da semi final, já estará rebaixado.

    – Coluna perfeita, amigo Gerson, acredito, realmente, que os volantes ditaram o rítmo desse jogo. Gostei mais do Neto, pela responsabilidade que foi dada a ele e, mesmo sendo muito novo, mas se saiu muito bem, principalmente no 2º tempo.
    – Acredito que a chuva estragou aquele que poderia ser um grande jogo, na tarde de ontem.
    – Do jeito que a coisa se encaminha, acredito que teremos um novo Re x Pa, decidindo o título desse 2º turno.

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  3. Não se pode exigir muito do clássico,a chuva foi castigável, mas colocar o Zé Augusto num gramado daqueles é sacanagem>Será que o Lecheva nâo sabe que a chuva em Belém vai e volta,
    que existia a possibilidade de isso acontecer e que a drenagem do colosso é boa, se ele fosse piloto de formula 1 iria colocar pneus de chuvas em tempo seco, não tenho nada contra o Zé, mas fazer ele entrar numa situação dessas de duas uma, ou o jogo era de compadres ou querem acabar com a carreira dele.E prá sacanear ainda mais a vida dos bicolores o cara que comenta o jogo na tv
    disse que se o gramado tá pesado, tem que colocar um jogador pesado,e aí quando a chuva passou o jogador pesado nem saia do lugar e quem teve que se virar foram os moleques leves,é por isso que o Vanderson nem se mete nessas broncas.

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  4. O Independente demonstra que não é esse portento que a torcida de Tucuruí cantava. Afirmavam que era o time mais organizado e planejado do Pará. É um time que merece respeito, mas precisa de mais “energia”, pra alcançar REMO e PSC.

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  5. Gerson, e logo com o Joao Paulo, conhecido como Loiola, gente da mais alta estirpe..alguns PM´s nao sao preparados para agir quando de uma situacao destas…Claudio, o Dewson foi bem dentro do que foi possivel analisar o trabalho, até pq ele é arbitro de futebol e nao de polo aquatico..rsrsr..

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    1. Amigos Edmundo e Cláudio, considero apenas que o Dewson foi imprudente demais em tentar levar aquele jogo debaixo do pampeiro que caía. Um critério infalível é o da bola rolando no gramado e até isso era visível que não ocorria, até porque não havia gramado… rss

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  6. Concordo com o companheiro jmsiqueira… para um time da cidade que tem a maior hidrelétrica totalmente nacional o galo tá meio sem energia…
    Deixou a vitória escapar diante do S. Francisco e tomar essa taca do S. Raimundo… será possível uma classificação ou, ainda, uma fugida do rebaixamento?
    Os próximos confrontos vão ser pedradas… papão em Belém e águia em Tuc City… sei não..

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  7. Não assisti o jogo, mas pelos lances que assisti no “bola na torre” creio que a análise está perfeita.
    Interessante constatar que durante o programa o torcedor Valmir Rodrigues fez uma escancarada campanha para que o jogo entre São Raimundo e Paysandu, em Santarém, fosse às 16:00h (17:00h em Belém), coisa que solenemente ignorou na rodada que o Remo jogou lá contra o São Francisco, para que seu bicola não “sofresse” tanto com o calor. Para sua satisfação, o conselheiro bicolor Paulo Romano se apressou em atendê-lo e postergou a rodada inteira em 1 hora. Muito bonito!

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  8. Pelo bom jogo que que fez a dupla RE/pa, me parece que o temporal comprometeu, sim, inapelavelmente, o espetáculo. Com certeza o jogo teria sido absoluto em emoções e riquíssimo em qualidade acaso o campo de jogo oferecesse condições. Mas, quem quase compromete irremediavelmente tudo foi a arbitragem. Iniciar o jogo naquelas condições em que a água desabava copiosamente, em que os pingos eram verdadeiros projéteis e a água cobria o tornozelo dos atletas n’algumas partes do campo foi uma rematada temeridade. Por pouco não houve outro acidente ali. Os Deuses do futebol foram misericordiosos com as pernas e os craneos dos atletas. Se o mediador tivesse esperado vinte e cinco minutos para começar o jogo (os 11 ou doze de jogo até a interrupção e mais os cinco ou seis que a partida passou interrompida) as condições para a prática do futebol teriam sido outras (muitíssimo melhores). Ontem um outro caso “Tonhão” teria um responsável inapelável.

