Orgulho de ser do Pará

Desde 1998, o Pará não emplacava um representante na Seleção Brasileira em competição oficial. Paulo Henrique Ganso, chamado ontem por Mano Menezes para a disputa da Copa América, é o primeiro depois do craque Giovanni, que jogou a Copa do Mundo da França – embora, depois, tenha sido cruelmente sacaneado pelo Velho Lobo Zagallo.

Aventuras do incansável Giggs, The Killer

Para deleite de tablóides escandalosos como o “The Sun”, as puladas de cerca do meia Ryan Giggs, do Manchester United, continuam a dar pano pra manga. Agora, a mãe de Giggs, Lynne, se diz incomodada com a exposição da família na mídia, após a divulgação do suposto caso extraconjugal do jogador com a esposa do irmão Rhodri, Natasha, que já duraria oito anos. A matriarca da família teria pedido ao atleta, por telefone, que parasse de brigar e reatasse a relação com o irmão. Uma fonte próxima à família teria revelado o telefonema: “Lynne disse que parassem com isso e que eles tinham que se encontrar e conversar. Ela sabe que Ryan fez errado. Mas também culpa a Natasha”. Nesta terça-feira, Rhodri postou no Facebook: “Eu e minha família continuaremos fortes e nunca seremos destruídos… por ninguém”. Apesar disso, já teria anunciado o fim do casamento.

O adeus do craque Wolter Robilotta

Craque de Paissandu e Remo na década de 60, Wolter Robilotta morreu na noite desta terça-feira (7) em Belém. Os torcedores mais antigos jamais esquecem a refinada qualidade de seu futebol, como criador de jogadas, driblador e exímio finalizador. Oriundo do futebol carioca, Robilotta fez dupla em Belém inicialmente com Bené, o “Canhão da Curuzu” (na foto, ao lado, Robilota é o terceiro agachado da esquerda para a direita), tornando-se imediatamente ídolo da Fiel bicolor, num ataque arrasador. Em 1968, transferiu-se para o Remo onde também se tornaria xodó da galera azulina, formando ao lado de Edilson, Zequinha, Neves e Amoroso, o “Pé de Coelho”. Seu sepultamento acontece hoje à tarde e o corpo está sendo velado na capela do Pão de Santo Antonio.

Garoto ainda, ouvindo futebol pelas ondas poderosas da Rádio Clube do Pará, não cansava de ouvir as jornadas fantásticas de Robilotta, narradas generosamente pelos locutores de então. Jogou muita bola, mas infelizmente não se tem imagens que atestem suas qualidades como meia-atacante. Na Curuzu, foi o grande escudeiro de Bené. Foi campeão paraense invicto pelo Paissandu, em 1966, formando no seguinte time: Edmar; Waltinho, Abel, João Tavares e Paulinho; Tito, Oberdan e Quarentinha; Bené, Robilota e Garcia (o técnico era o uruguaio Juan Antonio Alvarez). No Remo, criava a maioria das jogadas para Amoroso e Zequinha marcarem. Tempos depois, vim a saber que se tornara advogado respeitado na praça de Belém, caso raro de formação superior entre boleiros das antigas.