Pinheirense e Castanhal garantem presença no Parazão 2017

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Com vitória de 2 a 1 sobre o Carajás, na tarde desta segunda-feira, no Mangueirão, o Pinheirense conquistou o acesso à primeira divisão do futebol paraense. Vai participar do Campeonato Paraense de 2017 juntamente com o Castanhal, que se classificou no sábado com triunfo sobre o Sport Belém por 3 a 2, no estádio Maximino Porpino.

No Mangueirão, o Carajás abriu o placar com gol de Abaeté aos 41 minutos do primeiro tempo. Logo aos 4 minutos, Feijão empatou em cobrança de penalidade. Aos 16, outro pênalti e mais um gol do atacante Feijão, um dos destaques da equipe dirigida por Junior Amorim. O Pinheirense tem a melhor campanha da Segundinha, com 100% de aproveitamento.

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No sábado à tarde, o Castanhal conquistou o acesso em confronto equilibrado diante do Sport Belém. Diante de um público de mais de 1.500 pessoas, o Japiim saiu na frente com um gol do artilheiro João Victor, aos 22 minutos. Bartola ampliou aos 28′. No segundo tempo, o Belém reagiu com Fininho cobrando pênalti aos 25 minutos. Jaquinha ampliou para o Castanhal aos 45 em chute que resvalou na zaga. Fininho ainda marcou o segundo gol do Brasa, cobrando pênalti, aos 49′. (Foto: ROSIVALDO SOUZA)

Com penal mandrake, Corinthians afunda o Inter

https://www.youtube.com/watch?v=1wz7fJvftbo

Papão faz maior evento de lançamento com direito a show dos Paralamas

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Léo Condé na mira do Remo para 2017

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Em meio à campanha eleitoral no clube, o presidente do Remo, André Cavalcante, vem mantendo contato com técnicos que se enquadram nas possibilidades financeiras do clube para a próxima temporada. Caso vença a eleição do próximo dia 3 de dezembro, André planeja contratar um técnico da nova geração, que tenha experiência na disputa das séries B e C. Léo Condé, que já dirigiu diversos clubes dessas divisões e atualmente está em disponibilidade, foi um dos contatados em recente reunião em Belo Horizonte. Na oportunidade, André conversou também com o executivo de futebol Gustavo Mendes, outro profissional que interessa à gestão azulina.

Representantes da chapa 10, de oposição, já manifestaram interesse pelo retorno de Flávio Araújo, recentemente demitido pelo Sampaio Corrêa. Em entrevista ao Bola na Torre deste domingo (20), o candidato a vice-presidente, Ricardo Ribeiro, revelou que existe também a possibilidade de a diretoria optar por um treinador local, caso ganhe a eleição.

O muricybol venceu

POR GERSON NOGUEIRA

É legítimo dizer que o Campeonato Brasileiro já tem um vencedor, o Palmeiras, que não festejou ontem, mas que praticamente encaminhou a conquista. Depende de um ponto em seis a disputar. Só perde o título se fizer duas lambanças monumentais. Por outro lado, já se conhece o grande perdedor: o bom futebol.

unnamed-65É verdade que as últimas edições não foram brilhantes, mas a deste ano se superou em baixa qualidade. Triunfou outra vez o estilo inaugurado por Muricy Ramalho em 2006-2207 e justificadamente apelidado de “muricybol” – isto é, bolas cruzadas na área para ver o que acontece.

Cronistas fãs de numerologia e técnicos cheios de marra irão jurar nos programas esportivos que esse jeito de jogar é o mais moderno, por valorizar o coletivo e ser mais pragmático, além de outras platitudes do gênero.

Na verdade, é a forma mais primária de praticar o nobre esporte bretão. Ao assimilar o infame muricybol, os times retroagem ao estágio do futebol de várzea ou daquilo que foi praticado durante anos pelos times ingleses.

Tite teve a clarividência de fazer com que a Seleção Brasileira abandonasse o aleijão de chutões, ligações diretas e cruzamentos a esmo, que prevaleciam desde a Copa do Mundo de 2014.

Aliás, um sinal óbvio da pauperização do futebol brasileiro é ausência de craques nas últimas edições da Série A. Neste ano, o vazio de craques ainda é mais acentuado. Nenhum jogador matou a pau, como se diz no jargão das arquibancadas. Por isso, os jogos se repetem monotonamente, sem encantar ou impressionar. Poucos lances são memoráveis.

Desafio o leitor a apontar um craque indiscutível. Duvido que consiga, mesmo depois de muito esforço. Exigirá um esforço monumental apontar o melhor jogador da competição.

Como exercício, vamos a alguns nomes. Astro do Palmeiras, Gabriel Jesus foi apenas razoável no cômputo geral. Na reta final, o volante Tchê ganhou até mais importância que o jovem atacante da Seleção.

No vice-líder Santos, Lucas Lima fez bons jogos, mas está longe do que poderia se chamar um destaque do campeonato. No Flamengo, nenhum jogador se sobressaiu a ponto de ser lembrado aqui. O mesmo acontece com Atlético-MG, Atlético-PR e Botafogo, times que completam o G6.

