CRB afunda o Tupi e mantém chances de acesso

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Vasco tropeça em casa e entra na zona de risco

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https://www.youtube.com/watch?v=-vJ7vxz3kBY

PSC x Paraná – comentários on-line

Campeonato Brasileiro da Série B 2016 – 35ª rodada

Paissandu x Paraná Clube – estádio da Curuzu, 20h30

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Na Rádio Clube, Guilherme Guerreiro narra; Carlos Castilho comenta. Reportagens – Carlos Gaia, Dinho Menezes, Saulo Zaire, Mauro Borges. Banco de Informações – Fábio Scerni

Para Oliver Stone, Dilma sofreu golpe com apoio dos EUA

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O diretor de cinema Oliver Stone visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, 8, em São Paulo. Stone está no Brasil para divulgação do filme sobre o ex-agente da NSA Edward Snowden, dirigido por ele. Snowden: herói ou traidor entra em cartaz quinta-feira (10) no circuito nacional de cinemas e traz questionamentos sobre o controle exercido pelo modelo imperialista geopolítico norte-americano.

Em entrevista ao UOL, Oliver Stone foi categórico ao afirmar que o que aconteceu no Brasil foi um golpe de Estado, que teve participação dos Estados Unidos. “É, verdadeiramente, a definição de um golpe de Estado. E os Estados Unidos apoiaram. Eles reconheceram o novo governo imediatamente”, afirmou.

Já à GC Brasil, Oliver Stone defendeu falou sobre as eleições americanas e disse que os Estados Unidos podem ter participado “de alguma forma, do golpe no Brasil”. “Você viu no filme: eles [os norte-americanos] estão ouvindo atentamente as questões brasileiras. Estavam focados na Dilma, na Petrobrás e tenho certeza que eles contribuíram com informações. Os EUA estão trabalhando em todos os lugares do mundo: Ucrânia, Ásia, Europa, para atingir seus objetivos. Tem a ver muito com o que o Snowden fala: controle total, nova ordem mundial”, afirma.

“Mas lutar pelo seu ideal e ir à guerra por ele é uma coisa, mudar regimes é outra – algo muito perigoso. Deixem as pessoas em paz e deixem terem seu próprio governo”, acrescenta o diretor. Segundo Stone, que é admirador de Lula há anos, a esquerda americana não tem um candidato com o perfil de Lula. “Os Estados Unidos precisam de um candidato como o Lula”, afirmou.

Leia na íntegra a entrevista de Oliver Stone.

Campeã olímpica luta contra o esquecimento

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Rafaela Silva coroou quase duas décadas de trabalho com uma medalha de ouro. A história da menina que nasceu na Cidade de Deus e venceu o preconceito para ser campeã encantou durante a Olimpíada do Rio, mas e depois? Se há dois meses a judoca atingiu o topo do mundo com a maior conquista da carreira, hoje o objetivo é manter o ritmo para não ser esquecida.

“A gente viu que a Sarinha [Sarah Menezes] foi campeã em Londres e agora em 2016 ninguém falou, só criticaram 2014 e 2015 dela pelos resultados. O nosso objetivo é que o trabalho não seja esquecido. A gente quer ser lembrada para o resto da vida”, disse Rafaela Silva, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

A preocupação de Rafaela, ouro na categoria até 57 kg, reflete um pouco do que é o esporte olímpico no país. Os investimentos públicos no setor estão sendo reavaliados, alguns atletas enfrentam problemas com suas confederações e o espaço na mídia já é bem menor para todos. Ela ainda é uma exceção. Nos últimos dois meses, viu sua vida virar de cabeça para baixo com a conquista.

Rafaela frequentou um sem número de programas de TV, visitou patrocinadores repetidas vezes e deu a primeira palestra da vida. Curtiu merecidas férias, mas quando voltou aos tatames pôde sentir que é cada vez mais um exemplo para os outros. Na entrevista que você lê a seguir, a campeã olímpica relembra o turbilhão que foi a sua vida nos dois meses após o ouro e conta como foi transformada em referência para um menino que havia acabado de perder um amigo para a violência carioca.

Relação com a namorada foi exposta. Ela tinha medo de violência

Foi bem complicado no início. Eu tomei um susto com tanta mensagem e comentário. Sobre a relação todos os meus amigos sabiam, só não era muito exposto por conta de violência que a gente vê em qualquer lugar. Você sempre ouve de um casal gay que passou na rua e foi parar no hospital. A gente não ficava postando, fazendo certas coisas, mas todos os nossos amigos sabiam. Para a gente não foi muito diferente.