    Pelos números levantados na Coluna (quase exatos a meu ver, faltou aí talvez só aquele chute por cima, do Robinho ou do Helinton após um passe na medida do Potiguar, dado da esquerda após este se livrar de dois marcadores do Leão) o Lecheva tem toda a razão, não fosse o esporte o futebol, o rival teria merecido melhor sorte. O FL não gostou muito ao ser informado disso pelo Caxiado, mas acabou admitindo que após a tempestade a bonança veio pro rival e o máximo que o Leão conseguiu foi equilibrar o jogo a partir dos 25 minutos.

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  9. No primeiro tempo não se pode dizer que o Remo foi melhor, afinal com o campo de jogo naquelas condições, não havia condições de ninguém ser melhor do que ninguém. O Leão foi mais voluntarioso e só. Aliás, esta maior volúpia atacante azulina pôde ser medida no intervalo do jogo pelo pisoteio no gramado. Apesar da mais clara chance de gol no primeiro tempo ter sido a do Pikachu, o lado do capo defendido pelo rival parecia um curral utilizado em dia chuvoso todo pisoteado, enquanto o lado defendido pelo Remo se mostrava ainda em boas condições. Aliás, inclusive por isso era de se esperar que o Leão levasse vantagem no segundo pois teria uma cancha em melhores condições para trabalhar no ataque. entretanto,não foi o que se viu.

    O Reis, ao que parece, esta precisando aprender a dosar o esforço físico. Tem sido assim, faz ótimo primeiro tempo, insinuante, agressivo, inspirado etc, depois desaparece no segundo. O Betinho também, todavia, mais do que desgaste o problema deste tem sido a displicência, ele parece que está jogando aquela pelada descompromissada em que se pode abusar das jogadas arriscadas, dos passes de efeito e não se interessar muito pelo que é capaz de fazer o adversário, daí para o desperdício de boas jogadas de ataque e entrega de perigosíssimos contra-ataques tem sido um um passo curtíssimo. E o Betinho tem sido invariavelmente assim em todos os jogos, mesmo naqueles em marca gol ou que dá aqueles passes milimétricos e que resultam em gol.

    Isso significa muito trabalho para o FL ou para qualquer outro que o venha substituir. orientar os garotos (o Betinho já nem é tão garoto assim) que precisa dosar o fôlego, que precisa ser mais atento, compromissado, menos displicente. Aliás, ontem o FL teve que cometer outra obviedade, mas que foi absolutamente necessária. Insistir com o Betinho que em condições normais de jogo quem faz o arremesso lateral é o jogador que hoje se convencionou chamar de ala. O FL só faltou para o jogo para ensinar e dar uma bronca (pelo jeito como segurou a bola de jogo lá na área técnica e gesticulou com o Betinho, tenho certeza que se fosse treino não teria liberado o “garoto” sem uma boa bronca.

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  10. Outro fato interessante que notei na transmissão da Clube ontem é que o Rui Guimarães parece que criou uma pinimba com o técnico FL. De novo insistiu que o técnico agiu errado em deixar o Reis jogando, como já tivera feito contra o Cametá. Ontem dizia veementemente que o Betinho não deveria ser substituído e sim o Reis. E pior é que enquanto ele dizia este desatino – o Betinho que já tinha ido ao chão três vezes, manquitolado duas em dois contra-ataques do rival sem poder ajudar os companheiros na tentativa de bloqueio, tinha pedido ostensivamente substituição – vinha correndo em direção ao banco de reservas, manquitolando e sem a menor condição física de continuar no jogo.

    Foi preciso o Caxiado se esgoelar de lá de onde estava dizendo que o jogador estava contundido, para que o suposto comentarista especializado percebesse a situação. E olha que não estava nem mais chovendo e, portanto, não havia mais aquela cortina de água atrapalhando a visão de todo o mundo que estava no estádio. O RG estava lá, mas parece que não estava, ou que não estava conseguindo assistir ao jogo.