Nos anos recentes, o Brasileiro foi vencido por times operários, sem maior brilho e que se sustentavam na força do conjunto. Bom futebol mesmo só o Cruzeiro de 2013 mostrou, sob o comando de Marcelo Oliveira, com Everton Ribeiro e Ricardo Goulart como homens de referência.

Com méritos óbvios pela campanha mais regular, o Palmeiras não irá quebrar a sequência de equipes medianas, focadas na marcação e nas jogadas aéreas. Cuca é o técnico, mas a receita leva o DNA de Muricy.

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Papão em ritmo de valsa do adeus

O empate em Goiânia, no sábado, pode ser visto como um bom resultado diante das expectativas criadas pela escalação do Papão. Em 13º lugar, o time completou seis partidas sem derrota.

Contra um Vila Nova modificado, mas sempre perigoso em seus domínios, o time até que exibiu desprendimento no meio-campo e boa movimentação na frente – enquanto Leandro Cearense esteve em campo.

O gol aos 34 minutos, em cruzamento perfeito de Tiago Luiz para cabeceio de Cearense, deu vantagem e mais confiança aos bicolores, enervando os jogadores e a torcida do Vila. O time goiano pressionava, mas errava muito nas finalizações.

Na etapa final, já sem Cearense (substituído por Mailson), o Papão caiu de rendimento e não resistiu ao cerco do Vila. A defesa falhou no lance do gol de empate aos 15 minutos e a arbitragem errou feio ao marcar pênalti aos 34 minutos, que gerou a virada.

Por sorte, aos 42 minutos, veio o empate. Celsinho, de peixinho, completou a jogada de linha de fundo. Um esforço elogiável do meia-armador, que pouco se destacou pela disposição em campo ao longo da Série B.

Talvez se ele – e outros – tivessem sido mais arrojados, o desfecho da competição para o Papão fosse outro.

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Direto do blog 

“A safra nas bases dos clubes paraenses é muito fraca. Enquanto os ‘professores’ priorizarem a força em detrimento da técnica, vamos continuar nessa escassez de talentos. Acompanho meu filho, desde os seus 11 anos, quando o mesmo foi convidado para fazer testes em um clube aqui do Pará. Ele foi aprovado nas peneiras e ficou fazendo parte do sub-13 desse clube, até completar 13 anos. Após alguns meses parado, por conta de férias e paralisação das atividades da categoria, voltou ao clube para prosseguir, já fazendo parte da categoria sub-15. Ao ser apresentado ao novo professor, foi observado da cabeça aos pés e depois avisado de que teria que fazer testes para poder fazer parte do elenco. Só para constar: meu filho é franzino, mas muito habilidoso e inteligente. Após essa conversa, meu filho me olhou e falou que nunca mais colocaria os pés lá. Hoje, aos 15 anos, vai iniciar o nível médio, joga suas peladas e fala que só fará testes em clubes de fora do Estado, pois já sentiu como as coisas funcionam por aqui.”

Osvaldo Costa, a respeito da coluna de ontem sobre as divisões de base. 

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 21)

Nunca um gigante sofreu tanto na Série B

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O mais importante, a volta para a primeira divisão, ainda depende das próprias forças: basta vencer na última rodada, no próximo sábado, o Ceará, em casa. Mas a participação do Vasco na Série B entra para a história como a com mais vexames de um gigante.

A derrota para o Criciúma, no sábado, foi a 11ª do time carioca na competição em 37 rodadas. Desde que Palmeiras e Botafogo jogaram a segunda divisão em 2003, dando início a uma série de dez participações de um dos 12 principais grandes do país, o máximo de derrotas antes deste Vasco era do Botafogo, com oito, por duas vezes (em 2003 e 2015).

Em 2014, quando também já havia sofrido para subir, o Vasco perdeu sete vezes, assim como o Palmeiras em 2013 e o Atlético-MG em 2006. Campanhas com seis derrotas foram duas: do mesmo Vasco em 2009 e do Grêmio em 2005. Impecáveis foram o Corinthians em 2008 e o Palmeiras em 2003, que saíram derrotados apenas três vezes.

O exagerado número de derrotas não é o único motivo que faz o Vasco de 2016 penar contra times de orçamento muito menor. Desde que a Série B passou a ser disputada em pontos corridos, em 2006, todos os grandes subiram com mais de 70 pontos. A exceção é o Vasco em duas oportunidades: agora, quando tem 62 pontos, e em 2014, quando somou 63.

A equipe comandada por Jorginho marcou 52 gols e sofreu 40. O saldo positivo de apenas 12 tentos é o menor de um grande na divisão de acesso nos pontos corridos. O Corinthians de 2008, por exemplo, terminou a competição com um saldo de 50 gols.

Se não fazer sua parte e não vencer o Ceará, o Vasco terá que torcer contra o Náutico, que recebe o desesperado Oeste, no Recife. Além de Vasco e Náutico, o Bahia também está na luta por uma das duas vagas de acesso abertas: Atlético-GO e Avaí já subiram. (Da ESPN) 

Palmeiras vence e fica a um passo do título

https://www.youtube.com/watch?v=vOG4w_dMGlk

Rock na madrugada – Cachorro Grande, Você Me Faz Continuar