Nota da Redação: Rafaela namora Thamara Cézar há cerca de dois anos e a relação tornou-se pública após o ouro conquistado pela judoca.

Depois do ouro, passou a ser parada nas ruas

Acho que muda bastante porque antes eu andava na rua à vontade e agora não tenho toda essa liberdade. Onde eu passo é foto, as pessoas falando que eu sirvo de inspiração para os filhos, que os filhos entraram em algum esporte por minha causa. Está bem diferente.

Volta aos treinos foi adiada pelos compromissos

Atrasou bastante. Até então eu ia parar uma semana. Ia participar do Grand Slam de Abu Dhabi [realizado no último fim de semana], mas não consegui voltar a treinar. Tinha muito compromisso, um em cima do outro. Sentei para conversar com o Ney Wilson [gestor de alto rendimento da CBJ]. Ele falou que eu tinha de aproveitar esse momento, porque a gente sabe que essa medalha não vai durar para a vida inteira. E aí fui voltando aos poucos.

Sarah sofreu pós-ouro por ter parado. Como ela vai fazer?

Ficar dois anos sem lutar é bem complicado. Não só a Sarinha, mas alguns atletas que ficaram dois anos parados nem conseguiram classificar, como o coreano que era rival do Leandro [Guilheiro]. O Leandro mesmo teve muita dificuldade no início. É ruim ficar muito tempo sem competir

N.R.: Sarah Menezes foi ouro em Londres e foi liberada para competir em menor intensidade nos dois anos seguintes à medalha, mas não conseguiu voltar ao ritmo de treinos e saiu do Rio de Janeiro sem medalha. 

Objetivo é não ser esquecida depois do ouro

A gente viu que a Sarinha foi campeã em Londres e agora em 2016 ninguém falou, só criticaram 2014 e 2015 dela pelos resultados. O nosso objetivo é que o trabalho não seja esquecido. A gente quer ser lembrada para o resto da vida.

Agora campeã olímpica, Rafaela deu a primeira palestra

Ainda bem que não fui sozinha. Era uma palestra do Flávio [Canto, fundador do Instituto Reação e uma espécie de mentor e empresário de Rafaela] e o pessoal me chamou em cima da hora. Ele colocou um vídeo da minha derrota em Londres e deixou 20 minutos para eu contar a minha história. Eu já estou acostumada. O que eu mais falo é da minha trajetória. O que as pessoas mais falam é que eu sou da comunidade, sou negra e venci na vida.

Morte no tráfico ou a vida como a de Rafaela?

Eu esperei 19 anos por essa medalha. As pessoas pensam. Ela pode achar que treinar 19 anos é muito mais difícil que começar na rua, pegar arma e vender droga e ter dinheiro para gastar. Isso é bem mais fácil que trabalhar 19 anos. Muitas crianças começaram junto comigo e abandonaram. Um primo nosso começou a treinar e depois foi para o tráfico. Foi preso. Elas também têm escolhas. Mês passado a Nell Salgado [psicóloga que ajudou Rafaela na preparação] estava dando um coaching para crianças da equipe mais jovem. Tinha um menino que morreu. Ele tinha uns 13 anos e levaram ele para o Reação. Sumiu duas semanas e foi assassinado. E tinha um amigo dele que falou para coach: ‘Esse vai ser meu futuro. Eu fazia as mesmas coisas que ele’. Ela usou o meu exemplo. Por que ele não pode seguir meu caminho e não o do amigo.

Como vê o futuro do esporte olímpico?

Para os atletas que foram medalhistas vai ser difícil, mas não impossível. A gente viu alguns patrocínios que estão em processo de renovação, mas muitos projetos não vão renovar. Tem o Bolsa Pódio que ajudava bastante não só em dinheiro, mas com uma equipe multidisciplinar, viagem, quimono… E até agora ninguém falou nada. Geralmente a essa altura já mandavam a lista de documentos para a renovação. Tem atleta que não tem patrocínio pessoal.

História fez Rafaela ser chamada para atos políticos. Ela recusou

Me chamaram pra coisa de política, mas eu procuro não me envolver muito. Eu não tenho muito por que criticar. Se eu for pega falando mal do Brasil não vai ser bom para a minha imagem. Em relação a incentivar as crianças esse é nosso objetivo, nosso legado. Se a gente não deixar um bom legado a gente tá tirando vaga de outras pessoas. Pra essa parte é o que a gente realmente procura.

Como ajudar as crianças?

