Por Juca Kfouri
Jérôme Valcke, o secretário geral da Fifa que agora admite ter escrito num e-mail que o Qatar “comprou” a Copa do Mundo de 2022, é o mesmo que, por litigância de má fé, levou a Fifa a pagar na Justiça uma multa de mais de 100 milhões de reais. Ele, que era diretor de marketing da Fifa, mentiu no tribunal suíço que apurava a lambança que foi feita para tirar a Mastercard como patrocinadora da entidade e trocá-la pela Visa. Então, em 2006, Valcke foi demitido. Para voltar, em seguida, num cargo muito mais importante.
E por quê? Porque ele sabe de coisas que até Zeus duvida.
Ele é também o mesmo que ontem, em entrevista na Fifa, garantiu que Ricardo Teixeira, de quem é íntimo a ponto de passarem férias juntos nas casas do chefão da CBF em Miami e no Rio, “está limpo”. E o mesmo que agora diz que seu e-mail para Jack Warner, da Concacaf, era “privado”.
Não é uma gracinha?
É só Mickey. Não tem um Pateta.
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É muito Cacique junto!
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