Com acachapante goleada por 6 a 1 sobre o Princesa do Solimões (AM), o Paissandu estreou em grande estilo na segunda fase da Copa Verde. O primeiro gol saiu logo aos 16 minutos, através de Pikachu, de cabeça. O jogo era equilibrado, com tentativas de parte a parte, mas foi o Papão que ampliou, aos 40 minutos, com Lima. O Princesa descontou aos 43 minutos, através de Michel. 

No segundo tempo, o Papão se soltou mais e construiu o placar que lhe interessava. Logo aos 5 minutos, o Princesa perdeu um jogador. Flávio foi expulso depois de entrada dura em Leandro Carvalho. Aos 15, Zé Antonio foi derrubado na área e Lima converteu a penalidade.

Aos 31 minutos, o árbitro assinalou novo pênalti sobre Lima, revoltando os jogadores amazonenses. Na confusão, Michel Parintins acabou expulso de campo. Lima cobrou a penalidade e ampliou para 4 a 1. Logo a seguir, em jogada de Héliton, a bola foi lançada para Lima, que desviou para as redes. Aos 45, o último gol: Aírton passa para Hélinton, que, de carrinho, mandou para as redes. 

A goleada dá ao Papão tranquilidade de poder perder até por quatro gols de diferença no confronto de volta, confirmado para o dia 8 de março, em Manacapuru, às 15h30. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola) 

Local: Estádio Jornalista Edgar Proença.
Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP). Assistentes: Enoque Costa Pacheco (AP) e Inácio Barreto Câmara (AP)
Cartões amarelos: Flávio (Princesa), Augusto Recife (PSC), Lima (PSC), Pablo (PSC).
Expulsões: Flávio e Michel (Princesa);
Paissandu – Mateus; Pikachu, Charles, Pablo e Aírton; Zé Antônio, Augusto Recife (Billy) Djalma e Bruninho (Héliton); Leandro Carvalho (Rodrigo Moraes) e Lima. Técnico: Mazola Junior.
Princesa do Solimões – Milton; Clemilton (Deurick), Flávio, Lídios e Alberto; Rondinelli, Delciney, Fininho e Michel Parintins, Marinélson (Edinho Kanutama) e Charles (He-Man). Técnico: Marcos Pitter.

Copa Verde 2014 – 2ª fase.

Paissandu x Princesa do Solimões (AM) – Estádio Jornalista Edgar Proença, 22h

Na Rádio Clube, Ronaldo Porto narra; Rui Guimarães comenta. Reportagem – Dinho Menezes. 

Por Emanuel Mendes Siqueira

A experiência do elenco é vista como um dos pontos fortes do Nacional para o clássico regional contra o Clube do Remo, nesta quinta-feira, 26 de fevereiro, a partir das 18h30 (de Manaus), no estádio Mangueirão, em Belém, pela ida das quartas de final da Copa Verde 2014. A delegação do Leão da Vila Municipal chegou à capital paraense na tarde desta quarta-feira, 26, e se encontra hospedada no Hotel Tulip Inn – Batista Campos. Com passagem por grandes clubes do País, como Paraná, Goiás e Sport, o lateral esquerdo Fabinho tem a receita para enfrentar de igual para igual o campeão do primeiro turno do Campeonato Paraense.

“A torcida do Remo vai estar em peso no estádio, pois eles foram campeões do primeiro turno. Mas a nossa equipe está fechada, sabemos da dificuldade que vamos encontrar, da pressão que é jogar no Mangueirão… Mas temos que ser inteligentes, pois é um mata-mata e a gente não pode chegar aqui e se desesperar para ganhar o jogo. No entanto, não podemos só ficar se defendendo. Com a bola a gente vai jogar e sem a bola a gente vai marcar”, disse Fabinho, que foi revelado no bairro da Compensa, Zona Oeste de Manaus.

BASE MANTIDA

Segundo o técnico Francisco Diá, a equipe que entra em campo contra o Remo deverá ser a mesma que jogou no fim de semana pelo Amazonense. O time venceu o Penarol por 3 a 1 e garantiu classificação para a semifinal do Estadual – enfrentará o Fast Clube. “Temos um elenco um pouco reduzido e a expectativa é que eu entre com o mesmo time que vem jogando o Estadual. É uma partida importante numa competição que vale vaga para a Sul-Americana, mas é uma decisão de 180 minutos”.

