Parazão 2012 – segunda rodada do returno
São Raimundo x Remo – estádio Barbalhão, em Santarém, 18h30.
Parazão 2012 – segunda rodada do returno
São Raimundo x Remo – estádio Barbalhão, em Santarém, 18h30.
Foi um passeio. Dominado inteiramente pelo toque de bola e arrumação tática do adversário, o Paissandu foi vencido pelo São Francisco por 3 a 0, na manhã deste domingo, na Curuzu. No primeiro tempo, a superioridade santarena se traduziu no gol de Emerson Bala, aos 28 minutos, após boa jogada de Balão Marabá, que contou com a participação do lateral Maurian. Bala invadiu a área e chutou forte. A bola resvalou na zaga e entrou mansamente nas redes. O Paissandu errava muitos passes e saía lentamente para o ataque, facilitando o trabalho da boa marcação do São Francisco, que concentrava a articulação de jogadas em Balão e nas bolas lançadas para Emerson Bala nas costas dos zagueiros do Paissandu.
No segundo tempo, Nad substituiu o inoperante Bartola por Leleu, atendendo pedido da torcida. Logo de cara, Leleu se mostrou agressivo e criou dois bons lances para Adriano Magrão, que desperdiçou as oportunidades. O São Francisco manteve a serenidade e o toque de qualidade, conseguindo aos poucos retomar o controle da partida. Aos 8 minutos, veio o segundo gol, marcado por Caçula. O Paissandu entrou em desespero e passou a investir em bolas cruzadas para a área, sem direção. O time azulino seguiu jogando no mesmo ritmo, tranquilo e sem afobação, valendo-se da qualidade de seus zagueiros e da velocidade dos laterais. Estruturado no meio-campo, o São Francisco explorava os contra-ataques e, aos 45 minutos, chegou ao terceiro gol em belíssima jogada que envolveu Sidivan e chegou ao lateral-direito Cleidir, que aplicou um lençol no goleiro Paulo Rafael e tocou para as redes.
Renda: R$ 37.305,00. Público pagante: 2.832. Público não pagante: 1.267. Total: 4.099 torcedores.
O técnico Nad foi afastado do comando da equipe do Paissandu logo após a fragorosa derrota frente ao São Francisco, por 3 a 0, no estádio da Curuzu, na manhã deste domingo. Segundo Olívio Câmara, que integra a comissão de dirigentes do Departamento de Futebol, um novo treinador deverá ser anunciado na próxima semana. A Assessoria de Comunicação informa que o auxiliar Ricardo Lemos (Lecheva) assume interinamente, até a contratação do novo técnico. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)
Com poucos torcedores (721 pagantes) presentes ao estádio Zinho Oliveira, em Marabá, na noite deste sábado, o Águia se reabilitou no returno derrotando a Tuna por 2 a 1. Para compensar as ausências de Wando e Branco, João Galvão lançou o volante Diego Biro e adiantou Flamel para atuar ao lado de Valdanes. O primeiro gol veio logo aos 11 minutos, através de Valdanes, após um lance confuso na área tunante. Quatro minutos depois, a Tuna chegou ao empate graças à insegurança do goleiro reserva Miro. Guará aproveitou rebote e botou a bola nas redes marabaenses. Ainda no primeiro tempo, aos 31 minutos, o Águia decretou a vitória em chute de Diego Biro, que bateu no travessão e caiu no interior do gol em lance muito parecido com o do gol anulado contra o Cametá, na decisão da Taça Cidade de Belém. No segundo tempo, o Águia continuou superior, mas não aproveitou as oportunidades criadas. Ao final do confronto, o técnico Charles Guerreiro anunciou seu desligamento do comando da Tuna.
Águia 2 x 1 Tuna
Águia: Miro; Léo Rosa, Charles, Roberto e Rayro; Diogo, Analdo, Marquinhos e Diego Biro (Alexandre Carioca); Flamel (Johnny) e Valdanes (Bernardo). Técnico: João Galvão.
Tuna: André Luís; Guará, Max Melo (Éverson) e Bruno Oliveira; Sinésio, Ilaílson, André Mensalão (Menezes), Diogo (Torrô) e Maraú; Beá e Rodrigo. Técnico: Charles Guerreiro.
Árbitro: Andrey da Silva e Silva.
Cartões amarelos: Torrô, Sinésio, Guará, Max Melo, Bruno Oliveira e Ilaílson (Tuna); e Marquinhos, Valdanes, Analdo, Diogo, Rayro e Charles (Águia). Renda: R$ 10.207. Público: 721 pagantes e 280 credenciados.
Em Tucuruí, na tarde de sábado, o Independente manteve a boa campanha no returno vencendo o Cametá por 2 a 0. Totti, aos 19 minutos do 2º tempo, abriu o placar. Bruno Maranhão marcou o segundo aos 38.
(Com informações da Rádio Clube e Mariuza Giacomin/Bola)
Por Luiz Carlos Moura (lcmoura571@hotmail.com)
Mais uma vez, você sai na frente e divulga uma carta da maior importancia para o futebol paraense. Agora não é de se estranhar a postura do coronel e sua troupe. diante de fatos tão evidentes, eles preferem o silêncio e tentam deixar tudo cair no esquecimento. Situações iguais a esta, na administração (?) dele na FPF, são fatos bastante corriqueiros, senão vejamos:
– Por que NUNCA foi desvendada a máfia dos ingressos falsos no Pará? Está mais do que claro que alguem da FPF participa ativamente desta sangrias nos clubes e promovem um grande desvio de dinheiro;
– Sempre que alguma denúncia atinge os membros da FPF, eles logo entram em ação e ela simplesmente cai no esquecimento;
– Por que todos questionam os borderôs dos jogos mas isso em nada soluciona a questão e eles são repetidos a cada jogo, com a sangria feita pela FPF na receita dos clubes?
