Chamada para o dia 16!

POR LEANDRO FORTES

Atenção coxinhas, analfabetos políticos, pobres de direita, Senhoras de Santana, juventude da TFP, paneleiros da classe média, leitores da Veja, Olavetes, roqueiros conservadores, fundamentalistas religiosos, eleitores de Bolsonaro, retardados on line, fascistas, nazistas, racistas e babacas em geral.

Nesse dia 16, façam algo realmente revolucionário:

LEIAM UM LIVRO!

A Diretoria

21 comentários em “Chamada para o dia 16!

    1. Não, é um brado de indignação, amigo Oliveira. Intolerância para com intolerantes não configura nenhum desrespeito. Subscrevo e apoio o que ele propõe: ler é fundamental.

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  1. Gerson acredito que não podemos generalizar atribuindo a todos que participam o caráter do fascismo e da intolerância política,apesar de entender que a marcha do dia 16 de fato atende aos interesses de grupos políticos alijados do governo federal há muito tempo,por isso não vou participar.

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  2. Para conhecer um pouco da historia do Brasil e o por que? De tanta corrupção. Sugiro os livros Do Laurentino Gomes, uma verdadeira aula de como o Brasil era governado pelas elites.

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  3. Amigo Gerson, com o costumeiro respeito que nutro pela sua opinião, me permita discordar sustentando que não é intolerância a ação de contestar, protestar, reclamar contra atos concretos de um governo, quando referidos atos são desenganadamente marcados pela incompetência, pela malfeitoria, pela indiferença com o teor da palavra empenhada em campanha e pelo prejuízo da coletividade.

    O governo tem responsabilidades as quais podem e devem ser cobradas pelas vítimas da incompetência, das malfeitorias e quejandos cometidos pelos governantes. E uma das formas garantidas pela democrática Constituição brasileira é o protesto na rua, como forma da livre manifestação do pensamento.

    Intolerância é ofender, é injuriar a opinião com a qual se discorda, bem assim insultar, vituperar o exercício do direito constitucional de legítima e livremente expressar tal opinião, como está fazendo nesta postagem o LF.

    Deveras, se reunir para protestar contra atos concretos de um governo, como alguns farão dia 16, não é intolerância é pleno e legítimo exercício de democracia. Máxime, quando muitos dos que vão estar lá protestando, já fizeram o mesmo em épocas passadas quando incompetências e malfeitorias semelhantes, iguais, idênticas, eram praticadas pelos governos anteriores ao governo atual, como, por exemplo, Sarney, Collor, FHC.

    No caso concreto, não se pode confundir a natureza do que será feito no dia 16, e o que está fazendo o LF, agora. Um é democracia, o outro é a mais pura intolerância.

    Enfim, ainda que haja os aproveitadores, como os há em todos os movimentos, muitos que estarão lá no dia 16, além de um ato legitimamente democrático, estarão praticando um ato de coerência histórico-política. E isso precisa ser respeitado por todos, inclusive por aqueles que tem opinião contrária, que incoerentemente defendem e elogiam um governo que ajudaram a eleger e que fez e faz exatamente aquilo que faziam os governos anteriores.

    (cont.)

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  4. (cont.)

    Mas, amigo Gerson, numa coisa posso dizer que estou de acordo com você: ler é fundamental.

    Com efeito, encerro com uma excelente sugestão de leitura, cujo texto, pincei do Blog O Cafezinho, o qual, por sua vez, pinçou do Blog Segunda Opinião, cujo autor, Wanderlei Guilherme, faz importantes considerações sobre o momento político atual, seus antecedentes, e, como não poderia deixar de ser, do partido que nos dias que correm, está formalmente no poder. O título do artigo é A Lava a jato e o Partido dos Trabalhadores. Como o texto é muito longo, me permito transcrever só algumas passagens, no ponto relativo ao governo e o partido:

    “O pito de Wanderley Guilherme no PT
    8 agosto 2015Miguel do Rosário

    “Reproduzo abaixo uma análise ainda mais cruel, e ainda mais dura sobre a conjuntura política.
    “O professor Wanderley Guilherme dos Santos tem autoridade para fazê-lo.

