A frase do dia

“Nós criamos o Minha Casa Minha Vida porque as pessoas que ganham menos de mil reais por mês não conseguem pagar o aluguel”.

Lula, ex-presidente do Brasil.

(O procurador Daltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, comprou dois imóveis do MCMV para fins de especulação).

Nas montanhas de Medellín a maior tragédia da história do futebol brasileiro

Autoridades colombianas confirmaram, nesta manhã de terça-feira (29/11), a morte de 75 pessoas na tragédia com o avião que levava a Chapecoense para Medellín, onde o clube disputaria, nesta quarta-feira, o jogo de ida final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia. A aeronave, da companhia Lamia, da Venezuela, de matrícula CP 2933, levava 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e nove tripulantes, de acordo com a Aeronáutica Civil colombiana.

A queda ocorreu nas proximidades de Medellín, pouco antes de chegar ao seu destino. Uma das possibilidades é o avião ter sofrido pane elétrica ou seca (falta de combustível).

A Polícia Metropolitana do Valle de Aburrá afirmou que cinco pessoas foram resgatadas com vida e levadas para hospitais da região. Chovia muito no momento da queda do avião. O acesso ao local da queda é difícil. O avião não explodiu, de acordo com informações dos paramédicos.

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O avião teria perdido o contato com a torre de controle às 22h15 (1h15 no horário de Brasília). O pedido de socorro foi emitido entre as cidades de Ceja e La Unión. A aeronave fez uma parada em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, depois de decolar do Brasil. Na emergência do voo, o piloto teria aberto os tanques de combustível para evitar a explosão da aeronave na queda. A região do acidente é montanhosa. O avião teria caído a apenas 25 quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto de destino.

Resgate

A Aeronautica Civil da Colômbia informou em comunicado que a Força Aérea colombiana dispôs de um helicóptero para proceder com as buscas aos sobreviventes, além de prestar apoio com bombeiros, ambulâncias e toda rede hospitalar disponível no local.

Pelo Twitter, o prefeito Federico Gutiérrez Zuluaga lamentou o ocorrido, afirmando que após o acidente todos os protocolos de emergência foram ativados e equipes de resgate foram enviadas ao local. “É uma verdadeira tragédia o que ocorreu esta noite. Lamentamos esta grande perda de vidas humans e expressamos toda a nossa solidariedade com os familiares, amigos e fãs da equipe Chapecoense. Estamos dispondo de toda a colaboração necessária, técnica e humana, para atender a este acidente”

Em nota oficial, a Conmebol suspendeu todas as atividades envolvendo a Confederação, inclusive a partida que estava marcada para quarta-feira às 21h45 (de Brasília) em Medellín deve ser adiada.

A Chapecoense emitiu uma nota. “Em função do desencontro das notícias que chegam das mais diversas fontes jornalísticas, dando conta de um acidente que transportava a delegação da Chapecoense, a associação esportiva, através de seu presidente Ivan Tozzo, reserva-se o direito de aguardar o pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana, a fim de emitir qualquer nota sobre o acidente. Que Deus esteja com nossos atletas, dirigentes, jornalistas e demais convidados que estão juntos com a delegação”. (Com informações do Correio Braziliense) 

Combustível de avião pode ter acabado durante voo

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A Aviação Civil da Colômbia considera a possibilidade de ter acabado o combustível do avião que levava o time da Chapecoense para a cidade de Medellín. De acordo com o responsável pela Agência de Aviação Civil local (Aerocivil), Alfredo Bocanera, os investigadores não excluem esta como uma das possíveis causas do acidente.

Oficialmente, porém, as autoridades colombianas continuam falando que o acidente teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria esvaziado os tanques como medida de segurança. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil acesso de Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión, a 30 quilômetros do aeroporto. Não havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com vida.

A tragédia deixou 75 mortos e é considerada a pior da história do futebol brasileiro e a com maior número de vítimas de todo o mundo. “Felizmente, o avião não explodiu, nem se incendiou, o que permitiu que hoje algumas pessoas fossem encontradas com vida”, disse o diretor da Unidade Nacional de Gestão de Risco da Colômbia, Carlos Iván Márquez.

O avião teria sumido dos radares na noite de ontem, por volta das 00h30, madrugada desta terça-feira no Brasil. A aeronave foi a mesma usada pela seleção argentina para viajar ao Brasil para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

De acordo com sites especializados, a aeronave tem 17 anos de uso, capacidade para 95 pessoas e é a única da companhia aérea Lamia, da Bolívia. O avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British Aerospace. Os jogadores e dirigentes esportivos da Chapecoense, assim como os 21 jornalistas que estavam no voo, iriam para Medellín para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Era a primeira vez que a Chapecoense chegava a uma final internacional. (Da Agência Brasil)

Filho de Caio Junior não embarcou porque esqueceu o passaporte

O técnico Caio Junior foi uma das vítimas do acidente com o avião que conduzia a delegação da Chapecoense para Medellin, na Colômbia. O filho do treinador relatou nesta manhã que só não viajou junto com o pai para a final da Copa Sul-Americana porque esqueceu o passaporte. Matheus Saroli, de 25 anos, relatou pelo Facebook que estava em São Paulo, mas a falta do documento na hora do embarque o impediu de viajar.

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Confira a íntegra do texto escrito por Matheus no Facebook:
“Amigos, eu, meu irmão e minha mãe estamos bem. Precisamos de força. Peço que nos deem um pouco de privacidade, especialmente minha mãe, e agradeço a todos ligando e mandando mensagens. Eu estava em SP hoje e não embarquei pois tinha esquecido meu passaporte. Somos fortes, vamos passar por isso. Obrigado a todos”.

Presidente da CBF não pode viajar à Colômbia

Diante da tragédia com o voo da Chapecoense, a CBF deveria se fazer representar na Colômbia, mas o presidente Marco Polo Del Nero não pode viajar. Seria preso se deixasse o espaço aéreo brasileiro.

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