À altura dos velhos tempos

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Por Gerson Nogueira

Aconteceu quase tudo o que faz parte do arsenal de emoções do grande clássico. Lances empolgantes, marcações polêmicas, sururu e festa, muita festa. O último item por conta dos azulinos, que esperavam desde 2012 por um triunfo dentro do Campeonato Paraense. A Taça Cidade de Belém é apenas metade do torneio, mas já garante benefícios significativos. Com a conquista, o Remo já se garante na Copa do Brasil 2015 e fica muito próximo da almejada vaga à Série D deste ano.

Os saudosistas costumam gastar horas a fio recordando timaços de Remo e Paissandu de outras décadas. Para esses nostálgicos empedernidos, o futebol do passado é mais talentoso e glorioso do que o atual. Ontem à tarde, porém, mesmo aqueles que se agarram às reminiscências certamente se renderam ao grande duelo, em técnica e emoção, que remistas e bicolores proporcionaram no estádio Jornalista Edgard Proença.

É bem verdade que ficou faltando uma quantidade mais generosa de gols para tornar a festa de fato inesquecível, mas os 90 minutos foram de intensa busca pela vitória, entrega dos atletas e ataques de parte a parte, como o povo gosta.

O Remo, ansioso demais para assegurar o título do turno, começou nervoso e afrouxando a marcação em frente à área. Quando Ilaílson e Dadá acertaram o passo, foi a vez das laterais se mostrarem vulneráveis, principalmente a do lado direito, onde Héliton partia resoluto sobre Levy. A criação permanecia travada, como nos outros clássicos. Eduardo Ramos recebia poucas bolas e praticamente se omitia do duelo no setor.

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Os bicolores, mais organizados e focados, erravam pouco, mas não conseguiam acertar o pé lá na frente. Pikachu, como meia-atacante, ameaçava em arrancadas quase sempre paradas com falta, mas Lima não conseguiu disparar um chute a gol. Nas laterais, Djalma ajudava Max a conter Val Barreto, mas Bruninho sofria com a insistência maior do Remo pelo seu corredor.

Quando tudo parecia indicar que a primeira etapa terminaria premiando o esforço dos marcadores, o Remo ameaçou com duas investidas de Ratinho pela direita, lançado por Ramos. Na terceira, aos 28 minutos, aconteceu o gol. Ratinho entrou na área e, quando se preparava para chutar, furou espetacularmente. Para sua sorte, o zagueiro executou o passe e a bola foi direto nos pés de Val Barreto, que só teve trabalho de escorar para as redes.

O Paissandu mexeu para o segundo tempo, indicando a insatisfação de Mazola Junior com a produção do time. Lineker e Vânderson foram substituídos por Rodrigo Moraes e Dênis. A mudança surtiu o efeito desejado e a equipe ganhou em ofensividade.

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No Remo, Zé Soares já havia entrado no lugar de Ratinho e perdeu uma chance preciosa aos 10 minutos. Recebeu livre, mas chutou à direita do gol de Mateus. O jogo forte no meio-campo continuava, com pouco talento, mas muita disposição dos dois lados.

Aos 30, em cobrança de escanteio, Zé Antonio desviou no meio do caminho e enganou o goleiro Fabiano. O empate do Papão tornou o jogo eletrizante nos 15 minutos finais. No lance seguinte, Fabiano evitou o gol saindo aos pés de Lima. Com Carlinho Rech improvisado de volante e Rubran na zaga depois da saída de Ilaílson, o Remo acusou o golpe, atrapalhando-se muito na saída de bola.

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Em contrapartida, Bruninho, Djalma, Rodrigo Moraes e Dênis tocavam a bola, invertiam posicionamento e abriam espaço na intermediária remista para a entrada de Lima. Foi assim que o atacante invadiu a área e foi tocado por Dadá. O árbitro Wilson Seneme não deu o pênalti.

O Remo aos poucos foi se posicionando melhor, botando os nervos no lugar e armando contragolpes. Aos 40 minutos, Zé Soares teve outra grande chance, mas chutou por cima. Em outra investida, levou um pontapé de Lacerda, que acabou expulso. A grande vibração da torcida azulina embalou o time nos minutos finais e ajudou a sustentar o empate no clássico mais equilibrado da temporada.