    “A LAVA JATO E O PARTIDO DOS TRABALHADORES
    7 de agosto de 2015
    Por Wanderley Guilherme, no blog Segunda Opinião.

    “A novidade política da Lava Jato é a revelação de que o Partido dos Trabalhadores cedeu à tentação de patrocinar e se beneficiar das relações espúrias entre interesses de grupos privados e iniciativas públicas. Faz parte da história intestina de todas as sociedades acumulativas o víruS da predação, do suborno, do saque, da extorsão e da violência em busca de vantagens além dos méritos competitivos.
    (…)

    A história recente do Brasil não fica a dever. A começar pelas obras marcantes da ditadura, de onde brotaram progresso material, liquidação física dos opositores e mágicos milionários, de sucesso inexplicável. Da tolerância democrática de José Sarney restou a criminosa entrega da propriedade pública das comunicações a um prático monopólio de golpistas centenários, corruptor de jornalistas, escritores, artistas, políticos. O monopólio das comunicações é atualmente o único poder irresponsável no País, exercido com brutalidade e a ele se curvam os demais, inclusive o poder judiciário. Fonte de corrupção permanente, manteve como assunto inter pares os escândalos financeiros do governo Fenando Henrique Cardoso, as trapaças das privatizações e a meteórica transformação de bancários em banqueiros, tendo o BNDES como rampa de lançamento. Assim como guarda no porão do noticiário a ser mobilizado, caso necessário, os rastilhos da política tucana em Minas Gerais e em São Paulo. Todos, juízes, ministros, políticos, procuradores, cantores, atrizes, narradores de futebol, são todos terceirizados do Sistema Globo de Comunicação.
    (…)

    “Nesse País, por surpreendentes acasos, todas as investigações envolvendo os companheiros da boa mesa, pecaram por vícios de origem e devidamente esquecidas. Menos a Lava Jato, que segue aparentemente de acordo com as rigorosas regras judiciais, de que dá testemunho o Ministro Teori Zavaski. Qual é a novidade?
    “A novidade não é o roubo nem as relações ilegítimas entre agentes privados e públicos. Todos os consultores, projetistas, jornalistas, escritórios de advocacia econômica, todos que fingem ultraje ao pudor sempre foram não só cientes como, no todo ou em parte, beneficiados pelo sistema virótico da sociedade acumulativa brasileira. Enriqueceram e vivem como parasitas do sistema nacional de corrupção. A novidade é que o Partido dos Trabalhadores entrou como sócio, apresentando como cacife os milhões de votos daqueles que nunca foram objeto de atenção. Candidatou-se ao suicídio.
    (…)

    “A Lava Jato revelou a tragédia da vitória do capitalismo sobre a liderança dos trabalhadores. Os grandes empresários e as grandes empresas, ao fim e ao cabo, vão se safar, com os acordos de leniência e as delações premiadas, reservas que fazem parte de suas mochilas de sobrevivência. Serão nossos “robber barons” do futuro. Não assim a destroçada elite petista, à qual não resta senão acrescentar o opróbrio da traição à vergonha da confissão.
    (…)

    “A vítima ensanguentada dessa caçada é o eleitorado petista. Muito além dos militantes, todos aqueles que saudaram e apoiaram a trajetória de crescimento de um partido que, claramente, era o deles. Os que suportaram os preconceitos, que resistiram às pressões e difamações e que viam nas políticas sociais o cumprimento de promessas nunca realizadas. Esses estão hoje expostos à brutalidade dos reacionários e fascistas, ao escárnio, aos xingamentos e ofensas. O eleitorado petista não é criminoso, criminosos são os fascistas que os perseguem nas ruas, nos lugares públicos, sem que as autoridades responsáveis tenham a decência de garantir-lhes a inocência.

    “Presidente Dilma Rousseff: é de sua responsabilidade e de seu Ministro da Justiça sair desse palácio de burocratas e meliantes suspeitos e garantir, e fazer governadores e prefeitos garantirem, por atos enérgicos, a integridade física e moral dos milhões de brasileiros inocentes que acreditaram na sinceridade dos membros do seu Partido. Os ladrões estão no seu Partido, não entre os eleitores que a elegeram”.