– A denúncia feita pelo ex-presidente do PSC, Miguel Pinho, de que “comprou” o trio que apitou um Re-Pa foi tratada como uma piada, quando ela deveria ser alvo de investigaçãoes sérias e seus culpados deveriam ser punidos. O que o coronel fez para apura as denúncias em questão? O de sempre: NADA.
Cabe a nós, cidadãos, fazer as denúncias, como fez o auditor do TJD, mas também é de responsabilidade da imprensa utilizar as suas armas para divulgar os fatos e cobrar as soluções.
Não podemos mais deixar esta verdadeira quadrilha que tomou conta do futebol parense continuar a cometer seus desmandos e ainda ficar impune. Onde estão os ilustres promotores do Ministério Público que nenhuma providência tomam?
Precisamos fazer alguma coisa e você é o único que ainda toca neste assunto. Vamos fazer uma campanha para acabar com estes desmandos e você deve contar com o apoio de tds os esportistas do Estado. Bola pra frente que nós iremos apoiar você.
Por Gerson Nogueira
Contra o São Francisco, na manhã deste domingo, o Paissandu vai sinalizar ao torcedor o que quer neste campeonato. Ao longo do primeiro turno, ficou no ar a impressão de que a prioridade não era a conquista do Parazão. Idéia reforçada pelo aproveitamento radical de jovens revelados no próprio clube e a efetivação de um técnico da base.
Chegou a hora de o Paissandu mostrar que está, sim, na luta para retomar o título estadual, perdido para o Independente no ano passado. A chegada de reforços indica que o campeonato não saiu dos planos, ainda que não seja prioridade absoluta em 2012. Nesse sentido, a vinda de Adriano Magrão e o retorno de Tiago Potiguar contribuíram para animar o torcedor, que andava meio sorumbático com as coisas.
A estréia em Cametá não chegou a representar uma frustração. Teve até aspectos positivos, como as atuações de Jairinho, Cariri, Leleu, Potiguar e do próprio Magrão. Com alguns ajustes na parte tática e mais entrosamento, o time poderá afastar-se da parte inferior da tabela de classificação e finalmente entrar pra valer na competição.
Superar o São Francisco é essencial para confirmar essas intenções. A missão será dificultada pelo bom momento da equipe santarena, que estreou com vitória no clássico contra o São Raimundo.
Mesmo que a torcida não compareça em peso, a Curuzu sempre contribuiu para injetar ânimo e empurrar o Paissandu a grandes vitórias. Não deve ser diferente desta vez, até porque o torcedor sabe que é chegada a hora de reagir no campeonato. Um torneio de tiro curto não permite tropeços e vacilações, principalmente dentro de casa.
Além de tudo isso, a notícia de que a parceria com a firma RC3 está sacramentada, com promessas de tempos mais gloriosos, é um ingrediente e tanto para levantar de vez o astral bicolor no Parazão.
Não há mudança técnica na escalação do Remo para enfrentar o São Raimundo, neste domingo no Barbalhão. Só Aldivan, suspenso, não joga. Importante notar que o técnico Flávio Lopes repete o trio de meio-campistas (André, Jhonatan e Betinho) que garantiu a primeira atuação convincente no campeonato, na última terça-feira, em Marabá. Com isso, é mantida a estratégia de ter Cassiano em duas funções, como falso ponteiro e quarto homem do meio-de-campo.
Por outro lado, a derrota no Rai-Fran deixou profundas seqüelas no Pantera, a começar pela destituição do técnico Nildo Pereira. Ingredientes mais do que suficientes para tornar o jogo desta tarde uma batalha e tanto.
O silêncio ensurdecedor que se seguiu à divulgação da carta do auditor André Oliveira, ex-presidente do TJD, na coluna de sexta-feira, confirma a alienação (ou conivência) que impera nos clubes acerca de assuntos de seu interesse direto. Entre outras afirmações graves, Oliveira denuncia que o tribunal é um apêndice da Federação Paraense de Futebol e questiona a transparência de suas decisões. Nada que não soubéssemos, mas agora dito de forma clara por um auditor da corte.
Caso tivessem independência e altivez, os clubes deveriam se unir para combater energicamente essa relação promíscua entre Justiça Desportiva e FPF, danosa, sob todos os pontos de vista, ao futebol paraense. Pelo visto, porém, tudo continuará na mesma, sem consequências.
O Urucubarca, simpática agremiação peladeira da Marambaia, festejou na última sexta-feira o 18º aniversário de seu maior craque, o lateral-direito Felipinho. Em mensagem, os baluartes da equipe garantem que o jovem boleiro desfila um futebol refinado e competente. Merecedor, segundo eles, de oportunidade num dos grandes da capital.
Apesar de insistentes tentativas nesse sentido, Felipinho até hoje não teve chance de mostrar suas qualidades num clube profissional. Sem opção, vai seguir exibindo seu repertório de dribles nas peladas do Urucubarca, mas o futebol paraense pode estar desperdiçando um grande talento.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 4)
Parazão 2012 – segunda rodada do returno
Paissandu x São Francisco – estádio da Curuzu, 10h.
À beira da extinção, informação e curtição sem perder o sinal do Wi-Fi.
futebol - jornalismo - rock - política - cinema - livros - ideias