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  11. Gerson, muita gente reclamou da pouca quantidade de bilheterias para venda de ingressos no momento do jogo e a falha da divulgação dos pontos de venda.
    Pelo que vivenciamos, o mesmo aconteceu com relação aos tickets de estacionamento. Venho acompanhado diariamente todas as notícias do futebol local em blogs e sites referenciados e não li, em lugar algum, informações relativas à estacionamento. No momento em que entrei com meu carro nessa dependência do Mangueirão, peguei R$ 20 e paguei a uma funcionária no Estacionamento A1. A mesma segurou o dinheiro junto à janelo do carro e se escondeu para me dar R$ 10 de trouco. Neste momento percebi que estava pagando um “por fora” à esta funcionária, justamente por estar desavisado do procedimento que deveria ser adotado corretamente.
    Em consequência disso, este mesmo estacionamento foi lotado além da capacidade projetada, ficando muitos veículos bloqueando a saída dos que estavam corretamente estacionados. Foi um verdadeiro absurdo pois caso alguém estivesse com problema de saúde e necessitasse sair às pressas da partida, teria que ficar aguardando a boa vontade daqueles que estacionaram mal seus veículos, e por outro lado, a falta de credibilidade dos funcionários que receberam dinheiro extra e lotaram os estacionamentos além da capacidade máxima permitida/aceita no estádio Mangueirão.
    A FPF deve divulgar amplamente os procedimentos corretos que devemos adotar para evitar este tipo de situação, da qual eu não fui a única vítima, com certeza, bem como fiscalizar os estacionamentos e seus funcionários.

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  12. Decicidamente, “matador” é um ofício que o Magrão não pratica mais, tem vez nesse time, no entanto, talvez, de meia avançado, abrindo espaços, chamando a marcação, facilitando a penetração dos jovens e velozes Bartola, Hélinton, Leléu e Pickachú.
    Mas, Bartola e Leléu, parecem proscritos, no time do Lechéva, Leléu, nem no banco tem aparecido. Por coisas assim, é que técnicos regionais perdem espaço nos times locais; senão vejamos o que aconteceu recentemente no adversário; Havia nescessidade de trazer um técnico de outra região prá ver que os garotos da base, mesclados com alguns rodados, dão conta do recado? isso é falta de visão, ou deficiência técnica? teimosia ou burrice? ou o técnico é pau mandado do presidente do clube que anda escalando time e mandando pro banco, jovens valores, cujos responsáveis, andam ousando exigir melhorias salariais e novos contratos, mercê da fase, que passam? afinal, isso é natural, futebol é fase,é momento; falta, no entanto, capacidade gerencial para administrar esses conflitos.
    E o Lecheva, não se manca, mesmo, usar uma camisa daquela cor, na entrevista prá TV, logo após o jogo; parecia mais o técnico do time adversário; RIDÍCULO!!!!.

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  13. Gerson, ele deveria ”segurar” uns 15,20 minutos o inicio da partida…acredito ter sido o unico equivoco dele…quanto ao seu comentario em um outro post, rsrsr, sobre o arbitro marcar ”perigo de gol” é mto interessante…ha ha ha ha …a gente aprende no suburbano ….empate, final de jogo, temos q ir segurando…rsrrss

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    1. Pode observar, amigo Edmundo. Bola alçada na área, aquele monte de jogador e aí o árbitro, esperto, apita e marca qualquer coisa. Ontem, vi uns dois lances assim, mas não é exclusividade do Dewson. Todos os nossos apitadores usam essa regra especial hehehe.

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  14. Finalizando este assunto de quem jogou melhor! O melhor resultado foi o empate entre as equipes, ou fato a se comemorar foi que depois de todo aquele diluvio ontem, nenhum jogador se machucou, não houve lances violentos na partida, talvez o único a práticar violência na partida, tenha sido o Diego Barros, já que o mesmo e limitadissimo, deu dois carrinhos perigosos um em cada tempo do jogo. Porém, recebeu apenas cartão amarelo, isso no segundo tempo, quando quase acertou o velho Zé Augusto, enfim e algo a se comemorar também.

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  15. Gerson e amigos, analisando o jogo em seu decorrer ontem, um jogador me chamou atenção, não só ontem, mas em jogos anteriores também, esse jogador é o Jonhatan, o moleque joga muito e fico incomodado como o Sinomar não conseguiu ver esse jogador lá dentro do Baenão no 1º turno. Pelo Papão cito 2 destaques, o bom e velho Potyguar e Douglas, que não perdeu uma bola ontem.

