Verdão supera Inter e mantém liderança com folga

https://www.youtube.com/watch?v=GVV_u0s3PS4

Peixe passa pela Ponte e entra na briga pelo título

https://www.youtube.com/watch?v=RGMPlZVQ8qQ

Estaria o STF em conluio com banqueiros e empresários, os únicos que ganharão com a terceirização ilimitada?

POR JUVANDIA MOREIRA, no http://www.viomundo.com.br

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem um importante papel na próxima semana.

Dia 09 de novembro está marcado o julgamento de um recurso que trata da contratação de funcionários terceirizados por uma empresa de celulose (Cenibra).

A decisão da corte vai afetar milhões de empresas e trabalhadores porque trata da legalidade da terceirização para atividade-fim das empresas e servirá de base para todas as decisões judiciais semelhantes, definindo se é legal ou ilegal precarizar as condições de trabalho no Brasil.

Os efeitos da liberação da terceirização serão nocivos para o país.

Além de reduzir salários, aumentar jornada, a rotatividade e a possibilidade de acidentes de trabalho, a terceirização irrestrita no setor financeiro, por exemplo, vai aumentar e atingir todos os segmentos, como as gerências, caixas, crédito e áreas de tecnologia, colocando em risco o sigilo bancário e gerando um risco sistêmico para a economia brasileira, na medida em que decisões fundamentais em relação à concessão de crédito, aplicações financeiras e outras ficará fora do controle dos trabalhadores que têm as habilidades e competências técnicas e jurídicas para desempenhar tais atividades.

O setor patronal espera poder elevar a terceirização porque assim reduz os custos com pessoal e, consequentemente, aumenta o lucro.

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Industria (CNI) mostra que 91% das empresas que terceirizam consideram a alternativa importante para reduzir custos. Isso explica porque o número de estabelecimentos que prestam serviço de correspondente bancário cresceu quase 2000% entre 2000 e 2016, atingindo 278 mil atualmente, de acordo com o Banco Central.

No setor bancário, a diferença de renda anual entre o trabalhador bancário e de telemarketing terceirizado no setor, que recebem o piso da categoria é de 72,6%, considerando férias, 13º, auxílios alimentação e refeição, auxílio creche, FGTS e participação nos lucros e resultados.

Ou seja, o trabalhador terceirizado recebe somente 27,4% da renda anual percebido pelo trabalhador bancário em um ano (tabela).

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Com a terceirização irrestrita, o Estado também vai arrecadar menos. Considerando uma alteração na forma de contratação do bancário como um terceirizado e utilizando como parâmetro a remuneração do trabalhador de telemarketing, onde a remuneração anual incluindo salário médio e PLR, a diferença anual de arrecadação incidente sobre a folha de pagamento cai em 96% por trabalhador.

A aprovação da terceirização irrestrita tem graves consequências para o país.

O Estado perde arrecadação já que os impostos sobre a folha salarial serão fortemente reduzidos e aumenta seus custos de outro lado, pois terá que gastar mais com problemas de saúde decorrentes do trabalho precário e com seguro desemprego.

Perde a classe trabalhadora porque terá sua remuneração e os benefícios reduzidos, terá empregos menos estáveis e mais inseguros, com menores possibilidades de organização sindical.

Perde a economia como um todo (incluindo boa parte das empresas que dependem do mercado interno para sobreviver, como o comércio, por exemplo), já que o principal motor do crescimento econômico que é o consumo das famílias ficará enfraquecido.

Só ganham poucos empresários, entre eles dos setores financeiro, da aviação, setor elétrico, plano de saúde, telefonia e banqueiros, uma elite gananciosa, que só pensa em aumentar suas margens de lucro e não tem compromisso com a geração de emprego e renda e com o desenvolvimento sustentável do país. 

Vivemos um desmonte do Estado, onde o Executivo e o Legislativo realizam a aprovação da PEC 241 e da Reforma da Previdência e estão jogando a Reforma Trabalhista para ser aprovada no Judiciário.

Nos últimos meses, o STF julgou o fim da ultratividade dos acordos, a desaposentação e autorizou o corte imediato do ponto nos casos de greve de servidores públicos.

O Sindicato e a CUT continuam na luta contra todas as formas de precarização das relações do trabalho e estamos cobrando do STF que não faça parte desse desmonte, na certeza de que o Supremo não contribua para aprofundar as desigualdades sociais e a retirada de direitos dos trabalhadores.

Juvandia Moreira é presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, vice-presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e diretora executiva da CUT Nacional. 