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  5. Ora, caro Oliveira, a diferença entre o que se quer e o que se terá, é muito grande. Senão, vejamos. O povo quer menos corrupção, e terá políticos corruptos no lugar destes que estão aí, caso Dilma sofra o impeachment. O povo quer Dilma fora e a continuidade das políticas públicas que soergueram o país na primeira década deste milênio, mas terá a volta das políticas neoliberais concentradoras de renda e arrochadoras de salário, caso Dilma sofra o impeachment. Não haverá reforma política, nem com a saída de Dilma, caso Dilma sofra o impeachment. Note, a diferença entre o que se quer e o que se terá é imensa. O horizonte não é o de justiça, mas de disputa pelo poder e uma vitória da direita agora significa um recuo histórico do povo, como se o povo fosse o corrupto, e não é. Não haverá o que comemorar, caso Dilma sofra o impeachment, só o que lamentar. É hora de o povo unir-se contra o esquemão político oculto sob a constituição federal porque só com a queda desse esquemão é que poderemos pensar em alguma honestidade.

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  6. Estarei lá exercendo o meu direito democrático de manifestar minha indignação contra essa barbárie que vem assolando o país.

    não sei em qual, ou quais, desses adjetivos me enquadro, mas quanto a ler um livro, no momento estou lendo um memorial do convento, do saramago, um dos meus autores preferidos, que aliás é/foi rotulado como comunista.

    Não deixem de ler Caim e Ensaios sobre a cegueira.

    fica a dica.

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  7. Ainda, a propósito do caráter fundamental da leitura, abaixo vai um link, onde um cidadão, jornalista e estudioso da amazônia e do Brasil, da mais elevada erudição e confiabilidade, Lúcio Flávio Pinto, nos esclarece sobre a política, e os governos brasileiros, inclusive no período dos últimos 12 anos:

    https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2015/08/12/o-discurso-de-lula/

    Só para aguçar a curiosidade sobre o inteiro teor, abaixo vai um trecho bem ilustrativo do que pensa e diz o nosso insuspeito produtor de textos proporcionadores de excelente leitura:

    “Mudam os protagonistas, o enredo continua o mesmo: esquerda e direita querem conquistar o poder para usá-lo conforme seus propósitos e de acordo com seus desvirtuamentos. O povo é uma hipérbole nos seus discursos.”

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  8. Se era ou não comunista, não sei, mas era ateu, assim como eu sou. Saramago era, certamente, politizado. Suas obras refletem o senso crítico, muito distante do senso comum. Acrescentaria a Jangada de Pedra e as Intermitências da Morte. Ademais, O 18 Brumário de Luis Bonaparte, de Karl Marx, é particularmente instrutivo.

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  9. Ah tá então quer dizer que não se pode mais protestar contra a corrupção no país que é chamado de coxinha, e,t,c, então quando o povo foi pras ruas em 1984 pedir diretas já foram coxinhas? e quando foram pras ruas em 1991 pedir o Impeachment de Collor foram analfabetos? vamos pensar se fosse ao contrário, se fosse um tucano por exemplo que tivesse no poder e estivesse estourando esses escândalos de corrupção, será que o blogueiro iria achar certo os protestos???!!! faça-me o favor o povo é livre para protestar contra quem quiser e quando quiser, ISSO É DEMOCRACIA, mais é isso mesmo não se podia esperar outra coisa do blogueiro que faz parte de um grupo de televisão que foi buscar fotos até em Honduras para falar que era de um Hospital público de Belém, rsrsrsrsrsrsrsrs, então tudo certo….
    Outra coisa…. não sou fake, assino aqui com nome e sobrenome e email.

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  10. Amigo Lopes (comentário 12) , eu que sei muito bem o que é esta diferença, lhe digo desalentado que é muito grande mesmo. Senão, veja só. Em três pleitos seguidos, em vão, quis eleger um determinado candidato de determinando partido de quem esperava que cumprisse o prometido e governasse diferente daqueles que até então vinham governando.