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  16. Gerson, essa é a nossa regra..rsrsr…regra dezoito….ano passado na final do parazinho, eu cheguei a comentar o Marcelo Maciel, já no final do jogo, que estava 1×1, que levantamento na area, seria marcado falta…he he he ..nao dava outra….faz parte né ? ou alguem discorda ? rsrsrrss

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  17. Os quatro semi-finalistas do 2° turno, na ordem Remo, S.Francisco, Paysandu e S. Raimundo ou Cametá (única dúvida). Igual ao ano passado o Remo não chega à final.

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  18. Gerson, por qual time vc torce? Além do Fogão, Leão ou Papão? O Guerreeiro é Papão, o Claudio é Papão, o Ronaldo é Leão, o Valmireco, dizem é Papão, enfim… me tira essa dúvida; ou você torce pelo mesmo time do Waldão?

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  19. Caro Kleber Ohashi, o Gerson jamais vai satisfazer essa sua curiosidade, pois os profissionais de imprensa guardam estes segredos, assim como os “mações” ou você sabe o que rola dentro dos templos maconicos? hehehe

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  20. A regra 18 , é assim chamada por ser aquela que vale o bom senso do árbitro , amigo Gerson-escriba.É preferíivel marcar um perigo de gol em um empate que se arrasta há muito tempo do que o lance ser meio confuso e sair um gol.
    Aprendemos a chama-la assim de 18 por sua óbvia sequencia.Mas o Dewson poderia ter aplicado o bom senso em suspender a partida nos minutos iniciais.
    O pampeiro prejudicou o Paissandu muito.Inclusive eu postava isso sozinho nos comentários, até meu amigo Columbia dessa vez se equivocou afirmando que a chuva salvou o PAPÃO.Foi o contrário a chuva prejudicou o papão em todo o primerio tempo.Postei que se a chuva passasse um pouco e o sistema de drenagem fosse muito bom o papão iria melhorar .Foi dito e feito.
    Ainda sobre a arbitragem afirmo categoricamente , sem medo de errar que Dewson prejudicou o papçao.Diego barros merecia ter levado amarelo em um carrinho feio parando a jogada no ataque de seu time.Não foi advertido com cartão e depois quando levou o que deveria ser o segundo amarelo , deveria ter sido expulso.Em falta idêntica de um jogador bicolor ele amarelou o atleta do Papão.

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  21. Re xPa paixão sem explicação
    Qualquer pessoa que não é do Pará e recebe a notícia que o jogo entre Remo e Payssandú teve o maior público do Brasil deve pensar:
    ” com certeza o governo bancou os ingressos ou foi trocado por notas fiscais”
    Errado foi tudo pago é muito bem pago
    “então deve ser final de campeonato”
    Não só valia 3 pontos pro segundo turno
    “ah! já sei Belém não tem praia, então como não tem muita opção e todos só podem assistir ao jogo no campo ai vai muita gente”
    è mais o jogo passou na TV pra todo Pará inclusive Belém
    ” Já sei ! os times devem ter estreado algum desse jogadores de nome em fim de carreira”
    Não também a maioria dos jogadores era da base dos clubes, garotos em início de carreira.
    “Deve ter feito uma tarde linda em Belém, pra não ficar em casa melhor ir ao Campo”
    Que nada cai água como nunca e todo mundo aqui sabe que nessa época chove à tarde.
    ” foi o maior público por que não teve nenhum jogo Clássico pelo Brasil”
    Teve Corinthians e palmeiras, teve clássico no Ceará em Recife.
    ” ah! desisto”

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  22. Corretissimo Pastor, em relação ao Diego Barros! Mais o Adriano Magrão, também fez uma falta para cartão encima do volante Jhonatan do Remo, é o juizão fechou os olhos, talvez para compensar a primeira falta do Diego Barros sobre o Billy ainda na primeira etapa.

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  23. Diz a atual esposa do dr.Alonso que é nascida na mesma cidade do ilustre escriba que em Baião dizem que ele torce pelo Remo.Mas independente disso creio que o importante é sua atuação jornalistica esportiva de forma profissional e neutra em relaçao às coisas do futebol paraense.