Cumpriu-se, com dificuldade além do esperado, a primeira parte do projeto remista de recuperação. Um bom passo foi dado, mas os principais reforços do time ficaram devendo. No fim das contas, quem segurou as pontas foi a prata da casa e remanescentes de 2013. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola) 

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A seleção da primeira metade

Depois da conquista azulina, a seleção do primeiro turno fica assim escalada: Fabiano (CR); Magno (PFC), Max (CR), Charles (PSC) e Alex Ruan (CR); Diogo Carioca (PFC), Dadá (CR), Djalma (PSC) e Eduardo Ramos (CR); Lima (PSC) e Aleílson (PFC). Ramos entra por exclusão, diante da inexistência de outro meia-armador de ofício nos outros clubes.

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A volta do duelo Pará-Amazonas

A semana promete novas emoções às duas grandes torcidas. Pela Copa Verde, um duelo com os representantes amazonenses: o Paissandu encara o Princesa do Solimões na quarta e o Remo pega o Nacional. O Papão pode ser considerado favorito destacado, mas no confronto dos leões nortistas reina certo equilíbrio. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO, edição de segunda-feira, 24)

36 comentários em “À altura dos velhos tempos

  1. Gerson, eu apenas mudaria uma coisa nessa seleção do 1º turno: encontraria um lugar para Thiago Potiguar a qualquer custo, tendo em vista que, a meu ver, foi o melhor jogador do Remo nestes primeiros 11 jogos…

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  2. Pra mim, a seleção seria a seguinte: Fabiano; Pikachu, Max, Charles e Alex Juan; Dadá; Capanema e Potyguar; Lima, Aleilson e Val Barreto.
    Com menções honrosas ao Fábio Paulista, que jogou apenas dois jogos e fez dois gols, ao Ratinho, ao Djalma e ao Ilailson.

    Mas concordo contigo, Gerson. A verdade é que mesmo com todo o investimento do Remo, quem garantiu o título não foi a badalada dupla Ramos-Athos, mas uma trinca de volantes locais, um atacante meio gordinho chamado Val, um roedor veterano, um zagueiro que quase foi defenestrado do clube meses antes e um goleiro em fim de carreira.
    Athos, Leandrão, Zé soares, Eduardo Ramos, Diogo Silva.. Todos são bons de bola, mas foram coadjuvantes.

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  3. Isso também serve de resposta ao torcedor que ficou fulo da vida ao ver o Remo repatriando atletas que já haviam jogado no clube, porém não tinham “ganhado nada”.
    Imagine se confiássemos toda nossa esperança no goleador Leandrão e no Maestro Athos…
    No fim das contas, foi Val e Ratinho que seguraram a barra.
    Por isso serei sempre a favor de repatriar bons jogadores. Aliás, o Remo procura um atacante ágil e se esquece que Aleilson e Paulista estão jogando aqui mesmo. Por que não tentar?

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  4. É isso aí Thiago, o grande erro dos anos anteriores foi o de contratar um time inteiro no início da temporada. Desta vez acertaram em quase tudo, deixaram uma base regional e as contratações de fora foram menores. Dos poucos erros cometidos. um deles foi escolha do técnico, mas o elenco é bom e vai superar a deficiência do Charles.

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  5. Se vai superar, amigo Mariano, eu não sei.
    Pego no pé do Cláudio por ele ser “chato” com o Charles, mas não posso fingir que tudo está ótimo. Charles é bem mais limitado do que eu esperava…
    Mas nem tudo é drama. Agnaldo e Charles formam uma dupla motivadora e, enquanto bons atletas estiverem fechados com esses dois, o Remo será um time difícil de ser batido.

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  6. ta ai gerson vcs conseguiram podem fazer festa imprensa paraense o remo foi campeao é duro escultar essas radios daqui de belém é gritante como eles torcem pro remo mais nao tem nada nao ainda tem muita coisa pra rolar no segundo turno vamos lá meu papao contra tudo e contra todos

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  7. Parabéns meu Leão Azul, o mais importante que os jogadores se sentiram vencedores, esse sentimento que faltava, ganhar comemorar, levantar uma taça.

    Depois de tirar esse peso, acredito que ficará tudo mais fácil, podendo alternar jogadores, contratar mais.

    Uma pena ontem Athos e Leandro Cearense não entrarem na partida em virtude das substituições forçadas.

    Parabéns Remo, Parabéns Fenômeno Azul, não somos apenas uma torcida, na verdade não sei descrever o que somos.