A minha irmã mais para frente quer abrir um projeto na Cidade de Deus separado do Instituto Reação para ajudar a comunidade, porque a gente sabe o outro lado da moeda. A gente não tinha um sonho, não almejava nada. A gente só queria ficar brincando ali na rua, perdia a hora da escola, arrumava briga.

Quimonos para fazer faixas brancas para jovens do Reação

Eles pediram alguns quimonos meus que seriam cortados e transformados em faixa branca. Dei três quimonos brancos. É uma campanha bem bacana que agora foi para redes sociais. O que eles querem é mostrar a parte da renovação. Uma criancinha vai ter uma faixa que é feita do meu quimono. Esse é o mais bacana da campanha.

N. R.: A “reciclagem” do quimono de Rafaela Silva é uma ação da Vanish, patrocinadora da judoca. (Do UOL)

Temer promete apertar o cinto, mas gasta mais de meio milhão em cerimônia no Planalto

Em meio à crise econômica e ao esforço para aprovar no Congresso um teto para limitar os gastos públicos, o governo Michel Temer desembolsou, sem licitação, mais de R$ 500 mil para promover um show para convidados em homenagem ao centenário do samba. O evento aconteceu ontem no Palácio do Planalto.

No Diário Oficial da União desta segunda foram publicadas duas dispensas de licitação para contratação de artistas que se apresentarão na cerimônia da Ordem do Mérito Cultural, na qual serão premiados 36 personalidades do samba.

O evento, que teve as presenças do presidente Michel Temer e da primeira-dama Marcela Temer, será fechado para cerca de 600 convidados e terá apresentações de Neguinho da Beija Flor, Márcio Gomes, Áurea Martins e André Lara.

Sem ligações com o mundo do samba, a cantora Fafá de Belém, que ganha gordo cachê anual pago pelo governo do Pará para cantar no Círio de Nazaré, foi contratada por R$ 15 mil para cantar o Hino Nacional na festa.

O Ministério da Cultura contratou por R$ 596.800 a empresa Treco Produções Artística Ltda., “representante exclusiva de artistas consagrados pela crítica especializada e/ou opinião pública”. Segundo o ministério, a produtora prestará serviços de roteiro, direção, produção e promoverá apresentações musicais. No Diário Oficial não aparecem os nomes dos artistas contratados neste processo. (Com informações de UOL e Terra)

No governo de aparências, xerife tucano da Justiça coleciona trapalhadas

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No governo FHC, a Polícia Federal era mais conhecida pelo afinco em queimar plantações de maconha do que pelas operações contra a corrupção. Quando vi o ministro da Justiça de Temer destruindo plantas de maconha no Paraguai com um portentoso facão, como se fosse McGyver, tive a certeza que a Ponte (de volta) para o Futuro terminava mesmo nos anos 90.

Esta foi apenas uma das trapalhadas que Alexandre Moraes vem colecionando ao longo de sua carreira política. A última delas, quandoantecipou uma ação da Lava Jato durante comício de um colega tucano, derrubaria qualquer ministro no mundo, mas não no governo não-eleito de Michel Temer. Agora, as informações sigilosas da PF não são vazadas apenas para jornalistas da Globo, mas para amigos em comícios do PSDB e emsaunas de São Paulo. O fato, que merecia ser encarado como um escândalo de enormes proporções, foi tratado por grande parte da imprensa como uma mera “gafe”, uma “falha”, um deslize de um ministro trapalhão.

Apesar de ser um advogado bastante renomado e reunir as condições técnicas exigidas pelo cargo, o ministro tem se destacado muito mais pela atuação cinematográfica, pirotécnica e repleta de presepadas. O estardalhaço feito na prisão dos terroristas de mentirinha foi um exemplo, mas essa é só a ponta de um longo novelo.

Geraldo Alckmin foi o responsável por trazer a figura para o mundo da política. Em 2002, Moraes saiu do Ministério Público para ser Secretário da Justiça do Estado de São Paulo, onde ficou até 2005. Durante parte desse período, acumulou o cargo de presidente da Febem (hoje Fundação Casa). Foi lá que o atual ministro começou a mostrar do que seria capaz. Com a mesma voracidade que demonstrou ao cortar plantas de maconha, Moraes passou o facão na Febem e, de uma só vez, cortou 1.600 funcionários concursados — a maior demissão em massa da história da instituição.

