Com dinheiro da Globo, CBF aumenta premiação aos clubes da Série A

Segundo informa o blog de Luiz Antônio Prósperi, a CBF vai distribuir uma premiação total de R$ 60 milhões a 16 clubes do Campeonato Brasileiro de 2016 – os quatro rebaixados não têm direito ao bônus. No ano passado, a cota chegou a R$ 35,8 milhões – um crescimento de 67,6%, segundo comunicado oficial da entidade divulgado no início desta noite de terça-feira (08/11). O campeão terá direito a R$ 17 milhões, o vice leva R$ 10,7 milhões.

De onde vem o dinheiro? Da TV Globo, é claro. A emissora tem os direitos de transmissão do Brasileirão e contrato com todos dos clubes.

Parece muita grana. Mas, não é. A folha de pagamento dos grandes clubes beira a casa dos R$ 6 milhões, em média. O prêmio ao campeão garante, no máximo, três meses de salários aos jogadores e comissão técnica.

Não entra aí nesse bônus extra, divulgado pela CBF, o dinheiro pago pela TV Globo nos acordos de direitos de transmissão dos jogos em todas as competições no Brasil.

Veja evolução dos valores pagos pela Globo aos clubes dos contratos de 2012 a 2015 para os acordos de 2016 a 2018

Flamengo e Corinthians
R$ 110 milhões  para R$ 170 milhões

São Paulo
R$ 80 milhões para R$ 110 milhões

Vasco e Palmeiras
R$ 70 milhões para R$ 100 milhões – Palmeiras ainda não assinou 

Santos
R$ 60 milhões para R$ 80 milhões

Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo
R$ 45 milhões para R$ 60 milhões

Cotas pagas pela Globo viram quase um trocado se usarmos o que se paga no Campeonato Inglês (Premier League), a liga mais valiosa do futebol mundial.

Campeão da Premier League 2015-2016, o Leicester ficou em quinto lugar na distribuição das cotas da televisão do Campeonato Inglês. O time sensação da temporada passada teve direito a R$ 482,5 milhões. Vice-campeão, o Arsenal foi o clube que mais arrecadou, alcançando R$ 514,1 milhões.

Na divisão do bolo da receita da TV, o Leicester ficou atrás ainda do  Manchester City (127 milhões de euros),  Manchester United (126 milhões de euros) e do Tottenham (125 milhões). Detalhe, o Aston Villa, último colocado na Premier League e rebaixado à Championship (Segunda Divisão da Inglaterra), recebeu de 87 milhões de euros.

Quanto à premiação da Copa Libertadores de 2016, a Conmebol, mergulhada em escândalos de corrupção e com alguns dirigentes na cadeia, resolveu aumentar a cota. O campeão Atlético Nacional, de Medellín, levou R$ 29 milhões. Em 2015, o vencedor teve direito a cerca de R$ 18, 5 milhões. O presidente da Conmebol, Wilmar Valdéz, disse que em 2017 os valores vão crescer. A competição foi estendida até o fim do ano e novos contratos de transmissão da televisão foram renovados.

Quanto a CBF vai pagar aos clubes da Série A:

Campeão – R$ 17 milhões

Vice-campeão – R$ 10,7 milhões

3º colocado – R$ 7,3 milhões

4º colocado – R$ 5,3 milhões

5º colocado – R$ 3,85 milhões

6º colocado – R$ 2,6 milhões

7º colocado – R$ 2,25 milhões

8º colocado – R$ 1,95 milhões

9º colocado – R$ 1,7 milhões

10º colocado – R$ 1,5 milhões

11º colocado – R$ 1,3 milhões

12º colocado – R$ 1,15 milhões

13º colocado – R$ 1 milhão

14º colocado – R$ 900 mil

15º colocado – R$ 800 mil

De Hillary para Aécio: “Devemos aceitar o resultado e olhar para o futuro”

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POR KIKO NOGUEIRA, no DCM

O pronunciamento de Hillary Clinton, reconhecendo a vitória de seu adversário nas eleições dos EUA, poderia muito bem ser direcionado a Aécio Neves.

Não que adiantasse alguma coisa, dada a vocação do mineiro para a desestabilização e a virada de mesa.

“Espero que seja um presidente bem-sucedido para todos os americanos”, falou Hillary. “Devemos aceitar o resultado e olhar para o futuro”.

Ainda lembrou que o país “sai profundamente dividido de uma eleição disputadíssima” e se ofereceu para “ajudar no que for preciso para garantir uma transição pacífica”.

Hillary se sentia orgulhosa e grata por sua “maravilhosa campanha”.

Pediu que seus conterrâneos aceitem as urnas. “Donald Trump vai ser nosso presidente. Nós devemos a ele uma cabeça aberta e uma chance para liderar. Nossa democracia constitucional garante a transferência de poder em paz. Nós valorizamos isso”, disse.

Detalhe: lá, ao contrário de cá, Donald Trump teve menos votos do que ela. O placar é de 59,18 milhões contra 59,04 milhões.