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  8. Hoje eu não queria tratar do time. Afinal, a conquista foi mais importante, o passo foi bem largo na direção do objetivo. Daí que, no meu caso, que sempre fui muito crítico do desempenho da diretoria na contratação dos jogadores e dos técnicos, e da atuação dos técnicos e dos jogadores contratados, acredito que é melhor eu registrar minha imensa alegria com a conquista do título.

    Todavia, não vejo como não deixar anotado que sigo com a frustração de não dar a minha mão à palmatória quanto ao desempenho do Eduardo Ramos. Eu queria muito vir aqui e dizer que me rendo, que estava errado quando disse que ele, o Eduardo Ramos, não tinha condições de capitanear a reação do Remo.

    Mas, como ainda tem o segundo turno, sigo pronto pra vir aqui me retratar. E farei isto sem o menor pejo, eis que se o cara começar a jogar o que dizem que sabe jogar, o Remo não terá a menor dificuldade de levantar o título estadual e quiça os demais que atualmente disputa ou que venha a disputar na seqüência da temporada.

    VALEU LEÃO!

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  9. Duas equipes ainda um tanto quanto travadas. O Remo tem mais elenco, logo tem mais opções. O Paysandu, por sua vez, mal tem um time. Hoje são extremamente opostos. Enquanto Pirão abriu os cofres (?), Vandick foi austero demais, não se sabendo se por opção ou por necessidade. Mas foi um bom jogo dentro daquilo que se pode esperar dos dois times. Ao Remo falta a convicção de que é o melhor time, peça por peça, do campeonato. Mas sobra individualidade decisiva. Ao Paysandu falta a individualidade com poder de decisão, mas sobra entrega, fibra e vigor como há tempos não se via capitaneadas por um beque que o futebol do Pará não vê desde Belterra. Ainda está tudo em aberto, mas o Remo é favoritíssimo ao título.

    PS: que pênalty escandaloso foi aquele hein!?

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  10. Durante a transmissão não vi o penal, mas agora revendo os lances a não marcação da penalidade foi lance capital pois o Paysandú teria a possibilidade de fazer o segundo gol e o clássico poderia ter tomado outra direção para o desespero da imprensa enlutada.
    Mas não perdemos o campeonato, o turno foi ganho pelo poderoso Remo, que mesmo o Paysandú estando recheado de reservas, não conseguiu vencer!
    Para o Papão muito trabalho, mas acredito que seremos Bicampeões estaduais, o Remo mesmo com o caríssimo elenco não passa confiança que alguns torcedores gritam.

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  11. Amigo Miguel, uns vizinhos meus comemoraram a não marcação do tiro fatal como se fosse gol do Remo. Devo imaginar o que se passava pela cabeça deles (acho que seria algo como: “égua, de novo amarelar pro Paysandu!). Felizmente o penal não foi marcado e a agonia acabou para o lado azul.

    PS: estes mesmos vizinhos meus ficaram ensandecidos com o título do turno, parecia comemoração de Mundial da FIFA. Será que não estavam entalados na garganta? Rsrs.

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  12. Eu acompanhei pela internet e a transmissão esteve aquém da qualidade de qualquer celular ching ling com câmera.

    Na hora não deu pra ter certeza do lance, e os locutores falaram q era lance de interpretação do arbitro.

    Mas os bicolores ficam chorando as mazelas por causa desse lance se esqueceram de todas as vezes durante o campeonato q foram ajudados pelos juizes, inclusive no primeiro rexpa, quando o Heverton agrediu o Ilailson e o jogador nem advertido foi…

    Então não adianta creditar o resultado apenas a este lance.

    Tanto é que mesmo com a marcação do penal a história poderia ter sido diferente, já que o Remo cresceria e o PSC com um time altamente adiantado não seguraria a pressão do ataque do Remo.

    Destaque negativo para Eduardo Ramos e Zé Soares, que não produziriam quase nada de efetivo, até defendi a escalação do Zé para o início da partida, mas a participação dele foi pífia, e pelas contusões não pudemos ver o Athos substituir o 33, que com certeza imprimiria mais qualidade ao meio.

    Athos já deveria ser titular da equipe, pois vem mostrando maior qualidade do que o 33, que só está em campo ainda, acredito, pelo apelo q sua campanha de marketing teve.

    Enfim, ganhou o time com melhor campanha, maior número de vitórias, melhor saldo de gols.