Mas nem o mais fanático neoliberal aplaudiu, já que o suposto enxugamento da máquina pública foi considerado arbitrário e ilegal pela Justiça. A briga judicial foi longa, chegou até o STF e, ao final, todos os funcionários tiveram que ser readmitidos, ocasionando um rombo de R$ 32 milhões aos cofres públicos paulistas — um verdadeiro eletrochoque de gestão. A Câmara dos Deputados parece não ter visto grandes problemas na presepada da Febem, já que, em 2005, indicou o nome de Moraes para o Conselho Nacional de Justiça.

Entre 2007 e 2010, ficou conhecido como o supersecretário do então prefeito Kassab em São Paulo, quando comandou simultaneamente a Secretaria dos Transportes, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a SPTrans e o Serviço Funerário. Mesmo com todo esse prestígio, as polêmicas colecionadas por Moraes levaram o prefeito a demitir o seu braço-direito, que resolveu abrir um escritório de advocacia. Mas ele não se distanciou da política, muito pelo contrário. Em seu escritório, passou a defender políticos acusados de corrupção como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Rodrigo Garcia (DEM-SP) e Gabriel Chalita (PDT-SP).

Cunha, que posteriormente indicaria Moraes para Temer, foi defendido numa acusação de uso de documento falso para suspender um processo contra ele no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Garcia recebeu assistência do tucano numa acusação de recebimento propina no escândalo do Trensalão, após ser delatado por um ex-diretor da Siemens. Chalita foi defendido num caso em que foi acusado de receber propinas entre 2002 e 2006, quando era secretário de Educação de Alckmin e filiado ao PSDB. O promotor que investigava o caso disse estar sendo pressionado a encerrar as investigações e afirmou ter sido procurado pelo atual ministro da Justiça, que lhe avisou que tentaria arquivar os inquéritos com recursos ao Conselho Superior do Ministério Público.

Pausa para uma curiosidade: logo que assumiu o Ministério da Justiça, Moraes se sentiu à vontade para declarar que “a única diferença em relação ao governo federal (PT) é que o governo de SP (PSDB) é honesto. E um governo honesto é menos investigado porque não tem escândalos“. Além desses serviços jurídicos de excelência prestados ao ninho tucano, a cooperativa Transcooper, suspeita de lavar dinheiro do PCC, também foi defendida por Moraes em 123 ações.

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Foi com esse belo histórico que ele foi escolhido pelo governador Alckmin para ser secretário de Segurança de São Paulo. Em 2015, mesmo ano em que Moraes se filiou ao PSDB, a PM foi responsável por 1 entre 4 pessoas assassinadas na capital paulista — um recorde histórico. Durante sua gestão, as mortes registradas em confronto com PM cresceram 61%.

Quando uma funcionária foi estuprada dentro de uma cabine de recarga do Bilhete Único no metrô, Alexandre Moraes nos presenteou com essa malufada:

“Não se consumou o roubo do cofre. É importante que isso seja colocado para mostrar que há segurança onde se guarda os valores no Metrô”.

Diante do crime hediondo, ele considerou importante ressaltar que o patrimônio permaneceu intacto. Uma mulher foi estuprada, mas o dinheiro permaneceu protegido. Certamente a população paulista foi dormir mais tranquila naquele dia.

Mesmo sabendo desse vasto currículo no ramo da vacilação, Michel Temer alçou o amigão de mais de 20 anos à nobre condição de ministro da Justiça. E, pelo que lemos no noticiário, Moraes continua firme e forte no cargo. Não por sua competência, mas pela sua aparência, e isso não é uma piada.Segundo Kleber Sales do Estadão, Michel Temer considera importante a imagem que Moraes empresta ao governo:

“Além da dificuldade em encontrar um nome para substituí-lo, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, será mantido no cargo por questões estéticas. O Palácio do Planalto avalia que a aparência dele confere à pasta maior credibilidade. Ele é comparado ao policial Kojac, personagem de série de TV.”

Difícil acrescentar alguma coisa à nota. Numa época em que ministros do STF participam abertamente do jogo político-partidário, juízes defendem que os fins justificam os meios e desembargadores consideram roubo de salame um crime pior que o assassinato de 111 pessoas desarmadas, parece-me bastante adequado que a aparência de Sargento Pincel mantenha esse Trapalhão no cargo de Ministro da Justiça. É natural que um governo de fachada, quederrubou o anterior através de uma pantomima, tenha essa essa preocupação estética. (Por JOÃO FILHO – The Intercept_Brasil)

Rock na madrugada – Paul McCartney, Only Mama Knows

Grêmio perde para o Sport e complica ainda mais a situação do Inter

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