
O técnico Odair Hellmann, do Internacional, irá reencontrar nesta quarta-feira (21/02) um clube que defendeu em 2005 e 2006. Por conhecer a cultura de futebol da região, o comandante colorado prega atenção total na partida da segunda fase da Copa do Brasil, marcada para o Mangueirão. “Não vai ser fácil. Joguei dois anos em Belém e sei todas as circunstâncias que cercam o jogo”, disse o técnico.
“É uma final. Não tem ‘depois’, não tem ‘amanhã’. Tem que ganhar o jogo para passar de fase. Então, ele se transforma em uma oportunidade do ano para o time da casa e temos o objetivo de seguir em frente na competição”, continuou Odair.
“Será um jogo extremamente difícil, mas estamos preparados e vamos bem concentrados para buscar a classificação”, ressaltou o treinador. Inter e Remo se enfrentaram 3 vezes na história da Copa do Brasil, com 2 vitórias para os gaúchos e outra para os paraenses. O time gaúcho, porém, já foi eliminado pelo Leão em pleno estádio Beira-Rio.
Em 2003, após perder em Belém por 1 a 0, o Colorado venceu a volta por 2 a 1, mas ficou fora pelo gol qualificado. Depois de 11 anos, o Inter voltou a enfrentar o Remo na competição e, desta vez, foi arrasador. Goleou por 6 a 1, no Mangueirão, e passou diretamente para a segunda fase.
Para o compromisso contra os azulinos, Odair não poderá contar com os jogadores das duas extremidades da equipe: Danilo Fernandes e William Pottker. Apesar das ausências, o técnico valoriza os substitutos. “Danilo e Pottker têm feito grandes jogos. Goleador do time, então, claro que há perda, mas preciso dar moral e confiança para quem vai receber essa oportunidade. Esses que vieram a Rio Grande (RS) e jogaram, provavelmente, (alguns) vão atuar na quarta-feira (21). Então, é para eles que tenho que olhar para que possamos fazer uma grande partida e sair com o resultado”, disse.
O Inter viaja no final da tarde desta segunda-feira para Belém. Está programada uma atividade em Belém na terça-feira (20). O jogo está marcado para quarta-feira, às 19h30, no Mangueirão. Em caso de empate, a decisão será nas penalidades máximas.
Apesar de algumas vivandeiras de estádios, penso que o técnico remista agiu certo, aliás, como o treinador do Colorado, que poupou seu time titular no jogo de ontem em Rio Grande contra o São Paulo local.
O Remo jogou, na quarta passada, 101 minutos contra o Manaus, levando-se em conta o tempo acrescido pelo árbitro ao normal de 90 minutos. Dá uma partida e um tempo de prorrogação num campo nem tão leve como aparentava.
Com uma semana de tempo pra preparação e mais a ausência do Potker, de longe o melhor atacante que existe lá pelo Beira-Rio, dá pra equilibrar o jogo; e redobrar a atenção em cima do d’Alessandro, que voltou a jogar bem, assim como ter alguém que acompanhe as subidas do Patrick pelo corredor esquerdo. Ah, e colocar um zagueiro forte que aguente o corpo a corpo com o trombador Leandro Damião.
Pra finalizar, o Inter é muito forte no jogo aéreo e os volantes do Remo têm dificuldades nesse fundamento, por isso seria bom o treinador pensar em 3-5-2.
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Gostava muito do Odair. Não era craque, mas tinha comprometimento com a camisa e uma boa dedicação tática.
Veio num pacotão de jogadores do eixo sul. Juntamente com Bader, Caibi, se não me engano.
O tempo foi implacável com o Odair. Está irreconhecível.
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Só por curiosidade linguística, a maioria dos alemães tem o nome iniciando por vogal. Odair é mais um dentro dessa regra idiomática.
Estou a pesquisar.
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Ontem registrei minha concordância com a opção do treinador Da Mata. Se com o time descansado o jogo já será difícil, avalie com os jogadores exauridos…
Que os atletas azulinos cumpram seu dever. Se empenhem, disputem com afinco, com disposição no limite de suas possibilidades. Aí, o que vier, seja lá o que for, será bem compreendido pelo Fenômeno.
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É isso aí, Antonio!
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