Pose majestosa do Rei do Blues BB King num intervalo de seu show no festival de Glastonbury, o maior do mundo no gênero. Mais de 175 mil roqueiros reunidos durante cinco dias numa fazenda no interior da Inglaterra. (Foto: Fergus McDonald – Getty Images)
Dia: 24 de junho, 2011
Fernandes escala Sandro entre os titulares
Time titular do Paissandu escalado por Roberto Fernandes no treino desta manhã no gramado do Mangueirão: Fávaro; Sidny, Hebert, Diguinho e Zeziel; Alexandre Carioca, Alisson, Sandro e Andrei; Mendes e Rafael Oliveira. A variação no 3-5-2: Fávaro; Alexandre Carioca, Hebert e Diguinho; Sidny, Alisson, Andrei (Sandro) e Marquinhos (Vanderson); Rafael Oliveira e Mendes (Heliton).
Árbitro paraense na final do campeonato
Depois de nove anos, um árbitro paraense vai apitar a decisão do Campeonato Estadual: Clauber José Miranda está escalado para final de domingo, no estádio Edgard Proença, entre Paissandu e Independente Tucuruí. O sorteio foi realizado às 17h desta quarta-feira (22), na sala do Comitê de Imprensa da FPF, na presença dos representantes dos clubes e jornalistas. Clauber terá como assistentes Lúcio Ipojucan Ribeiro de Matos e José Ricardo Guimarães Coimbra. O 4º árbitro será Joelson Nazareno Ferreira Cardoso, ficando Joelson Silva dos Santos como quinto árbitro.
A inclusão de Clauber José Miranda e Joelson Nazareno Ferreira Cardoso no sorteio para a partida de domingo reflete a boa atuação da arbitragem regional nos jogos do campeonato. A última vez que um árbitro local apitou uma decisão de Parazão foi em 2002, quando o Paissandu derrotou a Tuna por 3 a 0, com direção de José Gilberto Guilhermino de Abreu, hoje presidente da Comissão de Arbitragem da FPF.
Clauber é um bom árbitro e teve atuação destacada na competição, apesar das queixas de dirigentes remistas pela arbitragem na semifinal do primeiro turno, entre Cametá x Remo. Merece a indicação para o principal jogo do torneio. (Foto: Antonio Cícero/Com informações do site da FPF)
Capa do Bola, edição de sexta-feira, 24
Coluna: Prontos para o mundo
Tinha a convicção de que o Santos bateria o Peñarol com facilidade, talvez até por goleada. Dei palpite folgado e estava tranqüilo quanto à vitória, que acabou parecendo mais árdua do que realmente foi. Quem acompanhou as campanhas dos dois finalistas na Libertadores sabia que os uruguaios haviam chegado ao limite e que o respeito em relação a eles tinha mais a ver com o passado do que com o presente.
O esquadrão quase imbatível que pontificava no continente nos anos 60 e 70 já não existe mais. Permanece, porém, a camisa fortíssima e a velha fibra. E, claro, a eterna mania de confundir futebol com vale-tudo.
Quase todo mundo já falou da importância desse tricampeonato do Santos, com ênfase ao papel desempenhado por Neymar, Ganso e Arouca. Os mais empolgados ainda apontam Muricy Ramalho como genial timoneiro. Tenho cá minhas reservas quanto a isso, mas campeões sempre merecem respeito.
Sobre os jogadores, a conquista da América, além de tudo o que representa de positivo para o Brasil (e até para o Pará), serve para evidenciar o que já sabíamos, mas o resto do mundo ignorava. Neymar e Ganso estão prontos para brilhar intensamente em qualquer lugar.
Na verdade, ambos já estavam em ponto de bala desde o ano passado, quando foram alijados da Copa do Mundo pela ignorância sacrossanta da dupla fundamentalista Dunga-Jorginho. Quem esteve na África do Sul, como este escriba baionense, sabe a falta que eles fizeram.
Ambos jogam, de fato, o fino da bola. Pertencem hoje a um clube seletíssimo de craques formado por Messi, Cristiano Ronaldo, Xavi, Iniesta, Ibrahimovic e alguns poucos mais. Claro que a evolução dependerá dos caminhos que irão percorrer a partir de agora, mas é certo que os novos meninos da Vila são tecnicamente superiores aos anteriores, Robinho e Diego. E devem lutar para não repetir as mesmas escolhas ruins.
Resta o desafio prático na Seleção Brasileira, onde Ganso e Neymar estiveram juntos somente uma vez – e muito bem –, no amistoso contra os Estados Unidos, em Nova Jérsei. Na Copa América que se aproxima ambos terão espaço e oportunidade para confirmar o que se espera deles para 2014. Confio que darão conta do recado, com sobras.
Além de ver seu melhor representante no futebol coroado campeão continental, o Pará ganhou com a vitória santista uma tremenda homenagem em âmbito nacional e um poderoso defensor da preservação do Estado. Ganso repetiu o gesto da conquista da Copa do Brasil do ano passado, sem que ninguém pedisse para botar a camisa com as cores paraenses. E, como se sabe, atitudes espontâneas e sinceras têm muito mais valor. O meia, de origem interiorana, cresceu ainda mais no conceito de todos os que se opõem ao projeto separatista.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 24)


