Remo despacha Real e vai encarar o Bahia

O Remo derrotou o Real, de Roraima, por 3 a 0, na noite desta quarta-feira no Baenão e se classificou à segunda fase da Copa do Brasil para enfrentar o Bahia. Durante todo o primeiro tempo, o domínio azulino em campo foi absoluto. Cassiano, Fábio Oliveira, Diego Barros e Aldivan desperdiçaram grandes oportunidades e o placar permaneceu em branco.

No segundo tempo, o Remo continuou pressionando muito, mas falhando no arremate final. Antes dos 15 minutos, o técnico Flávio Lopes trocou Cassiano por Joãozinho e Jhonnatan por Jaime, posicionando o ataque com três homens. E, aos 26 minutos, veio o primeiro gol. Fábio Oliveira bateu falta, a bola desviou na barreira e Reis aproveitou o rebote para marcar.

A dez minutos do final, Magnum substituiu Betinho e o Remo manteve a busca pelo gol. Aos 39, em boa jogada pela direita, o lateral Tiago Cametá cruzou e Fábio Oliveira tocou de cabeça para Jaime finalizar para as redes, fazendo o segundo gol da partida. Ainda daria tempo para o terceiro gol, de Joãozinho, aproveitando passe de Fábio Oliveira. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

Remo: Adriano; Thiago Cametá, Diego Barros, Edinho e Aldivan; André, Jhonnatan (Jaime), Betinho (Magnum) e Reis; Cassiano (Joãozinho) e Fábio Oliveira. Técnico: Flávio Lopes.

Real: Eliomar; Leonan, Vicente, Diogo e Douglas; Paulo Sérgio, Deivid, Marco e Everton (Léo Cotia (Patrick)); Rigoberto (Zelito) e Maicon. Técnico: Rildo Ramos.

Árbitro: Robson Martins Ferreira.

Remo x Real (comentários on-line)

Copa do Brasil 2012 – primeira fase.

Remo x Real – estádio Baenão, 20h30.

Cielo fatura primeiro ouro em Belém

Em sua primeira final no Campeonato Sul-Americano, que está sendo disputado em Belém, o nadador Cesar Cielo faturou o ouro nos 50m borboleta, nesta quarta-feira. campeão olímpico e mundial completou a prova em 23s56, melhor marca do ano na prova, que não é sua especialidade. Segundo nas eliminatórias, ele superou Glauber Silva, que havia liderado nas semifinais e terminou a disputa com 23s64, em segundo. O venezuelano Albert Subiratis cravou 23s78 e completou o pódio. (Da Folha SP)

Série C pode ter patrocinador master

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, apresentou, nesta terça-feira, em evento realizado em Recife, uma proposta de patrocínio aos 20 clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro da Série C. O nome da empresa foi mantida em sigilo, mas o dirigente garantiu que trata-se de uma marca conhecida no mercado mundial. “Trata-se de uma multinacional entre as 10 maiores do mundo”, revelou Carvalho, em entrevista ao jornalista Roberto Naves, do site do Brasiliense.

Os valores serão divulgados após a definição do acerto de venda dos direitos de transmissão da terceira divisão nacional para a TV – a Globo deve comprar e repassar os direitos para o Sportv. Os clubes envolvidos na competição determinarão os locais nos uniformes onde serão colocadas as propagandas da multinacional. (Com informações da AFI)

O cerco às jovens crias

Por Gerson Nogueira

A história é mais velha do que a saga de Tom Mix, mas sempre se repete. Basta surgir uma leva de bons jogadores nos clubes da capital para que apareçam de todos os lados empresários ardilosos, agentes espertos e técnicos seguidores da cartilha de Vanderlei Luxemburgo. Nessa base, Remo, Paissandu e Tuna já levaram incontáveis dribles.
Vale dizer, a título de exemplo, que até hoje não se tem notícia de que um craque revelado pelo futebol paraense gerou lucro direto para os clubes formadores. Geovani e Ganso são apenas os exemplos mais recentes. Em tempos mais românticos, boleiros como Assis, Manuel Maria, Rosemiro, Aldo e Bira saíram para o Sul e Sudeste praticamente de graça.