    Quando, então, na quarta oportunidade, o tal candidato, do tal partido, foi eleito, me vi assaltado pela perplexidade de constatar, o quão diferente, para menos, para pior, foi a promessa do tal candidato e do tal partido, daquilo que efetivamente eles me entregaram, a mim e à esmagadora maioria dos brasileiros. E as malfeitorias, que correspondem a um aspecto de muita gravidade, nem é, pra mim, o mais grave. O mais grave é a desfaçatez, com a qual, o tal candidato, e o tal partido, seguem operando a consciência dos seus sinceros adeptos, o que permite a tais operadores, sem maior esforço, e até com o beneplácito dos operados, fazer no país tudo absolutamente tudo o que seus antecessores faziam e que por isso foram colocados para fora.

    Quanto ao impedimento da presidente, eu que sempre defendi que era legítimo desde que que amparado na constituição e na lei, passei a considerar que, agora, está muito difícil que ele venha a ocorrer mesmo se restar provado e comprovado que há malfeitos passíveis de enquadramento na punição extrema.

    Eu que nunca trilhei o caminho que considerava golpe o impedimento presidencial nas hipóteses amparadas pela Constituição, considero que agora sim o povo brasileiro está testemunhando um golpe, que está assando no forno, de onde sairá recendendo a orégano para ser servido em várias fatias, contemplando todos os glutões da república, menos aqueles de sempre, para os quais só sobrará o bagaço da laranja, como sempre.

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  11. Perspectiva diferente, caro Oliveira, não sou manobrado, nem manipulado. Também não sou um teimoso inconsequente. Sabemos, de há muito, que há entreguistas nas fileiras das hordas políticas de direita. E a preocupação é esta e sempre se tratou disso. A seca que atingiu o país é fato e São Paulo sofre com a seca histórica. Por que que quando se fala da seca do cantareira isso soa a notícia velha? Por que ocorre em São Paulo. Por que não quer considerar a mesma explicação para o aumento da energia elétrica (que também não gosto). A notícia não é pisada e repisada, como a lava-jato. A falta de provas também é esquecida. A seletividade das denúncias, também. O mesmo ocorre com a reforma política. Serão quatro anos sem falar nisso, na reforma política. Serão quatro anos repetindo que o sucesso dos governos Lula e Dilma foram pouca coisa ou ilusórios. Mas os ganhos obtidos nesses doze anos de PT na presidência, e que serão dezesseis, ultrapassam em muito os conseguidos por FHC e toda a política monetária do plano Real. Piso e repiso que o problema não é o PT, ou Dilma, ou Lula. Nem mesmo Temer, Calheiros ou Cunha. O problema é o modelo político permissivo às falcatruas. O problema é termos uma campanha bancada por particulares que têm interesse em fazer negócio com o governo. Que cartelizaram o mercado de obras estatais. O fim do Departamento Nacional de Obras foi mesmo um bom negócio para o país? A participação das grandes petroleiras faz mesmo bem para a Petrobras? Coisas a se pensar, meu caro. Não luto por personas históricas, que Lula e Dilma até são, mas pela manutenção de políticas públicas que refletem bem estar ao povo. Pela manutenção de uma forma de pensar, e conduzir, o Estado. Quero tanto quanto os coxinhas e Olavos da vida o fim da corrupção no Brasil, mas isso não virá com a cabeça de Dilma rolando, mas com uma reforma da política e o fim dessa vergonhosa aliança entre a plutocracia nacional e a velha política, velhos e bem conhecidos representantes da oligarquia tradicional, escravocrata e retrógrada. Acredite, caro Oliveira, não se trata, e nunca se tratou, de pôr um malfeitor na cadeia, fato que ocorrerá sempre no nosso país enquanto houver aquelas espúrias alianças retrógradas a que me referi há pouco, mas de reduzir ou eliminar a possibilidade de eleição de malfeitores. Enquanto os políticos forem donos do sistema, sempre haverá corrupção no Brasil. É preciso mudanças que impeçam os corruptos, marajás, ou seja como os chamem, de ingressar na política.

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