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  24. Amigo André boa tarde.Não cosnigo acessar a tabela, mas estou prevendo uma final de returno entre PAPÃO e leão.Poderia me dizer contra quem joga Águia , indenpendete e Paissandu, as duas partidas finais por gentileza?

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  25. Amigos Claudio e Gerson, minha opinião é seguinte: o Remo se adaptou melhor a jogar futebol-aquático, ou seja, poderia matar o jogo no primeiro tempo. Mas tenho a plena convicção que se não fosse a chuva, o Remo perderia novamente fácil, por uns 3 gols. Fiquei muito satisfeito por ter visto o time bicolor muito superior tecnicamente ao rival. Um time mais leve, que joga na base do toque rápido. Só o que não vi foi uma padrão de jogo – como vi no primeiro REPA. O Remo, pra mim, provou que é muito ruim individualmente. Só tem uma maneira de jogar mais certinho, ensaiado. Se o Papão tivesse um Edson Gaucho ou Ivo Wortman, seria campeão. Mas com o Lecheva…

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  26. Para quem não sabe no twitter do dr.Alonso há foto de Dona Ana esposa do meu patrão argentino.Ela é nascida lá em Baião , embora criada em Belém.Aliás alguns aqui seguem a ele.São essas coincidências da vida, inclusive D.Ana , está na Argentina onde nasceu um digamos baionense-argentino rsrsrsrs em janeiro.

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  27. Duvidei do meu time, não acreditava na defesa, para minha surpresa, foi o melhor compartimento da equipe. E o Potyguar voltando a velha forma, é só saber escalar que dá!

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  28. Aliás, superestimeie o adversário, depois de ontem cheguei a conclusão que este leão é manso. Agora, o Leão mesmo, parece ser o Chicão do Tapajós, lá, ele pega, mata e come.

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  29. Claudio, e ele está certo …só não pode ”misteremizar” a dura vida do arbitro…he he he …pow Gerson, nao espalhe a regra dezoito…rsrsrs…

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    1. Fique tranquilo, amigo Edmundo. Em televisão, temos a chapa 13 ou sexta (na verdade, cesta de lixo) foto, quando se quer fazer de conta que o sujeito está sendo filmado ou fotografado.

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  30. Amigo Otávio, acredito que o Remo, por ter uma proposta de jogo para sufocar o Paysandu e tentar fazer o resultado logo no 1º tempo, correu demais num campo pesadíssimo e, cansou no 2º tempo, daí o crescimento do Paysandu. Por isso falei, na hora, que se o Lecheva vem com os 3 atacantes, naquele momento do jogo, o Remo não aguentaria. Você, percebendo que seu adversário morreu fisicamente(a perna fica pesada, pelo estado do gramado e pelo esforço), você tem que agredir. Ora, o Magrão, é bom jogador e, com ele na área, os dois zagueiros do Remo, se preocupavam muito com ele e, com Helinton e Zé, abertos, amigo, um abraço. Volto a dizer, o Papão não tem técnico, tem sim, o melhor time desse Campeonato.
    – É a minha opinião.

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    1. Amigo Cláudio, com um pouco mais de ousadia (botando três atacantes, dois bem ofensivos pelas pontas), Lecheva teria vencido o jogo no segundo tempo. Medroso, quase perdeu naquele lance do Joãozinho.

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  31. “Volto a dizer, o Papão não tem técnico, tem sim, o melhor time desse Campeonato.
    – É a minha opinião.”

    Análise perfeita amigo Cláudio.

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  32. Menos, Cláudio. Mais uma vez a chuva e o campo pesado facilitaram a vida para o PSC (da mesma forma como acontecera com o Águia). O Remo demonstrou melhor organização tática, algo distante do Baenão nesse 1º turno. Como treinador você sabe que naquelas condições, as equipes tendem a se nivelar e não tem organização tática que supere isso. O PSC tem jogadores habilidosos, mas não estão acima dos que tem lá pelo Remo. Ambos vieram recente do sub-20 e se equivalem. De qualquer formal, fui o primeiro a postar aqui que seria empate (só não arrisquei palpite). O Remo caminha a passos largos à classificação e terá vitória segura contra a Tuna. O jogo do PSC com o Independente será de vida e morte, mas como o Galo Elétrico é fraquíssimo, acredito em vitória fácil.