Avaí passa pelo Paraná e encosta no Vasco

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Atlético bate Goiás e dispara na liderança

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Brasil derrota o Vasco e mantém chances

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Boa Esporte conquista a Série C

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Um técnico em xeque

POR GERSON NOGUEIRA

Depois de duas temporadas e dois títulos conquistados no Papão, Dado Cavalcanti tem futuro incerto no clube para 2017. O rendimento abaixo do esperado no começo da Série B deste ano, quando o time chegou a frequentar a zona da degola, é o principal obstáculo à permanência do treinador na Curuzu. Por conta dos maus resultados, foi demitido após a sexta rodada, passou um tempo parado e terminou voltando a Belém por decisão pessoal do presidente Alberto Maia.

Mesmo sob a desconfiança do torcedor, Dado conseguiu engrenar um trabalho mais consistente no retorno ao clube, obtendo bons resultados nas partidas realizadas no estádio Mangueirão no returno. Encontrou a formação mais adequada, baseando toda a estratégia ofensiva no meia-armador Tiago Luiz (trazido pelo técnico Gilmar Dal Pozzo) e na efetivação de Leandro Cearense como atacante de referência.

Cabe ressaltar que as deficiências da zaga que tanto atrapalharam Dado no início da Série B foram corrigidas por Dal Pozzo, seu sucessor, que se preocupou tanto em ajustar o setor defensivo que descuidou dos demais setores. O Papão, por conta disso, ficou dez jogos invictos na Segunda Divisão. O time era competente para não tomar gols, mas não conseguia fazer. Com sua queda, Dado foi reconduzido ao cargo, tendo o mérito de haver conseguido afastar os riscos de queda para a Série C.

Para entender a gangorra que envolve Dado no Papão é preciso voltar ao começo de sua trajetória no clube. Quando chegou a Belém, no ano passado, o técnico foi visto como uma aposta audaciosa dos dirigentes do Papão, pois tinha um histórico de poucas conquistas para exibir.

Começou enfrentando problemas no Parazão e na Copa Verde, mas foi mantido e seu trabalho frutificou no Brasileiro da Série B. Levou o time a brigar pelo acesso até as rodadas finais, culminando com a sétima colocação na classificação geral.

unnamedDepois de superar as desconfianças iniciais, Dado virou unanimidade no Papão. Começou 2016 com prestígio, teve autonomia para montar o elenco para a temporada e os resultados apareceram. Foi campeão estadual e da Copa Verde, consolidando a lua-de-mel com a torcida e encantando os dirigentes.

Quando veio a Série B, os trunfos utilizados nos dois torneios regionais não corresponderam às expectativas. Celsinho, Rafael Luz e Raí, jogadores que se destacavam contra equipes como Cametá, Parauapebas, Águia, Tapajós e Gama, caíram vertiginosamente de rendimento quando foram apresentados à dureza e ao equilíbrio da Série B.

Para piorar as coisas, surgiram as contusões em série que, combinadas com a falta de melhor condicionamento dos reforços que chegavam, tornaram o Papão presa fácil para os adversários logo nas primeiras rodadas da Série B. E, como se sabe, o Campeonato Brasileiro exige rendimento de alto padrão desde os primeiros jogos.

Sem peças de reposição para deter a maré negativa, Dado não conseguiu acertar o passo e acabou saindo. A recondução após a saída de Dal Pozzo deveu-se ao passado de sucesso e o reconhecimento da diretoria, mas sofreu questionamentos de grande parte da torcida. Mesmo com a recuperação operada na campanha, o técnico passou a ser alvo de críticas permanentes.

É comum ouvir gente reclamando da demora nas substituições, da insistência com peças que não rendem e do esquecimento de outros atletas. Quase todos os técnicos do mundo sofrem esse tipo de cobrança. No caso específico de Dado, a situação se complica porque há um claro desgaste na relação entre técnico e torcida.

Atenta a isso, a diretoria que assume em dezembro já começa a avaliar currículos de outros técnicos. Não é impossível que Dado permaneça no Papão, mas, a essa altura, é pouco provável.

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Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa, que tem a participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião.

Começa logo depois do Pânico na Band, por volta de 00h20.

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Conservadorismo gera polêmica na eleição remista

O candidato Manoel Ribeiro, veterano de tantas jornadas dentro do Remo, têm causado polêmica no clube pelo desconcertante teor de conservadorismo de suas opiniões. Sincero, sem papas na língua, o dirigente já afirmou que a eleição direta é prejudicial ao clube, que o torcedor não liga para administração boa ou ruim e que o Remo não precisa de diretor de futebol.

São afirmações que conflitam com os conceitos mais modernos de gestão esportiva. Pelo bem do próprio clube, alguém precisa lembrar ao Marechal que o antigo jeito de dirigir um clube, na base do amadorismo, já caducou há tempos e que agremiações presas a procedimentos arcaicos estão condenadas à extinção.

(Coluna publicada no Bola deste domingo, 06)

São Paulo goleia e abre crise no Corinthians

https://www.youtube.com/watch?v=hXn5nB7Jkk0