Uma bela homenagem a um grande jornalista

Tudo começou a partir de uma conversa entre o adjunto da editoria Rio Jorge Antonio Barros e o repórter do Segundo Caderno de O Globo Mauro Ventura, que queria homenagear o pai. Jorge propôs: por que não imprimir alguns exemplares do jornal com a primeira página toda dedicada a ele? A sugestão foi aceita pelo jornal, que começou a se mobilizar para celebrar o aniversário de 80 anos do escritor e colunista Zuenir Ventura, completados nesta quarta-feira.

A homenagem ao colunista e autor de “Cidade partida” uniu da redação à arte, da fotografia ao parque gráfico. A diagramadora Raquel Cordeiro desenhou a página e os colunistas foram convidados a participar. Chico Caruso fez sua tradicional ilustração e o primo de Zuenir, João Máximo, escreveu um dos textos – tudo como numa primeira página de verdade. As fotos trazem companheiros de redação como Ancelmo Gois, Artur Xexéo e Joaquim Ferreira dos Santos, a neta Alice, a mulher, Mary, e os filhos, Elisa e Mauro. A manchete – “1931, o ano em que tudo começou” -, criada por Ana, nora de Zuenir, faz referência ao ano de nascimento e a seu livro “1968, o ano que não terminou”. Os textos lembram seu best-seller “Cidade partida”, falam de seu futuro livro, com título provisório de “Sagrada família”, e citam os 30 anos de magistério e os mais de 50 de jornalismo.

Assim que todo o jornal terminou de ser rodado, a primeira página foi rapidamente substituída pela página especial e foram impressos mais 200 exemplares, para ele distribuir aos amigos e parentes. Esse jornal com a primeira página trocada foi entregue na casa de Zuenir, que levou um susto. A ponto de confessar sua impossibilidade de ler naquele momento:

– Não consigo. Estou muito comovido.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/06/01/no-dia-de-seus-80-anos-zuenir-ventura-vira-manchete-924588225.asp#ixzz1O5Z146Xg

2 comentários em “Uma bela homenagem a um grande jornalista

  1. Tá vendo. O Globo quando quer fazer coisas marvilhosas faz. Mas, quando não quer – pega no pé do Lula e do PT.
    Por falar em “Cidade Partida” temos aí um “panorama sociológico” (na forma de reportagem) do Rio de Janeiro – feito por esse grande profissional do jornalismo.
    Digo, por falar em “cidade partida”, Belém hoje é uma delas: está dividida entre torcedores e secadores.

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