    O Charles é extremamente limitado, mas não se pode tratá-lo mais como um zero a esquerda e se louvar o Mazzola Jr como se fosse um Mourinho. Ontem mesmo, este fez uma lambança tremenda e depois foi remendar mas ninguém tocou no assunto, quando colocou o billy e tirou um atacante para recompor o meio. Se fosse o Charles, sei não.

    Agora, com tranquilidade, dá pra levar esse segundo turno mais despreocupado, o que é bastante interessante se tratando de campeonato paraense, já que a gente sempre vinha com a pressão redobrada.

    Poupar peças, revezar o time, melhor a parte física (quantos jogadores contundidos? ontem saíram três desgastados)

    Nossa prioridade agora pode ser a Copa Verde e carimbar este centenário do maior rival.

    Da nossa torcida não há o que falar.

    Aos rivais, cuidado, não percam as estribeiras, só foi a metade do campeonato.

    Saudações Azulinas

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  13. Acabei de ir na padaria e a situacão de lá é a seguinte…
    Remistas estão felizes comemorando um título.
    Os outros estão comemorando um empate. E um “tabu” de três jogos…
    Risos.

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  14. Independente do time estar jogando bem ou não o importante é que ganhamos o primeiro turno,o que dá uma tranquilidade que em outros anos não tivemos. Nesse caso se o remo vencer o segundo turno ou até mesmo o paisandu ser campeão do segundo turno a vaga na série d esta garantida, o que é na minha opinião é o que realmente vale nessa historia toda.

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  15. O fato é que não há grandes diferenças entre as duas equipes dentro de campo. O único diferencial é o plantel do remo que dá ao Charles melhores peças de reposição, coisa que o Mazola não tem. Se o Charles fosse um treinador mais qualificado talvez (eu disse talvez) o remo jogasse de forma mais bonita.

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  16. Os duelos contra os amazonenses servirão para balizarmos em que nível estamos, os dois são os líderes de suas chaves no campeonato de lá. Devemos matar logo aqui pois lá será difícil, devido a rivalidade dos jaraquis sobre os jacarés, quem não fizer o dever de casa bem feito dança.

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  17. Bom dia Gerson Nogueira & Amigos do Blog;
    Nada demais, perdemos um turno sem perder para o rival, nosso time mostra evolução tática a cada jogo, e mesmo com o limitado plantel, falo de números e não de qualificação técnica, o Mazola consegue tirar leite de pedra, isso nos dá confiança na conquista do segundo turno, e a consequente conquista do QUADRAGÉSIMO SEXTO TÍTULO REGIONAL, caso haja a contratação do articulador, que no jogo de ontem, escancarou a necessidade e mostrou a Leniência do Vandick, na contratação, haja vista, o domínio do nosso time sobre o adversário, que não soube transformar em gols a superioridade percebida em campo, exatamente pela falta de articulação nas jogadas; mas o segundo turno está aí, não há mais espaços par conchavos políticos, se as contratações requeridas, não forem realizadas em tempo hábil, já era Vandick, é pegar as malas e retornar prá Conceição do Coité.
    Quanto ao embate Pará-amazonas, não nos indicará nenhum nível de superioridade ou não, haja vista que naquele Estado o futebol mais praticado e assistido ainda é o futebol pelada, portanto, não nos acrescentará nada, a não ser na maracutaia, por isso é de bom tom, fazer o placar em casa, para tirar a possibilidade da arbitragem pender para o lado de lá, no jogo da volta, como é praxe nesses embates, se conseguirmos isso, um abraço.

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  18. É amigo Thiago, como os azulinos adoram falar em “tabu”, os camaradas azulinos que você viu comemorando um turno (e não um título) também comemoram uma escrita: desde 2008 não levavam a melhor numa decisão de turno contra o Paysandu. Mas há uma escrita dentro da escrita: não vencem o clube bicolor em final de turno desde 2008, pois ontem a conquista veio com dois empates. E o mais curiosos de tudo isso: não se via a torcida bicolor chamando isso de “tabu”. Não é engraçado?