No sistema eleitoral americano, o republicano levou a melhor garantindo os estados da Flórida, Pensilvânia e Ohio. Depois de uma campanha assassina, com uma nação traumatizada, ninguém ousou tocar no assunto impeachment.

Trump é capaz de tudo. Mas os Estados Unidos são afortunados por não terem democratas como Aécio Neves.

Galeria do rock

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Cartaz psicodélico da era mais colorida e vibrante do rock, em 1967.

Métodos de treino de Oswaldinho da Cuíca geram críticas no Corinthians

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O desgaste físico no último mês da temporada é uma das razões para preocupação no Corinthians. Na avaliação de alguns jogadores, a programação do treinador Oswaldo de Oliveira tem contribuído para o estado do elenco, o que o treinador não concorda. Segundo apurou a reportagem, um grupo de jogadores corintianos considera que algumas atividades de Oswaldo nas últimas duas semanas foram muito longas e intensas. Além disso, parte desses treinamentos foram realizados com o campo inteiro, prática pouco usual nos dias atuais.

Em uma de suas entrevistas recentes, o técnico justificou esta opção para poder observar melhor os atletas fora da realidade dos treinos em campo reduzido.

Em consequência desses treinamentos classificados como mais desgastantes, alguns desses jogadores relataram à reportagem terem notado queda no desempenho físico individual nas duas partidas recentes do Corinthians, sobretudo diante da Chapecoense. Os dois jogos foram realizados nas sequências dos dois períodos mais longos de treinamentos de Oswaldo (23 a 29 de outubro e 31 de outubro a 5 de novembro).

O número de gols marcados e sofridos pelo Corinthians durante a ainda incipiente gestão de Oswaldo ao menos sugere uma disparidade no desempenho entre os dois tempos. Nas cinco partidas sob o comando do treinador, os corintianos sofreram 11 gols, sendo oito no segundo tempo e três no primeiro. Já dos sete gols marcados no mesmo período, cinco foram no primeiro tempo e dois no segundo.

Oswaldo diz ter reduzido volume de treinamentos

Oswaldo de Oliveira já manifestou em entrevistas recentes que a condição física do elenco do Corinthians era uma de suas preocupações. Jogadores como Marlone e Camacho foram preservados de alguns compromissos, segundo o treinador, por não apresentarem seus melhores níveis. Antes do clássico com o São Paulo, Guilherme não treinou no gramado por dois dias consecutivos por questões musculares, assim como Giovanni Augusto na quinta-feira pré-jogo. Uendel, por sua vez, apresentou desgaste excessivo e precisou ser substituído no intervalo, no Morumbi. (Do UOL)

Triunfo de Trump em 9/11 equivale a novo 11/9

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POR JOSIAS DE SOUZA, no UOL

O espetáculo confuso que os Estados Unidos proporcionam ao mundo neste dia 9/11 produz efeitos tão devastadores quanto aqueles que se seguiram ao ataque de 11/9. Tomada pela radicalidade das mudanças que pode provocar no mundo, a eleição de Donald Trump é equiparável ao histórico ataque terrorista. A diferença é que, dessa vez, os americanos dispensaram o inimigo externo, produzindo um inusitado autoataque —uma espécie de trumpicídio.

Se o triunfo de Trump ensina alguma coisa é que todas as premissas sobre as quais o establishment americano construiu os seus valores depois da Segunda Grande Guerra estão com o prazo de validade vencido. O isolamento que a opção por Trump representa é um convite do império para que as nações comecem a planejar um novo começo. Mais ou menos como Deus fez depois do Dilúvio.

O sucesso de Trump é um prêmio à mediocridade. Seu hipernacionalismo ressentido, com traços de xenofobia, racismo, isolacionismo e desprezo à liberdade de expressão são sinais de que o mundo pós-9/11 não será o mesmo. Quando escreverem o enredo da geração atual é do topete de Trump que falarão os historiadores, e não da popularidade de Barack Obama, representado na disputa pelo ‘mal menor’ Hillary Clinton, um outro nome para desastre.

Resta agora saber o seguinte: o recomeço que se esconde sob o penteado exótico de Trump é um prenúncio do quê? Seja o que for, o mundo não será melhor do que já foi. Um presidente dos Estados Unidos que diz não acreditar no aquecimento global e que guindou à condição de prioridade a construção de um muro na fronteira com o México pode resultar em qualquer coisa, menos em coisa boa.

Campanha nacional combate a impunidade de crimes contra jornalistas

unnamed-20A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os sindicatos de jornalistas espalhados pelo país se uniram para lançar a campanha “A impunidade é o combustível da violência”. A ação marcou o Dia Internacional de Combate à Impunidade de Crimes Contra Jornalistas, lembrado em 2 de novembro.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor), a data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2013, em razão do crescimento dos casos de violência contra jornalistas e da permanência da situação de impunidade. Segundo a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), apenas um em cada dez casos de assassinatos de jornalistas no mundo é investigado.