A atual safra de revelações de Remo e Paissandu traz à tona o velho problema e já preocupa os dirigentes, que vêem crescer o interesse e a cobiça dos negociantes da bola. No Baenão, no ano passado, vários garotos da base chegaram a ser assediados e a diretoria teve que se desdobrar para evitar perdas.
Com o destaque obtido pelos jovens atletas no Parazão 2012 já sob o comando do técnico Flávio Lopes, o cerco tende a aumentar. Desde a semana passada, especula-se no Baenão que os jogadores Igor João, Betinho, Jhonnatan, Reis, Cametazinho, Alan Peterson e Jaime estariam na mira de empresários de Goiás e da Bahia.
Conspira contra os clubes a histórica desorganização administrativa e o pouco caso em relação às minúcias contratuais. Há até pouco meses, o chefe do Departamento Jurídico do Remo, Ronaldo Passarinho, só era acionado para a negociação de pendências trabalhistas, sendo solenemente ignorado na hora de celebrar contratos.
Esse procedimento descuidado é usual nos clubes e pode ser apontado como a grande causa da perda de atletas formados na base.  Salário compatível e multa rescisória são itens fundamentais para proteger o patrimônio da agremiação. Boa parte dos jovens jogadores não tem esse tipo de vínculo firmado com os clubes, estando vulneráveis a qualquer proposta externa.
Caso pretenda assegurar os direitos federativos de seus atletas, Remo e Paissandu têm que dedicar atenção especial aos contratos. Prevenir é sempre melhor (e mais lucrativo) do que remediar. 
 
 
Recebi das mãos do técnico Valter Lima, antes do “Bola na Torre” do último domingo, um senhor presente: o livro “A Bola Não Entra por Acaso” (editora Larousse), de Ferran Soriano, que foi vice-presidente do Barcelona e um dos responsáveis pela consolidação do vitorioso modelo de gestão do clube catalão. Baseou seu trabalho em organização e gerenciamento eficaz. Há muito queria ler a obra. O amigo Valtinho, como bom estudioso das coisas do futebol, me proporcionou essa chance. 
 
 
Missões desiguais para Remo e Independente, hoje, pela Copa do Brasil. Em casa contra o Real, o Remo só precisa vencer pela contagem mínima para passar à etapa seguinte.
Já o campeão estadual terá que derrotar o São Paulo, no Morumbi, por dois gols de diferença. Em qualquer situação, a tarefa é das mais indigestas.
 
 
A saída à francesa de Ricardo Teixeira para Boca Raton pode ter conseqüências imediatas no comando da Seleção Brasileira, talvez até para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, no segundo semestre. Terceira opção para o cargo – Teixeira preferia Felipão e Muricy Ramalho –, Mano Menezes é um dos que mais perdem com a renúncia do cartola. José Maria Marin, o novo chefão, não tem maiores ligações com o ex-corintiano e dificilmente perderá a chance de tomar uma decisão com forte apelo popular. Em miúdos, não resistirá à tentação de jogar para as arquibancadas. Por isso mesmo, sob ataque dos críticos e da torcida desde a perda da Copa América, Mano pode estar com os dias contados. E Muricy e Felipão despontam como os mais cotados para substituí-lo.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 14)

Travessuras do Imperador

Por José Roberto Malia

A molecada do Corinthians sentirá saudade de Adriano. Quando a chuteira apertava, eles pediam ajuda ao atacante. Contam que certo dia o ‘matador sem balas’ levou uma tropa à churrascaria e, na hora da conta, se escondeu no banheiro. Os garotos entraram em pânico: R$ 6 mil para pagar. Após alguns minutos, o imperador reapareceu morrendo de rir e bancou tudo.