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  19. A verdade dos fatos é que o remoleza teve grandes oportunidades de vencer até por goleada mais pelas chances que surgiram que pelo futebol apresentado ou jjogadas criadas. O Paysandu teve grandes oporunidades de vencer o jogo também mais pelas oportunidades surgidas e desperdiçadas na partida, que pelo futebol apresentado. Então daí a vem a verdade fundamental do jogo: Diante de tantas oportunidades perdidas pelas 2 equipes e do pouco futebol apresentado por ambas, cujas oportunidades surgidas foram muito por limitações das equipes, o penalty claro não marcado para o Papão nos minutos finais do jogo, acabaram fazendo a diferença e remoleza levou o título. Pelo andar do jogo o placar foi justíssimo, mas pelo penal claro quase no final do jogo não marcado, o Papão merecia sair com mais uma vitória e o título. Essa é a sintése do jogo. Porém querer ignorar ou negar que aquilo não foi penalty, me desculpem mas ou o cara não entende de futebol, de regras do futebol ou é muito ignorante. Ou ainda pode ser um jornalistazinho e comentarista tipo Carlos Ferreira que se omitiu quando uma apresentadora a ele se foi penalty ou não onde o cara ficou em cima do muro e disse que o juiz interpretou como jogada normal não marcando o penal e o Lima teria simulado. SIMULADO??????Ora se foi jogada normal porque o juiz não expulsou ou nem deu cartão para Lima por simulação e sequer advertiu como fez com o outro atleta bicolor?????/? Eu confesso que não gosto de nenhuma desculpa de treinador ou de atleta quando ocorre uma derrota, mas começo a aceditar que o Mazola tem razão quando afirmou que ganhou o título o time que imprensa queria. Mazola pode ter exagerado na generalização, mas que teve muita gente da imprensa local festejando esse titulo do remoleza, ah , isso tem.

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  20. A imprensa em sua maioria é enlutada, não devemos nos iludir.
    Eu pensei que Lima não havia sido tocado, mas nas imagens de hoje o penal foi muito claro e o árbitro foi omisso, pois se não derrubassem o Lima ele teria marcado o gol.
    Por outro lado os funestos tiveram muita sorte pois o Ratinho furou o chute e a bola iria parar nas mãos do goleiro bicolor quando veio o toque infeliz do Charles e a bola foi parar nos pés do Val, livre de marcação!
    Mas tem todo o segundo turno e a decisão para revertermos a situação, o que mais a imprensa queria já aconteceu que era garantir a série D para a Elza, no mais sou muito mais o Soberano da Amazônia!

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  21. O Lima se atirou. E o árbitro foi muito bem quando não assinalou a penalidade. Ver mais do que isso na jogada é chororô de perdedor. E o Carlos Ferreira e outros foram realmente muristas, se omitiram. Deveriam ter dito o que aconteceu e que foi mostrado pela televisão: não houve o pênalti..

    No mais, o jogo foi, de fato, no máximo, para este empate feioso, onde o gol do título saiu num lance macarrônico em que o “zagueirão” rival deu o passe para o atacante remista. E o cômico foi que ao invés de aproveitar-se da incrível furada do Ratinho, que o driblou com a maior facilidade, o “zagueirão” listrado, da maneira a mais atabalhoada possível, ainda deu um desconcertante passe para o gol do Val Barreto. Foi, a bem dizer, um gol contra.

    Bom, esta é a verdade.

    Agora eu não entendo porque ela está sendo tão dolorida, porque eles estão sangrando tanto, qual a razão de tanto choro, desconsolo, e esconjuração pro árbitro e pra imprensa. Afinal, não são os listrados que não se interessam por estaduais? KKKKKKKKK

    No mais, nada a estranhar que a totalidade da crônica dita especializada estar torcendo para o Clube do Remo. Afinal, a maioria da crônica é remista, como de resto também é a maioria da população paraense. KKKKKKKKKK

    E a minoria desta mesma crônica, que se divide entre tunantes, listrados e outros, pensando em seus negócios, nos seus anunciantes e quejandos, acaba também torcendo para o Leão, cujo retorno midiático é mais do que garantido, seja o que for que esteja disputando, mas que se acentua quando alcança patamares mais elevados. KKKKKKKKK

    O conselho é que aceitem a verdade que dói menos. Ou, caso contrário, que procurem a Delegacia da Mulher. KKKKKKKK

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  22. Bem analisado, xará.
    Da outra vez, Ratinho, por aquele mesmo setor de campo, havia deixado um zagueiro deles sentado. Creio que o infeliz deve ter gostado de terem liberado a cadela, pois isso tirou o foco.
    Dessa vez, o ‘zagueirão’ listrado, já encabulado com o fato, se atarantou tanto que acabou dando o passe para o Val Barreto concluir para os barbantes, decretando o título ao Clube do Remo.
    E vamos ao Nacional!