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  33. Foi o que eu falei amigo Claudio Santos, mas como alguns bicolores começaram a chorar e ranger os dentes entao nem falei mais. O Leao entrou em campo para matar o payssandu logo no primeiro tempo e administrar no segundo. Mas a chuva forte que caiu no primeiro tempo atrapalhou os planos do Flavio Lopes. O Time do Remo cansou ao imprimir aquela pressao toda com o campo lameado ( jogar como o Remo jogou no primeiro tempo pressionando e marcando em cima em um campo pesado desgasta e muito o jagador) por isso que eu digo que se o campo ta bom seria mais provavel que o Leao conseguisse seu objetivo. Enquanto teve folego o Leao foi melhor isso e fato. A chuva ao meu ver salvou o payssandu que ate tem um bom time mas tem um tecnico horrivel. No final o empate acabou sendo o mais justo.

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  34. Concordo contigo Cláudio, louco e de quem discordar disso! O Remo dispõem de alguns valores individuais sim, mais não como o Paysandu. Do goleiro ao ponta esquerda, o Paysandu está bem servido (claro, em se tratando de campeonato paraense) se o Paysandu tivesse um treinador mais experiente, assim como um melhor profissional na área de preparação física – estilo Welinton Vero, ninguém segurava esse time.
    Como o time não dispõem desses profissionais, está se sobressaindo na individualidade de seus jogadores, onde destacam-se:

    Paulo Rafael – goleiro
    Picaxu – lateral
    Douglas – zagueiro
    Thiago Costa – zagueiro
    Bryan – volante
    Neto – volante
    Vanderson – volante
    Leandrinho – meia
    Potiguar – meia
    Kariri – meia
    Helinton – Atacante
    Bartola – atacante

    aLOPrado – destaca-se pelas lambanças a frente do clube, além de muita omissão….Fora LOP!

    Acho que destes citados por mim, serviriam muito bem para montar um boa base para o time da terceirona, mais o problema e que não possuimos um bom treinador. O Lecheva pode ate sagrar-se campeão paraense, mais mesmo assim, não deixara de ser um tapa buraco.

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  35. Cláudio, uma coisa e o treinador ser ousado em um time do interior (time médio) outra coisa, é o cara ousar em um Paysandu ou Remo! É outra história amigo, as cobranças são outras, a pressão e muito maior e por isso os caras não se arriscam tanto.

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  36. Amigos o Lecheva pipocou feio ontem, podia até não ganhar, mas ia demonstrar ser corajoso se tirasse o Zé pra colocar o Bartola ou o próprio Robinho, o velho Zé depois dos 30 minutos tinha que ser substituido.
    Ah, seria uma sacanagem com ele, o Zé sabe que não e ia entender.

    Sobre o Bartola o badboy deu uma opinião acertada hoje na club, mas se formos pensar pela cabeça do João Cunha, o papão vai ser comandado por pai de jogador.

    E o Leleu? O Lecheva deu sumiço no rapaz?

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  37. Obrigado amigo Columbia pela tabela.Analisando foi possível perceber que assim como levantei a bola da REALIDADE que o gramado pesado prejudicou o papão , digo agora que que nas semi pode dar Águia e Remo de novo, ou REXPA .MAS AS CHANCES DE DÁ um RE X PA na final são grandes.Alguém da diretoria podria trocar o Lecheva pelo Robgol.Aí o papão com um elenco melhor leva esse turno.

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  38. Segundo o meia Djalma, o LELEU encontra-se “ainda” no Paysandu treinando e treinando, espero que o pescoço torto, não deixe o cara no tucupí, assim como está fazendo com o Jairinho (que e milhões de vezes melhor que o Bryan) caso contrário, será mais um jogador a ir embora do Papão e aparece no cenário nacional arrebentando como ex-bicolor, assim como aconteceu com o lateral do SP e da Seleção brasileira Bruno Cortez.

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  39. Gerson, faltou você fazer mais uma constatação na sua análise do clássico: O PARAENSE É O TORCEDOR MAIS APAIXONADO DO BRASIL!!! Mesmo debaixo de uma chuvarada, com transmissão pela televisão e com os nossos times atravessando uma fase braba, o nosso público foi 10% maior do que o do clássico de São Paulo (cidade que tem uma população dez vezes maior que a nossa). Não dá pra comparar…

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