O treinador comandaria um treino técnico à tarde, porém, o cansaço da viagem mudou os planos do clube. Assim, os jogadores fizeram um trabalho regenerativo dentro do próprio hotel. “Precisamos descansar, pois domingo também tem a semifinal do Estadual contra o Fast”, falou Francisco Diá, no hall do Tulip Inn. O jogo de volta será no dia 9 de março, em Manaus, provavelmente na inauguração da Arena Amazônia. (Foto: Emanuel Mendes Siqueira) 

O time do Princesa do Solimões (AM) treinou na manhã desta terça-feira no campinho do Ceju, ao lado do estádio Mangueirão. A equipe não tem problemas para o jogo desta noite contra o Papão. Deve ser a mesma formação que eliminou o Santos-AP na primeira fase da Copa Verde. Segundo a assessoria do Princesa, o Ceju foi cedido ao time “graças ao prestígio e ao bom relacionamento que o clube tem junto às federações”. Vale dizer que o Princesa, atual campeão amazonense, é um clube profissional, com 42 anos de existência. Os destaques da equipe são os meias Michel e Fininho e os atacantes Charles e Marinélson. 

Por Altamiro Borges

Diante da violência dos golpistas na Venezuela e do cerco midiático contra o “revolução bolivariana”, o craque Diego Maradona postou nesta semana uma mensagem em que reafirma o seu apoio ao povo da nação vizinha. “Estou disposto a ser um soldado da Venezuela”, enfatiza o ex-capitão e ex-técnico da seleção argentina, que nunca se acovardou diante dos holofotes da mídia. “Estamos vendo todas as mentiras ditas pela imprensa e criadas pelos imperialistas”, postou em seu twitter. O craque também decidiu gravar um vídeo em solidariedade ao presidente venezuelano Nicolás Maduro.
“Viva Chávez, viva Maduro y aguentem, porque Chávez desde o céu os está acompanhando”, afirma na mensagem. Ele declara ainda estar orgulhoso por “defender uma pátria bolivariana, como queria o comandante [Chávez]”. Ao final, ele reafirma “Estou disposto a ser um soldado da Venezuela porque, na verdade, estes senhores, se podemos dizer senhores, já dão asco”, referindo-se aos setores golpistas do país. Na semana passada, o craque Maradona também havia anunciado que seria comentarista da Telesul, uma rede pública de tevê da América Latina, na transmissão dos jogos da Copa do Mundo no Brasil, “porque assim me pediu o querido comandante Hugo Chávez”.

Cabra bom.

O ex-beatle George Harrison faria 71 anos de idade nesta terça-feira se estivesse ainda entre nós. George, considerado o mais místico do quarteto, teve uma produção intensa depois da separação da banda, como se buscasse compensar o período em que ficou ofuscado pela dupla Lennon & McCartney. Ele morreu há 12 anos, vítima de câncer. É até hoje reverenciado como um dos mais importantes roqueiros do século passado. 

Por Gerson Nogueira

O adversário é pouco conhecido, não tem jogadores badalados, mas merece o respeito que o futebol amazonense tradicionalmente inspira. Relativamente jovem (é de 1971), o Princesa do Solimões cumpre excelente campanha no certame baré, está invicto há várias partidas e tem um estilo de jogo audacioso. É o adversário do Paissandu hoje à noite no estádio Jornalista Edgar Proença, em jogo válido pela segunda fase da Copa Verde.

Competição de tiro curto, disputada simultaneamente com o Parazão, a Copa Verde tem o encanto de classificar para a Copa Sul-Americana. Dos 16 clubes disputantes, Paissandu e Remo estão entre os favoritos, mas emergentes como o Princesa não podem ser subestimados. Exemplos como o da Copa do Nordeste do ano passado, vencida pelo Campinense (que bateu o ASA de Arapiraca na final), estão aí mesmo para servir de alerta.