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  23. Antonio OLIVEIRA , realmente falastes muitas verdades e mentiras num so comentários: se não vejamos:
    1- Dizer que não foi penalty: mentira cabeluda
    2- Dizer que foi um jogo feioso apesar de ter tido amoções – verdade
    3- Dizer que não gostamos de campeonato estadual: mentira cabeluda, pois dá vaga para a Copa do Brasil e agora Copa Verde.
    4- Dizer que estamos reclamendo porque perdemos o turno: mentira cabeluda. Estamos reclamando porque o Paysandu foi roubado por esse juiz ou então o cara não viu o lance porque está muito gordo , sem preparo e não acompenhou a jogada. Anotem aí que esse juiz vai aprontar no Copa do Mundo.
    5- Querer dizer que que o remoleza sem divisão dá mais mídia que o Paysandu : mentira cabeludíssimaaaaaa. So se for na imprensa que detem 5% do ibope. rsrsrsr
    6- Querer dizer que os bicolores da imprensa são minoria e não ajudam o Paysandu no marketing e muitos ainda acabam fazendo em favor do remoleza: Verdade verdadeira. Não podemos negar que a maioria dos senhores da imprensa local são todos remoleza. E pior de tudo é que esses senhores militam na imprensa esportiva onde muitos são apresentadores de programa no Radio e televisão e fazem a diferença em favor do remoleza. `É claro que não poderia ser diferente se os caras são azulinos. Seus nomes eu sei de cabeça: Para começar toda a familia do dono da Clube e Remoleza. Depois deles vem Ailton Silva, Carlos Castilho, Paulo Fernando Bad Boy, Rui GuimARAES, JOÃO cUNHA, tOMAZÃO, jONES tAVARES, rONALDO Porto, todos remistas icones dessa emissora. Do lado Bicolor apenas , C Guimaraes, dizem que Guereirão, é dificil acreditar, puxa mais pro remoleza, e só. Na outra emissora os donos são bicolores mas não estão nem aí para o Paysandu, porem tem remistas como C Ferreira, Abner Luiz, Hamilton Gualbertooo, conheces???? e muitos outros. Pelo lado bicolor so lembro mesmo de chico chagas que nem sei por onde anda. Ou seja antonio, com todo esse exercito de remistas na imprensa LOCAL, se teu time não estivesse na midia seria o CÚmulo RSRSRS.

    7- E ULTIMA: dizer que o outro lado azulceleste é minoria no Estado so porque teu time tem levado mais torcida aos jogos: Essa é a mentira dos sete pecados capitais rsrsrsrsrsrsr, porque de verdade teu time tem levado mais público aos jogos pelo motivo de carência de vcs e economia de dinheiro 9 meses do ano que o remoleza fica sem jogar. rsrsrsrsrsr e quem economiza tem para gastar. Isso é fato seu . rsrsrsrsrsrsr Alem disso amigo Antonio, se maior publico em estadio fosse sinônimo de maior torcida, O Sampaio Correia que colocou 36 mil por jogo na triste quarta divisão seria um dos times de maior torcida do Brasil, porem não aparece nem na lista do norte onde o Papão comanda . O Santa Cruz que tem média de 40 em seus jogos em qualquer competição seria a maior torcida do mundo, até maior que a do Mengão. porem Mengão e Corinthians que possuem as maiores do mundo, a média deles nos últimos jogos não barram a do Santa Cruz e Sampáio nesses 2 anos. Ou tu não sabes disso amigo antonio??????rsrsrsrsrsrsrsr.

    Não perca a serenidade, por estar euforico com essa conquista depois de muito tempo, e não é para menos pois carencia as vezes mata. E vamos em frente que seu remoleza ainda não está 100% garantido Nessa maravilhosa quarta divisão que o Paysandu jamais vai conseguir vaga nessa competição mundialmente famosa, midiatica, atrativa e que não é qualquer timezinho que consegue disputar. É mais fácil conseguir vaga na Libertadores que nessa quarta divisão porque so tem time fera: leão, aguia, coruja, jacaré, tubarao, gavião

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  24. A participação na Taça Libertadores da América rendeu aos cofres do Papão muito mais do que prestígio internacional. O clube arrecadou mais de R$ 3,3 milhões. Das bilheterias vieram R$ 1.841.565,00, em quatro jogos, com 147.346 pagantes, e mais US$ 505 mil de cotas, da Confederação Sul-Americana. Na época o dólar valia três reais.

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