O objetivo da campanha é chamar a atenção da sociedade brasileira para a grave situação de violência contra jornalistas, outros profissionais da comunicação e blogueiros e para a questão da impunidade prevalente no Brasil.

De acordo com os autores da campanha, em 2016 cinco comunicadores foram assassinados no Brasil, em crimes que apontam relações com suas atividades: dois jornalistas, um radialista, um comunicador popular e blogueiro. O assassinato do jornalista João Miranda do Carmo, em Santo Antônio do Descoberto (Goiás) foi imediatamente investigado e os culpados indiciados em inquérito policial. Os demais casos continuam sem solução.

“A impunidade tem diminuído para os casos de violência extrema contra jornalistas, mas é quase regra para a maioria das agressões, que também são registradas pela Fenaj, como atentados à liberdade de imprensa e de expressão. Jornalistas brasileiros são vítimas de agressões físicas e verbais, intimidações e ameaças. Em muitos casos, os agressores nem mesmo são identificados e, na maioria deles, não são punidos”, diz o Sinjor-PA.

Medidas de combate à impunidade
Com a campanha, a Fenaj e as entidades envolvidas defendem conjunto de medidas de combate à violência contra profissionais da imprensa, entre elas a federalização das investigações dos crimes e a criação do Observatório da Violência contra Comunicadores.

A primeira medida se tornou proposta de lei federal, que está em tramitação e deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. Para a instituição, a medida é importante porque os principais agressores são agentes públicos, políticos ou policiais, e as influências locais muitas vezes podem interferir nas investigações.

Outra medida é a criação do Observatório da Violência contra Comunicadores, no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Esta medida será encarregada de registar as agressões e de acompanhar as investigações, até a responsabilização dos culpados. A criação do órgão chegou a ser anunciada, mas houve recuo por parte do governo federal.

Além de propor medidas de combate à impunidade, as entidades sugerem ações para prevenir a violência e proteger os profissionais.  Ao Ministério da Justiça, reivindicam a implementação de protocolo de atuação das forças de segurança, “visto que policiais estão entre os que mais praticam atos de violência contra jornalistas, principalmente durante manifestações populares em que há repressão policial”, justificam os responsáveis pela campanha.

A Fenaj e os sindicatos de jornalistas defendem, ainda, a instituição de protocolo de segurança, a ser adotado pelas empresas de comunicação. Assim, as empresas assumiriam o compromisso de criar comissões de seguranças nas redações, fornecer equipamentos de proteção individual e ofertar cursos de treinamento para os profissionais submetidos a situações de risco. (Do Comunique-se)

Ex-bicolor vive noite de herói no CRB

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O dia 08 de novembro de 2016 ficará para sempre marcado na memória de Welinton Junior. Isso porque ele teve atuação decisiva na vitória do CRB, fora de casa, contra o Tupi por 4×3. O atacante simplesmente marcou três gols e ajudou os alagoanos seguirem vivos na disputa pelo acesso à Série A. Restando três rodadas para o término da segundona, o CRB está distante quatro pontos do Avaí, atual quarto colocado.

Com cinco gols nesta Série B, sendo quatro deles diante do Tupi, Welinton Junior não esconde a felicidade pelo hat-trick, mas faz questão de compartilhar com os seus colegas de time as glórias pela noite histórica. “Foi uma noite inesquecível para mim e para minha família. Nunca tinha feito três gols em uma partida. Fico feliz, pois ajudei o CRB e divido os méritos com os meus companheiros, que me ajudaram a fazer esses gols. Seguimos vivos em nosso sonho e reforço para a nossa torcida que estamos confiantes pelo acesso”, declarou o atacante, que tem 98 jogos como profissional.

Na próxima sexta-feira, às 20h30, o CRB já volta a campo diante do Paissandu no estádio Rei Pelé. O próximo adversário da equipe alvirrubra é velho conhecido de Welinton, pois no ano passado ele defendeu as cores do Papão. “Conheço bem a equipe do PSC, inclusive o Dado Cavalcanti, que já fui comandado por ele. Espero fazer novamente um bom papel. Tenho um respeito muito grande pelo clube, mas hoje defendo as cores do CRB e tenho que fazer o meu trabalho bem feito e ajudar os meus companheiros da melhor forma possível”, enfatizou o jogador, que está com 23 anos.

Um dos fatores que levam Welinton Junior crer num bom resultado do CRB diante do PSC é a força que o clube alagoano tem diante da sua torcida. Além disso, os comandados de Mazola Junior vivem um grande momento. Nas últimas cinco rodadas da Série B, foram quatro vitórias e somente uma derrota. Welinton faz um pedido especial ao torcedor do CRB. “Peço para que a torcida regatiana compareça para nos apoiar. Estamos vivos na briga pelo acesso e mostramos que com apoio deles somos ainda mais fortes. Queremos o incentivo da nossa imensa torcida nessa reta final”, concluiu. (AV Assessoria)