Depois de uma jornada estafante no domingo, na decisão do primeiro turno do Parazão, o Paissandu volta a campo com o desafio de estabelecer uma vantagem de gols que permita decidir em Manacapuru (AM) sem maiores atropelos. Terá o retorno de jogadores ausentes no clássico, como Aírton e Pablo, mas continuará sem Ricardo Capanema no meio-de-campo e pode ter o desfalque importante de Djalma, o motorzinho do time.

A postura taticamente bem definida do Paissandu ao longo do certame paraense mostrou-se valiosa no primeiro cruzamento da Copa Verde, quando encarou um dos times mais modestos do torneio, o semi amador Náutico-RR. A passagem pelo clube roraimense foi arrasadora, 11 a 2 no resultado agregado.

Contra o Princesa, porém, o Papão começa de fato a encarar adversários de respeito. Para isso, precisará contar com a ofensividade que sempre brota contra oponentes que saem pro jogo. Pela maneira como o Princesa costuma atuar, espaços devem aparecer para o contragolpe veloz da equipe paraense, quase sempre puxados pelos laterais e também por Pikachu, agora definitivamente um meia-atacante.

O torcedor, convocado a comparecer e apoiar no difícil horário das 22h, precisa entender apenas que o Princesa não tem muito a ver com o Náutico. O duelo tende a ser equilibrado, pois a competição começa de verdade agora para o Paissandu. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola) 

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Mapa da mina do Princesa

Sobre o jogo desta noite, o leitor Hideraldo Lima repassa algumas dicas para o técnico Mazola Junior e alerta para os riscos representados pelo Princesa do Solimões. “Sou militar da Aeronáutica, moro em Manaus há quatro anos e sou leitor assíduo do DIÁRIO. Acompanho o futebol amazonense e foi divulgado aqui que o treinador da equipe afirmou que, apesar de saber da força do Paysandu jogando em casa, com o apoio da torcida, não mudará a sua forma de atuar, ofensiva. Segundo ele, deve manter o mesmo time que está invicto na temporada e conseguiu a classificação para as semifinais do 1º turno do Campeonato Amazonense”.

Segundo Hideraldo, o ponto vulnerável do Princesa é o centro da defesa, onde os dois zagueiros Lídio e He-Man são apenas medianos. “Eles devem jogar com um volante de marcação, que é o Rondinelli, e três meias armadores, que são Delciney, Fininho e Michel. Na frente, Charles, atacante alto e rápido, e Marinelson, artilheiro do time”.

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As agruras do Sócio Bicolor

Fábio Braga, torcedor do Papão, pede que a diretoria organize melhor o atendimento do Programa Sócio Bicolor. Além da bagunça na entrada dos torcedores no Mangueirão, o programa não avisou que os sócios teriam que pegar o ingresso na Curuzu até 12h de sábado. “Soube apenas na tarde de sábado que teria que apanhar o ingresso na Curuzu. Não sei qual a razão de, na hora do cadastro, eles pedirem o endereço de e-mail, pois não usam para informar o sócio. Acontece que, na hora de entrar no estádio, vi várias pessoas entrando somente com a carteirinha de sócio. E aí, como fica a situação? Resumo da história: gastei R$ 40,00 (quase o valor da mensalidade) por uma falta de informação do clube”.

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Uma campanha por Aysha

O drama da menina Aysha, de 8 anos, que sofre de leucemia, foi exposto publicamente no último domingo por ocasião do Re-Pa. Fã do atacante Val Barreto, ela conseguiu realizar o sonho de falar com seu ídolo. Sem dúvida, é uma grande oportunidade para que o jogador e a torcida remista demonstrem seu espírito de solidariedade, abrindo uma campanha de ajuda à família de Aysha, que depende de um transplante para obter a cura.

A ideia foi sugerida pelos torcedores Moacir e Dario, funcionários da Visão do shopping Pátio Belém. Ambos lembraram o que Vandick, ainda como jogador, fez pela menina Jéssica, há alguns anos.

Fica a dica.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 26)

Elenco do seriado Chaves, com Roberto Bolaños à frente, desembarca na Cidade do México, em 1981.